Jornal do Sinttel-Rio nº 1.606

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TELEATENDIMENTO

AGORA É GUERRA Aprovado o PL que acaba com as multas

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a primeira rodada de negociações para definição da PLR-2018 e o reajuste dos salários para o mínimo vigente, as empresas agiram com descaso e deboche. Deixaram evidente que não estão dispostas a pagar nada de PLR. Não satisfeitas, também se negaram a reajustar os salários para o mínimo. A Comissão Nacional de Negociação reagiu a essa truculência e não aceitou esse despropósito. As empresas fingiram ceder e agendaram negociação para o dia 13. Agora, num total desrespeito, cancelaram esta reunião e querem transferir pra abril sem se preocupar com os trabalhadores que estão ganhando menos que o salário mínimo. A reação do Sinttel-Rio, dos demais Sindicatos, da Fenattel e da Comissão Nacional de Negociação foi imediata e de absoluta indignação. Os representantes dos trabalhadores não aceitam o adiamento e exigem que a reunião seja agendada

para o mais breve possível. Em resposta às empresas, a Comissão diz: "registramos o mais veemente protesto à proposta de adiamento, o que consideramos o mais descabido desrespeito aos compromissos assumidos pelo Sinstal e empresas de teleatendimento, por ocasião da celebração da CCT nacional, de em janeiro de 2018, negociar a implementação do novo salário mínimo, como também o modelo de PLR 2017-2018." O setor de teleatendimento tem hoje em todo país mais de um milhão de trabalhadores, destes, cerca de 40 mil no Rio de Janeiro. A categoria é majoritariamente constituída de mulheres, na faixa etária de 18 a 29 anos, concluindo o ensino médio ou entrando na universidade. Além dos baixos salários (agora inferior

ao mínimo desde janeiro), o teleatendimento é comprovadamente uma das atividades mais insalubres e estressantes da atualidade. A maioria desses trabalhadores é cobrada a dar respostas a clientes altamente insatisfeitos, que já atendem o telefone indignados e cuspindo a sua revolta em quem o atender, o operador. ASSÉDIO DUPLO

Além do assédio moral que sofrem do cliente, esses trabalhadores são assediados e constrangidos constantemente pelas empresas que, através de supervisores e coordenadores, exigem deles o suor e o sangue. Embora o Anexo II da NR 17 estabeleça regras para assegurar qualidade no ambiente de trabalho, pausas para reduzir o elevado índice de doenças

causado por estresse, as empresas não o cumprem. Controlam, inclusive, a ida destes ao banheiro, o que pelo anexo II deve ser livre. LIQ/CONTAX E ATENTO

O não pagamento da PLR pela Liq/ Contax de Atento, as duas maiores empresas do setor no país, é um verdadeiro acinte. Mesmo porque elas terceirizam os serviços para grandes empresas, como Oi, Vivo, Tim, Embratel, Claro, Net, Bradesco, Itaú, CEG, Globo, Citibank, White Martins entre outras, que pagam PLR aos seus empregados. Vamos denunciar também essas empresas e exigir delas uma posição pelo não pagamento do salário mínimo vigente no país e por não querer pagar a PLR.

REDE Sinttel dá início às negociações amanhã Após pressionar as empresas pela abertura das negociações, o Sinttel-Rio se reúne, amanhã (15), na sede do Sindicato (Rua Moraes e Silva, 94, Maracanã), com representantes do sindicato patronal. Nesta primeira rodada de negociações para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2019 dos trabalhadores em empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, serão discutidos os itens da Pauta de Reivindicação, elaborada em conjunto com a categoria. A campanha destes trabalhadores tem data-base em 1º de abril e envolve cerca de 20 mil trabalhadores das empresas Clemar, Nokia, Huawei, Procisa do Brasil, Lider Telecom, JM3 Telecom, LGM, Sky Nit,

ROSA LEAL

O Projeto de Lei 3642/2017 de autoria do deputado Gilberto Palmares (PT) foi aprovado no final da tarde de ontem, dia 13, em segunda sessão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Os dirigentes do Sinttel-Rio, que estiveram no plenário da Alerj para assistir a votação, comemoraram a vitória ao lado de Gilberto (veja foto). Agora o PL segue para sanção do governador e ele tem 15 dias para sancionar ou vetar. Os trabalhadores precisam se mobilizar para garantir que a lei não seja vetada. Antes da votação de ontem, a diretoria do Sinttel fez pressão aos deputados. Enviou e-mail a todos eles pedindo o voto pela aprovação da lei que vai beneficiar mais de 10 mil trabalhadores de telecomunicações em todo o estado. Agora a pressão terá que ser direta ao governador Luís Fernando Pezão e não apenas por parte do Sindicato, mas de cada trabalhador interessado na sanção da lei. O PL 3642/2017, que isenta os trabalhadores da Rede de pagar as multas por estacionar em local proibido, tenta corrigir uma injustiça a que os trabalhadores da área de manutenção das redes de telecomunicações do Rio são constantemente submetidos. Embora em carros com logomarca das empresas, trabalhadores são multados por pararem em locais proibidos para execução dos reparos na rede. O projeto estabelece que os trabalhadores da Rede de Telecom, quando estiverem em serviço e necessitarem estacionar o carro em local não permitido, não estarão sujeitos a multas. Para evitar a multa, o motorista deverá colocar no parabrisa as informações do local, a hora e qual serviço está sendo realizado.

As empresas cancelaram as negociações marcadas para o dia 13 de março e remarcaram para o dia 18 de abril, isso é inaceitável. O que elas querem? Instigar o clima de insatisfação já existente entre os trabalhadores de teleatendimento de todo país? No Rio de Janeiro, a categoria está mobilizada e disposta a tudo. Se é guerra que elas querem, é guerra que elas vão ter.

MVVS, It Telecom, Estrelar Web, Logictel, Icatel, Italtel, Prymusweb, Ezentis Serviços, Grupo Acotel, Valtelina do Brasil, At&t Global, Serede Serviços de Rede, Tel Telecomunicações etc. Na pauta constam pontos importantes para a categoria, como a garantia de discussão sobre a jornada de trabalho. Além disso, entre os principais itens da Pauta estão: reajuste salarial - 100% do INPC acumulado nos últimos 12 meses, acrescido de 5% a título de ganho real, para todos, inclusive para os empregados que já estão acima do piso; unificação definitiva da data base de maio para data base 1º de Abril; vale refeição/alimentação no valor de R$ 30,00 por dia; auxílio creche extensivo a homens e reajuste para carros agregados (veja a tabela no final da matéria) O Sindicato irá aos locais de trabalho para dar informes sobre a negociação e orienta os trabalhadores a se manterem mobilizados durante toda a campanha. Além disso, o Sindicato disponibiliza canais de comunicação para os trabalhadores que quiserem fazer denúncias, obter informações e esclarecer dúvidas, por telefone (2204-9300) e por email: denuncia@sinttelrio.org.br e sinttelrio@ sinttelrio.org.br. CONHEÇA OUTROS ITENS DA PAUTA DE REIVINDICAÇÃO

Dirigentes do Sinttel-Rio comemoram a vitória com Gilberto Palmares

4Tíquete Extra (vale refeição) - As

empresas deverão conceder o benefício extra no valor de 01 tíquete para cada 02 (duas) horas extras realizadas; 4Piso Mínimo geral - RS 1.390,00 (mil e trezentos e noventa reais); 4Pisos para os seguintes cargos: 4Osc - R$ 1.460,00 4Irla - R$1.460,00 4Ligador - R$1.460,00; 4Cabista aéreo nível I - R$ 1.590,00 4Cabista subterrâneonível II - R$ 1.900,00 4Cabista subterrâneonível III -R$ 2.100,00 4Oficial de rede - R$ 1.460,00 (incluir na cct) 4Consultor técnico nível I/ multiskil nível I/ instalador dth nível II- R$1.900,00 4Consultor técnico nível II/ multiskil nível II/ instalador dth nível II (triploplay) - R$ 2.200,00 (incluir na cct) 4Instalador latv – R$ 1.460,00 4Operados de fibra ótica e assemelhado - R$1.900,00; (incluir na cct) 4Operador de ftth -R$ 2.400,00; (incluir na cct) 4Controladores, agendadores, despachantes, trabalhadores com fone e vídeo R$1.460,00. (incluir na cct) 4Técnicos com crea -R$ 2.100,00 4Técnico em transmissão de dados nível I - R$ 3.000,00 4Técnico em transmissão de dados nível II -R$ 3.500,00

4técnico em transmissão de dados nível III - R$ 3.950,00 4Encarregado de equipe - R$ 2.200,00 (incluir na cct) 4Supervisores (externo, interno, gestores de areas e asemelhados) -R$ 5.200,00 (incluir na cct); 4Projetista I -R$ 3.000,00 (incluir na cct); 4Projetista II -R$ 4.000,00 (incluir na cct); 4Projetista III - R$ 5.000,00 (incluir na cct); 4Auxiliar de projetos - R$ 2.000,00; (incluir na cct). 4Operador de backoffice - R$1.800,00; (incluir na cct). 4Jornada de Trabalho: As Empresas praticarão a jornada de 40 horas semanais. Será garantido a discussão com o Sinttel-Rio sobre formas de jornadas de trabalho, e seus diversos aspectos. Fica vedado a implantação da jornada Intermitente e suas variações. 4Carro agregado - Manutenção da tabela de carros agregados nas seguintes faixas: 4Veículos leves e/ou utilitários, Zero km, com 60 meses de fabricação: R$1.600,00. Veículos leves e/ou utilitário, com 05 até 07 anos de fabricação: R$1.600,00; Demais faixas 100% INPC + 10% de ganho real incluindo Motocicletas


Flagrante de assédio moral na Vivo em Santa Rosa Trabalhadores do setor de back office (controladores) da Vivo em Santa Rosa e São Gonçalo saíram para o almoço como fazem todo dia, inclusive, junto com o supervisor de operações externas, e, ao retornarem, foram barrados no portão por seguranças que impediram a entrada do grupo. Os trabalhadores foram tratados como marginais e constrangidos de todas as formas possíveis. epois de muito bate boca e incompreensão na porta do prédio, os trabalhadores foram informados que a ordem para impedir a entrada deles foi dada pelo coordenador de base. Um completo absurdo. A indignação era generalizada, era impossível entender tal abuso. Os seguranças explicaram que o tal coordenador teria dito que não admitia esse tipo de conduta de subordinados em sua gestão. Mas que conduta? Esse é um caso clássico de abuso de autoridade e falta de diálogo. Como esse coordenador acha que vai liderar uma equipe de trabalho? Na pressão? No grito ou mediante o constrangimento geral como aconteceu? Um bom líder se faz respeitar por ter a confiança de todos os subordinados não o desprezo dos mesmos.

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REVISTA ILEGAL

O constrangimento não parou com o impedimento dos trabalhadores de entrar no prédio. Foi muito além. O pessoal só conseguiu entrar no local de trabalho

após se submeter a uma revista feita pelos seguranças, como se fossem marginais. A revista foi ordenada pelo coordenador. De acordo com os trabalhadores que passaram pela situação vexatória e constrangedora, a situação foi surreal. Todos se sentiram profundamente humilhados e desrespeitados. Mas o chefe quis impor ainda mais sua força e determinou a suspensão do dia de trabalho e registrou a falta de todos. O Sinttel-Rio exige da Vivo que o dia de trabalho seja pago e as faltas revogadas, bem como o fim das práticas de assédio moral e constrangimentos. As revistas a empregados na saída do trabalho são ilegais,

TELEFONISTAS

Assembleia de pauta dia 19 O Sinttel convoca telefonistas terceirizada (o)s, que prestam serviços para bancos, escolas, hospitais, repartições públicas, autarquias, para participação na assembleia de pauta dia 19, na sede do Sinttel, em dois horários: às 8h e às 17h. A data base destes cerca de 3000 trabalhadores, cuja grande maioria é composta por mulheres, é 1º de maio e o segmento abrange também empregados de teleatendimento

vinculados a empresas de asseio e conservação. Entre os destaques da Pauta de Reivindicação estão: 100% do INPC+ 5% de ganho real para salários e benefícios; respeitar e finalizar a campanha na data base e fim dos desvios de função. É fundamental a participação de todos na assembleia, já que, na ocasião, os trabalhadores poderão opinar, debater e sugerir reivindicações para a pauta.

o que podemos dizer da revista de empregados no retorno do almoço? No mínimo que são esdrúxulas. A Vivo precisa dizer pra esse coordenador que, apesar do congresso golpista ter aprovado a reforma trabalhista, que retira muito de nosso direitos, a escravidão continua sendo crime. A senzala e o feitor, que fazia os escravos sangrar até a morte no tronco, não são mais tolerados. É inacreditável que uma empresa do porte da Vivo, uma das maiores operadoras de telecomunicações do país, uma multinacional, admita esse tipo de prática em suas dependências. Exigimos a revogação das faltas e o fim do assédio moral.

VITÓRIA: PISO REGIONAL TEM AUMENTO DE 5% Depois de muita luta, que contou com a participação decisiva do deputado Gilberto Palmares, os trabalhadores do Rio conquistaram um reajuste de 5% para o Piso Regional Estadual. A Assembleia Legislativa do Rio havia aprovado o aumento em fevereiro e, no dia 8 de março, enfim, o governador Pezão sancionou a lei do piso regional com este reajuste.

A aprovação representa um aumento de R$ 63,00 sobre o piso atual, cujo valor passará para R$ 1.325,31. O reajuste é retroativo a 1º de janeiro. O aumento vai beneficiar cerca de dois milhões de trabalhadores de 170 categorias profissionais. Graças à pressão do deputado Gilberto Palmares, os teleatendentes e os trabalhadores da rede terão que receber o piso reajustado. Foi ele que, junto ao

Sinttel, encampou esta luta e foi o responsável por incluir, em 2003, estes trabalhadores na lei dos pisos regionais do estado. As empresas que são obrigadas a cumprir o piso são a Tivit, que presta serviço para a Caixa, ACBS para o Banco do Brasil, Atento para a Caixa, entre outras. Apesar de estar garantido em lei, as empresas se recusam a pagar o piso.

Eleições na Sistel até dia 21

PROCISA

Reunião amanhã cobra cumprimento da CCT A direção do Sindicato se reúne amanhã (15) , às 14 horas, com a Procisa para cobrar o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho vigente. Isto porque, no contrato da NET, a empresa vem aplicando valores diferentes de salários e vale refeição. O piso que consta na CCT é de R$1260,00, porém, a empresa paga R$1051,00. O mesmo acontece com o vale refeição, que deve ser de R$20,00, mas a Procisa paga apenas R$17,50.

Além disso, no caso do plano de saúde, ela aplica desconto diferente para estes trabalhadores. O Sindicato exige isonomia de salários e benefícios para todos os trabalhadores e informa que, caso não haja uma resolução definitiva, entrará com uma ação no Ministério do Trabalho. Além disso, a direção do Sinttel irá às bases para mobilizar os trabalhadores e discutir os rumos do movimento.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES EMPREGADOS DE EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DIA 19/03/2018 O SINTTEL-RJ - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores em telecomunicações empregados de empresas de asseio e conservação do Estado do Rio de Janeiro para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 19 de março de 2018, em dois turnos: pela manhã, às 8h, em primeira convocação e às 8h30, em segunda convocação e à tarde, às 17h, em primeira convocação e às 17h30, em segunda e última convocação, na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - Rio de Janeiro/RJ), para deliberar e decidir a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificações ou não, da Pauta de Reivindicações previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com o sindicato da categoria econômica de asseio e conservação do Estado do Rio de Janeiro (SEACRJ); b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel/RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com o sindicato da categoria econômica de asseio e conservação do Estado do Rio de Janeiro (SEAC-RJ); c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em casso de impasse com o SEAC/RJ, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis ao assunto; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea "e" do art. 513 da CLT. Rio de Janeiro, 14 de março de 2018 Luis Antônio Souza da Silva - Coordenador Geral - Sinttel-RJ

DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com

DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ

Valdir Tedesco (impressor)

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot

TIRAGEM 12 mil exemplares

CIRCULAÇÃO Semanal

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br

bersot

humor

As eleições para os conselhos deliberativo e fiscal da Fundação Sistel de Seguridade Social começaram dia 12 e vão até 21 de março. A votação pode ser feito pelo portal da Sistel, no endereço www.sistel.com.br, basta clicar no banner "Eleições Sistel 2018". Depois é só seguir as instruções que estarão na tela. Se preferir por telefone é só ligar para 0800 602 3120. A ligação é gratuita. Atualmente, a fundação assiste, em sua maioria, pessoas acima de sessenta anos. O portal do Sinttel entrevistou Péricles Pegado Cortez,

que está disputando o conselho fiscal da 1ª Região, pela Chapa 20. Uma das principais reivindicações da Chapa 20 consiste na defesa daqueles que hoje são excluídos do Programa de Coberturas Especiais do Plano de Assistência Médica ao Aposentado (PAMA-PCE). "Sabemos que os ´sistelados` são na sua quase totalidade aposentados aciima de sessenta anos. Portanto, a assistência médico-hospitalar é essencial nessa quadra das nossas vidas", afirmou. Confira a íntegra da entrevista no portal do Sinttel-Rio (www.sinttelrio.org.br).

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES EMPREGADOS DE EMPRESAS FLUMINENSE DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO, DIA 19/03/2018 O SINTTEL-RJ - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores em telecomunicações empregados de empresas fluminenses de asseio e conservação, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 19 de março de 2018, em dois turnos: pela manhã, às 8h, em primeira convocação e às 8h30, em segunda convocação e à tarde, às 17h, em primeira convocação e às 17h30 em segunda e última convocação, na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - Rio de Janeiro/RJ), para deliberar e decidir a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificações ou não, da Pauta de Reivindicações previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com o sindicato fluminense da categoria econômica de asseio e conservação (SINFAC-RJ); b) Outorga de poderes à Diretoria do Sinttel/RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com o sindicato fluminense da categoria econômica de asseio e conservação (SINFAC-RJ); c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em casso de impasse com o SINFAC- RJ, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis ao assunto; d) Transformar a Assembléia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea "e" do art. 513 da CLT. Rio de Janeiro, 14 de março de 2018 Luis Antônio Souza da Silva - Coordenador Geral - Sinttel-RJ

Sanha privatista

Durou pouco a propalada intenção do governo ilegítimo Temer, de efetivamente destinar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) para políticas públicas. Depois da fracassada tentativa de venda para empresas estrangeiras ou nacionais - o que representaria uma deformação do objetivo inicial do projeto, pois no edital de licitação não havia nenhum compromisso formal de universalização do acesso à banda larga -, agora, após um sigilo muito suspeito, divulga-se mais um golpe contra a população desassistida de acesso à internet em nosso país. A Telebrás, com o aval do Ministério da Ciência Tecnologia Inovação e Comunicações (MCTIC), acaba de firmar um acordo com a americana Viasat. Sem muitos detalhes, o que se sabe é que a capacidade do satélite foi entregue à implementação e fornecimentos dessa empresa. Ora, uma das motivações do SGDC foi exatamente a denúncia de Edward Snowden, em 2013, de que órgãos públicos e empresas brasileiras haviam sido espionados por entidades oficiais americanas. Mudado o governo, a soberania nacional não importa mais? Nessa sanha privatista, havia uma batata quente assando - o satélite estava em órbita, queimando combustível em sua escassa vida útil de 15 anos, sem que nenhuma ação efetiva fosse tomada no sentido de utilizá-lo para diminuir nosso abismo digital nas áreas urbanas e rurais e no atendimento das classes C,D e E. A alegação de falta de recursos pelo MCTIC não se sustenta quando se sabe que o FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) arrecada bilhões de reais anualmente. Só que as conveniências de fazer caixa resultam em que essa arrecadação, sistematicamente, não seja aplicada para o objetivo para a qual foi criada, e sim para pagar juros da dívida pública aos banqueiros. Nesse suspeitíssimo acordo, depois de uma licitação tornada vazia, o governo tem obrigação de explicar a mudança do escopo do projeto original, o possível favorecimento de uma empresa estrangeira e ainda esclarecer os detalhes, os compromissos e as obrigações desse contrato. Recentemente, passou-se a declarar que o atendimento de localidades remotas, escolas rurais, postos de saúde, hospitais e órgãos governamentais, seria realizado até com sobras de capacidade, sem que nenhuma demonstração técnica e de qualidade de cada conexão no compartilhamento dos recursos do satélite tenha sido apresentada. Como se sabe, o projeto de banda larga nas escolas urbanas não foi um sucesso exatamente pela velocidade insuficiente a ser compartilhada por professores, alunos e sistemas da própria escola. Vão repetir o mesmo erro? O fato é que, com a proximidade das eleições, o satélite passou de "patinho feio" do atual governo para uma ilusória solução "de implementação de políticas públicas". Tudo para ocultar, na fala vazia e oportunista de políticos já em campanha, a falta de planejamento e compromissos firmes com a busca de soluções efetivas para nossas deficiências no oferecimento de serviços à população. Visite o Portal www.institutotelecom.com.br

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