Editor: Berbequim das Letras (Chancela Sítio do Livro) Titulo: A Barata Danada e Dona Pulga Autora: Cátia de Castro Dias Ilustrações: José Vilmar da Silva Paginação: Patrícia Andrade Capa: José Vilmar da Silva Patricia Andrade (composição) 1ªEDIÇÃO FEVEREIRO 2013 Impressão e acabamento: VRI ISBN: 978-989-98251-1-6 Depósito Legal: 356215/13 © CÁTIA DE CASTRO DIAS PUBLICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO Sítio do Livro, Lda. Av. de Roma n.º 11 – 1.º Dt.º | 1000-261 Lisboa www.sitiodolivro.pt
Autora: Cátia de Castro Dias Ilustrações: José Vilmar da Silva www.sitiodolivro.pt
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A BARATA DANADA Cátia de Castro Dias Cláudia é uma barata esperta, Sapeca corre, para, procura um abrigo, Se esconde, trapaceia, mente, engana, Assusta, logo vê um doce não se aguenta. Quando algo dá errado vai para o ralo Do banheiro, da pia, do tanque, Do cano do esgoto, esconde. Etá barata danada, nenhuma vassoura espanta, suas pernas são ligeiras, estreitas, vesgas, cheia de pelos, e de casco blindado. Aí eu não aguento essa barata, sai do ralo, Do canto da parede, do buraco do tapete, Do livro da estante, da gaveta do armário, Socorro lá vem a barata danada de topete, Sem dente mostrando as asas que tirou do cano, Ah, Como eu sofro, cadê a pimenta do reino, O veneno de barata eu vou pegar o rodo, 6
E esmagar a Cláudia, barata danada. Hoje eu não vou fazer nada, vou ficar olhando o buraco e esperando, minha amiga barata, Ah, não adianta mesmo lutar, ela tem muitas companheiras de ralo, de cano de esgoto, não adianta querer esmagar, pisotear, eu vou mesmo é me deitar e esperar, ela não vai embora, tá lá no tanque, Tomando água, limpando suas asas, penteando suas pernas, Trocando suas antenas, sintonizando os melhores canos. Ah, barata danada essa Cláudia, todo dia ela me engana, Esconde em outro buraco se aperta em outro ralo, Fica calada a espera do momento certo,
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