Lugar de mulher
8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Contribuição sindical não acabou A lei 13.467/17, a Reforma Trabalhista, não extinguiu a contribuição sindical anual. A única mudança foi a exigência de uma autorização prévia e expressa para o desconto da contribuição na folha de pagamento dos empregados. O Sinttel-Rio, bem como muitos outros sindicatos, realizou assembleia geral extraordinária, com a participação de mais de três mil votantes que, por grande maioria, autorizaram o desconto. Ou seja, da mesma forma que assembleias aprovam acordos e convenções coletivas para todos, o Sinttel-Rio usou do mesmo critério para o encaminhamento da contribuição anual. Esta semana o Sindicato começou a encaminhar as correspondências com boletos para as empresas procederem ao desconto e posterior recolhimento à Caixa Econômica Federal - CEF. Esta carta às empresas está disponível no portal do Sinttel-Rio (www. sinttelrio.org.br), bem como outras informações. A contribuição anual é fundamental para manter o Sindicato, pois paga-se conta de luz, água, internet, combustível, pessoal (atendentes, telefonistas, advogados, jornalistas etc). Sem Sindicato não temos negociação coletiva, não temos assembleias nos locais de trabalho, logo, não renovamos os acordos coletivos que garantem benefícios que não estão na CLT, como vale refeição, plano de saúde, reajustes etc.
é na luta!
Jornada de Luta das Mulheres em Defesa da Democracia e dos Direitos reúne a CUT e os movimentos sociais nas principais cidades e estados do país. No Rio, o ato unificado terá concentração, a partir das 16h, na Candelária.
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SOCORRO ANDR ADE
Sinttel também estará presente, amanhã, nos locais de trabalho, homenageando as mulheres da categoria e convocando todas a participarem do ato unificado na Candelária. Na ocasião, diversos movimentos sociais estarão nas ruas em defesa da democracia e dos direitos das mulheres, que foram cortados pelo governo golpista e seu projeto neoliberal implantado no Brasil com um golpe de Estado. A Jornada de lutas e os atos regionais têm como objetivo denunciar os riscos e o retrocesso promovido por este governo para toda a classe trabalhadora, principalmente para as mulheres, bem como os ataques que as mulheres vêm sofrendo desde a destituição da presidenta legitimamente eleita Dilma Rousseff. HISTÓRIA DE LUTA
A história das mulheres sempre foi de luta. Até mesmo o direito de escolher seus representantes políticos era negado às mulheres. O voto feminino foi conquistado somente em 1932, após intensa campanha nacional. De lá pra cá, as mulheres provaram que são capazes de ocupar todos os espaços, as conquistas não param, mas ainda há muito para avançar. Queremos estar, cada vez mais, nos postos de comando. Nas direções das centrais sindicais, dos sindicatos, das federações, associações de moradores, na Câmara, ou seja, em todas as esferas políticas, econômicas e sociais do país.
MÍDIA NINJA
MAIS LUTAS, MAIS DIREITOS
De 2015 até os dias atuais, as mulheres brasileiras não têm dado trégua na luta contra as posições mais retrógradas especialmente da bancada evangélica no Congresso Nacional, liderada, incialmente pelo ex-deputado, Eduardo Cunha, hoje preso. Nessas manifestações que chegaram, inclusive, aos blocos de carnaval, as mulheres além de gritar em alto e bom tom "meu corpo, minhas regras", também denunciavam a violência doméstica, o feminicídio
e o assédio sexual que chegou a astros das telas nacional e internacionais. As palavras de ordem da mulher hoje em todos os fóruns de luta são: "Não é Não", "meu corpo minhas regras", "amor não precisa rimar com dor", "nenhuma a menos" etc.
Pela 1ª vez mulheres ingressam na AMAN Visite o nosso
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O dia 18 de fevereiro de 2018 vai ficar marcado na história do país. Pela primeira vez, mulheres passaram pelo portão da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no Sul do Rio de Janeiro, para serem preparadas para a carreira militar. Dos 413 novos cadetes do Exército, 34 são do sexo feminino. A partir de agora, as mulheres se preparam para serem combatentes da mesma forma que os homens. Durante a trajetória na carreira militar, elas podem chegar até
ao comando do Exército. Isso prova que as mulheres podem ocupar todos os espaços, inclusive na até então fechada e segmentada área militar. É mais uma vitória feminina e o aumento da presença das mulheres no mercado de trabalho. Trata-se de mais uma prova de que não há limites para as mulheres, que possuem competência e habilidades para ocupar todos os cargos que quiserem. As mulheres, assim como os demais cadetes, passarão pelas mesmas instruções e
exercícios militares previstos para o curso básico. Os conhecimentos adquiridos pelo oficial combatente de carreira do Exército serão iguais para homens e mulheres, sem qualquer distinção na formação. MULHERES NO CORPO FUZILEIROS NAVAIS
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE) aprovou a proposta (PLC 147/2017), que prevê o ingresso de mulheres no Corpo de Fuzileiros
Navais. Até hoje, havia uma forte restrição de gênero para as mulheres assumirem todos os postos de oficiais e ingressar em outros serviços da Marinha. Ainda assim, a Marinha é a única das Forças brasileiras que tem uma mulher oficial general. A contra-almirante Dalva Mendes só pôde ascender na carreira porque é médica e já fazia parte do corpo de Saúde da instituição. Agora, a realidade será outra. Mais e mais mulheres poderão ser vistas em cargos militares de comando.