CAMPANHA DAS OPERADORAS
SINDICATO ENTREGA PAUTA À OI E COBRA NEGOCIAÇÃO Nextel: Sindicato rejeita proposta
Os trabalhadores da Nextel aprovaram a pauta de reivindicações no dia 17 de agosto, mas somente dois meses depois a empresa apresentou uma proposta ao Sindicato. Na última reunião de negociação, ocorrida no dia 24 de outubro, em São Paulo, a empresa ofereceu os seguintes itens:
O sindicato entregou à direção da empresa, na última sexta-feira, dia 26 de outubro, a pauta de reivindicação construída coletivamente pelos trabalhadores e trabalhadoras da OI. Agora, o SinttelRio cobra o pronto início da negociação. Mais de 300 trabalhadores assinaram as listas de presença dos encontros ocorridos em prédios da empresa, de onde saíram diversos pontos importantes para a categoria, os quais foram incorporados à pauta, que está disponível no site do Sindicato (www. sinttelrio.org.br). Como o processo negocial ainda não começou, ainda há como contribuir com dicas e sugestões. Para tanto, basta enviar email para campanhaoperadoras@sinttelrio.org.br.
=Reajuste de 3,64% para salários até R$5.000 e 2,55% para salários de R$5.001 a R$9.000; =Reajuste de 6% retroativos a setembro para auxílio-creche e PCD; =Reajuste de 3,64% para vale-alimentação e vale-refeição em janeiro de 2019; =Abono de R$1.860. A diretoria do Sinttel-Rio rejeitou a proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2018-2019, por entender que uma empresa do porte da Nextel possui condições de oferecer condições melhores aos seus empregados. PPR
Nas assembleias do dia 17 de agosto, além de aprovar a pauta de reivindicações, os trabalhadores aprovaram, também, a proposta da empresa para a PPR de 2018. O pagamento vai ser feito em duas parcelas: a primeira em janeiro de 2019 e a segunda, em março.
Entres os muitos pontos que compõem a pauta, destacam-se: Reajuste salarial - Calculado pelo INPC do período, que vai de novembro de 2017 a outubro de 2018, mais 5% de ganho real. Ficou provado que, nos três últimos anos (2015 a 2017), os trabalhadores e trabalhadoras da OI tiveram, no mesmo período, reajuste salarial de 16,85%, contra uma inflação de 21,90%. O que representou uma perda de 4,32%. Por isso, reivindicamos um ganho real de 5%; Tíquete restaurante - além do reajuste da inflação, o mais importante é acabar com a cobrança de até 12% do valor do tíquete, que representa cerca de R$ 100,00 a menos, por mês, no bolso dos trabalhadores. Ou seja, mais de R$ 1.000,00 por ano. Nas outras operadoras, os empregados pagam um real por mês, o que é a nossa proposta; Creche - entendemos que, por ser um direito da criança, o auxílio-creche tem de ser estendido aos homens; Ambulatório nos locais de trabalho - trata-se de uma reivindicação pela preservação da vida do trabalhador. Em prédios muito grandes, como Leblon, Arcos, Polidoro e Praia de Botafogo, já houve casos de trabalhadores passarem mal e serem carregados pelos outros companheiros, sem os devidos cuidados médicos, colocando vidas em risco.
VEJA A ÍNTEGRA DA PAUTA NO SITE DO SINDICATO (www.sinttelrio.org.br)
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Sinttel aguarda contraproposta das empresas para PLR do teleatendimento O Sindicato, dando prosseguimento à luta pelo pagamento da PLR dos trabalhadores de call-center, reuniu-se, na última terça-feira (30/10), com representantes da Atento, da LIQ e da Internáutica, entre outras empresas. Segundo o diretor Ricardo Pereira,
as empresas apresentaram uma proposta muito inferior à apresentada pelos trabalhadores. Sendo assim, o Sinttel-Rio aguarda uma contraproposta para o mais tardar a próxima quinta-feira (1º de novembro).
Nem assumiu, mas já pensa em privatizar a Previdência
E
m uma eleição recheada de fake news, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente do Brasil com 55,7 milhões de votos, contra 47,03 de Fernando Haddad (PT). Embora a posse do novo governo vá ocorrer somente em janeiro do ano que vem, já há desafios colocados na agenda, além, é claro, da defesa intransigente da democracia. Ainda no domingo passado, antes mesmo de ser proclamado vice, o coronel Hamilton Mourão deu entrevista, após votar, na qual confirmou que a primeira medida do governo Bolsonaro será a reforma da previdência. Mourão até defendeu a proposta enviada ao Congresso por Michel Temer, entretanto, ele destacou que ela precisa ser ainda mais restritiva. “A primeira coisa é dar um ajuste na nossa economia e a reforma da Previdência é fundamental para dar um passo nisso. A que está no Congresso hoje seria um grande passo. Mais para a frente a gente consegue ajustar de uma forma melhor. Vamos ter o apoio de uma bancada de mais de 300 deputados sintonizados com a gente desde o começo. É uma coisa independente dos partidos. É apoio quase pessoal. Então vamos ter que aproveitar esse começo, essa lua de mel para pregar pregos”, revelou Mourão ao jornal O Globo, no último domingo. Um dos modelos preferidos de Paulo Guedes e sua turma, que são os responsáveis pelo programa econômico do novo governo, é o chileno. Não à toa, está definida que a primeira viagem internacional de Bolsonaro será para o vizinho país
andino. Vale destacar que, privatizada nos anos 1980 pelo ditador Augusto Pinochet, a previdência chilena tem sido responsável por um dos mais graves problemas sociais de nossos tempos: o suicídio. De acordo com o Estudo Estatísticas Vitais, do Ministério de Saúde e do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), do Chile, publicado em agosto deste ano, entre 2010 e 2015, 936 adultos, com mais de 70 anos, tiraram suas próprias vidas. A pesquisa também indica que as maiores taxas estão relacionadas às pessoas acima dos 80 anos, cujo número de mortes
é de 17,7 por cada 100 mil habitantes. O que representa, segundo o Centro de Estudos de Velhice e Envelhecimento chileno, “a mais alta taxa de suicídios da América Latina”. Uma das autoras da pesquisa, Ana Paula Vieira, especialista em gerontologia da Universidade Católica do Chile, e presidenta da Fundação Míranos, explica que os suicídios ocorrem em função de as pessoas não conseguirem “encontrar os recursos para lidar com o que está passando em suas vidas”. Ainda segundo a pesquisadora, com o passar do tempo, os recursos para o acompanhamento
e o tratamento médico vão sendo reduzidos pela própria irracionalidade do projeto neoliberal de privatização da previdência. Prova disso é o caso dos chilenos seu Jorge e Dona Elza, que chocou o mundo recentemente. Sem dinheiro pra custear suas despesas com médicos e hospitais, depois de 55 anos de casados, resolveram por fim a suas vidas, conjuntamente, com dois disparos na cabeça. Este é o modelo de Previdência que o governo Bolsonaro defende. E nós temos de barrá-lo, em nome da vida da classe trabalhadora.
Sinttel debate religião, fake news e democracia nas eleições Mostra de animação grátis no MAC de Niterói
Em 31 de outubro é festejado, no mundo todo, o Dia Internacional da Animação. Para comemorar a data, o MAC (Museu de Arte Contemporânea) de Niterói preparou uma mostra de animações nacionais e internacionais. O evento, que começa às 14h, é produzido pelo Animator Studio, em parceria com o Núcleo de Cineclubes de Niterói (NuCiNi). Além de animações premiadas em festivais nacionais e internacionais, a mostra contará também com animações francesas, com uma sessão-homenagem ao animador Alexandre Bersot (programador visual do Sinttel-Rio) e com animações da Mostra MUMIA (Mostra Udigrudi Mundial de Animação). Ainda serão exibidas animações feitas por professores e alunos da Rede Municipal de Educação. Para finalizar, também rolarão oficinas de stop motion, pixilation e desenho. Tudo de graça!
Com o objetivo de esclarecer a população sobre notícias falsas e a participação de igrejas no processo eleitoral, o Sinttel-Rio organizou, na última quinta-feira, o debate "Eleições 2018: religião, fake news e democracia”. Para discutir os temas, estiveram presentes, na sede do sindicato, a jornalista Flora Castro, do Brasil de Fato, e o pastor evangélico Irênio Chaves, integrante da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. Na oportunidade, além de defender enfaticamente o respeito às regras constitucionais, Chaves também destacou a importância dos Direitos Humanos e das liberdades individuais para a convivência democrática. “Quando alguém diz durante a campanha que vai determinar o exílio ou a prisão de opositores, este alguém está desrespeitando a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, da qual o Brasil é um dos signatários. Está, de certa forma, apontando para uma ruptura”, advertiu Irênio. O pastor também abordou a questão do
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Keila Machado (keilamachado@sinttelrio.org.br) REDAÇÃO e EDIÇÃO Carlos Monteiro (Reg. DRT - 3455/2001 - monteirocarlos64@gmail.com) PRODUTORA DE CONTEÚDO DO PORTAL Camila Palmares REPÓRTER Camila Araújo ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot (http://www.behance.net/alexandrebersot) DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda
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bersot
humor
estado laico. Para ele, engana-se quem pensa que tal proposta significa a ausência de religiões: “Ao contrário. O estado laico
é que garante a liberdade religiosa, que assegura que as várias religiões possam coexistir em harmonia”.
Pela democracia e banda larga pública
Em setembro, a GSMA, que representa os interesses das operadoras de telefonia móvel em todo o mundo, divulgou o documento “O que deve incluir a política pública do próximo presidente para integrar o Brasil à economia digital? Agenda Digital para o Brasil 2019-2022”. A representante das empresas defende descaradamente a aprovação imediata do PLC 79/16 e o estímulo à autoregulação setorial. Ou seja, quer que o Estado se afaste mais ainda do setor de telecomunicações, deixando que o mercado, leia-se especuladores, defina sozinho as políticas para as telecomunicações. Na semana passada, Pablo Bello, diretor executivo da Associação Interamericana de Empresas de Telecomunicações (ASIET), escreveu artigo direcionado ao próximo presidente da República. E o que há de novidade no seu texto? Quase nada. Apenas um total alinhamento com as ideias ultra-liberais do futuro braço direito da economia, Paulo Guedes. Repete a cantilena de que “a tecnologia avançou ao compasso dos tempos, mas a regulação não o fez. Temos serviços do século XXI com uma legislação que continua parada nos anos 90. A legislação não contempla os novos atores nem se adapta a um setor de amplo dinamismo, gerando assimetrias e impedimentos para o investimento”. Adivinhe qual a solução sugerida por ele para modernizarmos a legislação brasileira? Acertou quem disse PLC 79/16. Nas palavras dele, “é impostergável transitar em curto prazo para modelos de licença única e aprovar o PLC 79/16, avançando do esquema de concessões ao de autorizações, questão que, ao liberar a carga de obrigações que têm as concessionárias, irá permitir ao setor utilizar mais investimentos”. Sabemos que teremos anos duros pela frente e que a entrega das empresas e riquezas nacionais estratégicas estarão colocadas desde o dia 1º de janeiro de 2019. O setor de telecomunicações é essencial para o crescimento e o desenvolvimento do país. Sem políticas públicas para o setor é inviável qualquer política para a nossa educação, saúde etc. O que nos resta? Resistir pela democracia, com firmeza e serenidade. Continuaremos a lutar por: a) Banda larga em regime público - única forma de garantir metas de universalização, qualidade e tarifas módicas para todos os cidadãos brasileiros. b) Rejeição do PLC 79/16 - Projeto de Lei que entrega R$ 100 bilhões às concessionárias (Oi, Vivo e Claro) em bens reversíveis. c) Manutenção dos contratos de concessão - para garantir que as escolas públicas urbanas e rurais recebam banda larga gratuita até 20/25. Este item está expresso nos atuais contratos de concessão. d) Banda larga popular - ICMS zero sobre os pacotes de banda larga popular, tendo como referência todos os inscritos no Bolsa Família Visite o portal www.institutotelecom.com.br
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