Jornal do Sinttel-Rio - nº1.651

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CAMPANHA SALARIAL DA REDE

A AÇÕES TRABALHISTAS

Datametrica: sentença confirma direito a piso regional

A Juíza da 21ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro confirmou o direito ao piso regional para os trabalhadores que atuam no 1746 da Prefeitura do Rio de Janeiro. A decisão foi proferida nos autos da ação coletiva distribuída pelo Sinttel-Rio depois que a empresa refutou regularizar o valor de forma administrativa. Da sentença cabe recurso para a Segunda Instância do Tribunal. Quem tem direito a ação? Trabalhadores da Datametrica admitidos a partir de 2017. Para habilitação no processo os trabalhadores devem comparecer ao departamento jurídico do Sindicato munidos dos seguintes documentos: Carteiras de Trabalho (cópias das páginas de qualificação civil, contrato de trabalho e anotações gerais, se houver), RG, CPF, PIS, comprovante de residência, contrato de trabalho, contracheques e, no caso de trabalhador já desligado, também o termo de rescisão de contrato.

Ação cobra periculosidade para técnicos de dados da Serede Após esgotadas as tentativas de

solução administrativa, o Sinttel-Rio ajuizou ação coletiva cobrando o pagamento do adicional de periculosidade para os técnicos de dados que, apesar de exercerem suas atividades sob condição de risco, não o recebem. A ação está baseada em laudo técnico elaborado por profissional habilitado e muito experiente e que, após entrevistas e visitação aos locais de trabalho, concluiu pela legitimidade desta antiga reivindicação desses profissionais. Para mais informações, os Técnicos de Dados ativos ou já desligados devem dirigir-se ao departamento jurídico munidos dos seguintes documentos: carteira de trabalho ( cópias das páginas de qualificação civil, contrato de trabalho e anotações gerais, se houver), RG, CPF, PIS, comprovante de residência, contrato de trabalho, contracheques e, no caso de trabalhador já desligado, também o termo de rescisão de contrato.

NOVA NEGOCIAÇÃO DIA 25 NO SINTTEL

primeira rodada de negociações com as empresas estava marcada para o dia 13, mas só compareceram ao Sinttel a Serede e o sindicato patronal. Essa campanha envolve todas as empresas prestadoras de servições no estado entre elas a Serede, Líder, Procisa, Tel, LGM, MMVS, Servi Log. A exceção da Serede todas as demais faltaram à reunião. Em vista disso uma nova reunião foi marcada para o dia 25. A diretoria do Sinttel espera que as empresas compareçam e comecem já discutir a Pauta. Conforme já noticiamos essa campanha é uma das maiores realizadas no primeiro semestre e envolve as empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e mobiliza mais de 20 mil trabalhadores em todo estado todos com data base m 1º de abril. O Sindicato alerta as empresas para não tentarem impor nenhuma cláusula que represente corte de direitos e acrescenta que queremos reajuste pela inflação mais ganho real. Entre os itens da nossa pauta destacamos: =Piso regional do estado para as diversas funções =Reajuste salarial pelo INPC integral mais 5% de ganho real; =Inclusão da nomenclatura de todas as funções com respectivas discrição das atividades exercidas; =Revisão do banco de horas da Serede; =Vale refeição de R$ 35,00;

Ato em Alcântara

=PPR/2018; =Carro agregado; ADESÃO TOTAL AOS ATOS

Enquanto a categoria espera o início das negociações o Sinttel vai percor-

Vivo descumpre Acordo Um trabalhador da Vivo encaminhou a Celso Giovaninni, diretor do Sinttel, denúncia sobre a compensação de horas dos dias ponte. Segundo o reclamante, em comunicado divulgado pela empresa via intranet, os feriados que caírem terças e quintas poderão ser feriados ponte. O mesmo comunicado, de acordo com o trabalhador, esclarece ainda que não haverá expediente nos dias 4 e 6 de março, respectivamente, segunda-feira de carnaval e quarta feira de cinzas, mas que essas horas serão lançadas como hora-débito no banco de horas. Para o Sindicato, após análise minuciosa do Acor-

do Coletivo de Trabalho em vigor, a Vivo não pode fazer isso sobre pena de violar a cláusula 50º do Acordo, que diz sobre “interrupções de trabalho - as interrupções da jornada de trabalho, que independam da vontade do trabalhador, não poderão ser compensadas posteriormente, ficando-lhe assegurada à remuneração”. O Acordo é claro. Diante disso, o Sindicato encarregou o jurídico de notificar e advertir a Vivo para não lançar essas horas à débito no banco de horas dos trabalhadores. Se a empresa insistir os trabalhadores devem informar ao Sindicato para que medidas judiciais sejam adotadas.

rendo os locais de trabalho realizando atos/assembleias, discutindo e tirando dúvida dos trabalhadores sobre os diversos itens da pauta e mobilizando a galera para lutar por uma Convenção Coletiva com conquistas reais.

Oi: Sindicato quer a data da reunião

Na negociação do acordo coletivo alguns pontos ficaram pendentes: estudar a possibilidade de plano de saúde para quem venha a ser desligado, apresentar pacote de serviços da Oi para os empregados e a implantação de ambulatórios nos grandes prédios da empresa. Diante das cobranças do Sinttel quanto ao atendimento dessas reivindicações ao setor de recursos humanos da Oi, eles definiram que a reunião com essa finalidade será realizada em março. Nós queremos saber quando, que data.

O Sindicato tem dito em todos os locais de trabalho, sem luta não há conquistas. Até o dia 19 o Sindicato já havia percorrido os seguintes locais: Queimados, Alcântara, Bento Ribeiro e São Cristóvão.

Procisa: audiência de prosseguimento amanhã, 21 Será realizada amanhã (21), nova audiência na 3ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro na ação de cumprimento movida pelo Sinttel em favor dos trabalhadores da Procisa, vítimas de tratamento desigual por parte da empresa. A Procisa se recusa a cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT/2018), em vigor, para parte dos empregados, no que se refere ao pagamento dos pisos salariais, vale refeição e plano de saúde. trabalhadores. A situação é tão absurda que há trabalhadores recebendo um piso de R$ 1.050,00 quando seus demais companheiros recebem piso de R$ 1.300,00. Como se isso não bastasse, esses trabalhadores

que recebem piso inferior ainda são obrigados a pagar mais pelo plano de saúde e recebem vale refeição em valor inferior. Após a audiência, o nosso departamento jurídico dará todas as informações no Portal do Sinttel (www. sinttelrio.org.br). PRR/2018 - O Sindicato realizou dia 18 assembleia para discutir e apreciar a proposta de PPR/18 apresentada pela Porcisa. Mais duas assembleias com essa mesma finalidade serão realizadas dia 21 em Campo Grande e dia 22 em São Cristóvão, veja edital no verso desta edição. Só após a última assembleia o Sindicato divulgará a decisão dos trabalhadores.

CT verde e amarela é lançada em jantar com empresários Conforme promessa de campanha, o ministro da economia do atual governo, Paulo Guedes, confirmou dia 5, em jantar com empresários, que os jovens terão a possibilidade de“optar” entre os dois regimes trabalhistas: um com direitos, no qual não haverá emprego e outro com a famigerada carteira de trabalho verde e amarela, sem direito algum ou com pouquíssimos e muitos empregos. Guedes diz que as pessoas vão "babar". É muito cinismo.

Quem está babando são os empresários, com quem, aliás, Guedes não só foi confirmar a criação desse modelo, mas comemorar o fim de direitos. Esse sistema é absurdo e imoral foi anunciado pelo então presidente durante a campanha eleitoral. É inacreditável que isso esteja acontecendo, o sistema trabalhista do atual governo criará no Brasil duas categorias de trabalhadores, a dos explorados, com pouco ou nenhum direito, e a dos

desempregados. Vai ser enxurrada der demissões de jovens trabalhadores que se quiserem voltar ao mercado de trabalho terão que se submeter, à carteira verde e amarela e não optar como diz o ministro. "O jovem poderá escolher. Na porta da esquerda, há a Carta del Lavoro, Justiça do Trabalho, sindicatos, mas quase não tem emprego. É o sistema atual. Na porta da direita, não tem nada disso", afirmou o ministro. "As pessoas vão ver dois sistemas funcionando. Um com muitos

direitos e poucos empregos. E outro com menos direitos e muitos empregos. Elas vão olhar isso por dois, três anos e ‘babar’ um pouco” disse Guedes ao site de notícias Poder360. De acordo com Guedes, dar opção de mais um sistema para quem está procurando o primeiro emprego, reduziria a taxa de desocupação entre os mais jovens. E faria com que a sociedade percebesse as “vantagens” de regras menos rígidas, com as empresas “incentivadas” a contratar.


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