CAMPANHA DA REDE
SINTTEL COBRA AVANÇOS POUPANÇA
Acordo garante correção pelos planos econômicos
No dia 1º de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou acordo fechado entre os representantes de bancos (Febraban - federação dos bancos) e de poupadores (Idec - Instituto de Defesa do Consumidor e Frente Brasileira pelo Poupadores), que prevê o pagamento, pelos bancos, de indenizações nas cadernetas de poupança no período de vigência dos planos econômicos (Planos/1987, Verão/1989, Collor 1/1990 e Collor2/1991). O Plano o Collor 1, aquele que confiscou a poupança, não entra no acordo O acordo já está em vigor desde o dia 12/03, quando a homologação foi publicada, mas as adesões para os poupadores receberem as indenizações só começarão em 90 dias. Em maio, será disponibilizada uma plataforma na internet com essa finalidade. O acordo deve pagar cerca de R$ 12 bilhões a poupadores/herdeiros que tenham ajuizado ações individuais ou executado sentenças de ações coletivas/ ações civis públicas (ACPs) até 31 de dezembro de 2016 O acordo põe fim a uma disputa judicial de três décadas e encerrará cerca de 1 milhão de processos que cobram a correção das aplicações na poupança durante a vigência dos planos econômicos criados para deter a inflação nas décadas de 80 e 90. Estes planos mudaram a correção da poupança que passou a ser feita por índices inferiores aos contratados. Embora a adesão não seja obrigatória, o Idec recomenda que os poupadores o façam de forma refletida. Os poupadores que ingressaram com ações na Justiça terão dois anos para decidir se aceitam os termos propostos. Durante esse período, a tramitação das ações ficará suspensa no STF. GOLPES NA PRAÇA
Um acordo desse porte desperta o interesses dos mal intencionados, por isso o Idec orienta a todos a não caírem nos golpes. Vejamos o alerta: 3Escritórios e falsos advogados usam indevidamente o nome do Idec para captar clientes. Desconfie de ofertas relacionadas ao pagamento de indenizações dos planos econômicos. 3Não faça nenhum pagamento antecipado. Pedidos nesse sentido são clara tentativa de golpe. A liberação da indenização pelos bancos não estará atrelada a qualquer tipo de pagamento pelo poupador/herdeiro. Não há necessidade de contratar intermediários, despachantes ou facilitadores. 3Não forneça nenhum dado a desconhecidos, seja pessoalmente, por telefone ou meios eletrônicos. Entre em contato apenas com a entidade por meio da qual tenha ingressado com ação coletiva ou com o advogado que tenha contratado para ingressar com a ação individual ou execução de sentença coletiva.
SOCORRO ANDR ADE
Após dar início às negociações no dia 15, quando o Sinttel entregou a pauta de reivindicações, o Sindicato se reúne amanhã (29), quinta-feira, com representantes do sindicato patronal. Nesta segunda rodada de negociação, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2019 dos trabalhadores em empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, o Sindicato espera que as empresas atendam às reivindicações dos trabalhadores
A
pauta foi elaborada em conjunto com a categoria, durante as assembleias realizadas pelo Sindicato para ouvir e debater as demandas dos trabalhadores e os pontos que merecem atenção nesta campanha. Na pauta constam itens importantes, como a garantia de discussão sobre a jornada de trabalho. Além disso, entre os principais itens da Pauta estão: reajuste salarial - 100% do INPC acumulado nos últimos 12 meses, acrescido de 5% a título de ganho real, para todos, inclusive para os empregados que já estão acima do piso; unificação definitiva da data base de maio para data base 1º de Abril; vale refeição/alimentação no valor de R$ 30,00 por dia; auxílio creche extensivo a homens e reajuste para carros agregados. A pauta na íntegra está no portal do Sindicato (www. sinttelrio.org.br). A campanha destes trabalhadores tem data-base em 1º de abril e envolve cerca de 20 mil trabalhadores das empresas Clemar, Nokia, Huawei, Procisa do Brasil, Lider Telecom, JM3 Telecom, LGM, Sky Nit, MVVS, It Telecom, Estrelar Web, Logictel, Icatel, Italtel, Prymusweb, Ezentis Serviços, Gru-
po Acotel, Valtelina do Brasil, At&t Global, Serede Serviços de Rede, Tel Telecomunicações etc. É importante que os trabalhadores se mantenham mobilizados e em contato com o Sindicato que, irá aos locais de trabalho para dar informes sobre a negociação durante toda a campanha, além de disponibilizar canais de comunicação para os trabalhadores que quiserem fazer denúncias, obter informações e esclarecer dúvidas, por telefone (2204 9300) e por email: denuncia@sinttelrio. org.br e sinttelrio@sinttelrio.org.br. CONHEÇA OUTROS ITENS DA PAUTA DE REIVINDICAÇÃO
4Tíquete Extra (vale refeição) - As empresas deverão conceder o benefício extra no valor de 01 tíquete para cada 02 (duas) horas extras realizadas; 4Piso Mínimo geral- RS 1.390,00 (mil e trezentos e noventa reais); 4Pisos para os seguintes cargos: 4Osc - R$ 1.460,00 4Irla - R$1.460,00 4Ligador - R$1.460,00; 4Cabista aéreo nível I - R$ 1.590,00
4Cabista subterrâneonível II - R$ 1.900,00 4Cabista subterrâneonível III -R$ 2.100,00 4Oficial de rede - R$ 1.460,00 (incluir na cct) 4Consultor técnico nível I/ multiskil nível I/ instalador dth nível IIR$1.900,00; 4Consultor técnico nível II/ multiskil nível II/ instalador dth nível II (triploplay) - R$ 2.200,00 (incluir na cct) 4Instalador latv – R$ 1.460,00 4Operados de fibra ótica e assemelhado - R$1.900,00; (incluir na cct) 4Operador de ftth -R$ 2.400,00; (incluir na cct) 4Controladores, agendadores, despachantes, trabalhadores com fone e vídeo - R$1.460,00. (incluir na cct) 4Técnicos com crea -R$ 2.100,00 4Técnico em transmissão de dados nível I - R$ 3.000,00 4Técnico em transmissão de dados nível II -R$ 3.500,00 4técnico em transmissão de dados nível III - R$ 3.950,00 4Encarregado de equipe - R$ 2.200,00 (incluir na cct)
4Supervisores (externo, interno, gestores de areas e asemelhados) -R$ 5.200,00 (incluir na cct); 4Projetista I -R$ 3.000,00 (incluir na cct); 4Projetista II -R$ 4.000,00 (incluir na cct); 4Projetista III - R$ 5.000,00 (incluir na cct); 4Auxiliar de projetos - R$ 2.000,00; (incluir na cct). 4Operador de backoff ice R$1.800,00; (incluir na cct). 4Jornada de Trabalho: As Empresas praticarão a jornada de 40 horas semanais. Será garantido a discussão com o Sinttel-Rio sobre formas de jornadas de trabalho, e seus diversos aspectos. Fica vedado a implantação da jornada Intermitente e suas variações. 4Carro agregado - Manutenção da tabela de carros agregados nas seguintes faixas: Veículos leves e/ou utilitários, Zero km, com 60 meses de fabricação: R$1.600,00. Veículos leves e/ou utilitário, com 05 até 07 anos de fabricação: R$1.600,00; Demais faixas 100% INPC + 10% de ganho real incluindo Motocicletas
Teleatendimento: reunião será dia 11 de abril As empresas de teleatendimento e o sindicato patronal finalmente marcaram para o dia 11 de abril a retomada das negociações com a Comissão Nacional de Call Center. A expectativa da comissão é que elas parem de enrolar e apresentem uma proposta para pagamento da PLR/2017, que aliás, deve ser feito ainda no mês de abril. Os Sindicatos e a federação vão exigir também o pagamento do salário mínimo, em vigor desde janeiro
e que é direito de todos os trabalhadores brasileiros. "Nessa negociação vamos dar início as negociações da campanha salarial da categoria com vistas à data base, 1ª de julho" disse Ricardo Pereira, representante do Sinttel-Rio na comissão nacional. Há um mês o Sinttel-Rio se mantém nos locais de trabalho, nos principais call centers do Rio de Janeiro, mobilizando a categoria cobrar a PLR, o salário mínimo.
A presença na base tem por finalidade discutir sobre os problemas e obter subsídios para elaborar a Pauta da Reivindicações, mas principalmente, conscientizar a categoria para a necessidade de se organizar e ir à luta. O Sindicato alerta que sem pressão, sem a ação organizada da categoria junto ao Sindicato as empresas não vão ceder. Queremos salário justo, fim do assédio moral e dos abusos temos que fazer pressão.
Ato hoje por Marielle e Edson Luís Quinze dias depois da execução da vereadora Marielle Franco e 50 anos depois da execução do estudante Edson Luís, movimentos sociais, estudantis e a população em geral se reunirão hoje (28), no ato Por Marielle
e Edson Luís! Contra a Intervenção, Pela Educação! A concentração está marcada para às 15h, quando serão feitas oficinas de cartazes, seguida de caminhada, às 17h, para a Cinelândia. As duas mortes comove-
ram, em épocas diferentes, o Rio, o Brasil e o mundo. Edson Luís, de apenas 18 anos, estudante secundarista recém-chegado do Pará, foi assassinado por policiais militares que invadiram o restaurante Calabouço, no centro do Rio de
Janeiro, no dia 28 de março de 1968, durante uma manifestação estudantil. Marielle Franco, vereadora, defensora de bandeiras dos negros, das mulheres, dos pobres e LGBTs, foi brutalmente executada no último dia 14. Ambos foram
velados na Cinelândia e ficaram registrados na triste memória política do nosso país. O ato tem como objetivo não deixar que estas mortes sejam esquecidas e tampouco os culpados pelo assassinato de Marielle fiquem impunes.
Reforma trabalhista derruba economia
SOCORRO ANDR ADE
Mais uma promessa do golpista Temer é desmascarada. Após quatro meses em vigor, a nova lei trabalhista aprovada colocou o Brasil em uma situação alarmante. O país registra aumento recorde de desemprego e de vagas informais, sem registro e com salário baixo. Em função desta instabilidade, os brasileiros pararam de consumir, o que compromete substancialmente a recuperação da economia.
A
tão bem falada e divulgada Reforma Trabalhista de Temer não passou de uma malfadada promessa partida de que seria a grande solução para recuperar o mercado de trabalho e aquecer a economia. "A Lei Trabalhista de Temer é um desastre para o mercado de trabalho, para a economia e para a vida dos trabalhadores", diz Vagner Freitas, presidente da CUT, que pergunta: sem carteira e com salário baixo, quem vai consumir? Essa avaliação foi constatada no estudo da consultoria de Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, que busca entender por que projeções de consumo feitas por especialistas do mercado e do governo vinham negligenciando o efeito do trabalho informal na economia. "A propensão a consumir de um empregado formal, que tem mais segurança e acesso ao crédito, é maior do que a de um informal", disse Marcelo Gazzano, economista da consultoria AC Pastore, em entrevista à Folha de São Paulo, publicada no último dia 26. DESEMPREGO AUMENTA
Segundo dados do IBGE, em 2017, 685 mil trabalhadores e trabalhadoras perderam emprego formal, com carteira assinada. Paralelamente, foram criadas 1,8 milhão de vagas informais de trabalho. E esse número não para de crescer. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho
Busca por empregos leva milhares de pessoas ao Sinttel (Feira da Empregabilidade)
divulgou que foram criados 3.067 postos de trabalho parcial e outros 2.091 novos empregos com contrato intermitente, aquele que paga por hora trabalhada e não há garantia de jornada ou remuneração mínima por mês. Atualmente, o Brasil tem 12,3 milhões de desempregados, 26,4 milhões de subempregados e 4,4 milhões que desistiram de buscar trabalho, segundo dados do IBGE Para Adriana Marcolino, técnica da subseção do Dieese da CUT, esse modelo que o governo golpista e ilegítimo apresentou como solução não poderia gerar crescimento econômico, pois desconsidera completamente o mercado interno. Segundo Adriana, não há como ter uma recuperação da economia se as famílias ganharem menos e a renda for instável.O que gera crescimento econômico é emprego formal, com direitos garantidos. O trabalhador precisa de estabilidade e garantias, senão o que ocorre é o esperado: se
as famílias não têm dinheiro e nem segurança, elas param de consumir SEM CREDIÁRIO
"A gente falava que os trabalhadores e trabalhadoras, além de perder direitos, perderiam também a segurança em consumir, pois a renda média dos informais é a metade da renda dos trabalhadores formais, como a pesquisa constatou”, diz Vagner. Ele usa como exemplo as exigências feitas pelas lojas de crediário na compra de qualquer produto, cuja comprovação da renda é obrigatória e o trabalhador informal não consegue mais comprovar renda, pois não tem trabalho fixo, não consegue abrir conta em banco. “Isso trava a economia, pois a fábrica deixa de produzir, o transportador para de entregar a mercadoria e o efeito em cadeia está produzido”, explica.
Abusos se repetem na Atento É inaceitável, mas a Atento, uma das maiores empresas de teleatendimento do país, age deliberadamente para prejudicar os trabalhadores. Denunciada frequentemente pelo Sinttel-Rio por descumprir o Acordo Coletivo, a empresa agora está violando também a Constituição. De acordo com inúmeras denúncias dos operadores, ela está aplicando a escala 7/1, ou seja, obrigando os empregados a trabalharem sete dias sem folga. Isso é absurdo, ao fazer isso a Atento fere a Constituição que determina que ninguém pode trabalhar os sete dias da semana sem folga. Esse escala de 7/1 vem sendo aplicada aos operadores do produto TIM site Madureira/Campo Grande . O clima é de insatisfação e os trabalhadores têm toda razão. Essa escala viola o acordo coletivo e se a Atento insistir nisso poderá ser multada. REDE/MADUREIRA - As queixas
contra os abusos da Atento não param por aí. O Sindicato recebeu também denúncias de muitos trabalhadores do produto Rede/Madureira. Lá a empresa vem usando uma prática já denunciada diversas vezes pelo Sindicato, ou seja, o operador é dispensado ao chegar ao posto de trabalho, mas suas horas são descontadas do banco de horas positivo, ou são creditadas como horas devidas no banco de horas negativo. A empresa até pode fazer isso, desde que o trabalhador seja informado com antecedência e não se desloque de casa ao trabalho para ser mandado de volta pra casa. Nos três últimos sábados de março, dias 10, 17 e 24, vários trabalhadores do produto Rede/Madureira foram dispensados nessas condições. Isso é inaceitável. BLITZ SINDICAL - Diante dessas denúncias, os representantes sindicais Ricardo Pereira, César Fernandes,
Marcelo Mendes e Viviane Patrocínio fizeram ontem, 27, uma verdadeira blitz em Madureira par verificar in loco essas denúncias, ouvir os trabalhadores e enquadrar a empresa. Em contato a com os representantes da Atento, os representantes sindicais cobraram o fim imediato da escala 7/1 e sua substituição pela escala de 6/1. A empresa se comprometeu a fazer isso. Da mesma forma que afirmou que já devolveu as horas descontadas indevidamente dos trabalhadores nos 10, 17 e 24 de março. No caso das horas, os trabalhadores devem conferir se isso realmente aconteceu verificando as suas folhas de ponto. Caso a empresa não cumpra com a palavra, tanto no casos das horas descontadas como na escala de 6/1, os trabalhadores devem informar por e-mail (denunciatento@sinttelrio.org.br), para que ao Sindicato tome as medidas judiciais devidas.
FONTE: CUT
Calor asfixiante na Oi/Alfa Barra
Todo ano é a mesma coisa nas unidades de trabalho da Oi. Sem manutenção regular, os aparelhos de ar condicionados páram justamente na hora que mais se precisa deles. Agora a história volta a se repetir na estação da Oi/Alfa Barra. Neste calor de mais de 40 graus os trabalhadores estão levando ventilador de casa para o trabalho para não morrer de tanto calor. O pior, segundo as denúncias, ao reclamarem urgência na manutenção, ouviram deboches do tipo: "os aparelhos de ar condicionado não são para os conforto dos empregados, são para refrigerar o equipamento". Isso não se faz, os trabalhadores merecem respeito e condições dignas de trabalho. O Sindicato exige que a Oi faça manutenção dos aparelhos e assegure boas condições de trabalho ao pessoal de Alfa barra. Estamos de olho.
CALL CENTER Neobpo: proposta é um retrocesso O Sinttel Rio rejeitou a proposta apresentada pela empresa por entender que a mesma trará muitos retrocessos aos trabalhadores. A data base manteve-se em 1º de janeiro, estamos praticamente em abril, e mesmo assim, a empresa não retroage a data base e quer pagar abono ínfimo. Além disso. o INPC apresentado de 1,81% é inferior ao acumulado que é 2,0669%. Entre os itens negativos da proposta também estão: aDescanso Semanal Remunerado - a empresa propõe que o trabalhador ultra-
passe o ciclo de 7 dias trabalhados para não pagar o DSR aProposta de pagamento por atingimento de metas habitual ou que seja 2X por ano sem incorporação no salário aA empresa quer compensar o feriado trabalhado em outra data, Sinttel não faz acordo sobre isso aManutenção de Banco de Horas inexistente; A NeoBpo, que desde o ano passado aplica um banco de horas jamais assinado pelo Sinttel Rio, que foi notificada
DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com
DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)
REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ
Valdir Tedesco (impressor)
ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot
TIRAGEM 12 mil exemplares
CIRCULAÇÃO Semanal
Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br
bersot
humor
por mais de 2 vezes e ainda assim continuou na ilegalidade, como podem ver, se mantém irredutível na sua proposta e pede a manutenção de um Banco de Horas que não existe.O Sinttel-Rio informa que até poderá firmar banco de horas com a Neobpo desde que as horas trabalhadas nos feriados, dias de folga ou no domingo após a jornada de trabalho, NÃO sejam passíveis de compensação, estas deverão ser pagas com o adicional de lei, que é de 100%. Ao rejeitar a proposta, o Sinttel também
solicitou reunião em caráter de urgência. Esperamos que a Neobpo venha para a reunião e apresente uma proposta factível e digna de ser levada em assembleia para seus empregados. AÇÃO NA JUSTIÇA - O Sinttel está ouvindo os trabalhadores que se sentiram lesados pela empresa em relação ao banco de horas, para organizar o ajuizamento de uma ação na justiça do trabalho. Os empregados devem comparecer no Sindicato, entre 9h e 17h, horário de atendimento do Departamento Jurídico.
Tudo para agradar ao mercado
O atual governo golpista Temer continua mentindo para a população. Fala em reforma trabalhista quando na verdade retira direitos dos trabalhadores. Fala em reforma da previdência quando o objetivo é inviabilizar que grande parte dos trabalhadores se aposente. No setor de telecomunicações fala em Inclusão digital, mas, na verdade, desloca todas as decisões sobre esse setor estratégico para as grandes operadoras privadas, inviabilizando qualquer política de levar banda larga para todos. Vamos aos fatos: 1) No caso do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), havia toda uma política desenvolvida no governo Dilma de levar banda larga às regiões mais carentes, precariamente ou desatendidas por redes terrestres; permitir a conexão em alta velocidade nas escolas rurais e escolas da periferia das grandes e médias cidades; garantir a interligação dos postos de saúde, hospitais e outras unidades de saúde pública em locais que não disponham de redes terrestres. O que fez Temer: mudou totalmente o projeto para entregá-lo ao mercado. Mesmo assim nenhuma empresa apareceu no dia da licitação. Foi feito, então, um acordo - sobre o qual a sociedade não tem os detalhes-, com a empresa norte-americana ViaSat. E agora a questão vai parar no Judiciário. Enquanto isso o satélite continua queimando combustível, sem garantia de que algum dia volte ao que eram seus objetivos iniciais: levar banda larga para a sociedade. 2) Com o nome pomposo de Estratégia Digital, o governo fala em - incentivar os governos estaduais a implantar políticas de desoneração tributária para interiorização da cobertura das redes do Serviço Móvel Pessoal, a exemplo do que alguns estados já realizaram; ampliar o engajamento dos centros de pesquisa e desenvolvimento nas instâncias multilaterais de definição dos padrões internacionais e de faixas de radiofrequência a serem estabelecidos para a quinta geração da telefonia móvel (5G) e promover a implantação de redes (abrangendo recursos de conectividade, processamento e armazenamento) para integrar instituições de pesquisa, educação, saúde e segurança com redes de alta velocidade (incluindo a expansão do Projeto Giga27), estimulando o intercâmbio científico e tecnológico e paralelamente beneficiando a sociedade em geral situada em regiões remotas". Pura balela. O que quer Temer: aprovar o PLC 79, que doa R$ 100 bilhões às grandes operadoras, acabar com as concessões e modificar a legislação do Fundo de Universalização das Telecomunicações para que as operadoras tenham acesso liberado a esse fundo público. Na verdade, não há nenhum projeto de inclusão digital ou universalização da banda larga por parte do governo. O que interessa é agradar ao mercado em detrimento de diminuir as desigualdades regionais e sociais de nosso país. Visite o portal www.institutotelecom.com.br
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