Nunca se dá muita atenção à sequência dos títulos dos livros, publicados por um autor. Vem isto a propósito do último livro de Baião Modesto: O Domínio do Nome.
Cremos que Sebastião da Gama tinha essa preocupação, ao dar à estampa os seus livros. Senão, vejamos: Serra Mãe, Cabo da Boa-Esperança, Pelo Sonho é que Vamos, Campo Aberto, Itinerário Paralelo. Toda uma história de Vida: da “Serra” para a “Boa-Esperança”, da “Boa-Esperança” para o “Sonho”, do “Sonho” para o “Aberto” (será o Aberto Rilkeano?), do “Aberto” para o “Itinerário”, mas um “Itinerário” paralelo... Sebastião da Gama era cristão, logo, paralelo ao seu mundo físico, existia o mundo da sua Alma. Não há espaço para tanto... mas lembremos só que a Física Teórica fala em mundos paralelos (!).
Voltando ao autor, ora em causa, se calhar este Domínio do Nome é um contínuo dos títulos dos seus livros já publicados, como, por exemplo, Viagem Anterior. O primeiro poema remete para uma “fragilidade” (do Ser?), mas com potencial de “voo” (sonho?), ei-lo: