CAMPANHA DAS OPERADORAS
CHEGA DE RETROCESSOS!
A HORA É DE UNIÃO Se queremos o fim das perdas, do arrocho salarial e a garantia de emprego, a mobilização começa agora. Isso vale para todos os trabalhadores das operadoras (Claro, Vivo, Oi, TIM, entre outras). O problema de um é o problema de todos, daí a campanha unificada. A hora é de união. Então, todos juntos para garantir mais conquistas. REFORMA TRABALHISTA
Senadoras de oposição adiam votação
Ousadia e coragem, duas palavras podem descrever a iniciativa das senadoras Gleise Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lídice da Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que ocuparam a mesa do Senado e conduziram a sessão que seria da votação da Reforma Trabalhista . Por cerca de duas horas, elas se mantiveram no comando da mesa e abriram o microfone da tribuna para protestos e denúncias do que está em jogo, caso a Reforma Trabalhista seja aprovada. A senadora Fátima Bezerra denunciou que os dirigentes sindicais foram barrados pela segurança e impedidos de ter acesso às galerias. Por voltas das 13h20, os dirigentes sindicais foram atacados pela segurança do Senado com empurrões, tapas e até arma de choque. SEM LUZ - Além disso, a imprensa também foi proibida de acompanhar e entrar no local, onde o grupo de manifestantes protestava contra o corte de direitos trabalhistas e contra o golpista Temer. O presidente da casa Eunício Oliveira (PMDB-CE) ficou irritado com o protesto da oposição e, de forma arbitrária, determinou que as luzes fossem apagadas , os microfones desligados e encerrou a sessão. Mesmo com um presidente às vias de ser julgado, o governo ilegítimo tenta, a todo custo, aprovar a Reforma Trabalhista, que é um sério golpe nos direitos dos trabalhadores. Como a proposta da Reforma não foi debatida com os trabalhadores e esclarecida para a sociedade, todo e qualquer espaço de divulgação e denúncia do que está por trás deste golpe deve ser ampliado e valorizado.
Adesão para compra coletiva de carro
Quem ainda não fez adesão à proposta de compra coletiva de carro, ainda há tempo. O Sindicato continua realizando a campanha para esclarecer dúvidas a respeito da proposta, que prevê condições especiais para compra de carros por trabalhadores sindicalizados. Além de vantagens no parcelamento do pagamento e descontos, o trabalhador poderá usar o carro para o lazer da família, bem como agregar o mesmo junto à empresa para reforçar o orçamento.
AMINA BAWA
ASSEMBLEIA DIAS 13 E 14, NA CLARO
É hora de discutir e aprovar a Pauta de Reivindicações da campanha 2017. Veja no box desta página os locais e horários das assembleias e participe. Essa é a palavra de ordem na campanha salarial unificada de todos os trabalhadores das operadoras de telecomunicações, pois todos vêm, acordo a acordo, amargando perdas e prejuízos, ao passo que as empresas comemoram lucros recordes. No Grupo Claro (Claro, Embratel, Net e outras), não é diferente. Desde a incorporação do Grupo Claro S/A, em janeiro de 2015, o Sinttel-Rio vem lutando para garantir equanimemente a todos os empregados do grupo independente de que empresa tenham vindo, os mesmos benefícios e salários, nivelados pelos maiores praticados no grupo. Não aceitamos que seja mantido o sistema discriminatório hoje praticado, onde chega-se ao cúmulo de, no mesmo setor, um trabalhador que exerça uma mesma função receba salários e benefícios inferiores ao do colega ao seu lado. Confira os principais itens da Pauta de Reivindicações: 4Manutenção de postos de trabalho; 4Unificação de salários e benefícios; 4Reajuste salarial: 100% do INPC acumulado para todos os empregados; 4Aumento Real: de 5%; 4Piso Salarial: de R$ 2.205,00; 4Vale Refeição: de R$ 46,20; 4Vale Alimentação: de R$ 530,25; 4Auxílio Medicamentos: de R$ 630,00 exceto para doenças crônicas, onde o valor deverá ser integral;
LOCAIS E HORÁRIOS DAS ASSEMBLEIAS 13/07
- 12h, no prédio sede, Av. Pres. Vargas, 1012 - 13h, Rua Alexandre Mackenzie - 15h, Rua Mena Barreto, Botafogo
14/07
- 11h, Guaratiba
Trabalhadores da Vivo aprovam Pauta com adendos Nas assembleias que foram realizadas nos prédios da Vivo ao longo das duas últimas semanas, os trabalhadores aprovaram a Pauta de Reivindicações com alguns adendos. O clima na categoria é de muita revolta especialmente com a discriminação imposta aos trabalhadores herdados da GVT no processo de fusão. Esses empregados têm salários, benefícios e até jornada de trabalho diferentes dos demais colegas que já eram Vivo. Para os que já são Vivo era hora de parar com os cortes, com os reajustes escalonados por faixas etc. O quadro na Vivo não é muito diferente do que vemos na Claro.
Confira a seguir os adendos à Pauta aprovados nas assembleias e participe da campanha unificada: 4Auxílio educação para todos no ensino de 3º grau 4Garantia de pré-aposentadoria para todos os trabalhadores, independente do tempo de empresa 4Inclusão de não dependente no plano de saúde 4Ressarcimento de estacionamento e pedágio aos condutores de carros agregados 4Vale combustível para condutores de cargos agregados com valor médio deR$ 1.100,00
RH confirma terceirização Numa reunião com a direção do Sinttel, no dia 7, os representantes do setor de Recursos Humanos da Claro confirmaram que o setor de crédito será mesmo terceirizado e que todos os empregados, alguns com mais de 15 anos de empresa, serão demitidos. O Sindicato tentou de todas as formas fazer a empresa recuar e encontrar alternativas que garantissem os postos de trabalho, mas eles não cederam. Segundo eles, o setor tem apenas 10 empregados efetivos. Mas o Sindicato insiste que há cerca de outros dez já
terceirizados e trabalhando lado a lado em regime diferenciado, o que não é aceitável. Quanto ao setor contábil, eles negaram qualquer intenção de terceirizar. Mas, não se pode confiar na Claro. Eles negam uma coisa hoje e amanhã voltam atrás. Foi assim que aconteceu no setor de operação de onde cerca de 10 trabalhadores foram demitidos depois da empresa afirmar que não ia haver cortes. Cobrados a esse respeito, eles disseram se tratar de rotina. É muita cara de pau.
OI: Sinttel quer antecipar negociação A Oi é a única operadora com data base em novembro. Exigimos a antecipação das negociações para antes da assembleia de acionistas que ocorrerá em setembro. . Se nas demais operadoras os trabalhadores reclamam dos sucessivos cortes, na Oi a situação é muito pior. A empresa vem reduzindo substancialmente os benefícios, retirando cláusulas importantes para seus empregados como o auxílio creche para homens e a garantia de estabilidade para pré-aposentados. Um dos destaques da Pauta de Reivindicação
este ano é o auxílio creche para homens, benefício já concedido pelas outras, pois trata-se de um direito da criança. Outro ponto fundamental é o fim da coparticipação dos trabalhadores no tíquete. Pode-se dizer que, por ano, os trabalhadores só têm direito a 11 meses do benefício. Isto porque, a coparticipação dos empregados da Oi é de 12%, cerca de R$90,00 por mês. Portanto, os trabalhadores pagam um total de mais R$1000,00 por ano, mais do que recebem em um mês. Um absurdo.
Mande suas sugestões para a Campanha Unificada das Operadoras para
campanhaoperadoras@sinttelrio.org.br
CALL CENTER
Trabalhadores são vítimas de estresse físico e emocional
O
setor de teleatendimento emprega 5 milhões de pessoas nos EUA e 1,5 milhão na Europa. Na Inglaterra, existe mais gente empregada nesse setor do que nas indústrias de carvão, aço e automóveis juntas. No Brasil, a situação não é diferente. Estima-se que essa atividade movimente em torno de R$ 65 bilhões por ano só no mercado nacional. Esses dados amplamente conhecidos constam do portal da Agência FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), instituição parceira do Sinttel-Rio em várias ações voltadas para a saúde do trabalhador de telecomunicações, rede, call center etc. Tudo isso não é nenhuma novidade e tem sido motivo de longa história de luta do Sindicato em defesa dos trabalhadores. Aliás, foi graças à ação do Sindicato que conseguimos a aprovação do Anexo II da Norma Regulamentadora Nº 17 ((NR 17). Esse anexo prevê a adoção pelas empresas de medidas para prevenção a várias doenças, desde as LER/DORTs até os problemas das cordas vocais e síndromes diversas. DEZ ANOS DO ANEXO II
O Anexo II completou 10 anos em março desse ano, sem que suas determinações mínimas fossem respeitadas pelas empresas do setor. A liberdade de ir ao banheiro, por exemplo, nunca foi respeitada e é motivo, inclusive, de ações judiciais. Em estudo sobre essa questão, a socióloga Simone Oliveira, da Diretoria de Recursos Humanos (Direh) da Fiocruz, confirma a denúncia do Sinttel-Rio, dando conta do completo descumprimento do Anexo II pelas empresas. Durante um curso de especialização em ergonomia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Simone fez um estudo em um dos muitos call centers de uma empresa de telemarketing. Participaram da pesquisa 36 empregados, que foram observados em seu ambiente de trabalho durante um mês e responderam a questionários. “O objetivo principal do estudo foi contribuir
O teatro das operadoras
“Em alguns tipos de ocupação, a relação entre a causa e o efeito na saúde é imediata. É o caso, por exemplo, de trabalhadores expostos a substâncias tóxicas. Porém, como essa relação não é tão óbvia para os operadores de telemarketing, o sofrimento ao qual eles são submetidos não é encarado como um problema”, completa. QUEREMOS A REGULAMENTAÇÃO
para a compreensão da relação entre trabalho e saúde, utilizando a Análise Ergonômica para intervenção em um ambiente de trabalho que apresentava elevado número de casos de lesão por esforço repetitivo (LER)”, conta a pesquisadora. ESTRESSE EMOCIONAL
Foram identificados problemas no mobiliário: impossibilidade de se fazer ajustes na altura do teclado e monitor, cadeiras sem regulagem para alternância postural e ausência de apoio para os pés. Verificou-se também que a organização do trabalho não previa pausas suficientes. “Eles passavam os intervalos em um ambiente sem
nenhuma vista do exterior, como se realmente estivessem isolados em uma ilha”, lembra Simone. “Eles eram submetidos à forte pressão e viviam sob a constante ameaça de perder o emprego, já que a rotatividade de funcionários no setor de telemarketing costuma ser bem acentuada”. Os operadores de telemarketing executam tarefas muito repetitivas. Ao falarem com o cliente, eles têm que seguir um script predeterminado e são rigidamente supervisionados, já que toda a conversa é gravada. “O serviço quase não permite que o trabalhador expresse sua subjetividade, o que provoca estresse emocional - base de várias patologias”, comenta a pesquisadora.
A profissão de operador de telemarketing não tem legislação específica na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ela engloba as funções de atendente, digitador e telefonista. Por isso, o Sinttel encaminhou, através do deputado Gilberto Palmares (PR-RJ) e dos deputados federais Jorge Bittar e Luiz Sérgio, ambos do PT-RJ, para a Câmara, projeto de lei para regulamentar a profissão (PL 2673). O projeto foi aprovado na Câmara no ano passado e agora está parado no Senado, pois o governo golpista só está interessado em ferrar os trabalhadores com a reforma trabalhista. CONTE SUA HISTÓRIA
Em comemoração ao mês do operador de telemarketing/teleatendente, estamos abrindo espaço no Jornal do Sinttel para os operadores que queiram contar a sua história no trabalho. Até agora, não recebemos nemhuma. Envie sua história para: imprensa@sinttelrio. org.br até o dia 24/07.
Telemarketing é coisa antiga Em 1880, quatro anos após a invenção do telefone, um pasteleiro norte-americano montou uma lista de 180 clientes e, empiricamente, passou a oferecer seu produto a eles através de contato telefônico. Mais tarde, em 1967, a empresa norte-americana Bell lançou o primeiro serviço tipo 0800. “Em 1970, com intuito de vender mais carros, a Ford realizou a primei-
ra campanha de marketing por telefone. Contratou 15 mil donas-de-casa, que realizaram mais de 20 milhões de chamadas de suas próprias residências. O objetivo era identificar futuros clientes e pessoas com potencial para compra de um automóvel. Esta foi uma das primeiras campanhas de telemarketing ativo”, afirma Simone. No entanto, somente na década de 80 do século
20 surgiria o termo telemarketing. “Essa atividade começa, então, a ser terceirizada por empresas de processamento e torna-se uma das ferramentas mais importantes do marketing”, diz a pesquisadora. No Brasil, o desenvolvimento do telemarketing também teve seu marco nos anos 80, quando corporações norte-americanas começaram a chegar ao país.
Sinttel vai à justiça por piso e periculosidade O Departamento Jurídico do Sinttel-Rio informa o andamento de ações coletivas de interesse dos trabalhadores da NET/Claro, Datamétrica e Internáutica. Veja aqui como está o processo e o que é necessário, em alguns casos, para aderir às ações. No caso, da Net TV e Claro TV, a cobrança é por adicional de periculosidade para os trabalhadores das áreas de manutenção e instalação de serviços de tv a cabo. Vale lembrar que a Net foi incorporada em 2013 pelo Grupo Claro, e desde então, os seus trabalhadores não recebem tratamento isonômico por parte da empresa. A audiência da ação coletiva que
visa o reconhecimento do adicional foi designada para o dia 19/10/2017. Se você trabalha ou trabalhou realizando serviços de manutenção e instalação de TV a cabo da NET TV e da Claro TV, compareça ao Departamento Jurídico do Sindicato para formalizar sua adesão à ação que busca o pagamento do adicional de periculosidade que, há muito, vem sendo cumprido pelas demais empresas deste segmento, exceto a Claro que, mesmo instada extrajudicialmente, insiste em não pagar. Os documentos necessários para a adesão são: carteira de trabalho, RG, CPF, PIS, comprovante de residência, contrato de trabalho e os três últimos contracheques e Termo de Rescisão de Contrato
de Trabalho, este último apenas para os que já estejam desligados da empresa. Em relação à Datamétrica, a ação coletiva visa o cumprimento do Piso Regional e pagamento das diferenças salariais dos últimos 5 anos. A 21ª VT determinou a imediata citação das empresas para que se pronunciem sobre do descumprimento do piso regional. Lembramos que a ação abrange todos os trabalhadores ativos, como também os que porventura já não estejam mais nos quadros da empresa. Para aderir à mesma, basta comparecer ao Departamento Jurídico do Sinttel-Rio munidos de cópia da CTPS, PIS, RG, CPF, comprovante de residência e, para os desligados, o
Campanha Meias do Bem Sabe aquela meia que some o par na máquina de lavar? Então, agora, com a chegada do frio, a campanha Meias do Bem volta a arrecadar meias usadas para transformá-las em cobertores para moradores de rua. A cada 40 pares de meias doados, a Puket faz um cobertor e doa um par de meia a uma pessoa carente. Este é o quarto ano consecutivo da campanha que já conseguiu doar mais de 10.000 cobertores e mais de
10.000 pares de meias novos. As meias doadas passam por um processo de reciclagem, durante estes anos, foram mais de 10 toneladas de resíduos têxteis. Para participar, basta procurar os postos de arrecadação espalhados na cidade, são eles: Shopping Tijuca, Barra Shopping, Norte Shopping, Plaza Shopping, Recreio Shopping, Rio Sul, Shopping Leblon, Botafogo Shopping e Rio Design Barra.
DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com
DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)
REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ
Valdir Tedesco (impressor)
ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot
TIRAGEM 12 mil exemplares
CIRCULAÇÃO Semanal
Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br
bersot
humor
TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho). O cumprimento do piso e o pagamento das diferenças também são o objeto da ação do Sinttel contra a Internáutica/ Cedae. O Jurídico cobrou a antecipação da data da audiência, antes designada para novembro, e ao constatar a gravidade e urgência, a magistrada da 15ª Vara do Trabalho determinou a inclusão da mesma na pauta com urgência, ficando para o dia 13/09/2017, ocasião em que o pedido de liminar será apreciado. Os interessados em aderir à ação também devem comparecer com os mesmos documentos no Sindicato (R. Morais e Silva, 94).
Na maioria das vezes, uma discussão aparentemente técnica esconde um grande interesse político e/ou econômico. É o que se vê, agora, na discussão sobre a suspensão da assinatura dos contratos de concessão da telefonia fixa e de seu anexo, o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). O contrato de concessão é assinado entre as concessionárias - Telefônica e Oi -, e a Anatel, como representante do Estado. O contrato e seu anexo deveriam ter sido assinados desde janeiro de 2016. O que ocorreu? Por que o atraso? É que, além do processo de impeachment da presidenta Dilma, o "governo" Temer tão logo deu o golpe colocou na ordem do dia a aprovação do PLC 79/2016, num conluio com as concessionárias. Os golpistas contavam com a aprovação imediata desse Projeto de Lei extremamente nocivo à sociedade e ao Brasil. O que não esperavam, contudo, era a intensa movimentação de setores da sociedade civil e de um conjunto de parlamentares que conseguiram impedir, até agora, que a votação ocorresse. A Anatel elaborou um novo contrato de concessão e PGMU baseados numa lei que não foi ainda aprovada. E, agora, as operadoras não querem assinar o contrato, pois não aceitam a obrigação de promoverem investimentos da ordem de R$ 3,5 bilhões. Esse valor, irrisório para o tamanho das empresas, resultaria da alteração das obrigações definidas no PGMU. A verdade é que tudo não passa de um teatro, no qual a peça foi previamente combinada. Qual a estratégia das concessionárias mancomunadas com o "governo"? Esperar a aprovação do PLC 79/16. Dessa forma, receberiam a doação de R$ 100 bilhões, não teriam mais nenhuma obrigação de universalização e poderiam definir, sozinhas, aonde e em quê investir. Obviamente, em banda larga nas áreas mais ricas do país. As áreas carentes e sem interesse comercial, com certeza, não serão priorizadas. O Instituto Telecom reafirma a urgência e a necessidade de que se discuta um novo modelo de telecomunicações para o Brasil. Mas isso será inviabilizado se doarem toda a rede às atuais concessionárias. Foi, basicamente, com investimento público que a rede de telecomunicações no Brasil foi construída. Ela tem que ser universalizada com tarifas módicas e qualidade. Viste o Portal www.institutoelecom.com.br CIPA NA NOKIA O processo eleitoral para a Cipa na Nokia já começou, as inscrições vão até o dia 24 de julho. A eleição está marcada para o dia 5 de agosto, mesma data da apuração. A divulgação do resultado acontece no dia seguinte da eleição. A Cipa é um importante instrumento para preservação da saúde e bem estar do trabalhador.
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