Jornal do Sinttel-Rio - nº 1.639

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CAMPANHA DAS OPERADORAS

COMEÇA A NEGOCIAÇÃO COM A OI

S Youtility confirma pagamento de PLR ainda esta semana

O Sinttel-Rio informa aos trabalhadores e às trabalhadoras da Youtility Center do Brasil que o abono indenizatório e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) serão pagos ainda nesta semana, segundo representantes da empresa. Diversos funcionários e funcionárias da Youtility procuraram o Sindicato com dúvidas sobre o pagamento de valores retroativos, em referência aos reajustes previstos na Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2019. O Sindicato esclarece que não há valores retroativos a serem pagos. O que a empresa deveria ter pago era a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e um abono indenizatório, cujo valor varia. Se empresa não aplicou o reajuste salarial de 1,81%, o abono é de R$ 204,00 reais. Já se ela efetuou o reajuste de 1,81%, o abono é de R$ 102,00. Lembrando que este valor deveria ter sido pago até o dia 11 de agosto, 15 dias após a aprovação da proposta em assembleia. Se os trabalhadores não receberem estes pagamentos, deverão procurar o Sindicato, por intermédio do telefone 21 2204-9300 ou do email do diretor responsável: ricardopereira@sinttelrio.org.br. Vale destacar ainda que, a partir de janeiro de 2019, as empresas que seguem a Convenção Coletiva de Trabalho do Sinttel-Rio com o Sinterj devem aplicar o salário mínimo nacional já com o reajuste do ano de 2019. Caso o seu salário não seja atualizado, fale conosco.

indicatos da Federação se reúnem nesta sexta-feira (9/11) com a direção da OI para estruturar o calendário de negociação. Construída coletivamente pelos trabalhadores e trabalhadoras, a pauta de reivindicações foi entregue à direção da empresa no último dia 26 de outubro. Disponível no site do Sindicato (www.sinttelrio.org. br), ela é o resultado das críticas e sugestões da categoria, que desde junho tem participado dos inúmeros atos realizados nos diversos prédios da OI. Nesta quarta-feira (8/11),

inclusive, haverá mais um deles. Desta vez será em Arcos, das 12h às 13h30. Entre os muitos pontos da pauta, destacam-se os seguintes: Reajuste salarial - Calculado pelo INPC do período, que vai de novembro de 2017 a outubro de 2018, mais 5% de ganho real. Ficou provado que, nos três últimos anos (2015 a 2017), os trabalhadores e trabalhadoras da OI tiveram, no mesmo período, reajuste salarial de 16,85%, contra uma inflação de 21,90%. O que representou uma

perda de 4,32%. Por isso, reivindicamos um ganho real de 5%; Tíquete restaurante - além do reajuste da inflação, o mais importante é acabar com a cobrança de até 12% do valor do tíquete, que representa cerca de R$ 100,00 a menos, por mês, no bolso dos trabalhadores. Ou seja, mais de R$ 1.000,00 por ano. Nas outras operadoras, os empregados pagam um real por mês, o que é a nossa proposta; Creche - entendemos que, por ser um direito da criança, o auxílio-creche tem de ser estendido

aos homens; Ambulatório nos locais de trabalho - trata-se de uma reivindicação pela preservação da vida do trabalhador. Em prédios muito grandes, como Leblon, Arcos, Polidoro e Praia de Botafogo, já houve casos de trabalhadores passarem mal e serem carregados pelos outros companheiros, sem os devidos cuidados médicos, colocando vidas em risco. Para interagir com o Sinttel, no que diz respeito ao processo negocial, mande email para campanhaoperadoras@sinttelrio.org.br.

VEJA A ÍNTEGRA DA PAUTA NO SITE DO SINDICATO (www.sinttelrio.org.br) CAMILA PALMARES

Mudança nos planos de saúde da Claro Administradora do plano de saúde dos funcionários oriundos da Embratel, a Pame está sob Intervenção da Agência Nacional de Saúde. Por conta disto, ela tem até 30 dias para apresentar uma nova operadora para os trabalhadores e trabalhadoras aposentados. Os ex-funcionários aposentados serão os mais impactados com a mudança, uma vez que terão de abrir mão do Pame Plus. Já os que estão na ativa poderão permanecer com o Pame. Entretanto, a empresa oferece duas opções de novos planos: o Saúde Bradesco, para a capital, e o Unimed, para o interior do estado do Rio de

Janeiro. O enquadramento nos novos planos se dará em função do cargo e da função desempenhada pelos trabalhadores. Segundo a empresa, os titulares não pagarão nada, e os dependentes, R$ 5,00 por mês. O que também vale para os funcionários da Claro e da Net. Vale destacar que é importantíssima a participação de todos e todas nas reuniões que têm sido realizadas pela empresa para explicar as alterações nos planos de saúde. Trabalhadores rejeitam proposta de PPR

Os trabalhadores do grupo Claro

rejeitaram por ampla maioria a proposta da empresa para o pagamento do PPR 2018. Ao todo Foram 219 votos contrários e 98 votos favoráveis ao que foi oferecido. A baixa participação nas assembleias, destaca a diretora do Sinttel Virgínia Berriel, se deu em função de a empresa, mais uma vez, ter interferido desfavoravelmente no processo. Reiteradas vezes a Claro propagou a informação de que as assembleias não teriam validade. O que não é verdade. O Sindicato encaminhou o resultado final das assembleias à empresa e, desde já, cobra a realização de uma rodada de negociação.

Os trabalhadores entendem que, além de faltar transparência no processo, a empresa se utiliza de critérios discriminatórios, uma vez que oferece valores diferentes para os trabalhadores que compõem o grupo Claro. Embora as targets oscilem entre 2,4 até 3,6 salários se atingidas 100% das metas, os resultados fechados pela empresa, até agosto deste ano, mostram-se discriminatórios. Para os oriundos da Embratel, ele é de 1,22 salário, para os oriundos da NET, 1,90, e para os da Claro, 2,20. A íntegra da proposta está disponível no site do Sinttel-Rio (www.sintelrio.org.br).

Impasse sobre acordo das telefonistas persiste A data base das telefonistas é dia 1º de maio. Entretanto, o acordo coletivo não foi assinado até agora. Embora o percentual de reajuste de 3,78% tenha sido considerado bom, na hora H o sindicato patronal decidiu incluir no acordo todos os pontos da nova

Reforma Trabalhista. A demanda foi levada às trabalhadoras, que, em assembleia lotada, rejeitaram a proposta. O Sinttel, então, voltou a se encontrar com o sindicato patronal para reiterar a decisão das trabalhadoras. Como o impasse ficou estabelecido, recorre-

mos a uma mesa de entendimento no Ministério do Trabalho. Na oportunidade, ficou decidido que o Sinttel e o sindicato patronal terão 15 dias para se reunirem novamente, com a intenção de que cheguem a um consenso, o que deve ocorrer na próxima semana. Caso

o acordo não aconteça, o Sindicato entrará com pedido de Dissídio Coletivo. "É inadmissível o sindicato patronal querer empurrar goela abaixo das trabalhadoras o que não foi negociado e nem está na pauta", critica Virgínia Berriel, diretora do Sinttel-Rio.


Por manutenção de direitos, centrais sindicais organizam atos contra a Reforma da Previdência

D

ivulgada no último dia 30 de outubro, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, aponta que, no terceiro trimestre deste ano, a população brasileira ocupada aumentou 1,5%, (algo em torno de 1,3 milhão de pessoas). Com isso, a taxa de desocupação caiu de 12,4%, no período anterior, para os atuais 11,9%. Entretanto, revela o mesmo estudo, a quantidade de brasileiros e brasileiras empregados, sem carteira assinada, cresceu 4,7%, no que diz respeito ao trimestre anterior, chegando a

11,5 milhões de pessoas. Já os trabalhadores por conta própria cresceram 1,9%, alcançando 23,5 milhões de pessoas (432 mil a mais que no trimestre anterior). Segundo matéria publicada no site da CUT, também baseada na Pnad, do IBGE, agora o Brasil tem 12,5 milhões de desempregados. Como se não bastasse a trabalhista, o governo Bolsonaro articula outra grande reforma, que tem como objetivo privatizar a previdência. Reunidas no dia 1º de novembro, na sede do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos

Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, sete centrais sindicais decidiram atuar conjuntamente para bloquear as reformas propostas pelo governo eleito. CUT, CSB, CSP/Conlutas, CTB, Força Sindical, Intersindical e Nova Central, por compreenderem a urgência de defender os interesses da classe trabalhadora, “assumiram o compromisso de criar uma campanha nacional contra a fim da aposentadoria dos brasileiros”. Além da realização de um seminário no dia 12 de novembro, ainda sem local definido, para iniciar a

organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos, as sete centrais sindicais também decidiram: - Intensificar a luta contra a proposta da Reforma da Previdência, divulgada recentemente pelos meios de comunicação; - Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais pra esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria; - Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos.

Condenado à morte ou Mujica

Dois movimentos duros em relação às (tele)comunicações nacionais ocorreram na semana passada: a tentativa de votação do PLC 79/2016 e a colocação das comunicações sob um Ministério chamado de Infraestrutura. Tudo alinhado à lógica ultraneoliberal do futuro governo bolsonarista. A aprovação do PLC 79/16 é o sonho das grandes operadoras (Vivo, Oi, Claro), que poderão receber do Estado o presente de 100 bilhões de reais em bens reversíveis (prédios, cabos, redes etc.) sem nenhuma contrapartida. Representa, também, o fim das obrigações das concessionárias, como, por exemplo, garantir banda larga gratuita para as escolas públicas até 2025. A tentativa de votação acabou adiada para essa semana na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Senado (CCTCI). Para completar, as comunicações, que são estratégicas em qualquer parte do mundo, deverão ficar secundarizadas sob um Ministério no qual as operadoras de telecomunicações e redes de comunicação (Globo, Record) poderão ficar tranquilas. Os representantes do mercado definirão toda a política do setor, sem nenhuma interferência do Estado. Um paraíso para os liberais e entreguistas. Como já afirmávamos durante o processo eleitoral, teremos o adeus à banda larga sob o regime público, adeus à universalização das telecomunicações, adeus à democratização das comunicações. Os riscos são claros para um país como o Brasil, como afirma Bruno de Conti, professor do Instituto de Economia da Unicamp: "a tentativa de submeter um país periférico a uma política liberal é de fato condená-lo à morte". Mesmo assim, continuaremos a resistir. Nortearemos a nossa conduta alinhados com o ex-presidente do Uruguai, Mujica: "os únicos derrotados são os que cruzam os braços, os que se resignam à derrota". Visite o portal www.institutotelecom.com.br

Nextel: Sindicato rejeita proposta

Viva sem alergia

Parceiro da Cruz Vermelha de São Gonçalo, o projeto Viva sem Alergia oferece consulta com alergistas e testes alérgicos grátis bem como vacinas a preço de custos. Os atendimentos são feitos no Rio de Janeiro, em Duque da Caxias e em São Gonçalo Rio de Janeiro – Avenida Rio Branco 156, sala 639. Telefone: 2524-1004 Duque de Caxias – Rua Conde de Porto Alegre 119, 8º andar. Telefone: 3848-5389 São Gonçalo - Rua Afonso Quintão 2. Telefone: 3857-1315

Os trabalhadores da Nextel aprovaram a pauta de reivindicações no dia 17 de agosto, mas somente dois meses depois a empresa apresentou uma proposta ao Sindicato. Na última reunião de negociação, ocorrida no dia 24 de outubro, em São Paulo, a empresa ofereceu os seguintes itens: =Reajuste de 3,64% para salários até R$5.000 e 2,55% para salários de R$5.001 a R$9.000; =Reajuste de 6% retroativos a setembro para auxílio-creche e PCD; =Reajuste de 3,64% para vale-alimentação e vale-refeição em janeiro de 2019;

=Abono de R$1.860. A diretoria do Sinttel-Rio rejeitou a proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2018-2019, por entender que uma empresa do porte da Nextel possui condições de oferecer condições melhores aos seus empregados. PPR

Nas assembleias do dia 17 de agosto, além de aprovar a pauta de reivindicações, os trabalhadores aprovaram, também, a proposta da empresa para a PPR de 2018. O pagamento vai ser feito em duas parcelas: a primeira em janeiro de 2019 e a segunda, em março.

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DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Keila Machado (keilamachado@sinttelrio.org.br) REDAÇÃO e EDIÇÃO Carlos Monteiro (Reg. DRT - 3455/2001 - monteirocarlos64@gmail.com) PRODUTORA DE CONTEÚDO DO PORTAL Camila Palmares REPÓRTER Camila Araújo ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot (http://www.behance.net/alexandrebersot) DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda

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Com o intuito de facilitar e simplificar a divulgação de informações sobre utilização de mão de obra escrava na indústria da moda, a ONG Repórter Brasil criou o aplicativo Moda Livre. O app pode ser gratuitamente baixado tanto no sistema Androide como no IOS.

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