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Edilson Lima

Edilson Gomes de Lima nascido em São Paulo, desde a infância escreve e tirava boas notas na escola nos textos e números, com gosto pela álgebra e geometria descritiva. O autor Edilson Gomes de Lima tem formação acadêmica e técnica, mesmo assim tendo passado pelo desemprego por grandes períodos devido a desindustrialização do país. Sempre lendo literaturas dos mais variados temas e assuntos ligados a cultura. Fã de livros físicos em papel, digitais e quadrinhos.

Boa leitura!

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Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Edilson Gomes de Lima, é um prazer contarmos com a sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Conte-nos, o que o inspirou a escrever “Dispensados pelo excesso de contingente”?

Edilson Lima - É um prazer participar dessa excelente publicação. A inspiração foi devido ao observar o desemprego em massa e incessante que assola alguns países de forma persistente, enquanto ao mesmo tempo há tanta concentração de renda, acreditei ser necessário gerar um estudo sobre essa arquitetura da opressão que é o desemprego. Ao mesmo tempo que me veio a inspiração veio juntamente a lembrança da dispensa militar e as causas da justificativa. Assim, de forma associativa, o título veio antes do livro, curiosamente, a primeira vez que isso ocorreu em meus livros. Assim nasceu a obra “Dispensados pelo excesso de contingente - a era do desemprego e das oportunidades pela ciência, engenharia e inovações”?

Após inspiração, como se deu o processo para a escrita, pesquisas, tempo, até ficar pronto para edição, e publicação do livro?

Edilson Lima - A inspiração ocorreu após observar o meu próprio desemprego, e sem perspectivas, resolvi escrever sobre a arquitetura das causas do desemprego, após um ano analisando as causas da desindustrialização. O tempo de elaboração desse novo livro foi médio, em média todo o processo levou entre 2,5 e 3 anos para estar disponível, antes foi feito um cronograma e etapas. A inspiração foi pela observação e tentativa de se idealizar possibilidades contra a arquitetura nefasta do desemprego. Ao observar o desemprego em massa para compreender a sua arquitetura e a realidade econômica dos bairros, e o topo da produção mundial, e a comparação entre esses dois extremos resultou nessa obra. Em uma tentativa de evidenciar a arquitetura que gera o desemprego, resultando em um livro interessante e complexo. Assim como um cruzamento movimentado, onde há milhares de variáveis conectadas ou não, mas fazendo parte daquele ambiente, é nesta linha que a obra trabalha, in- tegrando para apresentar a visão do todo, e seus problemas, soluções e possibilidades. É um livro sobre negócios, engenharia, futuro, atualidade, administração e perspectivas, com foco no retorno das pequenas fábricas. Um livro que foi escrito para todos os públicos interessados em atualidades, e acessível, logo não foi usado cálculos ou formulações excessivas, sendo fácil de ler, aprender e refletir, ou seja, um livro agradável e reflexivo.

Apresente-nos “Dispensados pelo excesso de contingente”

Edilson Lima - Esse novo livro recém-lançado surgiu de um cálculo de balanço entre o desemprego e o urbanismo adotado, essa ideia surgiu quando cursava arquitetura e urbanismo ao observar a desindustrialização descontrolada, e para expor a hipótese das fábricas de fundo de quintal como balanço a desindustrialização junto a reflexões sobre a atualidade e foco na arquitetura do emprego e do desemprego.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da leitura desta obra literária?

Edilson Lima - Como é um livro que tentou desenhar a arquitetura e causas do emprego e desemprego, a ideia foi de tentar provar a hipótese de que sem indústrias a diversidade econômica não é suficiente para termos crescimento econômico consistente e sair da estagnação econômica. Portanto, só a diversidade econômica não resolve o problema, só o minimiza.

Quais os principais tópicos abordados?

Edilson Lima - Posso resumir que é provar a tese de que sem indústrias a diversidade econômica não é suficiente para termos crescimento econômico consistente e sair da estagnação econômica, e consequentemente eliminar a opressão do desemprego persistente. O livro é bem diversificado e tentou abordar a economia popular, artesanal e técnica, como uma possibilidade para reverter a desindustrialização, destacando o conceito antigo de fábricas de fundo de quintal, o artesanato técnico, uma cultura de produção importante, e setores em geral de manufatura e transformação em qualquer tamanho. O livro aborda vários temas de forma popular e fácil de entender, a incluir assuntos ligados a economia, engenharia, negócios, possibilidades e demais temas. Destacando a diversidade de negócios e o papel das empresas de manufatura e transformação.

A quem indica leitura?

Edilson Lima - A todo público interessado em literatura sobre atualidades e assuntos contemporâneos, especialmente que se refere ao desemprego, empregos, a indústrias e ciência.

O que mais o atrai nesta obra literária?

Edilson Lima - Um dos pontos chave do livro é a reflexão sobre a economia atual, embora não seja uma obra sobre economia em si, mas sobre a atualidade, com foco em evidenciar o emprego e o desemprego e os meios de produção. Como exemplo, cidades onde se priorizou moradias, eliminando todos os meios produtivos, enforcando a situação econômica e a economia que gera empregos de qualidade, deixando milhares sem empregos, enquanto poucos concentraram renda com patrimonialismo.

Onde podemos comprar o seu livro?

Edilson Lima - O livro já se encontra a venda nas melhores livrarias e excelentes lojas que operam no setor literário. O livro encontra-se a disposição em modelo físico e digital a Angola, Brasil, Cabo Verde,

Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Não perca tempo, adquira já o seu exemplar.

Quais os seus próximos projetos literários?

Edilson Lima - Como recentemente provei do desemprego, aproveitei esse tempo para uma iniciar um novo trabalho literário, mas ainda não há previsão de conclusão. Na realidade são dois, um em inglês e outro em português que em breve estarão disponíveis. Em questão, esses novos trabalhos estejam sendo elaborado para tentar com um viés um pouco técnico, mas sem deixar de agradar o leitor pela organização e capricho.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Edilson Gomes de Lima. Agradecemos sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Edilson Lima - Algo que aprendi como escritor é que a leitura faz parte da saúde mental, como na academia de ginastica vamos para melhorar a parte estrutural do corpo, a leitura ajuda a mente a trabalhar e a pensar por novos pontos de vista, tal como um exercício, e treinando a mente a aprender a ver pelo ponto de vista dos outros o mundo, o que se torna um ativo para a saúde mental. Com livros estamos sempre aprendendo e viajando mais para sermos pessoas melhores na sociedade.

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Contato:

FERNANDO JACQUES DE MAGALHÃES PIMENTA (JAX)

Nascido no Rio de Janeiro, 2/6/1952

Diplomata aposentado. Bacharel em Direito (UFRJ); Mestrado em Ciência Política, Universidade George Washington, EUA

Autor de Traços e Troças (2015); Ibitinema e Outras Histórias (2016); No Ritmo do JAX (2019), Lamparina Luminosa, SP; Afinal de Contos...(2019), Illuminare, RS; Microcontos, Mini-Poemas, Curtas Reflexões para uma Vida Breve (2020), Assis, MG; Para um Menino, Nada É Difícil?, Flamingo, SP/Lisboa (2021); De Volta a Ibitinema (com novas histórias na bagagem), Astrolábio, SP/Lisboa (2022).

Participou de antologias das editoras Assis, Illuminare, Palavra é Arte, Recanto das Letras, ArteCultural, Chiado

Books, Scortecci e do Círculo Literário do Clube Naval.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL COM O ESCRITOR JACQUES MAGALHÃES – JAX

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