Pneumologia

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Alberto Sousa

Alberto Sousa

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Ditados do Universo Mensagens de Esperança e Incentivo Úteis para o seu Dia-a-Dia, edições Vírgula; 2017 Diagnóstico III com Dr. Tran Viet Dzung - Fusão entre Medicina Energética e Convencional, edições ex-Libris; 2017

Um compromisso assumido com o Dr. Tran Viet Dzung é a origem da publicação dos temas por ele desenvolvidos, desta feita Pneumologia com ênfase na Bronquite, Pneumopatia infeciosa, Pneumopatia pneumocócica, Asma, Dispneia paroxística e Dispneia contínua. Destaca-se a importância que esta temática pode ter na vida das pessoas em geral, e sobretudo nas que dedicam as suas vidas a estudar na área da saúde, procurando contribuir para o bem-estar das que sofrem, muitas vezes sem entenderem porquê. Desejo que esta pequena obra possa satisfazer todos os que procuram ser o mais úteis possível à atual sociedade – esse é o objetivo principal da publicação deste livro.

Cardiologia - Fusão entre Medicina Energética e Convencional; edições ex-Libris; 2017

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Fusão entre Medicina Energética e Convencional Pneumologia | Fusão entre Medicina Energética e Convencional

OBRAS PUBLICADAS:

Alberto de Almeida e Sousa nasceu em 1966 na Freguesia de Pigeiros, Santa Maria da Feira. É formado em Artes Marciais, Qigong, Shiatsu, Meditação e Medicina Chinesa. Alberto Sousa iniciou os estudos com o Dr. Tran Viet Dzung em março de 2010. Após alguns seminários, deu início a uma pós-graduação com o mesmo no Instituto Van Nghi de Portugal. Ao longo do tempo formou-se uma amizade que deu origem à necessidade de retribuir o seu empenho e dedicação para com todos os que o seguem, com a sua simplicidade, humildade e vontade de transmitir um trabalho ancestral e fundamental para o bom entendimento do que são e como se formam as patologias mais graves da atualidade. A sua prioridade sempre foi usufruir de um conhecimento científico para partilhar uma mensagem de paz e de amor. É nesse contexto que Alberto Sousa se dedica à publicação dos ensinamentos desse que considera mais do que um Médico, e bem mais do que um grande conhecedor da Medicina Tradicional Chinesa.


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ALBERTO SOUSA

PNEUMOLOGIA FUSÃO ENTRE MEDICINA ENERGÉTICA E CONVENCIONAL

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FICHA TÉCNICA EDIÇÃO:

Edições ex-Libris ® (Chancela Sítio do Livro) Pneumologia – Fusão entre Medicina Energética e Convencional AUTOR: Alberto Sousa TÍTULO:

REVISÃO:

Patrícia Espinha Ângela Espinha PAGINAÇÃO: Alda Teixeira CAPA:

1.a Edição Lisboa, maio 2018 ISBN:

978-989-8867-29-2 439208/18

DEPÓSITO LEGAL:

© ALBERTO SOUSA

PUBLICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO:

www.sitiodolivro.pt

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ÍNDICE Agradecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Pneumologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Bronquite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

32

Pneumonia infeciosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

47

Pneumonia pneumococos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Comparação com a Medicina Convencional e Energética (M.T.C.) . . .

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Asma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Dispneia paroxística. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Dispneia contínua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Asma sobre o ponto de vista da Medicina Convencional e Energética (M.T.C.). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Fusão terapêutica entre Medicina Convencional e Energética (M.T.C.)

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Técnicas de tratamento para Bronquite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Técnicas de tratamento para Asma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Auriculoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Resfriado comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Pontos que acalmam a tosse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Pontos que acalmam a dispneia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Pontos que drenam o nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

82

Bronquite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Asma Brônquica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Laringofaringite. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Rinite crónica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Rinite alérgica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Pontos curiosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Pneumologia por Alberto de Almeida e Sousa

Certificado de Formação Profissional de Curso de Acupuntura. Certificado de Estudos Pós-graduados – Medicina Energética/ Acupuntura: Pneumologia – Dermatologia – Ginecologia – Endocrinologia – Gastroenterologia – Obesidade – Cardiologia – Otorrinolaringologia – Cronoacupuntura – Nefrologia – Oftalmologia – Reumatologia – Neurologia. Fisiologia energética dos órgãos e vísceras 1 e 2. Trajeto interno dos meridianos. Afluxo energético 1 e 2 Analgesia por acupuntura. Meridianos curiosos. Meridianos distintos e vasos Luo

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AGRADECIMENTO A toda a equipa do Instituto Van Nghi de Portugal pelo empenho e dedicação, quer pelo convite ao nosso prezado Professor Tran Viet Dzung, como pela capacidade de ter contribuído para a realização de um sonho que ficará para a memória de muitos terapeutas durante a Pós-graduação em Medicina Convencional e Energética (M.T.C.). Durante os oito anos de ligação a Portugal, o prestigiado Médico Tran Viet Dzung sempre se empenhou de forma séria na fusão das duas Medicinas, incutindo a todos a necessidade de união dos dois conhecimentos como base para a obtenção de melhores resultados no futuro. Um agradecimento eterno a esse maravilhoso ser humano que nos brindou com o seu largo conhecimento em M.T.C. obrigado pela sua simplicidade, honestidade, e sobretudo pela humildade que dificilmente se encontrará nos tempos atuais. Agradeço a todas as pessoas que em mim depositaram confiança ao longo dos últimos quinze anos de prática clínica, aos meus amigos praticantes de meditação há mais de nove anos, que me ajudam a compreender e aceitar que realmente a ciência da Medicina Convencional e Chinesa tem um papel fundamental na recuperação de patologias, mas o que dá origem às mesmas é sempre o desequilíbrio emocional e espiritual.

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PREFÁCIO Este livro é o resultado de ensinamentos sobre Pneumologia recebidos pelo prezado Dr. Tran Viet Dzung, utilizando conteúdos do Ling Chu, Nei Jing e Da Cheng, com o sentido único de elucidar todo o conhecimento até aqui adquirido e potenciar as capacidades dos praticantes de Acupuntura e Medicina Chinesa, pensando sempre na possibilidade de alívio do sofrimento dos que já contraíram algum desequilíbrio físico, mental, emocional e até espiritual. A pequena obra resume as noções básicas para um bom entendimento das patologias desenvolvidas, aumentando a convicção do Terapeuta para agir através de um tratamento bem direcionado e com o máximo de resultado possível. Os temas desenvolvidos são os que o autor estudou e aprofundou com os ensinamentos do prezado Dr. Tran e com a sua experiência pessoal em prática clínica durante os últimos quinze anos: Bronquite, Pneumonia infeciosa, Pneumonia pneumococo (bacteriana), Asma, Dispneia paroxística e Dispneia contínua.

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BIBLIOGRAFIA Estudos sobre Pneumologia com Dr. Tran Viet Dzung: Zhen Jiu Da Cheng de Yang Chi Chou, 1982. Pathogénie et pathologie énergétiques en Médecine Chinoise, 1971.

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Pneumologia A Pneumologia é um tema extremamente importante quando abordamos os problemas do baço/estômago. Sabe-se que quando o bolo alimentar chega ao nível do fundus processa-se uma metabolização que terá como resultado a energia cereal, esta segue ao nível do baço, que é Tay Yin do pé, e irá enviar essa energia ao Tay Yin do céu da mão, correspondendo ao pulmão; a este nível faz-se a fusão entre o que vem da terra com a energia cereal e a energia que vem do céu, correspondendo ao ar que respiramos (oxigénio). Desta energia vinda do céu com a energia que vem da terra forma-se uma energia muito importante porque é nutritiva – a energia Rong, que circula nos meridianos sobretudo principais, seguindo um ciclo nictemeral, começando pelo pulmão seguindo ao intestino grosso, estômago, baço, coração, intestino delgado, bexiga, rim, mestre do coração, triplo aquecedor, vesícula biliar, fígado e recomeça a partir do pulmão. Veremos que esta circulação da energia nutritiva, que circula a nível dos meridianos principais se a desenvolvermos de forma linear, passa ao nível de diferentes órgãos e vísceras para nutri-los, dando-lhes a energia necessária para poderem metabolizar, ou seja, transformar a energia Rong numa energia ainda mais pura que é o Jing, sendo muito importante, por exemplo, na Endocrinologia, porque envolve hormonas, na Neurologia que envolve os neurotransmissores, ou todas as noções que permitem atividade de um órgão. Tudo isto é finalmente o 15

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que conhecemos em Medicina EnergÊtica como Jing. Este, que Ê uma energia adquirida, só poderå ser de boa qualidade se a energia Rong for tambÊm de boa qualidade e se encontrar num estado de boa circulação. Jå sabemos que esta energia Rong provÊm da fusão da energia do cÊu e a energia da terra. Para que essa energia seja de boa qualidade serå necessårio que o órgão que receber a energia do cÊu e da terra esteja de boa saúde, por essa razão, se o pulmão estiver doente 16

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como, por exemplo, nos casos de bronquite, pneumonia, asma, etc., é evidente que a energia Rong não terá boa qualidade porque haverá uma má metabolização energética, haverá, assim, uma má circulação, o que faz com que haja uma má formação da energia Jing. Esse que é adquirido segundo as leis da Medicina Energética terá de se juntar ao Jing inato, não sendo o adquirido de boa qualidade o Jing inato também não o poderá ser. Tudo indica que se o pulmão não funcionar bem, mais cedo ou mais tarde irá desencadear-se um ciclo vicioso, quando se compreender que a energia que é indispensável à formação de um bom Jing adquirido é a energia Rong, e se desde o ponto de partida a formação da energia Rong for mal formada, então todos os fenómenos de metabolização, transformação e transmutação não poderão ser harmoniosos. Isto indica que todos os fenómenos da vida não poderão ser bons e nada poderá funcionar de forma harmoniosa a partir daí. Isto é apenas uma pequena introdução para que se entenda a importância da Pneumologia. Quando se fala da Pneumologia referimo-nos aos pulmões, aparelho respiratório e, também, à patologia. Se quisermos entender a patologia e o que é anormal, teremos, antes disso, que entender o que é normal, porque será muito difícil conhecer a patologia se não conhecermos a fisiologia. Lembrando alguns aspetos que dizem respeito à fisiologia, sendo fiéis como sempre à forma de estudar a fusão das duas Medicinas (Convencional/Energética), iremos observar o que se passa a nível da folha que se move e tentar entender o que os nossos colegas da Medicina Convencional (Pneumologistas) dizem sobre a Pneumologia do ponto de vista da matéria. Quando se fala dos pulmões, sabemos que têm três funções essenciais, em que a primeira é a hematose, a segunda é o controlo do pH sanguíneo e, em 17

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terceiro lugar, diz-se que os pulmões têm um papel de defesa contra os agentes patogénicos. Enquanto Pneumologistas considerando a hematose a nível dos pulmões, será necessário considerar três fenómenos, o primeiro é a ventilação, o segundo são as trocas gasosas e, finalmente, os problemas de transporte. No que diz respeito à ventilação do ponto de vista da Medicina Convencional, é preciso compreender a mecânica respiratória que envolve os músculos respiratórios que modificam o volume dos pulmões, podendo aumentar ou diminuir o seu volume, tudo isto é possível saber graças aos seus diferentes músculos. O músculo mais importante é o diafragma que promove os movimentos alto e baixo do mesmo, sendo muito importante porque permite a mudança do volume a nível dos pulmões e a elevação ou abaixamento da parte anterior dos músculos intercostais externos. No que diz respeito à mecânica ventiladora, existe a noção da respiração calma (subconsciente), uma respiração sem esforço que significa que, mesmo enquanto falamos, ocorre um fenómeno do qual, na maioria das vezes, nem nos apercebemos mas que nos permite simplesmente viver cada momento das nossas vidas. Esta respiração calma só pode acontecer graças a esse músculo que é o diafragma, enquanto Pneumologistas sabemos que esse diafragma tem um movimento descendente. Como as faces inferiores dos pulmões estão coladas contra o diafragma, quando o diafragma faz a descendência promove a dilatação dos pulmões, sendo neste preciso momento que acontece a inspiração, o aumento do volume pela inspiração, a penetração do oxigénio, e os pulmões aumentam o seu volume. Pelo facto de os pulmões terem tecidos contrácteis elásticos, é evidente que a dada altura acontecerá a expiração, essa expiração depois de uma respiração calma corresponde 18

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a um fenómeno passivo secundário à inspiração, graças às propriedades elásticas dos tecidos. Tudo isto são fenómenos, extremamente importantes em Pneumologia, que podemos observar mas não o explicamos suficientemente. Enquanto Pneumologistas e Neurologistas sabemos que entre o sistema nervoso e o sistema respiratório existe uma relação muito íntima, isto porque quando alguém se encontra em repouso ou quando faz exercícios físicos intensos, ou quando ocorrem os primeiros sinais de problemas respiratórios, a natureza faz com que a pressão parcial do oxigénio e a pressão parcial em gás carbónico (sangue arterial) não modifique muito, e se não fizer nada ou muito exercício físico, o oxigénio e o gás carbónico encontrar-se-ão mais ou menos em estado de pressão parcial constante, tudo isto graças aos centros respiratórios. Esses centros respiratórios relembrando a medula, quando chega a informação ao cérebro através do forâmen magnum chegando a uma entidade muito importante que chamamos de tronco cerebral, esse é dividido em três partes, o bulbo raquidiano, protuberância e o mesencéfalo, quando se fala desses centros respiratórios sabe-se que a nível dessa entidade anatómica (tronco cerebral) existem centros respiratórios que permitem manter a pressão parcial do oxigénio e do gás carbónico, chamam-se os grupos respiratórios. No bulbo raquidiano existe o grupo respiratório dorsal que controla a inspiração; mais à frente existe o grupo respiratório ventral que controla a inspiração e expiração; a nível da protuberância existe o grupo pneumotorácico que é responsável pela frequência respiratória. Nesse grupo respiratório dorsal existem dois nervos que chegam a esse nível: o primeiro é o pneumogástrico ou nervo vago; o segundo é o glossofaríngeo que provém da carótida, mais precisamente dos quimiorrecetores situados a 19

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nível da carótida, o nervo pneumogástrico provém de quimiorrecetores da aorta. Todos estes lembretes servem para entender que todos os Pneumologistas do mundo observam e sabem que todos estes centros respiratórios são importantes, no entanto, o grupo respiratório dorsal é o mais importante porque é o responsável pelo fenómeno da respiração calma, sendo a base da vida, permitindo-nos executar tarefas sem fazer atenção e, ao mesmo tempo, permite-nos a vida sem que tenhamos consciência. Esse grupo é de grande importância porque a partir dele existem descargas inspiratórias, pois existem potenciais de ação a esse nível que são enviados ao diafragma para permitir os seus movimentos, sobretudo os movimentos de descida, proporcionando a respiração calma pelo facto de que o pulmão se enche de ar, e simultaneamente haverá a respiração passiva pelo efeito da elasticidade dos pulmões. Essa respiração calma que é tão importante provém desse grupo respiratório dorsal, então, para se ter a convicção desse estudo pensou-se que deveriam existir outros influxos provenientes de outros centros superiores do cérebro que cheguem a este nível, poderiam ser influxos vindos do nervo vago ou do glossofaríngeo. A questão era perceber se eram mesmo os responsáveis ou se era apenas um executante, ou seja, secundário, algo que cumpre uma ordem. Para obter essa convicção em Pneumologia, cortou-se o nervo vago, o nervo pneumogástrico, o nervo glossofaríngeo, o tronco raquidiano por cima, e por baixo desse bulbo raquidiano isolaram-se esses grupos respiratórios dorsais e ventrais, de forma cirúrgica, separaram-se esses grupos para que não restassem dúvidas, observando apenas essa região anatómica. Apercebemo-nos de que esse grupo respiratório dorsal continuava a emitir descargas inspiratórias de potencial de ação que iria imprimir 20

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essa ação de descendência; analisando de outra forma, esses potenciais de ação são inatos, espontâneos, não estão sobre a influência de nada e permitem simplesmente a vida. Todo este estudo visto por Pneumologistas é o mesmo que vemos em Cardiologia – quando se isola o coração do corpo, ele continua a bater, promovendo o movimento inato, automático, independente de todas as conexões e que são extremamente importantes, pois são o ponto de partida para a vida. Sabemos isto porque observamos enquanto técnicos de saúde mas não se explica, e como tal é muito difícil compreender o seguimento dos fenómenos, porque a qualquer momento será necessário passar à ação. É por essa razão que esse ponto de partida da vida de descargas respiratórias inatas e automáticas desse potencial de ação, se as quisermos compreender será necessário recuar milhares de anos para entender como os nossos antepassados (ancestrais) concebiam o problema da folha que se move, não no aspeto da matéria mas do ponto de vista energético, e nesse contexto entramos na noção do Tong Qi, energia ancestral. Quer dizer que desde a fecundação, a partir do momento em que o espermatozoide penetra no óvulo, existe um núcleo energético inato que se move desde a fecundação (fusão entre macho e fêmea) e que vai dar a essa massa lateral do diafragma, aos movimentos inatos de alto e baixo. Esses movimentos são muito importantes porque são conforme as leis da natureza, leis comparadas com a lei dos cinco movimentos. Temos a terra e o sol: a nível do sol existem os raios solares que descem, na terra encontram-se as árvores que crescem e as brumas que sobem. Perante essa constatação, os estudiosos da energia dizem que o Yang desce e o Yin sobe, é por essa razão que existe a famosa lei (ou regra) simbolizada pelo símbolo do Tao. 21

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Como o homem é o filho do céu e da terra e tudo o que se passa entre ambos (natureza) deve existir no homem, é por essa razão que até aos dias de hoje quando se fala na energia Tong Qi, diz-se que provém dos pais, o que se verifica, visto que existe o macho, a fêmea e a fecundação, mas é necessário ir mais longe do que esta simples noção de que se provém dos pais e compreender que essa energia Tong Qi é uma verdadeira lei da natureza. Quer dizer que essa energia ancestral imprime no homem as verdadeiras leis da natureza para permitir a transformação, transmutação, permitindo a formação da energia Rong através da noção anteriormente descrita. Os alimentos chegam ao estômago, seguindo-se a metabolização que dá origem à energia cereal, chega ao nível do baço Tay Yin do pé e é enviada ao Tay Yin da mão que corresponde ao pulmão, este recebe a energia cereal provinda da terra e a energia vinda do céu (oxigénio) que dará origem à energia nutritiva, que, por sua vez, é conhecida pela energia Rong. Ao lermos isto reconhecemos que faz sentido que a energia Rong é a energia nutritiva, quer dizer que é necessário nutrientes mas também é necessário oxigénio, e de preferência de boa qualidade. Para que seja possível a boa formação será necessário que no ponto de partida onde esta se forma haja um bom equilíbrio (baço/estômago). Será muito importante que quando se pense na energia nutritiva o reflexo seja o ponto de partida, e esse é o sistema baço/estômago. É absolutamente necessário que esse fun22

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cione bem para que essa energia seja de boa qualidade. Quando consideramos este sistema do baço/estômago, devemos relembrar que o homem faz parte da natureza e deve obedecer às leis da mesma. Na natureza, o Yang desce e o Yin sobe, considerando esse sistema, constatamos que o estômago é Yang e este desce, constatamos também que o baço é Yin e este sobe, esta é a lei da natureza e é necessário que nos movimentos de descida do Yang e subida do Yin tudo se passe bem. Para esse efeito será necessário que os movimentos do diafragma ajudem com os seus movimentos de descendência e ascendência, existe o ponto 17 da bexiga que é um ponto que comanda o diafragma, ponto Shu do dorso do diafragma que ao mesmo tempo é o ponto de reunião do sangue – deste modo, é extremamente importante para a boa formação e qualidade do sangue, sendo a energia Rong. Resumindo, quando se fala desses movimentos inatos da Tong Qi referimo-nos ao grupo respiratório dorsal, esse grupo irá promover descargas inspiratórias automáticas inatas e instantâneas do ponto de vista energético. Pela Medicina Convencional observa-se mas não se explica, e dada a importância desses movimentos devia poder-se agir sobre o problema, para isso será preciso conhecer o vento que faz mover a folha, compreender estas noções energéticas e a noção da Tong Qi – energia inata –, sendo os movimentos do diafragma que permitem, então, a boa formação e a respiração de base. Aprofundando todo este estudo, não restam dúvidas quanto à funcionalidade da Medicina Energética e se existe uma teoria existem também e sempre aplicações práticas. Nas aplicações práticas, relembrando a energia Rong, Jing etc., tudo isto é o que chamamos de energia adquirida e essa corresponde ao filho (o que vem depois), esse filho, do ponto de vista da Medicina Energética, 23

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é necessário que venha em ajuda do seu pai e o aluno deve vir ajudar o seu mestre, ou seja, é o adquirido que deve ir ao encontro do inato e, por essa razão, quando se trata o filho é necessário tratar o pai porque sem o pai não haverá filho. Assim, quando se trata a Rong que é uma energia adquirida e permite a formação de outra energia também adquirida, o Jing, compreende-se que esta energia Rong, este filho não será nada se não existisse o pai, ou seja, se não existisse a energia inata. Tudo isto para lembrar que os pulmões são muito importantes porque é a esse nível que se forma essa energia Rong, mesmo assim não se pode agir diretamente nela. Se quisermos agir de forma correta, tanto do ponto de vista da qualidade como do ponto de vista da circulação, será necessário pensar na energia que permite a sua formação e a sua circulação, a lei quer que antes de agir diretamente nessa energia se trate antes a energia Tong Qi. Por essa razão, quando nos avançam essa noção dizem: se quiseres agir sobre a Tong Qi podes fazê-lo, mas com a condição de agires sobre os pontos (mar): existe o mar superior, o mar médio e o mar inferior, para o mar superior temos o 17 V.C., para o mar médio 12 V.C., e para o mar inferior o 4 V.C. Nos textos, dizem para responder a esses três mares – existe o mar de energia, o 6 V.C., é por essa razão que se deve tratar em primeiro lugar esses pontos se quisermos ter uma ação eficaz na energia Rong, tanto na sua qualidade como do ponto de vista da sua circulação. Insistimos na energia Rong porque falamos de Pneumologia, onde se forma essa energia, e para realmente conseguirmos uma ação eficaz é necessário ter esta noção da energia Tong Qi de forma a obter uma boa qualidade e uma boa circulação da energia Rong, permitindo fenómenos de boa metabolização a nível dos diferentes órgãos e vísceras. 24

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A partir do momento em que se compreende esta fisiologia do ponto de vista da Medicina Convencional e da Medicina Energética, há que, por um lado, conhecer a importância e os benefícios da respiração calma e, por outro lado, adicionarmos as noções energéticas, compreendendo as noções da energia Tong Qi, e perceber como os antigos estudiosos da Medicina Energética concebiam esse problema da respiração calma, descargas respiratórias inatas do grupo respiratório dorsal. Depois voltamos para a ação e agimos sobre esses pontos, e teremos sem dúvida mais convicção porque iremos compreender melhor todo o funcionamento. Quando se compreende melhor e se aumenta a convicção, o efeito não será mais o mesmo, será ainda necessário respeitar o que eles nos transmitem, como, por exemplo, com o 17 V.C., só porque conhecemos algumas noções sobre ele, e picá-lo pode não ser o suficiente. O que dizem é que se quisermos ter uma ação importante a nível da Tong Qi, será necessário picar o ponto debaixo para cima e de preferência que a ponta da agulha atinja o 21 V.C. Na nossa cabeça, até agora, pensávamos que este era um ponto autorregulador, uma vez que é o ponto de encontro entre a água e o fogo, a água proveniente do T.A. e o fogo proveniente do M.C., importante também por corresponder ao aquecedor superior, dizendo respeito aos pulmões e coração. É um ponto de distribuição da energia Wei na parte superior do corpo e corresponde à energia Tong Qi, resumindo esta forma de picar o 17 V.C. em direção ao 21 V.C., e pensar Tong Qi para materializar o gesto energético. Devemos pensar na folha que se move (matéria), pensando na consolidação do grupo respiratório dorsal fortalecendo toda essa região, tudo isso é muito importante para a respiração calma e, de forma geral, para os problemas pulmonares. Quando se pica o 25

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12 V.C. sabemos que é o ponto Mo do estômago mas também existe a este nível a energia inata Tong Qi, ao picá-lo devemos pensar nos movimentos alto e baixo, proporcionando a descida do Yang e a subida do Yin, e permitindo ao sistema baço/estômago o ponto de partida da formação da energia Rong e seu bom funcionamento, por essa razão este ponto deve ser picado de forma profunda. O 4 V.C., como sabemos, é conhecido como a barreira da fonte, essa corresponde aos rins e quando chega ao nível desse ponto responde aos rins (fonte inata), ao picá-lo devemos pensar na barreira da fonte e nos rins, e perceber que é extremamente importante para permitir a formação da energia Rong. Por fim, para responder a todo esse raciocínio pica-se o ponto 6 V.C., tonificando-o, por ser o ponto mar de energia. A partir da fisiologia, fazendo a fusão entre o que se observa e como foi explicado pelos estudiosos antigos da Medicina Energética, chegamos a algumas conclusões terapêuticas que nos impõem algum rigor quando passamos à ação. Nos problemas de hematose existem as trocas gasosas nos tempos de inspiração e expiração, entre os dois atos existe o tempo de pausa, o que significa que no ato respiratório existem três tempos, inspiração, expiração e pausa. Do ponto de vista da Medicina Energética diziam os antigos que, seguindo a lei dos cinco movimentos, o pulmão é o metal, o rim é a água, e diziam também que o metal é a mãe da água, o que significa que o pulmão é a mãe do rim. Diziam que o rim é a raiz e essa tem dois cumes, o primeiro é o pulmão e o segundo é o coração, diziam que o metal filho (pulmão) recebe a energia do céu e deve sempre enviar para o rim por causa da relação íntima entre mãe e filho, entre a raiz e o seu cume tem mesmo de distribuir ao rim que é a raiz e é o filho. Quando essa energia chega ao rim, este vai 26

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distribuir ao fígado, ao coração, ao baço e ao pulmão, quando chega ao nível do pulmão volta ao nível do rim para voltar ao pulmão e acontece a expiração, o que se considera o tempo de pausa entre inspiração e expiração é para permitir todo este fenómeno, perante este raciocínio compreende-se que existe uma relação muito íntima entre o pulmão e o rim, filho e mãe, raiz e seu cume, para permitir os fenómenos da vida. Por essa razão, se acontecer a perda de relação entre os dois, o sintoma será dispneia, que será a consequência da perda de ligação entre o filho e a mãe, e isso é muito importante quando se explica entre o inato, adquirido, Rong, Tong Qi, etc., mas neste caso pode-se explicar através desta lei de distribuição a nível dos diferentes órgãos. A partir do momento em que se compreende isto existe uma outra lei terapêutica que diz: ou tratamos os pulmões e sistematicamente os rins, ou tratamos o rim e sistematicamente os pulmões, ou então, o tratamento não será eficaz porque os dois funcionam como um sistema, esses dois órgãos que têm relações íntimas de mãe e filho, raiz e seu cume, e esta relação manifesta-se tanto do ponto de vista da fisiologia que é o que se consegue observar com os tempos respiratórios mas também do ponto de vista da patologia. Em todo este raciocínio ninguém poderá contrariar, quer sejam Pneumologistas ou Nefrologistas constatam-no sempre. Por exemplo, um Pneumologista que tem perante si uma insuficiência respiratória, em que existe o risco de perturbar uma noção que é indispensável à vida, sendo o equilíbrio ácido básico, esse pH deve rondar os 7.4 para que a célula possa ser bem funcional. Enquanto Pneumologistas sabem que se o doente se encontra em insuficiência respiratória não poderá manter esse pH e este irá diminuir, dando origem à acidose respiratória, quando isso 27

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acontece o rim vai procurar socorrer a sua mãe (metal), o pulmão e o seu cume, aumentando a absorção do bicarbonato e permitindo o equilíbrio acido/básico. Supondo o inverso, quando os Nefrologistas vêm que o doente apresenta uma insuficiência renal, mais cedo ou mais tarde haverá uma acidose metabólica, e nesse caso quem irá socorrer o rim será o pulmão, colocando-se em estado de hiperventilação para restabelecer o equilíbrio ácido básico, tudo isto para concluir que tanto do ponto de vista da fisiologia como da patologia existe uma relação íntima entre o pulmão e o rim, entre a Pneumologia e a Nefrologia. Por este motivo, no lugar de dar cortisona, por exemplo, que é uma forma de estimular os rins no último momento, porque não aplicar uma regra terapêutica energética que foi desenvolvida há milhares de anos e que nos diz que quando tratamos o pulmão devemos tratar o rim, uma vez que é um sistema e é onde se situa a energia inata, e que permite a formação do ponto de vista da qualidade e circulação de tudo o que é adquirido? À medida que se faz a fusão pensa-se de imediato em atos práticos mas insistindo em algumas regras de base energéticas que foram desenvolvidas há milhares de anos. Sabendo ainda que se diz que os pulmões do ponto de vista da Medicina são um agente que permite a defesa contra agentes patogénicos, esta defesa de agentes patogénicos do ponto de vista energético também é estudada. Vendo a pele, na qual existem pelos, existem as glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas, a esse nível existem pequenos capilares que aí chegam e que são conhecidos como Sun Luo e provêm dos vasos secundários, esses podem surgir de um vaso Luo, por exemplo, ou de um meridiano tendinomuscular. Se seguirmos o exemplo de um tendinomuscular que é um meridiano secun28

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dário, parte de um ponto Ting e a partir desse ponto dirige-se para a superfície, a partir daí teremos os pequenos capilares energéticos que chegam até ao nível da pele – do ponto de vista anatómico é epiderme –, logo a seguir a essa camada existe a derme, onde do ponto de vista anatómico acontecem vários fenómenos importantes: os queratinócitos, que correspondem a 90% e segregam a queratina que existe para a defesa; em segundo lugar existem os melanócitos (células que segregam a melanina), essa corresponde à defesa contra os ultravioletas, por exemplo, o que corresponde à defesa. Nesse contexto trata-se ainda da defesa e tivemos oportunidade de ver que são as células de Langerhans e que são os macrófagos, células que se passeiam com a intenção de comer tudo o que é impuro, o que significa também defesa. Defesa em Medicina Energética corresponde à energia Wei, essa defesa que se observa em Dermatologia corresponde aos linfócitos (energia Wei) e circula a nível de dois lugares, no exterior na pele e no interior nas mucosas, o que significa que a esse nível existe tudo o que desenvolvemos até aqui é a energia Wei. No entanto, essa energia Wei encontra-se na camada epidérmica e corresponde aos pulmões, mais especificamente ao Jing anatómico dos pulmões. Neste caso, é o Jing anatómico dos pulmões que rege à epiderme, sendo a responsável para permitir aos queratinócitos, melanócitos e células de Langerhans de bem funcionar, pode-se então confirmar a importância do Jing anatómico dos pulmões, perante todo este raciocínio quando passarmos ação poderemos agir ao nível da defesa nomeadamente nos pulmões, energia Wei e do ponto de vista externo deve ser utilizado o 14 V.G. porque nessa região passam todos os meridianos principais, sabendo que os meridianos Yang veiculam água, essa corresponde à defesa dos 29

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