Jornal do Sinttel-Rio 1676 - de 28 de agosto a 3 de setembro de 2019

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CAMPANHA DAS OPERADORAS

VIVO INSISTE NA SUA PROPOSTA MEDÍOCRE Planos de Saúde no Sinttel

A partir do dia 2 de setembro os associados do sindicato terão acesso a planos de saúde coletivos por adesão. Este será mais um benefício que o Sinttel-Rio colocará a disposição de seus associados. A princípio serão disponibilizados três planos da Assim Saúde (básico, intermediário e superior) e o plano multibenefícios CMD. O Sindicato manterá na sua sede o atendimento de 9h às 17h, exclusivo para estes convênios, tendo em vista as características deste benefício, as informações dos mesmos serão prestadas presencialmente. O endereço do Sinttel-Rio é Rua Morais e Silva, 94, Maracanã. Quem não for sindicalizado poderá se sindicalizar na hora e o convênio abrange também descendentes e ascendentes.

Nokia reconhece erro e corrige salários

Demorou, mas o Sindicato não foge à luta quanto se trata de garantir direitos aos trabalhadores. Em maio fomos informados por empregados da Nokia Simiens que a empresa vinha pagando pisos salariais inferiores aos fixados pela Convenção Coletiva de Trabalho, data-base 1º de abril, em vigor. Dirigentes do Sinttel foram imediatamente à empresa para exigir a correção desses valores. A empresa contestou, ficou de verificar e o Sindicato não deu trégua, continuou cobrando uma solução. Queria o pagamento correto dos salários e as diferenças retroativas a data-base. Agora a Nokia deu a mão à palmatória e, conforme exigência do Sinttel, pagará na folha de agosto os salários corrigidos e respectivas diferenças salariais retroativas à data-base, 1º de abril. Qualquer dúvida ou esclarecimentos entre em contato com Valdo Leite, diretor do Sinttel e um dos responsáveis por essa negociação, através do seu e-mail valdoleite@sinttelrio.org.br e valdoleite12@hotmail.com.

Problemas na Serede

A direção do Sinttel-Rio tem posição clara contra a adoção de banco de horas. No entanto, a reforma trabalhista do governo federal permitiu que as empresas adotem bancos de horas individuais de até 180 dias. Para o prejuízo dos trabalhadores não ficar maior, o sindicato se viu obrigado a negociar bancos de 90 dias. Este foi o caso da Serede, por exemplo. Mas a regra não falha. Banco de horas não dá certo. Na Serede, o Sinttel-Rio vem desde o ano passado reclamando de alguns problemas no aplicativo do banco de horas. Na campanha salarial, data-base 1º de abril, a Serede se comprometeu em corrigir os problemas apontados. No entanto, os trabalhadores reclamam que, há dois meses, sequer conseguem acessar o banco de horas e ficam sem saber o que está lançado a receber ou a descontar, ou seja, mais problemas à vista.

Na sua segunda rodada de negociações salariais dia 22, em São Paulo, a Vivo permaneceu irredutível e insistiu na proposta inicial já rejeitada pela Comissão de Negociação Nacional. Proposta, aliás, que foi motivo de revolta e indignação dos seus empregados nos locais de trabalho no Rio e em outros estados.

A

comissão de negociações e os representantes do Sinttel-Rio, não deixaram por menos, exigiram da empresa uma nova proposta com base na nossa Pauta de Reivindicações que ela insiste em desconsiderar. Eles também deixaram claro que não aceitarão retrocessos, muito menos que o reajuste salarial seja pago fora da data-base, 1º de setembro 2019. Sem demonstrar a menor sensibilidade para o clima de indignação e revolta dos trabalhadores, a Vivo continuou intransigente e disposta a não ceder em nada. Só depois de muita pressão dos representantes sindicais a empresa passou a fingir negociar e admitiu retirar parcialmente da sua proposta inicial o aumento de 1,5% na participação dos

trabalhadores que já pagam o plano de saúde. Quem não pagar nada vai passar a pagar. Para a comissão o que a empresa fez foi deboche, isso não é negociação. Para a comissão e para os sindicatos é inaceitável que a maior e mais lucrativa empresa de telecomunicações da América Latina, na hora de negociar salários não apresente uma proposta condizente com os seus resultados. Em 2018 a Vivo teve um excelente desempenho, R$ 43,45 bilhões de reais de receita líquida e quase R$ 9 bilhões de lucro. Não aceitamos nenhum direito

a menos. Chega de brincar de negociar. Basta de proposta ridícula. A comissão, mais uma vez, rejeitou a proposta e exigiu que a empresa trate com respeito e seriedade as reivindicações dos trabalhadores. Por fim confirmou a nossa Pauta onde exigimos: =Reajuste dos pisos e salários pelo INPC integral mais 5% de ganho real para todos os trabalhadores em setembro, data-base da categoria; =Reajuste dos benefícios (vale refeição/alimentação, etc) pelo INPC integral mais 5% em setembro; =Vale-refeição/alimentação igual

para todos; =Manutenção da cesta básica com reajuste integral pelo INPC. A incorporação da mesma ao salário, conforme propõe a Vivo, significa uma redução drástica na renda mensal dos trabalhadores do campo; =Redução do banco de horas para 60 dias. Não extensão para os trabalhadores do campo; =Queremos creche para os homens (como direito da criança); =Fim do desvio de função na Rede. Vamos participar para mudar esta proposta. Vamos exagerar na luta.

Claro negocia dia 11

Pressionada pelo Sindicato que foi à porta da empresa exigir negociações, a Claro recuou e agendou para o dia 11/09, uma negociação onde pretende fechar a proposta de pagamento do PPR-2019 e definir o calendário para negociação salarial. PPR 2019 - Com relação ao PPR, o Sinttel-Rio e a Comissão de Negociação vão cobrar melhorias no que foi apresentado. O prêmio será igual ao dos anos anteriores de 2,2 e 3,6 salários. Mas o fato é que é quase impossível aos empregados bater os 100% das metas estabelecidas. Por isso o Sindicato cobrará: =Flexibilidade e fim das metas inalcançáveis; =Pagamento do PPR uma semana antes do Carnaval de 2020, a exemplo do que já acontece há três anos, e não em jul/20, como está propondo a empresa;

=Pagamento proporcional aos dias trabalhados aos trabalhadores que pedirem demissão. Afinal, esses empregados contribuíram para os lucros e resultados distribuídos. REIVINDICAÇÕES SALARIAIS - = Reajuste

de pisos e salários em 100%

do INPC acumulado de setembro do ano passado a agosto deste ano; =Ganho real de mais 5% sobre os salários já reajustados; =Reajuste dos benefícios em 100% do INPC mais 5%; =Isonomia de tratamento; =Pagamento do reajuste na

data-base, nenhum dia depois; =Garantia dos postos de trabalho; =Nenhum retrocesso; =Equiparação dos benefícios; =Creche extensiva aos homens na área de campo, atendimento e lojas.

Sindicato dos radialistas faz sindicalização na Claro O Sinttel foi informado no final da tarde do dia 27, que dirigentes do Sindicato dos Radialistas tiveram autorização da Claro e estavam nas dependências da empresa sindicalizando os trabalhadores. Alguém na Claro é locutor de rádio, sonoplasta, editor de programação, editor de noticiário? Estas são algumas das funções dos radialistas. Ninguém no setor de telecomunicações exerce tais funções. É lamentável que os companheiros radialistas se prestem a esse papel. A atitude da Claro abrindo suas portas para essa ilegalidade é óbvia, quer confundir os trabalhadores e, quem sabe, tentar negociar com os radialistas Acordos prejudiciais para a categoria e sabotar o Sinttel-Rio, legítimo representante dos trabalhadores de telecomunicações na Claro, Oi, Tim, Vivo entre outras. Então ninguém se engane ou assine ficha de filiação à outro Sindicato que não seja o Sinttel.

TIM Ainda não marcou a data para o início das negociações, mas disse que isso deve acontecer na primeira semana de setembro. A data-base da Tim é 1º de setembro e a empresa garante que fecha o acordo até o final do mês. NEXTEL A data-base dos trabalhadores também é 1º de setembro, mas a empresa ainda não acenou com nenhuma data para começar a negociar. Oi O Sindicato está ultimando a pauta para submeter a categoria. A empresa é a única com data-base em novembro e uma das nossas principais reivindicações é a sua antecipação para setembro.

BTCC: assembleia aprova Acordo Em assembleia realizada dia 23, na empresa, os trabalhadores aprovaram por ampla maioria a proposta de acordo coletivo negociada pelo Sinttel. Dos votos válidos foram apurados 117 votos sim, pela aceitação e 35 votos não, pela rejeição. Lembramos que essa negociação não foi fácil. Se estendeu por longos quatro meses, de abril, data-base da categoria até agora. Durante todo esse tempo a BTCC jogou pesado se manteve irredutível em mudar

a sua proposta inicial que não previa reajuste, mantinha o salário mínimo congelado por um ano e oferecia um abano de 188 reais em créditos no tíquete. A empresa também queria impor a reforma Trabalhistas no banco de horas, fixado em 120 dias. Os representantes sindicais rejeitaram essa proposta sucessivas vezes dizendo que não aceitavam retrocessos nem perdas até que, dando-se por vencida, a BTCC fez essa proposta que foi levada assembleia

e aprovada. Reconhecemos que valeu nosso esforço conseguimos alguns avanços vejamos: = Reajuste salarial - 4,67% para os salários acima do mínimo, da seguinte forma: 3,0% a partir de 01/08/19 e 1,67% a partir de 01/11/2019 (exclui-se desta condição gerentes e diretores); = Reajuste nos benefícios alimentação/refeição - 4,67% no valor diário do benefício da seguinte forma: 3,0% a partir de 01/08/19 e 1,67% a partir de 01/11/19;

= Reajuste de 4,67% sobre o valor de auxílio-creche que é de R$ 235,95 mensais da seguinte forma: 3,0% a partir de 01/08/19 e 1,67% a partir de 01/11/19; =Abono compensatório no valor de R$ 300,00 em tíquete para todos trabalhadores ativos na data da assembleia, crédito a ser pago em até 5 dias úteis após aprovação e envio formal do resultado pelo Sindicato; = Faixa salarial (novas admissões) – manutenção modelo atual;

= Banco de horas - alterar banco de horas para 75 dias totais e 40 horas mensais. Aqui mais uma conquista do Sindicato. No início das negociações a BTCC insistia em 120 dias; = Data base - manutenção modelo de 01/abril; = PPR 2019 - Manutenção do modelo atual. ABONO SERÁ PAGO ATÉ SEXTA

O Abono de R$ 300 em tíquete refeição será creditado até sexta-feira.


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