Na estratégia do Estado angolano de diversificação da economia, as MPME desempenham um papel importante, estimulando a sua criação a partir de empréstimos subsidiados e com apoio financeiro oficial para iniciar os seus negócios com um subsídio estatal de até 70% do crédito bancário. No entanto, a ausência de controlos de acordo com as normas internacionais e as exigidas pelo desenvolvimento económico e social do país é quase total, motivo pelo qual muitos dos recursos financeiros disponibilizados às MPME são desviados para outros fins, demonstrando claramente uma falta de normas de controlo interno, condição essencial para a gestão de recursos estatais.
O objectivo desta pesquisa é desenhar uma norma de controlo interno para o controlo estatal das MPME angolanas, como forma de contribuir para o alcance dos objectivos do Governo na diversificação da economia nacional. Para isso, foram analisados os modelos mais utilizados internacionalmente, foi emitido o conceito de controlo interno...