A aldeia e a infância são lugar e tempo que a criança associa a felicidade. Eventuais ruídos e dificuldades têm como resultante 'paradoxal' mais ação, mais sorrisos e mais ternura identitários.
A aldeia confronta a criança com quebra-cabeças, fazendo-se-lhe desafio e aventura. Olha a vila como utopia tangível, como lua, misteriosa, a desvendar e, se mais animosa, como sol que lhe ilumina o caminho. A aldeia profunda, acima de padre, professor e regedor, é construção de relações que, como processo, vai de nascimento a morte para produzir a cultura rural. Esta, por sua vez, afirma-se como fator de socialização e pertença comunitárias.