Sinttel conquista curso gratuito e banco de mão de obra
DEMISSÕES SEREDE
No esforço de tentar minimizar o dano aos trabalhadores que foram demitidos, o Sinttel-Rio notificou a Serede e a Oi por duas vezes e conseguiu uma reunião.
VITÓRIA DO SINDICATO SINTTEL-RIO GANHA AÇÃO CONTRA EXCOMNET
O Sinttel-Rio conquistou uma importante vitória nesta semana. O Sindicato, através de seu Departamento Jurídico, ganhou a ação ajuizada contra a Excomnet, prestadora de serviços de instalação e manutenção para o grupo Claro S/A, que vinha descumprindo a Convenção Coletiva de Trabalho, com data-base em 1º de abril. A sentença inclui a responsabilidade subsidiária da Claro. A ação determina a observância da CCT e o pagamento das diferenças salariais e dos benefícios pagos a menor para todos os trabalhadores da empresa. E esta não é a única ação ajuizada pelo Sinttel-Rio: existem ações em andamento contra todas as prestadoras que, assim como Excomnet, descumprem deliberadamente a Convenção Coletiva. Acompanhe o jornal e o site do Sindicato, pois em breve daremos mais detalhes sobre esta importante conquista.
Appa e Plansul descumpre a convenção
Depois de duas notificações extrajudiciais as empresas Appa e a Plansul, que substituíram a AC e a BS na prestação de serviços de teleatendimento para o Banco do Brasil, finalmente confirmaram reunião com o Sindicato para o dia 14, às 14h, na sede do Sinttel-Rio, mas não compareceram. O BB TS que também foi notificado não compareceu. A empresa vem descumprindo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 1º de maio. Não estão pagando, por exemplo, o piso salarial em vigor, plano de saúde, auxílio creche e nem o vale refeição, só pagam o vale alimentação. Isso é um absurdo. O Banco do Brasil é omisso e co-responsável em todas essas ilegalidades. A diretoria do Sinttel já orientou o departamento jurídico a tomar as medidas legais necessárias para fazer as duas empresas cumprirem a Convenção. Essa CCT foi assinada entre o Sinttel e o Seac, pois o contrato do BB TS com as duas empresas abrange tanto os trabalhadores de teleatendimento como os da limpeza. A Appa e a Plansul, portanto, conhecem essa convenção, praticam-na em outros contratos e estão descumprindo no BB por pura enrolação para ganhar tempo, prejudicando deliberadamente todos os trabalhadores. O Sinttel cobra do BB TS que tome providência contra as duas empresas para que não venha a se repetir o que já aconteceu com a AC, que deixou mais de 300 trabalhadores sem receber as verbas rescisórias. O Jurídico do Sinttel, aliás, já está ajuizando ação em favor desses trabalhadores.
N
esta terça-feira, 14 de janeiro, a diretoria do Sinttel esteve na sede da Serede para negociar a possibilidade de reduzir o impacto das mais de 700 demissões que já vêm ocorrendo desde o dia 8 de janeiro. Participaram dessa reunião diretores do Sindicato, alguns destes trabalhadores da rede, o presidente da Serede e o diretor de operações da empresa. É importante ressaltar que antes da reforma Trabalhista que tanto combatemos, existia um precedente normativo no Tribunal Superior do Trabalho que exigia uma negociação prévia da empresa com o Sindicato em casos de demissão em massa. A reforma desobrigada as empresas de informar e negociar sobre essas demissões com os Sindicatos. Mesmo assim, o Sinttel-Rio insistiu na necessidade do diálogo e conquistou a negociação com a Serede. Foram mais de duas horas de reunião em que o Sinttel-Rio conseguiu garantir avanços em algumas questões como o estabelecimento de garantias para os trabalhadores. Eis aí a importância de um Sindicato preocupado com o trabalhador e com a manutenção dos postos de trabalho. O Sinttel-Rio conseguiu que a homologação de todos os trabalhadores seja assistida pelo Sindicato, inclusive, nas regiões mais distantes, como a região Serrana, Sul-Fluminense e outras. A homologação também contará com uma força-tarefa da empresa com representantes de várias áreas para resolver qualquer situação excepcional que se apresente durante esse processo e de forma a garantir que o trabalhador seja melhor assistido e orientado. BANCO DE MÃO DE OBRA - Pensando na recolocação profissional dos trabalhadores, outro avanço conquistado pelo Sindicato é que por ocasião da homologação, seja feito um banco de mão de obra com a garantia por parte da empresa de que em caso de novas contratações, a prioridade seja dada aos trabalhadores saídos nas primeiras semanas de janeiro. A Serede garantiu que fará isso. O Sinttel-Rio também conseguiu assegurar, através de um convênio com a empresa, uma formação específica com certificação em fibra ótica para todos os trabalhadores demitidos. O Sindicato entende que com uma qualificação melhor, esses profissionais poderão ampliar suas possibilidades de recolocação no mercado de trabalho mais rapidamente. PPR - Além disso, o Sindicato conquistou melhorias no pagamento do PPR. Todos os trabalhadores que foram demitidos irão receber proporcionalmente e ficou definido que recebam na mesma data que os trabalhadores ativos e não em períodos diferentes. Quem tiverem alguma situação excepcional ou grave com a sua demissão deve entrar em contato com os diretores do Sinttel-Rio para buscar
uma solução. Os trabalhadores que estiverem em tratamento, internados, prestes a fazer operações ou cirurgias pelo plano de saúde da empresa, por exemplo, precisam comunicar ao Sindicato para que não tenham o plano cortado de imediato. O Sinttel-Rio vai continuar se reunindo com
a Serede buscando novas e melhores condições para esses trabalhadores. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 21 de janeiro de 2020. Novas informações sobre essa questão serão atualizadas em todas as plataformas de comunicação do Sindicato permanentemente.
A OI JÁ COMEÇOU A DEMITIR O Sinttel fará ato nesta quarta-feira, dia 15, a partir das 12, ato no prédio de Praia de Botafogo. É hora de nos unir para defender o emprego. O Sindicato é contra as demissões e o esfacelamento da Oi. 1) O Sinttel vem alertando sobre a existência de um plano de reestruturação, preparado a pedido do Conselho de Administração da Oi, que implicaria em muitas demissões. Vários trabalhadores não acreditaram que isso ocorreria. 2) Os atuais donos da Oi são grupos de especuladores norte-americanos (GoldenTree, York Global, Brokfield, Solus). O Conselho de Administração é composto por representantes destes grupos. Querem recuperar suas aplicações rapidamente, e isso passa por corte de pessoal. 3) Quem não acreditava agora
está vendo, as demissões já começaram. Na Serede (subsidiária do grupo Oi) vai cortar 10% do quadro, cerca de 700 trabalhadores. Um “bônus” de início do ano. 4) É bom lembrar que esse quadro se deve a incompetência da administração da Oi. A empresa teve sua dívida líquida aumentada em mais de 100% em 1 ano , de R$ 7 bilhões em 2018 para R$ 15 bilhões 2019. 5) As direções que passaram na Oi desde 1998 tudo fizeram para destruir a empresa até leva-la à recuperação judicial em 2016. 6) Com a reforma trabalhista as empresas não são obrigadas a discutir demissões com o sindicato. Vejo o que diz o Art. 477-A da CLT “As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.” 7) Assim que tivemos a informação das demissões na Serede cobramos uma reunião com a direção da empresa. Veja informações no nosso site www.sinttelrio.org.br. 8) Em relação aos trabalhadores da Oi foi assinada uma carta compromisso em que havendo demissões em massa, a Oi chamaria o Sinttel, antes, para um processo de negociação. Diante das demissões na Serede, não podemos mais esperar. Vamos cobrar que essa reunião ocorra imediatamente. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS - Mesmo com todo esse
contexto trágico a direção do Sinttel conseguiu na última negociação do acordo coletivo da Oi, entre outras questões, que fosse antecipado meio salário para hoje, dia 15 de janeiro, em relação à participação nos lucros. Nada cai do céu. Conquista-se na luta. Pense nisso.
PROCISA: PPR NA SUA CONTA A PARTIR DO DIA 30/4 Os trabalhadores da Procisa aprovaram a proposta do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2019 nesta segunda-feira (13). A assembleia aconteceu na sede da empresa em São Cristóvão. O valor a ser pago será de 1,4 do piso salarial estabelecido e vigente na Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2019/21. O pagamento para os trabalhadores ativos na empresa será creditado no dia 30 de abril de 2020. Os empregados que estiveram no quadro da empresa até 15 de dezembro de 2019 passaram por uma avaliação de desempenho individual. Veja a seguir os critérios de
CAMILA AR AÚJO
licença maternidade receberão o valor integral. DEMITIDOS - Os demitidos (exceto os demitidos por justa causa) terão direito de receber o PPR/19. Para isso deverão comparecer ao Setor de Recursos Humanos (RH) da Procisa durante o mês de
abril para atualização dos dados pessoais. Os trabalhadores que tiverem faltas injustificadas no ano de 2019, receberão proporcionalmente ao tempo trabalhado, conforme quadro de faltas estabelecido no acordo coletivo. Veja no quadro.
FALTAS INJUSTIFICADAS
pagamento para os afastados e demitidos. AFASTADOS - Os afastados pelo INSS (licenciados por auxílio doença) receberão
proporcionalmente ao tempo trabalhado. Os trabalhadores de vítimas de acidente de trabalho ou as trabalhadoras em gozo de
Nº de ausências
% do valor do prêmio potencial
01 02 03 04 05 06 A partir de 07
100% 90% 80% 70% 50% 20% Zero