Portugueses, Holandeses, Britânicos e Bóeres na África Austral
Nascido em Lourenço Marques (Moçambique), no ano de 1922, completou ali o ensino primário e secundário. Fez o Curso de Altos Estudos Ultramarinos no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Na Universidade de Oxford (Trinity College), fez o curso de Estudos Coloniais, como bolseiro do British Council de Lisboa. Iniciou a carreira profissional no Quadro de Administração Civil de Moçambique, onde desempenhou as funções de Chefe de Posto (Concelho de António Enes – Angoche), Secretário na Direcção dos Serviços de Administração Civil em Lourenço Marques e Administrador nas circunscrições de Mongicual e Palma. Na qualidade de Intendente do Quadro Comum do Ministério do Ultramar, foi Intendente dos distritos de Vila Cabral, Manica e Sofala e Beira, em Moçambique.
Henrique T. Galha
“Descolonização e Independência em Moçambique – Factos e Argumentos” “O Tempo e o Mêdo”
w ev
Namíbia
Moçambiqu e
ie
Ri o
Botswana
Beira
Pr
Pretória
África doSul
OBRAS PUBLICADAS “Memórias de Uma Vivência Abortada”
eze b m Za
www.sitiodolivro.pt
Cidade do Cabo
Lourenço Marques
Durban
A História da colonização da África Austral tem um interesse muito especial por nela terem estado envolvidos quatro povos. Os holandeses apenas fizeram o que poderá chamar-se um ensaio de colonização. O povo bóer nasceu dentro da África Austral. A acção portuguesa manifestou-se, sobretudo, através da luta pela posse da baía de Lourenço Marques. Os verdadeiros colonizadores da África Austral foram os britânicos. Estes tinham já conquistado um vasto império, mas estas conquistas não chegavam para os mercados da indústria britânica, em grande desenvolvimento depois da mecanização industrial no século XVIII. Cecil Rhodes foi o grande impulsionador do imperialismo britânico na África Austral. A sua acção nas disputas com os bóeres e com os portugueses tem excepcional interesse e fica salientada neste livro.