UNI discute os impactos do golpe nos direitos das mulheres Termina hoje, dia 16, a VIII Oficina da Rede Mulheres da UNI América Global Brasil que reúne desde o dia 14, em Praia Grande (SP), mulheres e dirigentes sindicais de vários estados brasileiros do setor de serviços (trabalhadores de telecomunicações, asseio e conservação, bancários e comerciários). O tema do evento é “O Ataque à Democracia e o Impacto nos direitos das Mulheres”. O Sinttel-Rio esteve representado no evento pelos diretores Keila Machado, Yeda Paura, Vânia Miguez e Geison Rocha. Do programa constam várias mesas sobre o impacto do golpe na classe trabalhadora e
na sociedade de um modo geral, tais como: Dados do golpe e impacto na vida dos trabalhadores(as); O papel da mídia na construção do golpe x a comunicação de resistência; A engenharia do golpe e suas consequências, entre outros. Entre os expositores estavam Paulo Salvador, da Rede Brasil Atual e Rachel Moreno, da Rede Mulher e Mídia; Bárbara Vallejos Vazquez, do Dieese, Paulo Vanuchi, jornalista e ex-ministro da secretaria de Direitos Humanos no governo Lula e membro eleito da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e Marilane Teixeira, economista e pesquisadora.
BTCC FAZ PROPOSTA INDECENTE! CAMILA PALMARES
Indecente! É o mínimo que se pode dizer da proposta apresentada pela BTCC para renovação do Acordo Coletivo 2018/2019. A última rodada de negociações aconteceu dia 8, na sede do Sindicato, e a BTCC se manteve inflexível, não avançando em nada e estabelecendo o impasse nas negociações. Diante disso os dirigentes do Sinttel rejeitaram a proposta e vão partir para os locais de trabalho e mobilizar a categoria para a luta. Só com mobilização, só com pressão vamos fazer a BTCC recuar dessa proposta de cortes e arrocho. O INPC de abril/18, que reajusta os salários e benefícios dos trabalhadores, foi de 1,559%. A BTCC diz que paga o INPC, mas só em dezembro, até lá a categoria ficará sem reajuste. Para compensar essa perda ela oferece um abono de R$ 50,00. Isso e nada é a mesma coisa. Ela propôs também pagar aos novos empregados o salário experiência por um prazo de 12 meses. Um absurdo! Por fim, a BTCC voltou com a mesma proposta que fez no ano passado (a aplicação da nova lei trabalhista que só trouxe prejuízos à classe trabalhadora) e que o Sindicato já havia recusado. VEJA A PROPOSTA
=Salário experiência pago nos primeiros 12 meses de contrato para todos contratados; Itens já sugeridos pela BTCC em 2017 = Férias parceladas - dividir em três períodos conforme a nova lei (5+5+14); = Pausas unificadas - unificar períodos de pausas de 10+20+10 para 10+30; = Homologações das rescisões – fazer na empresa; = Banco de horas - 120 dias, implantação do banco de horas de 120 dias; = Homologação de atestados médicos - em 48hs;
= Horas extras - as duas primeiras horas extras do dia irão para o banco de horas; = Horas extras em dias de folgas e feriados - 100% pagas, sem banco de horas; =A empresa terá 120 dias para compensar as horas do banco e as horas não compensadas serão pagas no mês seguinte. As horas negativas não compensadas serão descontadas na folha de pagamento (somente as que estiverem em vencimento de 120 dias). =Reajuste - INPC de 1,559% (abril/18), aplicado em Dez/2018; =Abono - R$ 50 reais. =INPC salário e benefícios em Dez/18; =Manutenção dos demais benefícios; = PPR - manutenção do modelo atual; EXIGIMOS UMA NOVA PROPOSTA
A comissão de negociação cobra da empresa uma nova proposta, digna de ser submetida aos trabalhadores em assembleia. Uma proposta compatível com a nossa Pauta de Reivindicações e que garanta reajuste de salários e benefícios pelo INPC integral, mais 5% de ganho real e o pagamento do piso regional assegurado em lei estadual, por exemplo.
FORTALECER O SINDICATO É importante ressaltar que todas conquistas do Acordo Coletivo são resultado das negociações salariais. A Lei garante apenas o salário, o restante vale refeição, auxílio creche, assistência
médica e odontológica, etc -, são garantidas pelo Sindicato nas negociações. A nova lei trouxe ainda mais corte de direitos e criou mecanismos para enfraquecer os Sindicatos, defensores
dos trabalhadores. A quem interessa isso? Reflita e fortaleça seu Sindicato, se filiando e convencendo os colegas a fazer o mesmo, caso contrário vamos ficar reféns dos patrões.
Petroleiros aprovam greve contra privatização e manifesto em defesa de Lula Trabalhadores do sistema Petrobras em assembleias em todo o país estão aprovando, por ampla maioria de votos, indicativo de greve nacional contra o maior desmonte da história da empresa, iniciado depois do golpe de Estado de 2016. Até o dia 14, 12 dos 13 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP), já haviam aprovado a greve contra a privatização da Petrobras - isto equivale a 98% da categoria. Apenas o Rio Grande do Norte ainda não havia realizado assembleia. A data de início da greve será definida pela FUP. Nas assembleias, a categoria também está aprovando um manifesto em defesa da soberania, pela democracia e contra a prisão política de Lula, o presidente que mais investiu na companhia, segundo os petroleiros.
ENTREGA DO PRÉ-SAL E DEMISSÕES
Desde que assumiu o comando da Petrobras, indicado pelo governo golpista e ilegítimo de Michel Temer, Pedro Parente já entregou para grupos estrangeiros mais de 30 ativos estratégicos, como os campos do pré-sal, sondas de produção, redes de gasodutos, distribuidoras de gás, termoelétricas e usinas de biocombustíveis. Agora, os golpistas vão atacar as refinarias. Cerca de 3.700 trabalhadores serão afetados de imediato com a venda de 60% de quatro unidades: Repar (PR), Abreu e Lima (PE), RLAM (BA) e Refap (RS). A ampla adesão à greve e ao manifesto em defesa do ex-presidente Lula mostra que a categoria está disposta a lutar contra a privatização, o desmonte, o risco de desemprego e reconhece que a Petrobras
viveu uma era de grandes avanços nos governos do PT, ao contrário do que a mídia e os golpistas tentam fazer crer a opinião pública. "Lá no começo dos anos 2000, Lula chegou com um projeto nacionalista para o Brasil, o que incluía a valorização da Petrobras. E, nessa época, já vimos grandes concursos, o foco no conteúdo nacional, grandes obras, tudo o que gerou empregos diretos e indiretos, distribuição de renda, fez girar a economia e trouxe desenvolvimento para o país”, diz o diretor de Saúde, Meio-Ambiente e Segurança (SMS) da FUP, Alexandro Guilherme Jorge . Nessa época segundo ele, a Petrobras chegou a representar 13% do PIB brasileiro. Para os trabalhadores da Petrobras, a prisão de Lula representa um dos capítulos
do golpe que, segundo o dirigente da FUP, tem uma relação direta com a entrega da maior riqueza do Brasil, o petróleo, para o capital estrangeiro. A privatização não entrega apenas as riquezas naturais para o capital internacional, entrega também os empregos de milhares de trabalhadores da maior estatal brasileira e uma das maiores do mundo para profissionais de outros países. E não há uma expectativa, segundo o sindicalista, do que será feito das refinarias, caso sejam vendidas. "Não se sabe se vão produzir aqui ou só trazer o produto de fora. E se for assim, não gera riqueza", afirma Guilherme Jorge. Segundo ele, a sociedade tem que entender o efeito renda, ou seja, "quando você tira o dinheiro daqui e manda para o exterior, o mercadinho, a lanchonete, a
farmácia, todo o comércio sente o efeito. Emprego e renda é o que gira a economia e o desenvolvimento de um país" concluiu Guilherme. TEMPOS SOMBRIOS
Alexandro Guilherme vê um Brasil-colônia no futuro, com o desmonte da Petrobras. "Seremos exportadores de petróleo cru e importadores de derivados. Os empregos vão ser gerados lá fora e não aqui dentro". Ele cita como exemplo a construção de estaleiros e refinarias na China, em Singapura e na Coreia. O futuro, ele prevê, será "de profissionais capacitados, saindo da área de tecnologia para vender cachorro-quente ou trabalhar como Uber, para poder sobreviver." Fonte FUP e CUT
REFORMA GOLPISTA: Sindicatos
perdem 80% de sua receita no 1º trimestre de 2018 “Só através dos Sindicatos os trabalhadores conseguiram alcançar seus direitos”, diz o Dieese Em vigor há seis meses, a reforma trabalhista imposta pelo governo golpista de Temer e aprovada pelo Congresso Nacional levou os sindicatos a perder 80% de sua receita só no primeiro trimestre de 2018, isso de acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômico) e publicado no portal da CUT e na RBA (Rede Brasil Atual). Para o Dieese essa perda fragiliza as entidades que representam a classe trabalhadora e esse é o objetivo: barrar a resistência dos trabalhadores contra a retirada brutal de direitos.
O
ataque do governo golpista de Michel Temer aos Sindicatos veio com o fim do desconto obrigatório da contribuição sindical (imposto sindical) relativo a um dia de trabalho de cada trabalhador, desse valor 60% eram destinados aos sindicatos, 20% ficavam com o próprio governo e os outros 20% eram rateados entre confederações e federações. No primeiro trimestre de 2018, as entidades sindicais perderam 80% de suas receitas e arrecadaram R$ 34,6 milhões. Em igual período de 2017,
SOCORRO ANDR ADE
segundo dados do Ministério do Trabalho, os sindicatos haviam recebido R$ 170 milhões. Essa era uma das principais fontes de recursos dos Sindicatos de todo país, sem ela a maioria enfrenta hoje sérios problemas para manter-se e custear a luta. O diretor técnico nacional do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, afirma que a contribuição sindical é a coluna vertebral do movimento e a nova legislação fragiliza as entidades, embora muitos sindicatos já devolvam a contribuição a seus filiados. OIT CONDENA
Com a lei, os trabalhadores não têm mais o imposto descontado e quem quiser contribuir deve fazer individualmente. Isso é visto pela OIT (Or-
ganização Internacional do Trabalho) como uma medida antissindical, que constrange o trabalhador e pode facilitar a retaliação por parte da empresa a quem escolher ter vínculo com o sindicato” explica Clemente. Segundo ele, o objetivo dessa fragilização é barrar a resistência dos trabalhadores contra a retirada de direitos e retrocessos que vieram e ainda virão na esteira da reforma trabalhista. O momento, diz o especialista do Dieese, exige que o trabalhador se sindicalize. O SINDICATO É SUA PROTEÇÃO
Clemente ainda ressalta que se o trabalhador não tiver a clareza de que o sindicato é seu escudo de proteção, a lei auxilia na quebra dessa coluna. “O
momento é de o trabalhador observar o jogo que o setor empresarial faz e ficar junto do sindicato. Se tem alguma crítica à entidade, vai à assembleia ou na diretoria reclamar, mas precisa estar junto ao sindicato. Pois só por meio da ação dos sindicatos foi possível obter conquistas." Para demonstrar a importância do trabalhador se manter junto ao seu Sindicato, filiado e fortalecimento a entidade e a sua organização, Clemente recorre a um estudo do Banco Mundial mostra que os países sem sindicatos fortes são sociedades mais desiguais, ou seja, no mundo todo, os sindicatos aumentam os direitos e a proteção social da classe trabalhadora. Fonte RBA e Dieese
PL quer ampliar uso de agrotóxico Doação para Bazar Lula Livre O acampamento e a vigília Lula Livre em Curitiba estão recebendo doações para a sua manutenção. Por isso, no próximo dia 19 de maio, sábado, vai rolar a edição carioca do Bazar #LulaLivre no espaço Raízes do Brasil, em Santa Teresa, das 10h às 17h. Para que o bazar aconteça, algumas entidades estão recebendo doações. O Sinttel é uma delas. Até o dia 17, os interessados em colaborar devem levar na sede, localizada da Rua Morais e Silva, 94, Maracanã. Entre os itens estão roupas, bijuterias, artesanato, vinis, CDs e livros. O bazar contará com DJ, roda de samba na pracinha em frente, feijoada e bebidas. O espaço Raízes do Brasil fica na Rua Áurea, 80, Santa Teresa, Rio de Janeiro. Toda a renda será revertida para o acampamento e tudo o que sobrar vai ser doado para as pessoas que estão acampadas.
Está para ser votado da Câmara o Projeto de Lei (PL) 6299/2002, conhecido como “Pacote do Veneno”, que pretende liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no país. Liderado pela bancada ruralista, cujos políticos são financiados pelos fabricantes, o projeto prevê a revogação da legislação atual e a aprovação de uma nova, desenhada para facilitar o registro de novos produtos, inclusive perigosos e proibidos em outros países. Como muitos países estão banindo esses produtos, os fabricantes querem aumentar as vendas no Brasil, que é o maior mercado consumidor. Porém, o Projeto vai contra a vontade da sociedade brasileira - segundo pesquisa IBOPE, 81% dos brasileiros considera que a quantidade de agrotóxicos aplicada nas lavouras é "alta" ou "muito alta". Isto porque, todos nós sabemos que
A Nextel lançou esse programa no verão e parou de praticar em março. Após solicitação de trabalhadores, o Sinttel negociou com a empresa a continuidade do mesmo e conseguimos que o programa fosse mantido. E como será? Os trabalhadores administrativos
DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)
REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ
Valdir Tedesco (impressor)
ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot
TIRAGEM 8 mil exemplares
CIRCULAÇÃO Semanal
Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br
bersot
EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com
DIGA NÃO AO PACOTE DO VENENO
O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Mas, em contrapartida já está no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6670/2016 que institui a Política Nacional de Redução
de Agrotóxicos (PNaRA). Com muita pressão, por meio da plataforma www. chegadeagrotoxicos.org.br, que em uma semana arreacadou mais de 140 mil assinaturas, a PNaRA pode se tornar Lei, garantindo a redução dos agrotóxicos no Brasil, mais saúde para a população e um ambiente sadio para se produzir comida de qualidade. Além disto, a assinatura também irá ajudar a barrar o Pacote do Veneno, que amplia e permite o aumento de agrotóxicos cancerígenos nos produtos. O meio ambiente também será duramente afetado. O aumento do uso de agrotóxicos tem levado ao desaparecimento de abelhas, que participam da polinização de mais de 70% das espécies vegetais. Sem abelhas, a reprodução da flora e a produção de alimentos são duramente prejudicadas.
Nextel adota short friday
humor DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br
os agrotóxicos são a causa de diversos problemas de saúde e a exposição a longo prazo pode causar doenças crônicas como o câncer, além de contaminarem os cursos d´água, reservatórios e aquíferos; matarem a vida do solo e provocarem a "espiral química", isto é: quanto mais agrotóxico se usa, mais agrotóxico é necessário usar. A ONU afirmou que os agrotóxicos são responsáveis por 200 mil mortes por intoxicação aguda a cada ano, e aponta que mais de 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento.
que cumprem jornada de 8h poderão fazer compensações de 45 minutos de segunda à quinta-feira para sair três horas mais cedo na sexta-feira, ou seja, short friday. COPA DO MUNDO - Saímos na frente e já definimos com a Nextel a
forma de trabalho no período da Copa. De acordo com o horário de cada jogo, os trabalhadores poderão entrar mais tarde ou sair mais cedo compensando as horas na semana que antecedem ao jogo. O RH enviará a programação e as regras completas nas próximas semanas.
O embuste do PLC 79
Na semana passada, a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal promoveu Audiência Pública para debater as consequências da aprovação do PLC 79/16. Ocorre que apenas parte dos convidados puderam expor seus pontos de vista, uma vez que a Audiência foi interrompida por problemas de horário. Ainda assim, ficou claro que o projeto é um embuste e sua aprovação só interessa às grandes operadoras e ao governo golpista. A Lei 8666/93, Lei das Licitações, no seu artigo 17 afirma que "a alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação". Ignorando a lei, o governo quer repassar às operadoras bilhões de reais em bens reversíveis da União sem sequer saber o valor real desses bens. O presidente da Anatel, Juarez Quadros, afirmou que precisará de pelo menos nove meses para que a agência, por meio de duas consultorias internacionais, faça o cálculo dos bens. Entretanto, ele não vê nenhum problema em entregar às teles esse patrimônio. Ou seja, aprova a lei e só depois ocorrerão os cálculos. Um absurdo. Já o secretário de Fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), Ivan Pacheco, disse claramente que existem ameaças nesse processo: "há imprecisões sobre o valor dos bens reversíveis e nada garante que as operadoras tenham capacidade para fazer os investimentos em banda larga que o país precisa". Afirmou, com todas as letras, que o projeto secundariza o papel do Estado na universalização: "Como fica a situação do Estado, em um processo em que há renovação de outorgas e radiofrequências, com o modelo de renovação eterna, sem novos processos licitatórios? Vai abrir mão desta arrecadação?" Para nós, do Instituto Telecom, as operadoras não têm capacidade nem interesses em investir nas regiões que mais precisam. As empresas direcionarão os recursos públicos para incrementar suas redes privadas nas áreas mais ricas do país. A conselheira da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste, Flávia Lefèvre, lembrou na audiência que, em 2013, a Anatel e o Ministério das Comunicações fizeram um levantamento de que os bens representariam R$ 71,9 bilhões. Disse ela: "estamos falando de redes no Brasil inteiro e de obras de engenharia civil, como dutos e redes chegando à casa do consumidor. É difícil falar de R$ 17 bilhões, e essas redes são responsáveis por aproximadamente 50% do tráfego de dados no País, segundo dados do Cetic.br." Aliás, quem apresenta o valor de R$ 17 bilhões, menos de um quarto do levantamento da Anatel e do Ministério, são as operadoras. Em vista de todos esses argumentos reafirmamos a nossa posição contrária à aprovação do PLC 79/16 e defendemos a banda larga em regime público, com metas obrigatórias de universalização, qualidade e tarifas módicas. Visite o Portal www.institutotelecom.com.br
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