Jornal do Sinttel-Rio 1667 - De 26 de junho a 2 de julho de 2019

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PROCISA

Mais uma vitória do Sinttel em favor dos trabalhadores PLR/2019

Assembleia dias 2 e 3 na Datamétrica

Dirigentes do Sinttel estarão, dia 2, das 10 às 15 horas, na Prefeitura do Rio (Cidade Nova), realizando assembleia com os trabalhadores da Datamétrica para discutir a proposta de PLR 2019, apresentada pela empresa. No dia 3, no mesmo horário, o Sindicato fará assembleia no Engenho de Dentro. Ressaltamos que é a primeira vez que a Datamétrica negocia PLR. Ano passado a empresa não bateu as metas. Além disso, o Sindicato conseguiu negociar com a empresa antecipação para todos os trabalhadores de parte da PLR (20% do salário) para ser paga 15 dias úteis após a aprovação da proposta. A segunda parte, que será também paga a todos os trabalhadores ativos nas operações da Datamétrica no memento do pagamento dessa segunda parte do PLR e que tenham atingido a meta de tempo logado nas operações igual ou superior ao que foi atingido na média de todos os operadores e supervisores nos últimos dozes meses de 2018. Essa segunda parte pode chegar a 25% do salário perfazendo um total 45%. A Datamétrica presta serviços de teleatendimento à Prefeitura do Rio e para outros produtos. A empresa conta com cerca de 400 empregados. O valor máximo da PLR 2019 será de 45% do salário. Nas negociações coletivas o Sinttel-Rio conquistou muitas vantagens em favor desses trabalhadores, entre essas, o pagamento do piso regional do estado que é de R$1.325,00. Imagine se você não tivesse Sindicato? Não teria nada disso. Então vamos nos sindicalizar e doar a contribuição para fortalecer a negociação e a luta em defesa dos nossos direitos. Essa contribuição será de 1% da PLR a ser descontada desse adiantamento. Mais informações ou denúncias entre em contato com o diretor Ricardo Pereira pelo e-mail ricardopereira@ sinttelrio.org.br.

CAMILA AR AUJO

A luta foi longa e árdua, mas finalmente conseguimos em negociação com a Procisa o fim de uma grande injustiça praticada pela empresa contra os trabalhadores líderes de equipe. Embora realizassem as mesmas funções os trabalhadores (líderes de equipes) recebiam salários diferentes. Parte deles recebia salários de apenas R$ 1.405,28 enquanto que outros recebiam salários de R$ 1.753,76. Um absurdo. O Sindicato exigiu e finalmente conquistou a isonomia de tratamento para esses trabalhadores a partir desse mês. A quinzena de junho de todos os líderes de equipe da Procisa, que prestam serviços à Claro já foi paga tendo por base o maior salário praticado que é de R$ 1.753,76. PROCISA É TELMEX

Durante muito tempo a empresa pagou para esses trabalhadores que executavam as mesmas funções, salários diferentes. Uma situação inaceitável contra a qual o Sinttel lutou muito e para isso contou com a adesão da categoria. A mobilização dos trabalhadores foi determinante para fazer a empresa

ceder e acabar a prática ilegal de tratamento diferente para empregados com as mesmas funções. A Procisa é uma empresa do maior grupo de telecomunicações do mundo, a mexicana Telmex, dona do grupo Claro (Claro, Net, Embratel entras). Os trabalhadores que viviam sob tratamento desigual prestam serviços à Claro, no Rio de Janeiro.

o piso da categoria para esse cargo. O Sindicato já adverte que ela pode praticar o piso, mas se pagar mais para algum empregado deve aplicar a mesma regra para todos é a isonomia de tratamento. Mais informações ou esclarecimentos sobre essa questão entre em contato com o diretor Valdo Leite pelo e-mail valdoleite@sinttelrio. org.br .

OFICIAIS DE REDE

SINDICALIZE-SE!

O Sindicato também cobrou solução para situação similar vivenciada pelos oficiais de rede. A empresa já antecipou que está analisando caso a caso, mas destacou que trabalha com

O Sinttel aproveita a oportunidade para enfatizar a importância do Sindicato na defesa dos trabalhadores e mais que isso, na defesa de seus direitos hoje tão ameaçados pela

Contribuição por boleto fere a liberdade sindical Em audiência pública no Senado, dia 24, o subprocurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Cristiano Paixão afirmou que MP 873/2019 que proíbe os sindicatos de estabelecerem o desconto prévio das contribuições em folha de pagamento é inconstitucional, fere o princípio da liberdade sindical e acordos internacionais assinados pelo Brasil. Cristiano Paixão disse também que o recolhimento da contribuição apenas por boleto bancário contraria o princípio da liberdade sindical. A medida, segundo ele, tem o objetivo de “matar os sindicatos de inanição, asfixiando-os economicamente ao extremo”, ferindo, inclusive, acordos internacionais assinados pelo Brasil no que diz respeito à autonomia e liberdade sindical.

“Esse é um caminho muito perigoso porque os sindicatos são fundamentais, especialmente na defesa da coletividade dos trabalhadores”, enfatizou o subprocurador-geral do MPT. “Podemos não concordar com alguns dirigentes ou com algumas decisões, mas precisamos ter em mente que os sindicatos são cruciais. Nós não vamos ter um mundo do trabalho maduro e harmônico sem sindicatos fortes”, completou o subprocurador-geral Cristiano Paixão. Por fim, Paixão ressaltou que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluiu o país, pelo segundo ano consecutivo, na lista de 24 países que serão alvo de exame por suspeita de descumprimento de normas internacionais de proteção aos trabalhadores e

trabalhadoras.

BR ASIL NA “LISTA SUJA” DA OIT - OIT pede

que Brasil avalie impacto da reforma Trabalhista e, se precisar, mude. A decisão foi divulgada na sessão da Comissão de Normas da 108ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra. A inclusão se deu porque a Reforma Trabalhista aprovada no governo Temer, violou a convenção 98, relativa à aplicação dos princípios do direito de organização e de negociação coletiva, ratificada pelo Brasil, que, entre outros pressupostos, obriga os estados, ao modificar leis trabalhistas, realizar processos de ampla e transparente consulta às entidades mais representativas de empregadores e trabalhadores, o que não ocorreu.

Reforma Trabalhista já em vigor e pela Reforma da Previdência que está para ser votado na Câmara e que pode acabar com a aposentadoria das futuras gerações. A política de ataque aos trabalhadores é também a política de ataque aos sindicatos que, com o fim do imposto sindical obrigatório vive uma das maiores crise financeiras sem recursos sequer para manter a luta. Daí a importância de cada um de fortalecer o sindicato e financiar as nossas lutas por melhores salários, benefícios e condições dignas de trabalho. A nossa contribuição inicial é se sindicalizando.

Rede: contribuição para fortalecer a campanha salarial

A nova convenção da rede, já em vigor, beneficia cerca de 20 mil trabalhadores no Rio de Janeiro. Apesar do cenário adverso aos trabalhadores (recessão e desemprego), o Sindicato conseguiu numa longa e difícil negociação garantir algumas vantagens para os trabalhadores que, por sua vez faziam pressão nos locais de trabalho. A campanha salarial é fundamental para garantirmos sempre mais conquistas, mas para mantê-la é preciso recursos. Conforme noticiamos na edição anterior, com o fim da obrigatoriedade do antigo imposto sindical os sindicatos perderam uma receita essencial para manter a entidade. Para sustentarmos a luta, fortalecer a negociação coletiva e fecharmos

Convenções e Acordos que garantam direitos e benefícios, precisamos da contribuição de todos. As mais de 20 assembleias realizadas, com mais de 1.400 participantes aprovaram a contribuição para o fortalecimento da negociação coletiva no valor de 3%, parcelados em três vezes da seguinte forma: 1% julho, 1% em agosto e 1% em setembro deste ano. Mas quem não quiser contribuir poderá se opor em carta que deve ser entregue no Sinttel-Rio (Rua Morais e Silva, 94), no período de 24/06 a 05/07, no horário comercial, de segunda a sexta-feria. Observação: na Serede o desconto ocorre nos meses de julho, setembro e novembro.


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