CAMPANHA DE TELEATENDIMENTO
LULA É PRESO POLÍTICO
A Executiva Nacional da CUT divulgou nota nesta segunda-feira (9) denunciando as manobras de parte do Judiciário, em especial de juízes do Paraná, que perseguem o ex-presidente Lula implacavelmente para impedi-lo de se candidatar e vencer as eleições deste ano. A direção da CUT encerra a nota conclamando sindicatos, dirigentes, trabalhadores e trabalhadoras e, também, toda a sociedade, a lutar contra a injustiça e politização do Judiciário, pela liberdade de Lula e seu direito de ser candidato. Segundo a nota, já estão marcados atos para o dia 10 de agosto, DIA DO BASTA (basta de desemprego, de aumento do gás de cozinha e dos combustíveis, de retirada de direitos, de privatizações e desta perseguição insana a Lula). No dia 13, haverá atos dos movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais no Dia Nacional de Mobilização Contra os Desmandos do TRF4 e do juiz Sérgio Moro. (...) A CUT, que desde o início vem se posicionando firmemente contra a prisão ilegal e arbitrária do ex-presidente Lula, denuncia, mais uma vez aos seus sindicatos, dirigentes, trabalhadores e também à população brasileira, a injustiça e a politização de grande parte do Judiciário, que usa todo tipo de manobras para manter Lula preso. (...) A postura dos procuradores da Lava Jato, do juiz Sérgio Moro, do TRF4 e da Polícia Federal escancaram a perseguição política e a utilização do Judiciário para tentar impedir que Lula possa ser candidato. Ele é o único que pode resgatar o país da crise em que se encontra e restabelecer os direitos dos trabalhadores, que foram retirados pelos golpistas. Continuaremos a denunciar a perseguição implacável contra Lula por parte da mídia golpista, aliada aos grandes empresários que financiaram o golpe e a grande parte do Judiciário que, cada vez mais, expõe suas verdadeiras intenções antidemocráticas. Veja a íntegra da nota no Portal da CUT: www.cut.org.br.
NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÃO DIA 11
CAMILA AR AÚJO
A data base da categoria é 1º de julho, portanto, não há mais tempo a perder. Ou as empresas atendem a nossa Pauta de Reivindicações ou vamos começar as paralisações nos locais de trabalho. O que os trabalhadores querem?
=Pagamento do Piso Regional do estado para a categoria, no valor de R$ 1.325,00; =Reajuste pelo INPC integral mais 5% de ganho real para os trabalhadores que já ganham acima do piso; =Tíquete Refeição no valor facial de R$ 25,00 ao dia e sem qualquer custo para os trabalhadores; =Creche para os filhos de empregadas e empregados, na faixa etária de zero a 7 anos; =Plano de Saúde e Odontológico para todos os empregados totalmente custeado pelas empresas; =Redução da Jornada de Trabalho de 220 horas para 200 horas mensais; =Garantia de duas folgas mensais coincidindo com o domingo; =PLR de um salário nominal para todos os empregados. Que as empresas se apresentem amanhã na sede do Sinttel dispostas a negociar e com uma proposta que tenha por base a nossa pauta. Nem pensem em apresentar qualquer proposta que postergue o reajuste salarial para janeiro de 2019, como tiveram a coragem de
fazer em São Paulo. Nem pensem em nos oferecer agora apenas o salário mínimo que já está em vigor desde janeiro deste ano. O Sindicato vem cobrando, desde janeiro, a equiparação dos atuais salários ao mínimo vigente, inclusive porque isso é um direito constitucional, mas as empresas se lixaram e nada fizeram. CHEGA DE SALÁRIO MÍNIMO!
Aliás, para acabar com essa novela, queremos que a partir de agora as empresas de call center passem a cumprir o piso regional do estado, que é de R$
1. 325,00. A conquista desse piso se deu graças a uma emenda do deputado Gilberto Palmares à lei dos pisos, emenda esta que inclui na referida lei os trabalhadores de teleatendimento e de rede. Portanto, basta de salário mínimo, ele só interessa às empresas. Como a data base dos trabalhadores é julho, as empresas, espertamente, pagam esse valor por no máximo seis meses. De janeiro (quando o mínimo é reajustado) a junho elas mantêm os trabalhadores ganhando abaixo do mínimo, como está fazendo agora, e embolsa a diferença. A diferença é pequena se você consi-
dera apenas um empregado, mas quando somamos isso numa empresa como Atento ou LIQ, as maiores do setor, o valor embolsado é bastante significativo. Isso precisa acabar. O RECADO FOI DADO
A diretoria esteve nos locais de trabalho na Atento, LIQ, entre outras, distribuindo boletins, falando sobre a campanha e chamando a categoria a se mobilizar para paralisações e até greve. Agora depende das empresas, esperamos que elas negociem e não queiram pagar pra ver.
CAMPANHA DAS OPERADORAS
Queremos a reposição das perdas Nas duas últimas edições demonstramos aos trabalhadores das operadoras que, de 2015 a 2017, a categoria só acumulou perdas. Enquanto isso as empresas Oi, Vivo, TIM e Claro, no mesmo período, contabilizaram cerca de R$ 110 bilhões de lucro. Por isso mesmo, uma das metas da campanha desse ano é a recuperação das perdas acumuladas. Mas não basta querer, é preciso lutar e mobilizar nossas forças nesse sentido. As empresas virão para as negociações dispostas a manter o achatamento salarial e assegurar cada vez mais o aumento de seus lucros à custa de mais exploração. Comece a participar desde já da campanha. A comissão teve a primeira reunião no dia 18/06, quando decidiu pela confecção de um banner onde constam as perdas dos trabalhadores, os lucros das empresas e as nossas principais reivindicações para essa campanha. O banner é exposto nos atos que já estão acontecendo nos locais de trabalho.
Quadro das reivindicações
ATO DIA 11 NA CLARO
O Sindicato está realizando atos às quartas-feiras nos locais de trabalho para mobilizar a categoria. Na ocasião expõe o banner onde constam as nossas perdas nos últimos três anos, os lucros das empresas e algumas reivindicações. O primeiro ato foi no dia 4, no prédio Oi/Arcos. O segundo acontecerá hoje, dia 11, na Claro. Às 12h, no prédio sede (Av. Pres. Vargas, 1012) e às 13h, na Rua Alexandre Mackenzie. Na ocasião vamos discutir a pauta de reivindicações, os problemas dos trabalhadores no ambiente de trabalho e as sugestões destes para mobilização. É fundamental que todos os trabalhadores participem. Veja no quadro ao lado algumas das nossas reivindicações.
Se você tem alguma sugestão de pauta envie para campanhaoperadoras@sinttelrio.org.br