#GREVE GERAL
POR QUE VAMOS PARAR DIA 14? AC/BS: assembleia dia 13, discute proposta de Acordo O Sinttel-Rio convoca todos os trabalhadores do teleatendimento e telemarketing do Banco do Brasil para Assembleia Geral Extraordinária que vai deliberar sobre a proposta apresentada pelas empresas AC Serviços e BS Tecnologia e Serviços para reajuste de salários, benefícios e renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho. As duas empresas AC e BS, terceirizam call center do Banco do Brasil. A data base da categoria é 1º de maio e o Sinttel-Rio já vinha negociando com as duas empresas desde abril, mas só agora elas formalizaram uma proposta que pudéssemos submeter aos trabalhadores em assembleia. Vale destacar que tivemos avanços nessa negociação, principalmente em relação ao reajuste de salários e vale refeição/alimentação, por isso o Sinttel Rio fará Assembleias nesta quinta-feira, 13, das 13h30 às 16h, na sala de reunião da empresa para facilitar a participação de todos. A decisão sobre aceitar ou não é dos trabalhadores. Participe! VEJA A PROPOSTA
=Reajuste do piso: 5,08%; =Período de experiência de 45 dias: salário mínimo (998,00); =Vale refeição/alimentação - Jornada 6h, R$ 20,00 e jornada de 8h, R$ 22,00; =Vale refeição/alimentação extraordinário para cada 2 horas a mais trabalhadas, independente de serem remuneradas ou compensadas - (R$ 20,00 ou R$ 22,00 de acordo com a jornada); =Auxílio creche: R$ 160,00 até 6 anos, 11 meses e 29 dias; =O reajuste de salários e benefícios será retroativo à data base, 1º de maio; =Homologações: mantém as homologações no Sinttel-Rio (Rua Morais e Silva, 94). EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS/COOPERATIVAS/ASSOCIAÇÕES DE TAXI DO RIO DE JANEIRO/ GRANDE RIO/NITEROI/SÃO GONÇALO E DEMAIS REGIÕES DA BASE TERRITORIAL DO SINTTEL-RJ
O SINTTEL-RJ – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores das empresas/cooperativas de taxi de sua base territorial, quais sejam, Altas Horas, Amarelinho da Usina; Arpo Taxi; Bangu Taxi; Coomit, Coopameier, Cooparioca, Coopercaxias, Disk Cap, Disk Taxi Valqueire, Hiper Meier, Ilhacoop Radio Taxi, Ligue Taxi, Norte Rio Taxi, Santaxi, Stop Taxi, Tele Academia, Tele-Academia, Taxi Pontual, Rio Coopsind Taxi, Metrotaxi, Servidor Taxi, Alto Leblon Taxi, Telecopacabana, José Linhares - J.L Leblon, Transtijuca, Pedra da Gavea Charitas Taxi Class; Coopernit; Real Táxi; Cooptaxi; Coopermac; Embrataxi; Ligue Tenha Táxi; Rádio Táxi Niterói; Elite Rádio Táxi; Unitaxi; Coopergon; Taxicall; Rádio Táxi São Gonçalo; Transtaxi; dentre outras, sindicalizados ou não, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada simultaneamente na sede do Sinttel-RJ da seguinte forma: a assembleia será no dia 19 de junho de 2019, às 18h, em primeira convocação, e às 18h30, em segunda e última convocação, na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva 94 Maracanã - Rio de Janeiro/RJ); a assembleia tem o objetivo de deliberar e decidir a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificações ou não, da pauta de reivindicações previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2021; b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel-RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2021 com o respectivo sindicado patronal; c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse para a renovação da aludida convenção, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a fixação de contribuição visando o suporte financeiro das negociações coletivas. Rio de Janeiro, 12 de junho de 2019. Luis Antônio Souza da Silva Coordenador Geral – Sinttel-RJ
A reforma da previdência que acaba com a aposentadoria e o corte de verbas para a educação, que impõe às universidades a suspensão de pesquisas, projetos e a concessão de bolsas aos estudantes foi o estopim para a deflagração de greve geral que deve parar o Brasil na sexta-feira (14). Mas não vamos parar só por estes dois motivos.
Greve geral na Argentina parou até aeroportos
V
amos parar pelo fim da precarização do trabalho e corte e direitos conquistas históricas. Vamos parar contra o ataque e as violações aos direitos trabalhistas iniciados no governo golpista de Temer e que foram agravadas no atual governo. Essas violações levaram a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a incluir o Brasil na lista suja da organização. Vamos parar contra a decisão do governo Bolsonaro de acabar com
as NR´s (Normas Regulamentadoras), instrumentos que obrigam as empresas a adotar medidas de prevenção à saúde e a segurança dos trabalhadores. Veja matéria nesta página. Vamos parar contra a estagnação da economia que aumentou o desemprego e aprofunda a miséria no país. O Brasil conta hoje com 13 milhões de desempregados. A GREVE GERAL é um recurso extremo e legítimo dos trabalhadores e de qualquer sociedade
democrática. O que os brasileiros vão fazer no dia 14, os franceses já vem fazendo desde 2010, quando o governo iniciou a reforma da previdência na França. Lá a reforma aumentava a idade e impunha alguns cortes, ficava muito longe do eles querem fazer aqui. Lá, por exemplo, a reforma não previa a capitalização, regime que só favorece aos bancos. Desde abril, os franceses vêm realizando duas greves semanais nos transportes. Para tudo. A greve
é contra o corte de direitos trabalhistas. Os cortes em questão estão muito distantes do que já está sendo feito no Brasil. Os argentinos, nosso vizinhos, já fizeram cinco greves gerais desde a posse Mauricio Macri. Em todas pararam país. As greves são contra as reformas neoliberais que retiram direitos e aumenta a miséria. A última greve na Argentina foi no dia 30 de maio, quando parou tudo, até os aeroportos. Agora é a nossa vez. Vamos parar o Brasil.
Fim das NR’s: saúde e segurança no trabalho estão ameaçadas ARQUIVO SINTTEL-RIO
Não basta a reforma trabalhista ter acabado com direitos e conquistas históricas dos trabalhadores. Os empresários querem mais e tem no presidente Bolsonaro o seu mais fiel aliado. Aliás, um dos seus discursos de campanha mais enfáticos era de que "ser empresário no Brasil é duro" e ele não estava falando do pequeno empreendedor, mais para os grandes empresários. Em momento algum ele pensou em quão dura e difícil é a vida do trabalhador brasileiro que vive de salário, paga aluguel e passa boa parte do seu tempo dentro conduções precárias. Tanto não pensou que reduziu o reajuste do salário mínimo, mantendo abaixo de mil reais. NR 17 PODE ACABAR
Os ataques continuam com a instituição da "carteira verde e amarela" que garante contrato de trabalho sem garantia de direitos E agora o governo federal vai rever, ou melhor, acabar com 90% das Normas Regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho do país - as conhecidas como NRs. Entre elas a NR 17, que normatiza as condições de trabalho dos trabalhadores de teleatendimento e telemarketing. O teleatendimento é constituído de jovens entre 19 e 30 anos e a maioria mulheres. É uma das atividades mais precarizada e com elevado índice de adoecimento em decorrência do trabalho. A NR 17, em seu anexo II, prevê, por exemplo, jornada de trabalho de seis horas, com 20 minutos de
Governo vai rever a NR17, prejuízo para trabalhadores de call centers
pausas para descanso dentro da jornada, além de liberdade para ir ao banheiro. Tudo isso pode acabar com essa revisão já iniciada pelo governo nas 37 NR’s. NR SALVAM VIDAS
“Nenhuma economia sustentável pode ter um dos pilares do seu crescimento baseado na morte e adoecimento de parcela significativa de sua força de trabalho. Economias fortes e sustentáveis como União Europeia, Estados Unidos, Japão, Austrália
e outros países possuem uma legislação relevante em SST e garantias ao seu corpo de fiscais para executar a fiscalização." O texto foi retrado do Manifesto intitulado “Normas Regulamentadoras salvam vidas” elaborado e divulgado pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt)) em parceria com o Instituto Trabalho Digno, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e
dezenas de entidades de todo o país. As entidades são representativas de juízes, auditores, procuradores, advogados, pesquisadores, estudantes e diversos profissionais da área de SST, além das principais centrais sindicais brasileiras e sindicatos, entre eles o nosso, o Sinttel-Rio. O manifesto que será enviado a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresenta dados das mortes por acidentes no Brasil. Segundo o documento, “de acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT), no período 2012-2018, ocorreram 4,5 milhões de acidentes de trabalho no Brasil, representando um acidente a cada 49 segundos, com mais de 16 mil mortes no período e 38.183 amputações. Ou seja, uma morte por acidente de trabalho a cada três horas e 43 minutos.” Nesse período, ainda de acordo como manifesto “79 bilhões de reais foram gastos pela Previdência Social na cobertura de benefícios acidentários e foram perdidos 350 mil dias de trabalho decorrentes de acidentes. A intenção de reduzir as NR produzirá um efeito ainda mais danoso, inverso ao propalado pelo Governo, comprometendo ainda mais os sistemas de saúde e previdenciário". Veja a íntegra do manifesto no nosso portal ou acessando o link https:// www.anamt.org.br/portal/2019/06/03/ manifesto-em-defesa-das-nr-de-saude-e-seguranca-no-trabalho/.