HOJE É DIA DO OPERADOR. NADA A COMEMORAR! BTCC mantém impasse nas negociações O sindicato rejeitou a proposta de Acordo apresentada pela BTCC e vai à porta da empresa para mobilizar os trabalhadores à pressioná-la a avançar nas negociações. Até agora a BTCC se manteve inflexível às nossas reivindicações, fazendo mudanças insignificantes na sua proposta inicial, já rejeitada na mesa de negociação pelos dirigentes do Sinttel-Rio.
Se há impasse é absolutamente por culpa da BTCC, que não quer aceitar a contraproposta apresentada pelo Sindicato. Não quer ceder em nada e insiste em aplicar vários itens da nova lei trabalhista, lesivos aos trabalhadores. A direção do Sinttel já disse que não aceita retrocessos. A data base dos trabalhadores da BTCC é 1º de abril, já estamos em julho e a proposta continua basicamente a mesma, insuficiente para submetermos à avaliação da categoria. Ressaltamos que o atraso nas negociações só prejudica os trabalhadores que continuam com seus salários e benefícios defasados, há três meses sem reajuste. Mas não vamos aceitar uma proposta que não atenda às necessidades da categoria. Sem avanços não há acordo. A BTCC não é nenhuma coitada, é uma empresa sólida, faz parte do grupo Oi e pode oferecer melhores condições para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho. Queremos o atendimento da nossa contraproposta. Confira: = P i s o ge r a l m í n i m o: R$1.300,00 a partir de 1º de abril/2018; =Demais salários: reajuste de 100% do INPC, a partir de abril/18; =Benefícios: reajuste de 5% sobre o valor dos benefícios a partir de abril/2018; =Homologações: serão realizadas nas dependências do Sinttel-Rio para empregados que tenham mais de 1 ano de contrato de trabalho; =Parcelamento de férias: somente com a solicitação do empregado; =PPR/2018 - discussão de critérios e valores; =Manutenção das demais cláusulas do ACT; =Manutenção dos demais benefícios; Caso a empresa decida aceitar essa proposta convocaremos assembleia para submetê-la a apreciação dos trabalhadores. Caso contrário vamos à luta.
O Sinttel-Rio parabeniza todos os trabalhadores de teleatendimento pelo seu dia, 4 de julho, e aproveita a oportunidade para mais uma vez exigir das empresas do setor, no Rio de Janeiro, respeito com esses profissionais. Chega de abusos! Chega de assédio moral! Chega de precarização! No seu dia, a categoria não tem nada a comemorar, mas quer respeito e tratamento digno.
H
oje o Sinttel-Rio volta a cobrar das empresas o atendimento da Pauta de Reivindicações, uma proposta digna de reajuste salarial com reposição de perdas e ganho real, o pagamento da PLR/2017, respeito ao Acordo Coletivo e ao Anexo II da NR 17. O Sindicato também cobra o fim das punições por qualquer motivo e o fim das demissões por justa causa, uma prática lesiva aos trabalhadores que só cresce nas empresas do setor. PISO MENOR QUE O MÍNIMO
O salário mínimo nacional foi reajustado em janeiro deste ano para R$ 954,00, mas os trabalhadores de teleatendimento continuam ganhando o valor antigo, ou seja, recebendo um piso salarial inferior ao mínimo legal, uma violação do direito constitucional que determina que nenhum trabalhador brasileiro ganhe menos que esse teto. DATA BASE 1º DE JULHO
A data base da categoria é 1º de julho, mas até agora nada foi negociado. As empresas estão enrolando, como sempre
fazem. Tiveram a coragem e o cinismo de propor, em São Paulo, congelamento do piso salarial (valor inferior ao mínimo) até janeiro de 2019, ocasião em que passariam os salários atuais para R$ 956,00. É deboche! Esse valor é inferior ao salário mínimo de 2019 que ainda não foi fixado, mas especula-se que será de R$ 1.000,00. A proposta é um disparate e a resposta dos trabalhadores de São Paulo não poderia ser outra se não a rejeição. Foi o que fizeram. No Rio de Janeiro, numa negociação realizada dia 26/06, as empresas não tiveram a cara de pau de fazer o que fizeram em São Paulo, mas ficaram uma manhã inteira de blá blá blá e não fizeram proposta alguma. É HORA DE LUTAR
O Sindicato está nos locais de trabalho chamando a categoria para reagir ao desrespeito das empresas. Os dirigentes sindicais chamam os trabalhadores a se unir e enfrentar as empresas com paralisações e até greve. Hoje, Dia do Operador, é um momento para todos refletirem sobre isso. Só unidos e com muita pressão vamos
mudar essa realidade. O setor, que conta com mais de 1 milhão de trabalhadores no país, é constituído sem sua maioria por mulheres na faixa etária de 19 a 30 anos, estudantes e estreantes no mercado de trabalho. Além dos abusos diversos e das práticas de assédio moral, o setor de call center é um dos que mais adoece. As empresas prestam maus serviços, os atendentes de SAC sofrem com a indignação do clien-
te, que já atende o telefone aos gritos e termina com xingamentos e sofrem com pressão dos superiores para bater metas. O operador não é uma máquina. A profissão é das mais estressantes e o resultado disso é um alto índice de trabalhadores com problemas de doenças ocupacionais (LER/Dortz, perdas auditivos, de voz, síndromes de pânico, Burnot e outras). Por tudo isso, não há o que comemorar, mas o que cobrar.
Nova rodada de negociação dia 11 Dia 11, quando teremos a segunda rodada de negociações com as empresas, vamos cobrar o atendimento da nossa Pauta. Confira: = Pagamento do Piso Regional do estado para a categoria, no valor de R$ 1.325,00; = Reajuste pelo INPC integral mais 5% de ganho real para os trabalhadores que já ganham acima do piso; =Tíquete Refeição no valor facial de R$ 25,00 ao dia e sem qualquer custo para os trabalhadores; = Creche para os filhos de empregadas e empregados, na faixa etária de zero a 7 anos; = Plano de Saúde e Odontológico para todos os empregados totalmente custeado pelas empresas; = Redução da Jornada de Trabalho de 220 horas para 200 horas mensais; = Garantia de duas folgas mensais coincidindo com o domingo; = PLR de um salário nominal para todos os empregados.
CAMPANHA DAS OPERADORAS
Nós acumulando perdas.
As operadoras acumulam lucros! Na semana passada divulgamos as perdas acumuladas pelos trabalhadores das operadoras de telecomunicações (Oi, Vivo, TIM e Claro) no período de 2015 a 2017. Vimos que o nosso prejuízo é bem grande. Nesta edição apresentamos os lucros das operadoras e elas, ao contrário de nós, não têm do que reclamar. Confira esses resultados e lucros no quadro, no final da matéria. Uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal (TFR) 2ª Região, em ação movida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), determina a divulgação pelas empresas dos salários pagos aos seus executivos. A lista é grande, mas vamos destacar apenas o que nos toca, os salários pagos aos executivos de grandes operadores de telecomunicações. Vejamos:
Empresas Valores pagos a executivos por ano OI
R$ 15 milhões
TIM
R$ 8 milhões
Vivo
R$ 7milhões
Claro
Essa ainda é um mistério
Ao mesmo tempo em que acumulam lucros e resultados astronômicos, as operadoras gastam fortunas anualmente com seus executivos, enquanto a maioria dos trabalhadores que ralam e geram todo esse lucro continua ganhando muito mal. Para se ter uma ideia do absurdo, ressaltamos que boa parte dos trabalhadores dessas empresas ganha o piso salarial (R$ 1.500,00) ou um pouco mais. É óbvio
que esse executivos são especialistas em tirar o sangue dos trabalhadores para garantir os vultosos lucros às empresas e seus salários milionários, comparados aos dos craques de futebol. A exemplo do ano passado, apesar da data base dos trabalhadores das operadoras ser em 1º de setembro, à exceção da Oi, que é em 1º de novembro, a Campanha Salarial do setor já começou. Vamos confrontar os dados, exigir a reposição
das perdas e o fim da disparidade salarial. A primeira reunião da Comissão aconteceu no último dia 18, quando foi definida a produção de um banner com dados comparativos das operadoras nos últimos três anos. O Sindicato levará o banner para atos nas portas das empresas com o intuito de divulgar os dados e ouvir sugestões dos trabalhadores para a construção coletiva da Pauta de Reivindicações. Fique ligado e visite o nosso portal www.sinttelrio.org.br.
STF proíbe privatizações e convoca audiência pública CUT
No dia 27 de junho o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar proibindo o governo de privatizar empresas públicas sem autorização do Legislativo. Uma vitória parcial das entidades que lutam contra a entrega, pelo governo golpista, do que resta das estatais brasileiras.
A
decisão também vedou a venda de ações de sociedades de economista mista, subsidiárias e controladas, abrangendo as esferas federal, estadual e municipal. Na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), de novembro de 2016, as entidades questionam dispositivos da Lei das Estatais (13.303/2016). As privatizações de empresas estatais de capital aberto serão debatidas em audiência pública convocada pelo ministro Lewandowski. A data da audiência ainda não foi definida, mas as inscrições para participar já estão abertas desde o dia 2 de julho. É importante destacar que serão beneficiadas por essa liminar do ministro Lewandowski instituições como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras, Petrobras, entre outras que já estavam na mira do governo golpista para
Em ato, trabalhadores da Petrobras comemoram a liminar
serem entregues ao capital privado. Na convocação da audiência pública, divulgada dia 29, o ministro afirma que é preciso "ouvir o depoimento de pessoas com experiência e autoridade em processos de transferência do controle acionário de empresas públicas, sociedades de economia mista e de suas subsidiárias ou controladas." REQUERIMENTOS
"Os requerimentos de participação deverão ser encaminhados para
o seguinte endereço eletrônico: audienciapublica.mrl@stf.jus.br, entre os dias 2 e 31 de julho de 2018. Para tanto, deverão consignar os pontos que pretendem defender e indicar o nome de seu representante”, observa o ministro. A audiência faz parte da ADI 5.624, requerida pela CUT, pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) e pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), em novembro de 2016. No proces-
so, são intimados o Presidente da República e o Congresso Nacional. A liminar levou quase dois anos para sair, nesse ínterim, o governo já dilapidou boa parte das reservas de pré sal da Petrobras. A sociedade brasileira precisa se mobilizar para deter a sanha entreguista do governo ilegítimo. Isso só será possível se formos às ruas junto com as centrais sindicais e sindicatos para defender a soberania nacional. Fonte Portal CUT
Youtuber é rechaçado por racismo Agasalhe alguém nesse inverno
O frio resolveu dar as caras no Rio de Janeiro neste inverno. Quem tinha agasalhos guardados no armário teve que tirá-los, mas há muitas pessoas que não têm essa possibilidade e precisam da nossa solidariedade. Se os tempos estão difíceis para quem está empregado imagine como está para quem não tem emprego. Pensando nessas pessoas e naquelas que estão vivendo nas ruas o Departamento de Saúde do Sinttel decidiu colher doações de agasalhos (cobertores, edredons, meias, suéteres, casacos, conjuntos de moletom, calçados etc), peças que você não quer mais usar, mas que estão em bom estado e podem perfeitamente servir para quem não tem. Dê uma olhada aí no seu armário, selecione algumas peças e entregue
na recepção do Sinttel-Rio (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã) para entregar a Edna Sacramento, diretora de Saúde. As doações serão encaminhadas à comunidades carentes.
Guarda-chuva vira saco de dormir
Sabe aquele guarda-chuva quebrado que ia para o lixo? Pois é, agora ele pode virar um saco de dormir, que será doado para a população de rua. Além de dar um destino mais sustentável a um produto que não poderá mais ser usado para a sua finalidade inicial, o projeto ajuda a aquecer as pessoas que dormem ao relento neste inverno. ONDE DOAR? As doações podem ser entregues no Casarão Fashion, na Rua Neri Pinheiro, 353 - Cidade Nova, de segunda à sexta, das 9 horas às 17 horas.
Durante a partida entre França e Argentina, no sábado (30),o youtuber Júlio Cocielo disse, em relação ao atacante francês, Kylian Mbappé, depois de uma arrancada ao longo do campo, que "Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein" (sic). Mbppé é negro e o comentário racista foi bastante rejeitado nas redes sociais. O resultado dessa gracinha despropositada e condenável de Cocielo é que ele já está sofrendo no bolso as consequências do seu ato infame. Empresas como Coca-Cola, Submarino e Itaú retiraram materiais do ar e anunciaram que não consideram mais Cocielo para futuras publicações. A reação nas redes sociais foi instantânea. Diversos internautas questionaram empresas, pedindo posicionamento sobre o caso. O youtuber apagou sua postagem racista, junto com mais de 50 mil antigos pequenos textos no Twitter. Não foi suficiente
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Pernas de pau, salários astronômicos
Todo mundo sabe que Neymar ganha uma fortuna. O que ninguém sabe é que um grupo de pernas de pau ganha salários ainda maiores que o craque brasileiro. São os altos executivos do setor de telecom, cuja remuneração anual é de R$ 7 milhões na Vivo, R$ 8 milhões na TIM e R$ 15 milhões na Oi. Na Claro, o mistério continua. A descoberta desses altíssimos salários só foi possível após a derrubada de uma liminar que permitia a várias empresas omitirem o acesso às informações salariais dos executivos. E enquanto esse grupo de privilegiados esbanja milhões, os trabalhadores veem sua renda piorar a cada ano. Entre 2015 e 2017 as operadoras registraram uma receita líquida de R$ 360,74 bilhões, a partir do esforço dos trabalhadores. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi, no mesmo período, de 108,87 bilhões de reais. Já os trabalhadores efetivos das operadoras acumulam perdas salariais, recebendo reajustes abaixo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O piso salarial em todas elas é de cerca de R$ 1.500. O nível de terceirização é enorme. Na Oi, toda a rede externa é terceirizada, com salários e benefícios baixíssimos. Os call centers que atendem às operadoras pagam salários ridículos. Em muitos casos querem impor, mesmo de forma inconstitucional, valores abaixo do salário mínimo. Ao mesmo tempo, faltam investimentos em banda larga. Apenas em 5% da rede externa foi implantada fibra ótica. Há mais de duas mil cidades nas quais a banda larga não atinge cinco mega bits por segundo. A densidade (número de acessos por 100 habitantes) de banda larga fixa é de 13%, o que significa que de cada 100 pessoas somente 13 têm direito a esse serviço. São dados que comprovam, mais uma vez, o descaso das operadoras com os seus trabalhadores, o país, e sua total falta de compromisso com políticas públicas que universalizem as telecomunicações. Visite o Portal www.institutotelecom.com.br
para reverter o estrago. A jornalista Maria Carolina Trevisan escreveu em seu blog: “Não são comentários "infelizes". São comentários racistas. Cocielo não é nenhum coitado. Tem um público de 16.823.254 inscritos em seu canal no youtube. Tem mais de 7 milhões de seguidores no Twitter. O que ele diz, ecoa (e deve render bem, ele é garoto propaganda de grandes marcas)”. Exigimos tolerância zero com racistas.
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