“Ventre de Ausência” é constituído por uma espécie de entradas de um diário ou de livro de memórias que nunca se escreveram. São pequenas composições redigidas, sem calendário, no decurso das duas últimas décadas, sobre assuntos do quotidiano. Assume-se como exercício de diálogo solidário com os que se amam, porque se conhecem, e com amigos e desconhecidos com quem se quer partilhar palavras francas, escritas ao sabor de uma complacência que o passar dos anos gera.