Jornal do Sinttel-Rio nº 1.607

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Marielle Vive! CLARO

Sinttel-Rio diz não ao Acordo

A diretoria do Sinttel não assinou a minuta do Acordo Coletivo 2017/2019 encaminhada pela Claro, porque a mesma contém várias ilegalidades e cláusulas lesivas aos trabalhadores representados pelo Sindicato. Diante disso, a diretoria fez adequações e enviará nova minuta à empresa. Se a Claro insistir em manter como está, o Sinttel não assinará o Acordo. Ao analisar a minuta, a assessoria jurídica do Sindicato destacou os principais aspectos negativos e lesivos à categoria, os quais enumeramos a seguir: 4Tratamento anti-isonômico. Distinção entre os empregados tanto na concessão, quanto no valor dos benefícios, e sem qualquer compromisso de equalização dos mesmos em curto prazo, 4Inclusão de cláusulas inovatórias e, portanto, não negociadas em relação aos trabalhadores admitidos a partir de 01.07.2017. 4Ilegalidade na cláusula relativa ao Banco de Horas através da inclusão de horas extras realizadas além da segunda diária, em domingos (fora da escala normal de trabalho) e feriados. Lembramos que as negociações com a Claro foram as mais difíceis. A data base da categoria é 1ºde setembro, mas a campanha só foi encerrada no início desse ano. Durante a campanha salarial a empresa tentou de todas as formas intervir nas assembleias e na liberdade de organização dos trabalhadores, o diretoria do Sinttel-Rio denunciou todos os abusos, ameaças e repressão e não aceitou a sua intromissão nas ações sindicais. Além disso, o Sinttel denunciou tanto nos fóruns sindicais como políticos as sucessivas práticas antissindicais da Claro. A expectativa do Sinttel é que a empresa aceite as adequações feitas à minuta e que o Acordo possa ser assinado. Não adianta vir com manobras, o Sindicato não vai assinar nada que lese ou prejudique os trabalhadores.

“Eu sou porque nós somos!” Com esse slogan que guiou a sua meteórica campanha, Marielle Franco, até então uma desconhecida para muitos, arrebatou mais de 46 mil eleitores, que viram naquela mulher a determinação e a convicção necessárias para levar suas pautas para a Câmara dos Vereadores. Mulher, negra, cria da Maré, como gostava de dizer, mãe, bissexual, líder política, defensora radical dos direitos humanos, uma força da natureza impossível de passar despercebida em qualquer espaço.

P

ra se fazer ouvir, ela falava alto, muito alto. No plenário, Marielle denunciava a perseguição e o genocídio do povo pobre e negro. Sua última ação foi assumir como relatora a Comissão que acompanha a intervenção militar no Rio. Última... Marielle Franco, a quinta vereadora mais votada do Rio, teve sua trajetória precocemente interrompida, na noite do último dia 14, assim como a de seu motorista Anderson Gomes. De forma brutal, violenta e aterrorizante. Quatro tiros calaram a sua voz e o sonho de 46 mil cariocas. O Rio, o Brasil e o mundo choraram diante de tamanha brutalidade. A dor se espalhou por todos os cantos, assim como as vozes de Marielle, que não querem ser caladas, amplificadas nas ruas em manifestações por justiça. "Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?", questionara Marielle, não imaginando que seria vítima justamente do que combatia: a mão pesada da violência armada e o gatilho cruel do sistema opressor, que leva embora um, dois, três, vários esquecidos pelo Estado. PROJETOS PARA AS MINORIAS

Em pouco mais de um ano como vereadora, apresentou projetos importantes, sempre focados nas mulheres, nos negros e LGBTs, como creche noturna gratuita para beneficiar mães que estudam e trabalham à noite; campanha permanente de conscientização e enfrentamento ao assédio e violência sexual; criação do Dossiê Mulher Carioca, com dados da violência de gênero; assistência gratuita para construção e reforma de casas para famílias de baixa renda, entre outros. Marielle tinha pressa, pois sabia a urgência que as minorias, os trabalhadores

FOTOS CAMILA PALMARES

Uma multidão ocupou o Centro do Rio no dia do velório e do enterro de Marielle

têm e o quanto é difícil levantar todos os dias para lutar pela sobrevivência num país tão desigual. Ela deu representatividade, visibilidade e escuta a mulheres, que, assim como ela antes de ser eleita, eram praticamente invisíveis para o Estado. “Quando você vê que matam uma mulher porque ela defende tudo aquilo que você acredita, te matam um pouco também", disseram. A morte de Marielle mata um pouco de nós, que comparti-

lhamos dos mesmos ideais de inclusão, justiça social e respeito à diversidade. A sua execução toma proporções gigantescas - com manifestações em todas as capitais, em vários países e solidariedade de lideranças, artistas e políticos - e tem forte carga simbólica, uma vez que sua luta era contra o feminicídio, contra o extermínio da população negra, contra a perseguição aos LGBTs. “Quem essa mulher negra, que veio da favela, pensa que é?" A sua execução tem conotações

políticas, Marielle representava todas as populações historicamente excluídas. A tentativa de calar os ideais de uma liderança do porte de Marielle foi em vão. As ruas não deixarão esse assassinato ser esquecido, nem tampouco sua semente, que fecunda em todos os lutadores por igualdade e justiça. Marielle fez um lindo combate, seguiu com radicalidade os compromissos assumidos com os esquecidos. Gritemos! "Eu sou porque nós somos!"

TELEATENDIMENTO

REDE

Sinttel apresenta pauta de reivindicações Fenattel notifica empresas Na primeira rodada de negociações realizada no último dia 15, o Sinttel entregou a Pauta de reivindicações, aprovada em assembleia pelos trabalhadores, aos representantes do sindicato patronal. Na ocasião, a diretoria reforçou os principais pontos da pauta, que merecem atenção e avanços nesta campanha, como: 4100% INPC+ ganho real; 4Reajuste nos pisos salariais; 4Vale refeição de R$30,00; 4Reajuste na tabela de carro agregado; 4Discussão sobre a jornada de trabalho; 4Homologações sejam realizadas no Sinttel; 4Adoção da prática de carro agregado

O Sindicato também deixou claro que as atividades desenvolvidas pelos trabalhadores e suas respectivas funções precisam estar discriminadas na Convenção Coletiva. Isto porque, muitas delas não existem no Código Brasileiro de Ocupação - CBO - do Ministério do Trabalho, o que dificulta na hora de se aposentar, como os cabistas e osc. NOVA RODADA DIA 29 - A segunda rodada de negociação está marcada para o dia 29 de março, quando o Sinttel espera que as empresas tragam avanços sobre a pauta. É importante que os trabalhadores conheçam a pauta na íntegra, disponibilizada permanentemente para consultas no portal (www.sinttelrio.org. br).

O Sinttel continua percorrendo as empresas de call center do Rio com o carro de som e mobilizando os trabalhadores para pressionar as empresas a pagarem o salário mínimo em vigor no país desde 1º de janeiro e a iniciar já as negociações da PLR/2017. O pagamento da PLR deveria acontecer em abril. As empresas se mantêm indiferentes à insatisfação dos milhares de trabalhadores do setor, hoje recebendo menos que o salário mínimo. Diante do descaso, da omissão e desumanidade das empresas, a Fenattel enviou notificação ao Sindicato patronal exigindo a retomada imediata das nego-

ciações da PLR e a garantia de que esta será paga no prazo acordado, em abril. A mesma notificação exige que as empresas parem com a enrolação e cumpram a lei assegurando a todos os trabalhadores salário mínimo em vigor retroativo a 1º de janeiro de 2018. A inflação está artificialmente garantida, mas os trabalhadores que pagam energia elétrica, gás, água e vão ao supermercado toda final de semana sabem que ela continua um dragão descontrolado e comendo os salários. O Sinttel, além de percorrer os locais de trabalhado, continua exigindo a reabertura das negociações de PLR.


VIVO NÃO PAGA HORA EXTRA O Sinttel-Rio se reuniu com trabalhadores e representantes da Vivo para cobrar pagamento de hora extra e PIV

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a ocasião, a diretoria do Sindicato cobrou soluções para os sérios problemas denunciados pelos técnicos e auxiliares da Vivo, que relataram não receber o pagamento adicional por hora extra cumprida, além de não concordarem com o método praticado pela empresa para calcular o PIV. De acordo com os trabalhadores, as folhas de ponto já chegam preenchidas pela empresa, sem contabilizar as horas extras. O cálculo do PIV é feito com base no número de atendimentos/instalações que os técnicos realizam. Quanto mais instalações fizerem, maior será a remuneração no fim do mês. Acontece que essa prática beneficia apenas alguns e prejudica outros trabalhadores. Quem atende os clientes de regiões mais distantes, como Barra da Tijuca e Recreio,

por exemplo, demora horas e, às vezes, dias para concluir apenas um serviço. Isso ocorre justamente por essas regiões terem cabeamento precário, o que demanda uma mão de obra muito maior, em tempo e esforço. Ao fim do mês, esses trabalhadores têm uma pontuação menor, já que atenderam menos clientes e, consequentemente, uma remuneração bem mais baixa daqueles que trabalham em locais bem estruturados e de fácil atendimento. Ou seja, muitas vezes, eles trabalham mais em um único atendimento e ganham menos. No caso dos auxiliares, a situação é ainda pior. Ao invés de ser individual, a remuneração variável destes é calculada com base na produtividade média dos técnicos. Apesar de prestarem apoio a mais de um técnico por dia e realizarem

vários atendimentos, eles só são oficialmente "registrados" com um técnico, o que dificulta ainda mais a apuração dos serviços. Diante da pressão do Sindicato, os representantes da Vivo se comprometeram a elaborar um novo critério de cálculo para corrigir as desproporções acima citadas. Em relação às horas extras, a empresa se comprometeu a estudar caso a caso. Além disso, os próprios trabalhadores deverão preencher a folha de ponto. O Sinttel-Rio continua cobrando a empresa, para que todos os problemas estejam solucionados até o fim de março conforme prometido. Se você tiver alguma denúncia ou reclamação a fazer, entre em contato através do telefone (21) 2204-9300 ou pelo e-mail denuncia@ sinttelrio.org.br.

DIREITO DE RESPOSTA AO SR. ILIDIO DA SILVA PINHO JUNIOR

O Departamento de Imprensa do Sinttel-Rio, comprometido com a ética e com o direito democrático, abre espaço nessa edição para garantir ao SR.ILIDIO DA SILVA PINHO JUNIOR total direito de resposta à

matéria publicada na edição nº 1606 do Jornal do Sinttel intitulada "Flagrante de assédio moral na Vivo em Santa Rosa". Ressaltamos que em momento algum o jornal mencionou o nome do Sr. Ilídio na referida matéria, mas a

função “coordenador” justamente para evitar qualquer repercussão negativa sobre o denunciado. Infelizmente os trabalhadores que fizeram a denúncia não disseram que no local só havia um coordenador, daí o mal

entendido que lamentamos. Diante disso, cabe-nos assegurar o amplo direito de defesa ao companheiro Ilidio. Leia a seguir a íntegra do texto escrito e assinado por ele, expondo a sua versão dos fatos.

DIREITO DE RESPOSTA Tenho quarenta anos de idade e vinte anos de Telecom e nunca fui chamado atenção ou mensurado em qualquer tipo de escândalo. Todos sabem que Ilidio da Silva Pinho Junior, o coordenador acusado de praticar atos que não condizem com o meu caráter e minha índole. Este jornal cita o meu nome para denegrir-me e ser achincalhado. Fui acusado na minha honra e, pior, apontado como algoz, quando na realidade fui vitima de ato vil, grotesco e infame. Ao menos sequer fui ouvido antes de colocarem meu nome em matéria de cunho vil, e irresponsável. A minha reputação foi maculada mediante publicação do periódico do dia 14/03/2018. O que se tornou fato de grande repercussão no local de trabalho de proporções imensuráveis atingindo minha honra objetiva e subjetiva perante grande numero de pessoas e empresas. A liberdade de imprensa deve antes de tudo ter um compromisso com a ética e a verdade dos fatos. Devendo prevalecer a investigação da fonte e os responsáveis assinantes da matéria. Prática que deveria ser regra tornou-se exceção. Em flagrante desrespeito ao Estado Democrático de Direito. Onde a Imprensa há longo tempo tornou-se o quarto Poder. A matéria jornalística que se questiona virou cinzas da hora. Usou termos e metáforas dantescas e escatológicas que dispensam qualquer citação de trecho, parágrafo, ou ponto. Que os leitores não façam julgamentos precipitados e que sua consciência separe os que são dignos e coerentes. Passei maus momentos é verdade. Sei que jamais serão apagados. O bom nome de uma pessoa não tem preço. É inexorável. Rio de Janeiro, 16 de março de 2018. ILIDIO DA SILVA PINHO JUNIOR

1ª Feira do Podrão leva mais de 20 mil ao Sinttel

O Sinttel sediou no último final de semana em sua sede (Rua Morais e Silva, 94, Maracanã) a “1ª Feira Nacional do Podrão", comida de rua (foto acima). O evento, segundo os organizadores, foi um sucesso e levou ao Sinttel-Rio, nos dois dias, mais de 20 mil pessoas de várias regiões do Rio e Grande Rio. O fato foi importante pela notoriedade que deu ao Sinttel com matérias de destaque em

todas as mídias (jornais, tv, portais de noticias e mídia sociais). A Feira do Podrão mostrou que o Sinttel-Rio, como bem define a sua diretoria, é um sindicado cidadão, um espaço de luta, de debate e, acima de tudo, de cidadania. Um espaço de arte, cultura e lazer. Não foi por acaso que em uma de suas campanhas salariais memoráveis o slogan foi justamente a letra de “Comida”, da banda

CAMILA PALMARES

Titãs. “A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte (...) A gente não quer só dinheiro. A gente quer dinheiro e felicidade. A gente não quer só dinheiro. A gente quer inteiro e não pela metade”.

Lamentamos que a mídia, que tão bem cobriu a feira, embora destacasse as faixas de protesto “Fora Temer” e “Quem matou Mariele?” na frente do Sindicato, tenha omitido que o evento era sediado pelo Sindicato. Mas

Cipa na Performance e Tim Sinttel distribui e recebe doação para vítimas da enchente O Sinttel agradece as doações recebidas para vítimas da enchente, ocorrida em fevereiro no Rio. Chegaram ao Sindicato berços, colchões, eletrodomésticos usados, produtos não-perecíveis e de higiene pessoal, roupas, calçados e fraldas, que foram encaminhados para Oswaldo Cruz e comunidades do Jacarezinho e Alemão. O Sindicato continua recebendo doações na sua sede (Rua Morais e Silva, 94, Maracanã - tel: 2204 9300)

As inscrições para o processo eleitoral da CIPA 2018/2019 na Performance Telecom estão abertas até o dia 30 de março. As eleições acontecem dia 6 de abril, de 6h às 16h, na sede da empresa, localizada na Av. Dom Hélder Câmara, 199/ 207, em Benfica. Já na Tim, o período de inscrição vai de 6 a 20 de abril, para as eleições em 4 de maio, mesmo dia que será divulgado o resultado do processo. A posse acontece no dia 7 de junho, para a gestão 2018-2019.

DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com

DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ

Valdir Tedesco (impressor)

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot

TIRAGEM 12 mil exemplares

CIRCULAÇÃO Semanal

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br

bersot

humor

as imagens, estas não deixavam dúvidas, no mural do Sindicato, no pátio, podia-se ler: Sinttel-Rio 75 anos de luta. A feira contou as seguintes barracas: Caldo e sopas do Márcio (Rio Comprido); Barraca da Baiana Pilar (Copacabana); Batata Frita de Marechal Hermes; X-Tudo do Bebezão 1 (Rio das Pedras); Cachorro Quente Gigante do Bebezão 2 (Rio das Pedras); Churrasquinho do Rodrigo (Glória); Esfiha do Abdula (Botafogo);Açaí da Cátia (Rocha Miranda); Salgados da Rita (Duque de Caxias); e Pastel do Alê (Madureira).

Governo temeroso, jogo nebuloso

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) brasileiro, que deveria ser de interesse único e exclusivo da sociedade brasileira, transformou-se num grande jogo de interesses entre o governo golpista Temer e as empresas. Projetado ainda no governo Dilma para garantir banda larga nas escolas rurais e de periferias de grandes cidades, postos de saúde, interconexão de órgãos públicos e de postos de fronteiras, o SGDC foi desfigurado com a chegada de Temer ao poder. No entanto, o leilão marcado para o dia 31 de outubro de 2017, para entregar o satélite de mãos beijadas ao mercado, foi um fracasso. Não apareceu nenhum interessado. A Lei de Licitações, 8.666/96, no seu artigo 24, inciso V, dispõe que a licitação é dispensável "quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas neste caso, todas as condições preestabelecidas". A mesma determinação é reafirmada na Lei 13.303/16. O que fez o governo? A Telebrás, com o aval do Ministério da Ciência Tecnologia Inovação e Comunicações (MCTIC), rapidamente firmou um acordo com a americana Viasat. E o que fazem os que dominam o mercado de satélite no Brasil e se consideram dono do espaço? O Sindisat (Sindicato Nacional das Empresas de Telecomunicações por Satélite) reclama que poderia estar ocorrendo um "desequilíbrio das condições competitivas no mercado brasileiro." Nós, do Instituto Telecom e do Clube de Engenharia, já havíamos denunciado que todo o projeto de universalização da banda larga estava sendo jogado no lixo pelo governo golpista. Agora a questão se agrava com um contrato assinado com uma empresa americana, sem que a sociedade tenha clareza sobre as suas bases. Nós queremos saber: a) Qual a justificativa para abrir mão de todo um projeto de universalização de banda larga para escolas, postos de saúde etc? b) Qual a justificativa para não fazer um novo leilão no qual as garantias de universalização ficassem nítidas para toda a sociedade brasileira? c) O que justificou a escolha da americana Viasat? Quais as bases do acordo entre ela e a Telebrás? O Instituto Telecom entende que modificações significativas de projetos sociais importantes como este, especialmente as implementadas por governos ilegítimos como o atual, devem ser precedidas de ampla discussão com a sociedade. Defendemos que seja rompido o contrato com a Viasat e a Telebrás passe a ser responsável pela utilização da capacidade total do SGDC, incorporando ainda satélites futuros no atendimento adequado das regiões remotas e mais carentes do país. Visite o Portal

www.institutotelecom.com.br

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES POR SATÉLITE DIA 27/03/2018 O SINTTEL-RJ – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores das empresas de telecomunicações por satélite: ANSWER TELECOM, ANSWER CONSULTORIA, EUTELSAT DO BRASIL, TELESAT BRASIL, TELESPAZIO BRASIL, TESACOM DO BRASIL, GILAT DO BRASIL, GLOBALSTAR DO BRASIL, HISPAMAR SATELITES, HISPASAT BRASIL, VIDEOCOM BRASIL, INTELSAT BRASIL, O3B TELEPORT SERVIÇOS, YAH TELECOMUNICAÇÕES, dentre outras, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 27 de março de 2018, pela manhã às 9h em primeira convocação, e às 9h30, em segunda e última convocação, no endereço: Rua Morais e Silva, nº 94 – Maracanã – Rio de Janeiro/RJ), para deliberar e decidir a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificações ou não, da pauta de reivindicações previamente elaborada pela Diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho/Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 com o Sindicato Nacional das Empresas de Telecomunicações por Satélite (SINDISAT) e empresas da categoria econômica; b) Outorga de poderes à Diretoria do Sinttel/RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com o sindicato da categoria econômica dos trabalhadores em empresas de telecomunicações por satélite (SINDISAT); c) Autorizar a Direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com o SINDISAT, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a fixação de contribuição visando o suporte financeiro das negociações coletivas. Rio de Janeiro, 21 de março de 2018. Luis Antônio Souza da Silva - Coordenador Geral – Sinttel-RJ

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