Liliana Ferreira
Liliana Ferreira
Fluências d´Alma
FICHA TÉCNICA Edição: Liliana Ferreira Título: Fluências d’Alma Autor: Liliana Ferreira Capa: Nádia Costa Revisão: Liliana Ferreira Paginação: Paulo Silva Resende 1.ª EDIÇÃO LISBOA, Dezembro 2012 Impressão e Acabamento: Agapex ISBN: 978-989-20-2272-7 Depósito Legal: 321696/11 © LILIANA FERREIRA Publicação e Comercialização Sítio do Livro, Lda. Av. de Roma n.º 11 - 1.º dt | 1000-261 Lisboa www.sitiodolivro.pt
Liliana Ferreira
Fluências d´Alma
Para a minha MĂŁe e para o meu Pai, os pilares de ouro que sustentam a ponte da minha vida, que conduz ao doce infinito, Ă incessante descoberta da verdade!
Sobre a autora Para ti, Lili És alguém que conheci Uma pessoa especial Sorri com um olhar leal É engraçada e divertida Sensata e querida Tem muita força E tudo consegue superar É um anjo da guarda Que está lá para te ajudar Tem um coração de ouro É amiga para a vida Esta é uma dedicatória E uma homenagem sentida, para ti! (Carolina Roboredo, 13 anos, 2011)
Índice Ilusão . . . . . . Desencanto . . . . Fado da gente . . . Rosa fechada . . . Viver sem vida. . . Razão perdida . . . Reflexão d’Alma (1). Vida vazia. . . . . Sonho . . . . . . Sem norte. . . . . Querer sem poder . EU, Sopro do vulcão Tristeza profunda . A vida é bela. . . . Reflexão d’Alma (2). Quero-te tanto! . . O meu desejo . . . Medo . . . . . . . Sol da paz . . . . . Atada. . . . . . . Hoje . . . . . . . Insana . . . . . . Porquê amar? . . . Pensando . . . . . Amizade . . . . . Reflexão d’Alma (3).
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Desabafo . . . . . Desilusão . . . . . Amargura de Amar . Tempo… . . . . . Meu “amigo” . . . Plenitude . . . . . Reflexão d’Alma (4). Reflexão d’Alma (5). Quero . . . . . . Agradecimentos . .
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Nota introdutória Do nada, tudo se consegue, assim como este livro, que nasceu do meu blog, concretizando-se o sonho de editar a minha poesia e reflexões. Tenho 30 anos e na vida, vou sempre a tempo de almejar os meus castelos no ar. Assim como, os sonhos são a linguagem dos Anjos, agradeço a ajuda e protecção do meu Anjo da guarda!
Homenagem Mãe Rosa A mais amada é a rosa Flor linda e cheirosa Tem um aspecto deslumbrante, Mas o seu espinho é cortante Se quiserem saber como, A florescer, Devem aprender a, Cuidar, Mimar, E amar, Só assim saberão O valor de a deliciar
Homenagem Pai José
“VIVER SEM VIDA Não digam mal desta sorte Nem do viver tenham pena, Compreendam que a morte Faz esta vida pequena E assim pediua morte Da vida nada mais queria É esta a pouca sorte De um viver sem alegria Eles podiam ter vivido A vida que não viveram Como esposa e marido E sem sofrer o que sofreram “ Z.R.
Um passado com passo no futuro Quando recordo o passado, valorizo o presente. Toda a experiência de 30 anos faz-me reflectir que, hoje, sou a consequência do que fiz, tive e vivi. Não pretendo ser a sombra do passado, pretendo iluminar o caminho do futuro, vivendo com intensidade, o presente curto e fugidio. Considero o passado, um aglomerado de experiências maravilhosas, que conduzem ao que sou, à maturidade que tenho e a força que me ergue em tempos imprevistos. Prefiro a dor da verdade, que a dor constante e longa da verdade que não existe, as ilusões sem razão. Viver com o passado nos ombros, cansa e prejudica a minha caminhada do destino. Eu escolho e decido de acordo com os bons princípios e valores, muito bem ensinados pelos meus amados Pais, assim como, também me apoio no passado ensinado. Por vezes canso-me de lutar, contudo, penso no que já passei e relativizo a luta, entro com força, na grande guerra que, por vezes, a vida pode ser.
Valor de Amar Aprendi a valorizar, Sem ter de perder A ausência dói Mas também corrói Se Amo, cuido, Valorizo quem Amo. Se perco, É porque não Amo, Porque a ausência está apenas No coração de quem não sabe Amar Eu Amo, A mim, À minha Sagrada família À família que a vida me dá, Os meus amigos e inimigos.
“Há falsidades disfarçadas que simulam tão bem a verdade, que seria um erro pensar que nunca seremos enganados por elas.” François La Rochefoucauld
“A verdade é como o Sol. Ela permite-nos ver tudo, mas não deixa que a olhemos.” Victor Hugo
“Devem exigir que eu procure a verdade, não que a encontre.” Denis Diderot
“Há mais prazer em edificar um castelo no ar do que na terra.” Edward Gibbon
F luênc ia s d ’A lm a
Ilusão Da tua voz ouvi, A melodia da sinceridade. Nos teus olhos eu vi, A beleza pura da verdade. Ontem… Estranhei os meus sentidos. Vislumbrei a ténue felicidade, O fim do túnel sempre escuro. Hoje… Confesso a mim, A pobreza da minha fé. Reconheço… A culpa em mim, Do arrependimento de ti.
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L i l i a na Fer re i ra
Agora… Pergunto ao silêncio, Seria mesmo verdade? Ou mais uma vez, Fica no ar o talvez, A verdade que não posso provar, Ou a ilusão que já não sei chorar? Enfim… Desperto e acordo a minha almofada. Abro os braços e agarro a amiga, Que sempre me aconchega desolada!
ji
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