CAMPANHA DAS OPERADORAS
CLARO BARGANHA COM NOSSOS DIREITOS REDE
PL que proíbe multas pode ser votado este ano
De autoria do deputado estadual Gilberto Palmares, o Projeto de Lei nº 3642/2017, que proíbe a aplicação de multas de trânsito aos trabalhadores em redes de telecomunicações quando no exercício da função, pode ser votado ainda este ano. O deputado apresentou o Projeto e solicitou que o mesmo seja incluído na ordem do dia da ALERJ até o final do ano. Essa é uma luta antiga do Sinttel-Rio, porque, embora o trabalho de telecomunicações seja de utilidade pública, conforme o artigo 29/inciso 8 da resolução do Conselho Nacional de Trânsito(Contran),os trabalhadores do setor em serviço pelo Rio de Janeiro são frequentemente multados pelos guardas municipais. Para ilustrar o drama vivido pelos trabalhadores da rede, o mandato Gilberto Palmares em parceria com o Sinttel-Rio, elaborou um vídeo institucional com os próprios empregados. No vídeo, é possível constatar que eles são obrigados a parar em locais proibidos para executar suas funções e são constantemente multados. O vídeo está disponível no Portal do Sinttel www. sinttelrio.org.br . Diante da grande quantidade de multas recebidas pelos trabalhadores do setor, e a fim de tentar uma solução amigável, o deputado Gilberto Palmares (PT-Rio), atendendo a um pedido do Sinttel, já teve uma audiência com o presidente do Detran-RJ, Vinícius Farah.Na ocasião da audiência, realizada no dia 4, além de Gilberto, estiveram presentes representantes do Sinttel e o coordenador de frota da Serede. O presidente do Detran afirmou que não pode descumprir a resolução do Contran, que autoriza a parar desde que os carros estejam usando o giroflex laranja similar ao da PM. Porém, os trabalhadores têm receio de usar e serem confundidos com a polícia, caso que já ocorreu algumas vezes, tendo, inclusive histórico de empregados feridos.
CAMILA AR AÚJO
No dia 8, o Sindicato realizou ato em todos os prédios da Claro (Av. Pres. Vargas, Mackenzie e Mena Barreto) para denunciar as manobras e chantagens da empresa que quer barganhar com os direitos. O Sindicato é absolutamente contundente em afirmar que "não negociamos os direitos da categoria". É isso que está sendo dito aos trabalhadores nos atos que prosseguem essa semana nos locais de trabalho. A adesão da categoria é imprescindível.
A
Claro, por sua vez, finge-se de morta e mantém-se muda sobre a exigência do Sindicato da retomada das negociações. Ontem, dia 12, a diretora Virgínia Berriel voltou a contatar a Claro exigindo uma posição sobre a retomada da negociação. A empresa voltou a reafirmar o que disse na mesa, só voltará a negociar se assinarmos Termos Aditivos de Acordos Coletivos, de PPR, de Escalas de Revezamento e Carta Compromisso, que tiram direitos dos trabalhadores e impõem tratamento
diferenciado (discriminatório) para empregados do mesmo grupo, caso, por exemplo, da NET. O Sinttel-Rio repudia essa postura antissindical da Claro e não aceita essa intervenção, posição que é compartilhada pelos demais sindicatos e pela Federação. Diante disso, Sindicatos e Federação exigem da Claro respeito aos trabalhadores e à sua organização sindical. =A Pauta de Reivindicações foi entregue em julho; =Claro agendou reunião com intervalo de um
mês entre uma e outra; =A Claro NÃO quer negociar, mas impor sua proposta de retrocessos e penalizar seus trabalhadores; =Com a evidente intenção de intimidar a categoria, a Claro transferiu e demitiu setores inteiros durante a negociação; =A Claro mente e debocha de seus empregados; =Quer barganhar com o direito dos trabalhadores, penalizando, reduzindo e tirando direitos de todos.
Vivo mente e engana trabalhadores O setor de Recursos Humanos (RH) da Vivo passou de todos os limites ao induzir os trabalhadores ao erro
Depois de esticar as negociações salariais até as vésperas do Natal, com a nítida intenção de forçar os trabalhadores a aceitarem a sua proposta indecente de REAJUSTE ZERO, a Vivo teve que ceder e avançar. Isto porque, o Sinttel, em atos nos locais de trabalho, já tinha avisado aos trabalhadores que sem avanços ia iniciar as paralisações, coisa, aliás, que outros Sindicatos já estavam fazendo. Foi essa pressão dos Sindicatos na mesa de negociação que fez a empresa avançar. A Vivo cedeu, é fato, mas decidiu se vingar. Logo após as assembleias
aprovarem o acordo ela mobilizou seus gestores de Recursos Humanos para espalhar informações falsas sobre a taxa negocial, inclusive, contrariando o que ela mesma havia assegurado na mesa de negociação. A taxa não será cobrada das conquistas salariais, abono nem de qualquer outro ganho dos empregados. Mas com o intuito de atacar os Sindicato e assim enfraquecer a luta categoria, a Vivo através do RH coagiu e incentivou os trabalhadores a fazer carta de próprio punho pedindo a devolução da taxa. Pra isso a empresa valeu-se de tudo, desde mensagens de Whatsapp enviadas pelo RH para os trabalhadores, até a liberação de todos que quisessem, em pleno horário de trabalho, sair da Barra para vir à Tijuca (sede do Sinttel) só para pedir a devolução da taxa. Não se iludam isso é um ataque
claro da empresa ao Sindicato e aos trabalhadores. PRÁTICA ANTISSINDICAL - O que a Vivo e seus gestores de RH estão fazendo é tentar colocar os trabalhadores contra a sua organização, os Sindicatos. Justamente quem esteve na linha de frente em sua defesa. A nova lei trabalhista golpista prevê a livre negociação entre patrão e empregado. Se os trabalhadores da Vivo tivessem lá frente a frente com os dirigentes da Vivo teriam conseguido avançar nas negociações? É claro que não. Então, reflita, pense um pouco e conclua por que a Vivo e seu RH promoveram essa confusão e essa desinformação deliberada. Para enfraquecer a sua organização, a sua força e quem de fato defende o trabalhador. A TAXA - Para que fique bem claro para todos:
=A taxa não sai dos seus salários =A taxa não é imposto sindical =A taxa não é mensalidade sindical =A taxa não torna ninguém associado do Sinttel A taxa fortalece o Sindicato e a sua defesa, aliás, com essa lei trabalhista golpista já em vigor quem não tiver um Sindicato para defendê-lo, estará literalmente à mercê do inimigo, de patrões como a Vivo ou Claro, que, quanto mais ganham, menos querem dividir com os trabalhadores. Os trabalhadores da Vivo e demais operadores sabem que o Sinttel-Rio tem uma história de luta inegável, reconhecida nacionalmente, figura entre os mais combativos sindicatos do país. Tem 76 anos e de incansável defesa dos diretos dos trabalhadores, da sociedade. Lutamos e vamos continuar lutando por condições dignas de trabalho e salários e benefícios.
Trabalhadores da Procisa/NET param amanhã, dia 14 Os dirigentes do Sinttel estiveram dia 11, durante toda manhã na Procisa em contato com os trabalhadores para apurar todas as denúncias e decidir as formas de pressionar a empresa a cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) em vigor desde abril. Os trabalhadores decidiram paralisar amanhã, dia 14, se a empresa não sinalizasse com uma solução. No mesmo dia, Marcelo Lopes, dirigente do Sinttel, entrou em contato com os diretores da Procisa e através de vídeo-conferência tentou fazer a empresa ceder, respeitando a CCT e revendo coparticipação dos trabalhadores no plano de saúde. Foram horas de discussão sem que a empresa cedesse em nada. A Procisa apostou na inflexibilidade. Mantido o impasse por absoluta intransigência da empresa, os trabalhadores que
já tinham decidido pela paralisação vão cruzar os braços amanhã. O Sindicato estará ao lado da categoria na luta. Chega de abusos. Empresa do Grupo Claro, a Procisa assumiu o contrato da Fusion, que prestava serviços de TV por assinatura para a NET, também do Grupo Claro. Ao assumir esse contrato passou a descumprir a CCT. O resultado foi a redução de salários e vale alimentação (VA) dos trabalhadores procedentes da Fusion/ NET. Isso é inaceitável. O Sinttel exige da Procisa o cumprimento da CCT e igualdade de tratamento para todos os seus empregados. O pagamento de salários e VA em valor inferior para os trabalhadores vindos da Fusion é discriminação. De acordo com as denúncias, a Procisa está pagando para estes empregados
salário de R$ 1.050,00, inferior ao piso da convenção em vigor que é de R$ 1.260,00 para instalador de LATV. Pela CCT, o vale alimentação é de R$ 20,00, mas ela está pagando apenas R$ 17,50. Se a Procisa insistir nessa prática, o Sinttel-Rio vai entrar na justiça com ação de cumprimento da CCT. PLANO DE SAÚDE
Além de todos esses abusos, os trabalhadores relataram insatisfação com o plano de saúde da empresa, que além de não atender às suas necessidades tem uma coparticipação muito alta, impedindo a maioria de mantê-lo. Diante de tantos abusos, o clima entre os trabalhadores é de insatisfação. O Sindicato estará ao lado da categoria cobrando igualdade de tratamento e a redução da coparticipação no plano de saúde.