Justine e Henrique debatem-se de forma prática com questões sociais que estão a atravessar transversalmente os países desenvolvidos: Constituir família? Procriar? Porquê? Para quê? Como os educar? Como os alimentar? Como contribuir para a sociedade em sociedades de uma evolução não homogénea dentro de cada família?
De forma mais pragmática, os jovens começam a interrogar-se quanto à questão de ter filhos e, conscientemente, consideram-no só e apenas no caso de lhes poder garantir uma boa educação que lhes permita viver condignamente contribuindo para a sociedade, colher e distribuir os respectivos benefícios, sem os ver transformados nos modernos escravos dos salários mínimos.
Ou seja, as regras pelas quais, milenariamente, homens e mulheres se uniam e se englobavam nas suas comunidades, estão a desfazer-se a uma grande velocidade e as próprias sociedades, desestruturadas pela urbanização e pelo multiculturalismo, deixaram de ser orientadoras do nosso futuro. Os jovens já não sonham com casamentos na...