O autor apresenta quatro versões da tradução, as primeiras publicadas em português. A primeira, em prosa, se pretende fidelíssima ao texto, ao vocabulário e ao ritmo frasal do original, procurando guardar, entretanto, o máximo de fluidez na prosódia portuguesa: é um texto que se quer, ademais, lido sem afetação, quase coloquialmente. A segunda versão pretende cantar em tom grandioso o combate dos sapos e ratos, em espécies de hexâmetros portugueses baseados em valores tônicos e átonos, de acordo com a experiência bem-sucedida de Carlos Alberto Nunes em suas traduções da Ilíada e da Odisseia. A terceira quer se filiar à forma épica camoniana tradicional, sendo-lhe amputados, entretanto, os sextos versos de cada estrofe, que não são mais, assim, oitavas, mas sétimas, pretendendo com isso fazer claudicar aquela forma épica na expressão desta paródia. A quarta, finalmente, é uma versão não tão presa ao texto original quanto as outras três e que se pretende de leitura mais ligeira.