Rumando até à casa de verão do Grande P.

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Rumando até à Casa de Verão do Grande P.


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TÍTULO: Rumando até à casa de Verão do Grande P. AUTOR (Texto e Ilustrações): Filipe Costa Nunes EDIÇÃO GRÁFICA: Edições Berbequim das Letras (Chancela Sítio do Livro) PAGINAÇÃO: Susana Soares GRAFISMO DE CAPA: Ângela Espinha

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1.ª EDIÇÃO dezembro, 2019 ISBN: 978-989-8711-40-3 DEPÓSITO LEGAL: 463296/19 © Filipe Costa Nunes

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Todos os direitos de propriedade reservados, em conformidade com a legislação vigente. A reprodução, a digitalização ou a divulgação, por qualquer meio, não autorizadas, de partes do conteúdo desta obra ou do seu todo constituem delito penal e estão sujeitas às sanções previstas na Lei.

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Rumando até à Casa de Verão do Grande P.

Filipe Costa Nunes


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NOTA DO AUTOR

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Bem-vindos a este livro: Rumando até à Casa de Verão do Grande P.!

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Nele entram personagens preocupadas com alguns temas da atualidade, como por exemplo a alimentação e o preservar da Natureza. Se começares a ler, vais descobrir em que contextos abordo estes assuntos, ficando ainda muito por escrever…

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Se neste momento folheares o livro, vais ver que as ilustrações, na sua maioria, são de paisagens, algumas onde incluo animais. Em parte, para te lembrar que não só os humanos vivem neste Planeta, como também temos que o partilhar com os animais e a Natureza envolvente.

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No desenrolar dos acontecimentos, quase parece que as personagens se encontram sempre fechadas em algum lado; como entre quatro paredes, num veículo de quatro rodas, ou mesmo num veículo flutuante e não apreciam a viagem, vendo as paisagens por onde passam. Também foi por isso que fiz as ilustrações, na sua maioria com paisagens, para nos lembrar que há lugares maravilhosos neste Planeta, que vale a pena ver, mesmo através de uma janela, em movimento ou parado e que cada pessoa devia ter o seu lugar preferido, o qual devia cuidar à sua maneira e na possibilidade das suas capacidades.

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E tu? Tens um lugar preferido? Se tiveres, que tal tentares fazer uma homenagem Ă Natureza, parecida ou diferente Ă que as personagens deste livro fizeram, mesmo no final!

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Filipe Costa Nunes, Outubro de 2019

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1. A DORMIR OU A SONHAR?

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O que posso dizer? Estarei acordado ou a sonhar? A estas perguntas ainda não posso responder.

Contudo posso afirmar que se estiver a dormir e sentir o magnífico aroma do pequeno-almoço, sei que são horas de acordar.

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No caso de ainda estar a sonhar, vou deixar o sonho rolar. Quero saber onde me vai levar.

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A propósito, ainda não me apresentei. Sou conhecido, entre outros nomes por: Grande P, senhor Santa, ou simplesmente Nicolau, mas tu podes tratar-me como quiseres! Como ainda não estou a sentir o irresistível aroma do pequenoalmoço, devo confessar que ainda estou a sonhar. Será que falo a dormir? E que estás a ouvir tudo o que digo? Hum!

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Nesse caso, porque não estás a tentar acordar-me? Talvez porque estamos a ter esta conversa com um livro e alguma imaginação e muita distância entre nós, mas isso não impede de passares um bom bocado na minha companhia e leres o que te vou contar! Espera! Não vás já embora. Ainda há muita coisa para saberes sobre esta estranha aventura, mas primeiro convinha acordar. A dormir não vou a lado algum… – Querido! Acorda… o pequeno-almoço está na mesa. - disse uma voz feminina muito maternal.

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– UAAAH! - acordei e bocejei. – Estou espantada contigo. Assim que o aroma do pequeno-almoço está no ar, saltas logo para cima das pantufas. O que aconteceu de diferente? - perguntou, avançando com um beijo nas bochechas do seu marido, escondidas por uma farta barba branca.

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Diz-me lá se não sou um sortudo? Acordar com um beijo da minha querida mulher. Saber que estás do outro lado destas páginas e estar a pensar numa surpresa para a minha queriducha… não, não é um curso de dança, nem sapateado, nem tão pouco aprender a macarena! – Que cheirinho gostoso é este? Fizeste alguma receita nova? Há bolo de cenoura? - perguntei já com água na boca.

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– Já que falas em receitas, estou a ficar sem ingredientes especiais…

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– Nem a propósito! Anda para a mesa, que já te conto o que estou a pensar. - disse com um piscar de olho e uma expressão indecifrável.

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2. FALAR EM PRIVADO?

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No salão dos banquetes, à hora do pequeno-almoço, reinava aquela confusão criada por uma centena de personalidades diferentes, cada um a falar para o seu lado.

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Acho que não escolhi o lugar certo para falar com a minha querida…

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Aliviando o fardo de estar a responder a todas as questões que os meus ajudantes duendes natalícios iriam colocar, optei por falar em privado com a minha mulher, sabendo perfeitamente que está na natureza de alguns dos pequenotes ouvir atrás das portas, e ainda pensam que estão a agir de boa fé… estão perdoados. – O que me querias contar, meu bochechudo. - disse carinhosamente a minha mais que tudo, a minha cara metade, perfumada com a fragrância dos campos floridos da primavera.

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– Como está tudo organizado para o Natal e como ainda temos montes de tempo, ganho com os imprevistos que não aconteceram, que tal aproveitar este tempo extra de uma forma diferente? perguntei. Esperando que a minha mulher tenha provisões para uma saída repentina, guardadas algures num lugar que desconheço, para assim não perdermos tempo com os preparativos e pormo-nos logo a caminho. – Estás a dizer que queres ir até à tua casa de Verão? Sair do 15


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frio e ir para um lugar quente e acolhedor, não que aqui não esteja uma temperatura agradável… – E como ainda falta muito para o Natal e estamos em pleno Verão… assim também podes recolher alguns ingredientes especiais para as tuas receitas fantásticas! O que me dizes?

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– Acho maravilhoso! Mas não podemos ir sozinhos…

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Nesse momento, estando com a Dona N., assim ela quer ser tratada, na cozinha com a porta fechada, a ter uma conversa privada, a porta abre-se de rompante. Consegui ver no meio do chão um estranho emaranhado de pernas, braços, pés e mãos. Foi ali que percebi que tínhamos encontrado os que nos iriam acompanhar! – Nesse caso, estes três curiosos vão connosco. Está decidido!

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– Quem nos manda ser abelhudos? Desconfio que vamos perder uma grande festa, sem o Grande P. por perto. – A sério? O que pode ser diferente de todas as noites de festa, nas barbas do Grande P.?

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– Não sei o que estão para aí a dizer, mas tenho a certeza que vou aumentar a minha coleção de folhas! Vai ser uma viagem brutal!…

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