CAMPANHA DAS OPERADORAS
TIM NEGOCIA DIAS 10 E 11
A Tim confirmou que fará a segunda rodada de negociações salariais nos dias 10 e 11, terça e quarta-feira da próxima semana, aqui no Rio. A empresa também adiantou que pretende fechar o novo Acordo antes do final de mês, dentro da data-base. Este ano a Tim negociará apenas as cláusulas econômicas do Acordo, as que
7 DE SETEMBRO
25º Grito dos Excluídos e a defesa da Amazônia
Pelo 25º ano será realizado no dia 7 de setembro, próximo sábado, o Grito do Excluídos. A concentração no Rio de Janeiro será a partir das 10h, na esquina da Rua Uruguaiana com a Av. Presidente Vargas, de onde seguiremos para a Praça Mauá. Estaremos lá lutando por todos os nossos direitos hoje ameaçados. O Grito dos Excluídos 2019 tem também como objetivo intensificar a pressão sobre o governo Bolsonaro e contra o fim da Previdência pública, a venda do patrimônio nacional, a privatizações de estatais nacionais como Petrobras e Correios, a defesa da Amazônia e a flexibilização da legislação ambiental. O atual governo tem esvaziado os cofres públicos, retirado verbas da educação e da saúde, por exemplo, para pagar aos deputados e senadores (com emendas parlamentares) para aprovar reformas contra o povo. Só da Educação foram retirados quase R$ 3 bilhões para aprovar a reforma da Previdência nos dois turnos na Câmara. O resultado é o corte de bolsas de estudos e nas pesquisas científicas. Mais de 11 mil estudantes estão prejudicados. O protesto está sendo organizado pela CUT e outras centrais sindicais, movimentos populares, culturais, sociais, estudantis e também pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O slogan do Grito dos Excluídos 2019 é “Esse sistema não Vale” em protesto contra os crimes da Vale do Rio Doce em Mariana (2015) e Brumadinho (2019) que além dos danos ambientais, deixou um saldo de centenas de mortes. As mobilizações, atos e protestos do 25º Grito dos Excluídos servirão como preparação para o Ato Nacional do dia 24 de setembro, data prevista para votação da reforma da Previdência no Senado.
tratam de reajustes. O Sindicato adverte que não aceitará parcelamento do reajuste nem pagamento depois da data-base. Além da Pauta de Reivindicação Unificada das operadoras (100% do INPC + 5% de ganho real para salários e benefícios), os trabalhadores da Tim têm suas reivindicações específicas, apresentadas quando da assembleia de
Claro negocia dia 11
Depois de tentar empurrar a negociação para final do mês, mediante pressão do Sindicato, a Claro acabou antecipando para o dia 11 em São Paulo. Nesta ocasião, finalizará a proposta de pagamento do PPR e dará início as negociações salariais para o fechamento do Acordo Coletivo. Ao contrário das demais operadoras, na Claro, este ano, todas as cláusulas do Acordo (sociais e econômicas) serão reavaliadas. Será uma grande negociação. O Sindicato não aceitará nenhum retrocesso e buscará a todo custo ampliar as conquistas sociais e econômicas, mas é fundamental que os trabalhadores se mobilizem, levem a campanha para os locais de trabalho, demonstrem a sua insatisfação e acima de tudo, fortaleçam o Sindicato, se filiando. Na mesa de negociação, o Sindicato defenderá o atendimento da Pauta Unificada aprovada pelos trabalhadores em assembleia que inclui também itens específicos, vejamos: =Unificação do vale-refeição/alimentação pelo mesmo valor pago aos trabalhadores de São Paulo;
=Pagamento de trabalho realizado aos domingos e feriados com adicional de 100%; =Pagamento de todas as horas extras realizadas com os adicionais previstos em lei; =Telos para todos os trabalhadores sem limite de idade; =Manutenção das cláusulas do ACT 2018/2019 até a data do efetivo encerramento da negociação. PROPOSTA DE PPR 2019
=Que o resultado final seja igual para todos os trabalhadores; =Antecipação de meio salário no mês de setembro; =Pagamento do PPR em fevereiro de 2020, antes do Carnaval; =Revisão da meta do Ebitda; =Elegibilidade: que os trabalhadores que pedirem demissão no ano de 2019 façam jus a recebimento do PPR; =Negociação do PPR 2020 até o 1º trimestre do corrente ano; =Manutenção das demais cláusulas do ACT de PPR 2018.
discussão e aprovação da Pauta. Essas reivindicações também serão colocadas na mesa pela Comissão Nacional de Negociação e pelo Sinttel-Rio que as defenderá. São elas: =Equiparação de benefícios; =Melhoria da forma de concessão do cartão farmácia; =Pagamento de um ticão em dezembro.
Para as tarifas, reajuste acima do INPC, já para os salários...
O Conselho Diretor da Anatel aprovou no dia 11/7, reajuste dos planos básicos da telefonia fixa nas modalidades local e longa distância nacional (interurbano). Os percentuais de reajustes das concessionárias (Sercomtel, Algar Telecom, Telefônica, Claro e Oi) variam de 0,73% a 6,76%. Também foi reajustado o valor do cartão de orelhão. O cartão indutivo mais simples, de 20 créditos, agora custa R$ 2,66. OS REAJUSTES - Foram aprovados os seguintes reajustes: Sercomtel (6,763%), Algar (0,733%), Telefônica (4,944%), Claro (6,092%) e Oi (6,052%). Repare nos percentuais de reajuste das tarifas. Todos acima do INPC acumulado de setembro de 2018 a agosto de 2019. Índice que a Vivo projeta em 3,41%, muito inferior a reajuste das tarifas. Mesmo assim, a Vivo não quer conceder o INPC integral na data-base, 1º de setembro. Por isso, o Sindicato já disse e repete, não abrirá mão do reajuste pelo o INPC integral mais 5% de ganho real para todos das operadoras (Oi, Vivo, Claro, Tim, Nextel, Algar, etc) com pagamento na data-base e sem parcelamento.
Vivo volta negociar dia 12
A Vivo fará sua terceira rodada no dia 12, em Vitória (ES). O Sinttel exige que a empresa, a mais lucrativa da América Latina e a primeira no mercado brasileiro, ponha fim ao impasse criado por ela ao oferecer zero de reajuste para os salários e benefícios de seus empregados nas duas rodadas de negociações anteriores. Além de nada de reajuste, a Vivo ainda propôs o aumento plano de saúde em 1,5% e outros cortes e retrocessos. O Sinttel ratifica sua posição, não aceitará retrocessos nem perdas para os trabalhadores. Também não admitirá que o reajuste seja pago parcelado e depois da data-base, como aconteceu na última campanha. A Vivo, como todas as demais empresas têm condições de reajustar os salários e benefícios conforme reivindicamos. O setor de telecomunicações não conhece crise (veja quadro da receita líquida das maiores). Exigimos reajuste dos salários e benefícios pelo INPC cheio, mais 5% de ganho real, para todos e a ser pago em 1º de setembro. Nextel - A empresa confirmou que fará a primeira rodada de negociações dia 16, em São Paulo. Oi - O Sindicato está em fase final de elaboração da Pauta. Tão logo isso aconteça convocará assembleia. A Oi é a única empresa com database em novembro. Uma das reivindicações desde as últimas campanhas é a antecipação para setembro.
Sinttel oferece planos de saúde para associados Exclusivos aos sindicalizados, os novos convênios do Sinttel-Rio garantem preços bem mais baixos do que os planos individuais praticados no mercado. O Sinttel-Rio oferece a todos os trabalhadores de telecomunicações sindicalizados mais um benefício: planos de saúde coletivos por adesão. A demanda na categoria era grande e a diretoria do
Sinttel viabilizou dois novos convênios que garantem descontos exclusivos para quem é sócio. A princípio serão disponibilizados três planos da Assim Saúde (básico, intermediário e superior) e o plano multibenefícios CMD. O atendimento começou nesta segunda-feira, dia 2, na sede do sindicato. Os preços variam de acordo com o tipo
de plano. São diversas modalidades, com abrangência e serviços diferenciados. Quem não for sindicalizado poderá se sindicalizar na hora e o convênio abrange também descendentes e ascendentes. Desde a divulgação, na última quarta-feira, 28 de agosto, muitos trabalhadores procuraram o Sindicato para saber mais informações sobre os planos de saúde
disponíveis. O diretor Francisco Izidoro gravou um vídeo na Web TV do Sinttel-Rio explicando a iniciativa e você pode conferir acessando o canal no Youtube: youtube.com/sinttelvideos. O atendimento para estes convênios é de 9h às 17h, na sede do Sinttel-Rio, na Rua Morais e Silva, 94, Maracanã e o telefone para contato é (21) 2204-9338.
CHEGA DE MULTAS! Pegue seu Cartão de Livre Parada no Sinttel Os trabalhadores das empresas em telecomunicações do Rio de Janeiro, filiados ao Sinttel-Rio já podem obter o seu cartão para autorização de livre parada, ou seja, livre estacionamento nas vias expressas quando em serviço. O cartão de autorização deve ser afixar no veículo, em local visível. Antes de ir ao Sindicato entre em contato pelo telefone 2204-9300 e agende. O uso desse cartão beneficiará mais de 15 mil trabalhadores de telecomunicações somente no estado do Rio de Janeiro. Mas o Sinttel continua lutando para estender esse benefício aos trabalhadores em todo estado. A liberação desse cartão é a concretização e uma antiga luta do Sindicato para acabar com um problema grave vivido pelos trabalhadores. Obrigados a parar em locais proibidos nas vias
públicas para realização de reparos ou instalações, os trabalhadores acumulavam multas. As empresas não queriam nem saber, mas exigiam a realização trabalho. Ao lado dos trabalhadores, o Sindicato buscou e conseguiu uma solução. Não foi fácil, mas conseguimos através de contatos com o então deputado estadual Gilberto Palmares, aprovar uma lei estadual e uma municipal, que dão a esses trabalhadores, seja das grandes operadoras (Oi, Claro, Tim, Vivo etc) ou de suas terceirizadas, o direito de parar onde for necessário para executar o seu trabalho sem sofrer punição por parte dos órgãos de fiscalização. Com o cartão de livre parada o trabalhador poderá realizar suas funções e atender aos clientes sem se preocupar com multas ou reboque de seu veículo
por estacionar em local proibido no horário da execução das atividades. Vale ressaltar que além do cartão de livre parada, os trabalhadores devem estar devidamente uniformizados, identificados, com ordem de serviço no endereço onde estiver parado. E o carro deve ter identificação da empresa, com sinalização luminosa (pisca alerta ligado). Também é importante ressaltar que o cartão de livre parada não impede a multa, mas chama atenção da fiscalização para a legislação protetiva dos trabalhadores em atividade. Mediante negociações com a vereadora Verônica Lima, em Niterói e com a Secretaria de Segurança de Caxias, o Sindicato conseguiu acordos que impedem a aplicação das multas aos trabalhadores em serviço.
CAMILA PALMARES
SINTTEL-RIO ADERE AO “SETEMBRO AMARELO” ALEX ANDRE BERSOT SOBRE FOTO DE CAMILA PALMARES
Dez de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em razão disso, desde 2015, algumas entidades se organizaram para criar o “Setembro Amarelo”, período em que são criadas várias campanhas de conscientização sobre a prevenção do suicídio.
U
ma das ideias que já vêm sendo usadas em anos anteriores é pintar, iluminar e estampar o amarelo em monumentos e órgãos públicos, times de futebol, tais como: o Cristo Redentor, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty, o estádio Beira-Rio e o elevador Lacerda, entre outras, garantindo mais visibilidade à causa. Estão entre os principais organizadores desse importante movimento instituições como CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psicologia). BRASIL: 32 SUICÍDIOS POR DIA
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), nove em cada dez mortes por
SINTTEL NA CAMPANHA
suicídio podem ser evitadas. No Brasil, 32 pessoas se matam por dia. No mundo, há uma morte por suicídio a cada 40 segundos. O movimento é feito para mostrar que a prevenção é fundamental para reverter essa situação. O movimento, porém, lembra que “todos podem ser divulgadores dessa importante causa”. “Ações na rua, caminhadas, passeios ciclísticos, roupas amarelas ou
simplesmente o uso do laço no peito já despertam atenção e contribuem para a conscientização”. Para a campanha “Setembro Amarelo”, “a primeira medida preventiva é a educação”. “É preciso perder o medo de falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para campanhas contribui
Neobpo exagera nas punições De acordo com inúmeras denúncias feitas ao Sinttel-Rio, a Neobpo voltou aplicar punições, como advertências e suspensão indiscriminadamente aos trabalhadores, por qualquer motivo. O Sindicato tem razões para desconfiar que a empresa age de má fé, para tentar considerar as faltas provenientes das punições como faltas injustificadas e, assim, não pagar o PPR aos trabalhadores. O Sindicato exige explicações da empresa para o elevado número de punições e adverte que se a sua intenção é mesmo não pagar o PPR, não vai conseguir. Essas punições também podem
contato com o Sinttel-Rio. É pra isso que serve um Sindicato forte e atento à defesa do trabalhador e de seus direitos sempre. Mas sua existência depende justamente de cada trabalhador, da sua sindicalização e participação. CAOS NA ENEL - O Sindicato também recebeu denúncias de vários trabalhadores da Neobpo que prestam serviço para a ENEL, em São Gonçalo, dando conta de precárias condições de higiene. Faltou água e a empresa não providenciou uma forma de manter os banheiros limpos e garantir a limpeza do ambiente.
atividades, dificultando a arreca- para todos os trabalhadores de dação da contribuição sindical. instalação e manutenção de serSem contribuições, o sindicato viços de rede. Também na rede, não sobrevive. Sem sindicato, não após denúncias, conquistamos tem negociação coletiva. E sem a equiparação de salários para negociação coletiva os trabalhadores da não tem reajuste de "SEM NEGOCIAÇÃO Procisa e a correção salário, benefícios e de salários na Nokia. COLETIVA NÃO garantias trabalhisNo Call Center, o tas. Sem sindicato, TEM REAJUSTE DE Anexo II da NR 17 é mais lucro para as garante a pausa iliempresas e prejuízo SALÁRIO, BENEFÍCIOS mitada para necesE GARANTIAS para os trabalhadosidades fisiológicas. res. Esse é o plano. É por isso que TRABALHISTAS." Muitos trabalhaquerem enfraquedores não contribuem para o cer os sindicatos. O quadro atual sindicato, criticam a instituição não é de comemoração, mas sim e comemoram as medidas do de união. O sindicato é a instigoverno atual, mas em contra- tuição que melhor pode defender partida, não querem abrir mão os direitos dos trabalhadores e dos direitos conquistados por este garantir alguma segurança nesdurante a negociação anual e nem ses novos tempos. Fortalecer a das vitórias fora das campanhas entidade sindical, através da sinsalariais. No caso do Sinttel-Rio, dicalização, significa se prevenir a conquista mais recente foi a juridicamente no mercado de garantia de livre parada e esta- trabalho, cada vez mais incerto cionamento que será estendida do nosso país.
humor DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Keila Machado (keilamachado@sinttelrio.org.br) REDAÇÃO e EDIÇÃO Socorro Andrade (Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com) PRODUTORA DE CONTEÚDO DO PORTAL Camila Palmares REPÓRTER Camila Araújo ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot (http://www.behance.net/alexandrebersot) DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda
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J
caracterizar assédio moral e o Sindicato vai apurar. “O Acordo Coletivo não prevê que as punições ou as faltas em decorrência delas, sejam motivo para o trabalhador não ter direito ao PPR”, explicou Virginia Berriel, diretora do Sindicato. Ela também acrescentou que este ano a Neobpo tentou não pagar o PPR 2018, usando essa mesma prática, mas se deu mal: o Sindicato foi em cima e garantiu que todos os trabalhadores que foram prejudicados e denunciaram fossem restituídos. Se alguém ficou sem receber o PPR 2018 por esse motivo é só entrar em
Sindicalizar é garantir os seus direitos
á ficou clara a intenção do atual governo de reduzir os direitos dos trabalhadores, enfraquecer a luta sindical e favorecer os grandes empresários. A reforma trabalhista modificou mais de cem itens da Consolidação das Leis do Trabalho e eliminou uma série de direitos da classe trabalhadora, conquistados com muita luta. Isso sem falar nas Medidas Provisórias que, entre outras coisas, tiveram o objetivo de impedir a arrecadação dos sindicatos e desproteger ainda mais o trabalhador. A reforma trabalhista já prevê que vale o que é negociado sobre a própria lei. Ora, se é o sindicato quem garante uma série de direitos para os trabalhadores a cada ano com as negociações dos Acordos e Convenções Coletivos, é obvio que é muito interessante para os empresários que não exista sindicato nenhum para negociar. E como acabar com eles? Acabando com o custeio de suas
para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade”, diz o grupo. Segundo pesquisa divulgada dia 28 de agosto pela Associação Brasileira de Familiares Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), 66% das pessoas conhecem alguém com depressão severa, e 41% afirmam terem conhecido alguém que cometeu suicídio. Se para quem vive esta realidade pode ser difícil entender e falar sobre seus sentimentos, para os que estão de fora, é ainda mais desafiador. É imprescindível que, ao tratar de um assunto delicado como este, as pessoas saibam a melhor forma de disseminar informações de maneira sensível e responsável. O Sinttel contribuirá com essa campanha dedicando, ao longo do mês, espaços nos seus meios de comunicação (Portal e Jornal) bem como em suas redes sociais, dando informações que possam ajudar pessoas com problemas emocionais a encontrar ajuda e apoio. Vamos ouvir profissionais da área de psicologia e indicar serviços de prevenção e atendimento de emergência 24 horas, como o CVV (188ligação gratuita de qualquer lugar do país e o APP Tá Tudo Bem, por enquanto só disponível para celulares Android).
Reprovação de Bolsonaro chega 53,7%
Pesquisa realizada pelo Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada dia 26, mostra que mais da metade da população brasileira (53,7%), reprovam o desempenho pessoal de Jair Bolsonaro (PSL). Foi a primeira pesquisa realizada depois do episódio das queimadas na Amazônia. A pesquisa realizada pelo Vox Populi entre 28 e 30 de agosto também confirma esses dados. Já a Pesquisa Datafolha feita entre 29 e 30, embora apresente uma diferença no percentual de aumento da reprovação, confirma a crescente insatisfação dos mais pobres com o governo. Os brasileiros desaprovam as ações do governo na questão do Meio Ambiente (26,5%), Educação (24,5%) e Saúde (30,6%). Eles apontaram essas áreas como as de pior desafio para o governo. O índice de desaprovação de Bolsonaro pulou de 28,2% para 53,7%, entre fevereiro e agosto deste ano. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu para 41%. Não quiseram ou não souberam responder 5,3% dos entrevistados. Segundo a pesquisa, entrevistados apontaram Saúde (54,7%), Educação (49,8%) e Emprego (44,2%) como os maiores desafios do atual governo. No período, o percentual de brasileiros que avaliam o governo de Bolsonaro como ruim ou péssimo aumentou mais de 20 pontos percentuais - de 19% para 39,5%. A avaliação positiva caiu de 38,9% para 29,4% no mesmo período. 72,7% REJEITAM NEPOTISMO
O decreto sobre armas e a indicação do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o posto de embaixador em Washington, também foram mal avaliados pelos brasileiros. 72,7% afirmaram que a indicação de Eduardo é inadequada. Para 39,1% dos entrevistados, o decreto sobre armas é a pior ação do governo em oito meses. De acordo com o levantamento, 29,4% dos entrevistados ainda consideram o governo como ótimo ou bom e 29,1% como regular. Não souberam ou não responderam 2%.
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Oi, triste assim
Já se passaram 22 longos anos desde a privatização do Sistema Telebrás. Na época, a Telerj, uma das principais empresas do sistema e sucateada de forma proposital, foi apresentada como um dos símbolos da falência do modelo estatal. Mas o descaso com a Telerj não parou aí. Para concorrer ao leilão da chamada Tele Norte Leste o governo FHC montou um grupo com o objetivo específico de NÃO vencer. O resultado dessa engenharia foi que a Tele Norte Leste, depois chamada de Telemar, foi comprada com um ágio de apenas 1% sobre o valor mínimo, estipulado em R$ 3,4 bilhões, o menor ágio entre todas as 12 teles leiloadas. Algumas semanas após a privatização a imprensa divulgou conversas telefônicas obtidas em grampos no BNDES. As conversas indicavam que fora articulado um favorecimento para que o grupo liderado pelo Banco Opportunity adquirisse a Tele Norte Leste. E quem ficou com a empresa? O grupo criado para perder e que nada conhecia sobre telecom. Na época foi apelidado de telegangue. Em 2008, a Oi, que já nasceu errada, errou de novo. Comprou a Brasil Telecom, apesar de não ter um centavo para investimentos mais arrojados. Em 2010, a parceria com a Portugal Telecom fracassou. Em 2015, por não ter dinheiro, a Oi ficou fora do leilão da frequência de 700 MHZ, comprada por outras grandes operadoras. Tudo isso levou a empresa a uma dívida de R$ 65 bilhões em 2016, quando entrou em recuperação judicial. A MÁGICA
Em 2018, houve a mágica – boa parte da dívida converteu-se em participação acionária de grandes grupos especuladores americanos (GoldenTree Asset Management , York Global Finance Fund e Solus Alternative Asset Management) que, agora, querem recuperar suas aplicações rapidamente. É nesse quadro que surge a americana AT&T. O governo americano cobra do governo brasileiro mudanças na Lei da TV por assinatura, garantindo assim que a dona da Sky possa atuar no mercado de TV paga no Brasil. Cobra também a aprovação do PLC 79/16, que doa R$ 100 bilhões em bens reversíveis para as operadoras, principalmente para a Oi. Se essas mudanças ocorrerem, acabam as cotas de conteúdo nacional na TV paga e a Oi passa, possivelmente, para as mãos da AT&T. A empresa que já foi pensada como a grande operadora brasileira será apenas mais um pedaço da estratégia americana de controle das telecomunicações em nível mundial. Triste assim. Visite o portal www.institutotelecom.com.br
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