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1.1.2. MM e concordância verbal

A Língua Gestual Portuguesa

dler & Lillo Martin, 2006; Correia 2020), e não o movimento do signo em si, como por exemplo, no signo gestual ÁRVORES que não raramente é executado da mesma forma que ARVOREDO ou

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FLORESTA. Como se vê, possivelmente devido à visualidade, os nomes coletivos não são produtivos ou têm fronteiras ténues com a marcação de plural através de MM. Todavia, o signo MULTIDÃO é usado muitas vezes pelo seu caráter de coletivo indefinido, ou seja, coletivos que não definem a quantidade ainda que referentes, no caso em apreço, a pessoas. Este recurso é produtivo para designar, também, algo ou alguém. 13 1.1.2. MM e concordância verbal Como já tivemos oportunidade de descrever em trabalhos anteriores (Correia, 2020), a direcionalidade do movimento de mão determina os argumentos verbais, nomeadamente os designados complementos do verbo. Este recurso não é produtivo apenas na concordância verbal com os argumentos, mas surge como significativo e, a nosso ver, contribuindo para o constituinte sintático designado complemento oblíquo. Assim, como descreveremos na segunda parte deste trabalho, a direccionalidade de MM associada ao classificador de PESSOA, indica per se ir/vir. Da mesma forma, a execução do movimento de mão pode indicar afastamento ou aproximação, como veremos abaixo na nossa análise no ponto 4. Antes de nos determos sobre a carga gramatical que este recurso, à partida paralinguístico, pode ter, convém descrever brevemente o que se entende por estruturas classificadoras. Preview

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