CAMPANHA DAS OPERADORAS
COMEÇA A NEGOCIAÇÃO COM A OI
S Youtility confirma pagamento de PLR ainda esta semana
O Sinttel-Rio informa aos trabalhadores e às trabalhadoras da Youtility Center do Brasil que o abono indenizatório e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) serão pagos ainda nesta semana, segundo representantes da empresa. Diversos funcionários e funcionárias da Youtility procuraram o Sindicato com dúvidas sobre o pagamento de valores retroativos, em referência aos reajustes previstos na Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2019. O Sindicato esclarece que não há valores retroativos a serem pagos. O que a empresa deveria ter pago era a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e um abono indenizatório, cujo valor varia. Se empresa não aplicou o reajuste salarial de 1,81%, o abono é de R$ 204,00 reais. Já se ela efetuou o reajuste de 1,81%, o abono é de R$ 102,00. Lembrando que este valor deveria ter sido pago até o dia 11 de agosto, 15 dias após a aprovação da proposta em assembleia. Se os trabalhadores não receberem estes pagamentos, deverão procurar o Sindicato, por intermédio do telefone 21 2204-9300 ou do email do diretor responsável: ricardopereira@sinttelrio.org.br. Vale destacar ainda que, a partir de janeiro de 2019, as empresas que seguem a Convenção Coletiva de Trabalho do Sinttel-Rio com o Sinterj devem aplicar o salário mínimo nacional já com o reajuste do ano de 2019. Caso o seu salário não seja atualizado, fale conosco.
indicatos da Federação se reúnem nesta sexta-feira (9/11) com a direção da OI para estruturar o calendário de negociação. Construída coletivamente pelos trabalhadores e trabalhadoras, a pauta de reivindicações foi entregue à direção da empresa no último dia 26 de outubro. Disponível no site do Sindicato (www.sinttelrio.org. br), ela é o resultado das críticas e sugestões da categoria, que desde junho tem participado dos inúmeros atos realizados nos diversos prédios da OI. Nesta quarta-feira (8/11),
inclusive, haverá mais um deles. Desta vez será em Arcos, das 12h às 13h30. Entre os muitos pontos da pauta, destacam-se os seguintes: Reajuste salarial - Calculado pelo INPC do período, que vai de novembro de 2017 a outubro de 2018, mais 5% de ganho real. Ficou provado que, nos três últimos anos (2015 a 2017), os trabalhadores e trabalhadoras da OI tiveram, no mesmo período, reajuste salarial de 16,85%, contra uma inflação de 21,90%. O que representou uma
perda de 4,32%. Por isso, reivindicamos um ganho real de 5%; Tíquete restaurante - além do reajuste da inflação, o mais importante é acabar com a cobrança de até 12% do valor do tíquete, que representa cerca de R$ 100,00 a menos, por mês, no bolso dos trabalhadores. Ou seja, mais de R$ 1.000,00 por ano. Nas outras operadoras, os empregados pagam um real por mês, o que é a nossa proposta; Creche - entendemos que, por ser um direito da criança, o auxílio-creche tem de ser estendido
aos homens; Ambulatório nos locais de trabalho - trata-se de uma reivindicação pela preservação da vida do trabalhador. Em prédios muito grandes, como Leblon, Arcos, Polidoro e Praia de Botafogo, já houve casos de trabalhadores passarem mal e serem carregados pelos outros companheiros, sem os devidos cuidados médicos, colocando vidas em risco. Para interagir com o Sinttel, no que diz respeito ao processo negocial, mande email para campanhaoperadoras@sinttelrio.org.br.
VEJA A ÍNTEGRA DA PAUTA NO SITE DO SINDICATO (www.sinttelrio.org.br) CAMILA PALMARES
Mudança nos planos de saúde da Claro Administradora do plano de saúde dos funcionários oriundos da Embratel, a Pame está sob Intervenção da Agência Nacional de Saúde. Por conta disto, ela tem até 30 dias para apresentar uma nova operadora para os trabalhadores e trabalhadoras aposentados. Os ex-funcionários aposentados serão os mais impactados com a mudança, uma vez que terão de abrir mão do Pame Plus. Já os que estão na ativa poderão permanecer com o Pame. Entretanto, a empresa oferece duas opções de novos planos: o Saúde Bradesco, para a capital, e o Unimed, para o interior do estado do Rio de
Janeiro. O enquadramento nos novos planos se dará em função do cargo e da função desempenhada pelos trabalhadores. Segundo a empresa, os titulares não pagarão nada, e os dependentes, R$ 5,00 por mês. O que também vale para os funcionários da Claro e da Net. Vale destacar que é importantíssima a participação de todos e todas nas reuniões que têm sido realizadas pela empresa para explicar as alterações nos planos de saúde. Trabalhadores rejeitam proposta de PPR
Os trabalhadores do grupo Claro
rejeitaram por ampla maioria a proposta da empresa para o pagamento do PPR 2018. Ao todo Foram 219 votos contrários e 98 votos favoráveis ao que foi oferecido. A baixa participação nas assembleias, destaca a diretora do Sinttel Virgínia Berriel, se deu em função de a empresa, mais uma vez, ter interferido desfavoravelmente no processo. Reiteradas vezes a Claro propagou a informação de que as assembleias não teriam validade. O que não é verdade. O Sindicato encaminhou o resultado final das assembleias à empresa e, desde já, cobra a realização de uma rodada de negociação.
Os trabalhadores entendem que, além de faltar transparência no processo, a empresa se utiliza de critérios discriminatórios, uma vez que oferece valores diferentes para os trabalhadores que compõem o grupo Claro. Embora as targets oscilem entre 2,4 até 3,6 salários se atingidas 100% das metas, os resultados fechados pela empresa, até agosto deste ano, mostram-se discriminatórios. Para os oriundos da Embratel, ele é de 1,22 salário, para os oriundos da NET, 1,90, e para os da Claro, 2,20. A íntegra da proposta está disponível no site do Sinttel-Rio (www.sintelrio.org.br).
Impasse sobre acordo das telefonistas persiste A data base das telefonistas é dia 1º de maio. Entretanto, o acordo coletivo não foi assinado até agora. Embora o percentual de reajuste de 3,78% tenha sido considerado bom, na hora H o sindicato patronal decidiu incluir no acordo todos os pontos da nova
Reforma Trabalhista. A demanda foi levada às trabalhadoras, que, em assembleia lotada, rejeitaram a proposta. O Sinttel, então, voltou a se encontrar com o sindicato patronal para reiterar a decisão das trabalhadoras. Como o impasse ficou estabelecido, recorre-
mos a uma mesa de entendimento no Ministério do Trabalho. Na oportunidade, ficou decidido que o Sinttel e o sindicato patronal terão 15 dias para se reunirem novamente, com a intenção de que cheguem a um consenso, o que deve ocorrer na próxima semana. Caso
o acordo não aconteça, o Sindicato entrará com pedido de Dissídio Coletivo. "É inadmissível o sindicato patronal querer empurrar goela abaixo das trabalhadoras o que não foi negociado e nem está na pauta", critica Virgínia Berriel, diretora do Sinttel-Rio.