NÓS AVISAMOS SINTTEL COBRA REUNIÃO COM PRESIDENTE DA OI
O Sinttel-Rio cobra uma reunião urgente com o presidente da Oi para falar sobre o futuro da empresa e saber o que pode acontecer. O Sindicato mais uma vez reafirma o que já tem dito tantas vezes aos dirigentes da Oi, que os trabalhadores não podem pagar pelos mal feitos de administrações desastrosas ao longo dos últimos anos. Essas sucessivas más gestões levaram a Oi a uma divida de R$ 65 bilhões e a recuperação. O resultado dessa irresponsabilidade é o que estamos vendo, os fundos investidores que adquiriram à empresa têm pressa para recuperar o investimento querem fatiar a Oi e vendê-la em partes. E pior, falam em demissão massa. Ou seja, é o trabalhador que perderá seu emprego pagando pelos erros de gestões passadas, que não sofreram qualquer punição. É sobre tudo isso que queremos falar com o presidente da Oi, não aceitamos que os trabalhadores paguem pelo mal feito de outros.
Ato contra as demissões dia 6, em Arcos.
Contra qualquer demissão, o Sinttel vem realizando atos nos prédios da Oi e conversando com os trabalhadores sobre a necessidade de se unir e lutar contra qualquer demissão e fatiamento da empresa. Os trabalhadores da Dataprev, Casa da Moeda e Petrobrás estão nos dando o exemplo. Estão em greve contra a privatização dessas empresas e as demissões em massa. O Sindicato também discutirá com a categoria a eleição de representantes sindicais e a importância de fortalecer o Sindicato e a nossa luta.
REPRODUÇÃO
A manchete de O Dia, no domingo (02/02) foi manchete de nosso Jornal por várias vezes ao longo dos anos de 2016 a 2018. “O Golpe é contra você, trabalhador” dizíamos, mas parece que ninguém levou muita fé no nosso alerta, talvez porque fosse inacreditável.
A
gora, a nossa denúncia, tantas vezes repetida, ganha as manchetes dos jornais justamente porque milhares de trabalhadores já estão sofrendo na pele os efeitos amargos da reforma trabalhista anunciada pelo governo Temer como um milagre para gerar empregos. CADÊ OS EMPREGOS?
Não bastasse a reforma trabalhista, o governo Bolsonaro aprofundou o golpe. Aprovou a minirreforma e editou a MP 905/2019, que rasgou a CLT e cortou mais direitos. O atual governo também diz que tudo isso é para o nosso bem e que vai gerar mais empregos. Nada disso. O que está crescendo é a informalidade e a precarização cada dia maior do trabalho. Para impor esses cortes aos trabalhadores, o governo usou as reformas para enfraquecer os Sindicatos, os reais defensores dos trabalhadores. O pior é que ainda tem gente acreditando nessa conversa de que o Sindicato é inimigo do trabalhador. Pega a visão! O seu inimigo é outro. O DIA MANDA A REAL
A matéria de página inteira do jornal O Dia, no domingo passado destaca um dos aspectos da reforma mais prejudiciais à classe trabalhadora: o fim das homologações de rescisões de contrato sem a fiscalização dos sindicatos da categoria ou no ministério do trabalho. Para o Sindicato isso é um absurdo e só quem sai perdendo são os trabalhadores. “Até a entrada em vigor da Lei 13.467, o artigo 477 da CLT estabelecia que o pedido de demissão ou o recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho firmado pelo empregado com mais de um ano só seria válido quando feito com a assistência do respectivo sindicato ou perante a autoridade competente. A Reforma Trabalhista acabou com essa exigência.” Diz a reportagem do jornal que você pode conferir
na íntegra no (encurtador.com. br/duJRY). O jornal diz ainda que sem a assistência dos seus sindicatos “os trabalhadores estão sendo vítimas de golpe”, adverte o advogado Sergio Batalha. Dois casos que O DIA teve acesso mostram uma prática não usual na dispensa de empregados. Em um deles, o ex-empregado, que é analfabeto, dá quitação da verba trabalhista sem ter recebido. Em outro, a ex-funcionária também assinou os papeis e não recebeu a rescisão. Os dois casos, por acaso, se referem à mesma empresa”. Esse é apenas um dos golpes. Até então o Sinttel tem conseguido assistir os demitidos e impedir que eles levem calotes. Veja no box as homologações da Serede, por exemplo. Mas garantir essa assistên-
cia custa caro. A sindicalização de todos ajudaria muito a fortalecer o Sinttel e garantir a ação do Sindicato em defesa de todos os trabalhadores. CALOTE NA RESCISÃO
Outro golpe retratado pelo jornal é com relação as verbas rescisórias. Segundo O dia “o empregado é dispensado e convocado para ‘assinar a rescisão’. Quando comparece, é informado de que tem de ‘assinar a rescisão para sacar o FGTS’ e que a empresa irá depositar as verbas rescisórias nos próximos dias”, conta o advogado. O que não ocorre. “A empresa não deposita e, quando o empregado entra com o processo na Justiça do Trabalho, ela alega que pagou as verbas rescisórias ‘em espécie’, ou seja, em dinheiro”, acrescenta Batalha.
Homologações da Serede
(Até a última segunda-feira (03/02), o Sindicato já havia realizado 570 homologações de trabalhadores saídos da Serede em janeiro de 2020, de um total de quase 900 demitidos. Horas negativas no banco de horas e chave de liberação do FGTS tem sido alguns dos problemas encontrados. Os demitidos estão recebendo total apoio jurídico o Sindicato. Em entrevistas ao nosso site, eles próprios revelam a importância de ter o sindical ao seu lado numa hora como esse.
CAMPANHA DE CALL CENTER
Terceira rodada de negociações dia 6 Está confirmada para esta quinta-feria (06/02), a 3ª rodada de negociações salariais do call center, conforme assegurado pelas empresas e já divulgado pelo Sinttel-Rio. A reunião, a exemplo das duas anteriores será na sede de Sindicato. Até agora as empresas vêm
fazendo jogo duro. Na última negociação no dia 16/01, tiveram o descaramento de dizer que não iam oferecer NADA, coisa nenhuma. Essa decisão das empresas teve efeito contrário ao pretendido. Acreditavam que radicalizando iam amedrontar a categoria. A pegadinha não colou. Os traba-
lhadores ficaram indignados e decididos a se unir e fazer pressão. Se as empresas não apresentarem uma proposta digna de ser apreciada pelos trabalhadores em assembleia, o Sinttel-Rio levará adiante a proposta de paralisação das atividades. As informações sobre a nego-
ciação serão disponibilizadas aos trabalhadores no site do Sindicato. Fiquem ligados nas nossas redes sociais @sinttelrio (Instagram), no WhatsApp (98136 0325) no nosso site www.sinttelrio.org.br . QUEREMOS
=Redução da jornada de 220
para 200 horas; =Piso regional para os trabalhadores de 180 horas; =Redução dos descontos do vale-transporte vale refeição e plano de saúde; =1 salário de PLR; =Reajuste de salário pelo INPC mais 5% de ganho real.