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Leandro Bertoldo

Leandro Bertoldo cursou as faculdades de Física (1981) e de Direito (2004) na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Profissionalmente é Chefe de Seção Judiciário, Oficial Maior e Coordenador de Estagiários do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Por vocação é consultor, instrutor bíblico, apologista, cientista em exatas, pesquisador em história, conferencista e prolífico escritor, ativo desde 1976. Até o momento proferiu mais de 2.500 palestras sacras, relacionadas a estudos bíblicos. Publicou 97 livros, num total de 18.600 páginas impressas, com 38.000 exemplares distribuídos.

Sua produção apresenta diferentes segmentos e gêneros textuais, abrangendo pesquisas originais nas áreas da Física, Matemática, Química, Teologia, História, Biografia e Poesia. Seus livros são conhecidos em todo o Brasil e fora dele (EUA, Portugal, Espanha e Itália).

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Boa leitura!

Igreja Adventista é destaque em livro do autor Leandro Bertoldo

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Leandro Bertoldo, é um prazer contarmos com a sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Conte-nos, como se deu o início e desenvolvimento da escrita em sua carreira literária?

Leandro Bertoldo - Muito obrigado Shirley Cavalcante por esta oportunidade tão especial. Como sempre, é uma grande honra participar novamente na Divulga Escritor.

Posso dizer que a minha carreira literária começou na minha infância, quando acompanhei a minha mãe num velório. Diante do caixão, pela primeira vez, tomei consciência de que as pessoas morrem. A partir de então, comecei a refletir sobre a morte e pude perceber que vou morrer e ser esquecido. Será como se nunca tivesse existido. Então decidi deixar a minha marca no mundo, provando a minha existência. Compreendi que deveria imortalizar o meu nome como um pesquisador e escritor. A partir de então, essa seria a minha principal missão e meu ideal de vida. Quando ingressei no curso ginasial, ainda em minha adolescência, senti a necessidade de libertar a minha mente e comecei a escrever algumas poesias, inventar códigos secretos e produzir algumas observações de ciências. No curso colegial pude escrever um livro em cinco volumes discorrendo sobre a minha teoria da elasticidade. No mesmo período, escrevi alguns artigos desenvolvendo várias teorias sobre temas da Física Clássica. Nos anos seguintes escrevi dezenas de livros sobre as minhas pesquisas em Física, Matemática e Química. Terminada a fase de exatas, comecei pesquisar e escrever livros sobre os mais variados assuntos bíblicos, resultando em mais de três dezenas de livros publicados. Em 2018, mudei novamente o foco e passei a fazer pesquisas e escrever livros de história e biografias.

O que o motivou a escrever mais de 90 livros, como foram surgindo?

Leandro Bertoldo - Minha motivação para pesquisar e escrever foi relatada na pergunta anterior: imortalidade. Além disso, desde a minha infância, sempre tive um senso de missão e propósito de vida, que é o desejo de escrever e deixar um legado para o mundo. Não sei dizer em poucas palavras como cada um dos meus livros foram surgindo, o que sei é que quando termino um livro, já tem outro martelando em minha mente. Então, pelo simples prazer da novidade, começo a pesquisar e escrever o novo livro. Cada livro materializa meus sonhos, minha força de trabalho, meu desenvolvimento intelectual, emocional e espiritual, bem como a minha vida.

Conte-nos, como surgiu “O Resgate da História Adventista da Vila Ré (1932-1988)”?

Leandro Bertoldo - A ideia para escrever o livro “O Resgate da História Adventista de Vila Ré (19321988)”, surgiu no final de 2018, quando o meu amigo Vanderley Veigas Passere começou a relatar algumas histórias fascinantes sobre o pioneirismo de sua família na igreja adventista de Vila Ré. Em poucas semanas, comecei a cogitar na possibilidade de escrever uma biografia sobre a conversão e pioneirismo do avô do Vander- ley Veigas Passere. Logo, senti a necessidade de conhecer a história da igreja adventista de Vila Ré para contextualizar alguns fatos históricos à biografia. Entrei em contato com a pesquisadora Lidionete Costa de Souza, autora de uma apostila contendo os fatos históricos da igreja de Vila Ré em ordem cronológica. Durante as conversar, revelei que estava disposto a escrever um livro sobre a história da igreja de Vila Ré, desde que ela estivesse de acordo e fornecesse as fontes primárias pesquisadas. Lidionete ficou bastante interessada. Entretanto, acrescentou que, a autorização para ceder o material dependeria da decisão da comissão da igreja de Vila Ré, onde ela apresentaria a referida proposta. Não muito depois, fui informado que a proposta foi aprovada e o livro começou a ser escrito.

Apresente-nos o processo para escrita do livro, de acordo com alguns dos tópicos apresentados na obra. Leandro Bertoldo - Vou apresentar o processo da escrita do livro em seu aspecto geral. Primeiro foram formadas duas equipes de pesquisadores. Uma em Vila Ré, liderada por Lidionete Costa de Souza e outra em Mogi das Cruzes, liderada por Leandro Bertoldo. Os membros das equipes foram entrevistados e contribuíram trazendo informações, documentos e fotografias. Lidionete Costa de Souza realizou pesquisas em milhares de páginas das atas da antiga Associação Paulista, da antiga Associação Paulista Leste, da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Ré, em revistas, periódicos adventistas e livros de biografias. Também fez dezenas de entrevistas pessoais com os pioneiros e seus familiares.

Leandro Bertoldo também realizou abundante quantidade de pesquisas inéditas na “internet”, jornais, revistas adventistas, periódicos seculares e documentos de acervos particulares. Também partiu para o trabalho de campo, entrevistando vários parentes dos pioneiros da igreja adventista de Vila Ré. Lidionete Costa de Souza e Leandro Bertoldo colocaram os eventos por eles coletados em ordem cronológica. Em seguida, o escritor reuniu os fatos esparsos cronologicamente e os reescreveu em ordem lógica-progressiva formando os capítulos temáticos do livro.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da leitura dessa obra literária?

Leandro Bertoldo - Os objetivos a serem alcançados por meio do livro “O Resgate da História Adventista de Vila Ré (1932-1988)”, são vários. Primeiro, consiste em prestar um tributo aos pioneiros da igreja adventista de Vila Ré. Segundo, permitir que as novas gerações possam apreciar a herança e identidade adventista. Terceiro, deixar para as gerações vindouras o registro da história da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Ré. Quarto, incitar os membros da igreja a serem proativos, espelhando-se no exemplo deixado pelos pioneiros. Quinto, estimular outros pesquisadores a escreverem a história de suas respectivas igrejas. O sexto objetivo do livro consiste em fornecer material histórico para outros pesquisadores.

Apresente-nos a obra

Leandro Bertoldo - O livro intitulado “O Resgate da História Adventista de Vila Ré (1932–1988)”, foi publicado pela Editora Litteris, no final do segundo semestre de 2022, com uma tiragem limitada a mil exemplares. Numa linguagem direta, clara e objetiva exposta em mais de 800 páginas, o autor conduz o leitor a uma jornada histórica, resgatando fatos, informações oficiais, depoimentos pessoais, fotografia de época e relatos sobre os pioneiros que forjaram a igreja adventista de Vila Ré durante o século XX. A publicação aborda os principais fatos relacionados ao movimento milerita, discorre sobre a origem da Igreja Adventista na América do Norte e culmina com a chegada e desenvolvimento da mensagem adventista no bairro de Vila Ré. Trata-se da história de uma igreja bem-sucedida instalada na casa de sua fundadora Paschoalina Alfano que, ao abrir suas portas pela primeira vez em 1932, tinha como missão de espalhar a mensagem adventista aos moradores do bairro de Vila Ré. O livro identifica os pioneiros adventistas, que trabalharam em Vila Ré. Revela como o primeiro templo adventista foi adquirido dos metodistas. Discorre sobre a chegada de novas famílias adventistas para o bairro. Mostra como ocorreu a aquisição do terreno onde foi construída a Escola Primária Adventista e o novo Templo Adventista de Vila Ré. Proporciona a biografia dos pastores que administraram a igreja de Vila Ré. O leitor poderá apreciar duas centenas de fotos históricas do bairro, dos pioneiros, da igreja, poderá ainda analisar algumas cópias de documentos oficiais, bem como conhecer um pouco mais a respeito da história dessa diligente igreja.

Além de “O Resgate da História Adventista da Vila Ré (19321988)” você publicou “Capítulos Seletos - História da Igreja Adventista de Vila Ré” Apresente-nos está segunda obra sobre a Igreja Adventista de Vila Ré.

Leandro Bertoldo - Este livro é uma versão compacta constituída por capítulos selecionados da minha obra de grande porte intitulada “O Resgate da História Adventista de Vila Ré 1932-1988”. Apresenta uma investigação sobre a vida de Paschoalina Alfano e discorre sobre a história da igreja adventista de Vila Ré desde sua origem, quando na primavera de 1932, Paschoalina Alfano funda em sua casa Escola Sabatina Filial composta por seis pioneiros. Seus esforços são bem sucedidos. Em 1941, Paschoalina Alfano consegue levar a Associação Paulista a comprar um templo inativo da igreja metodista. Em 1953, a Associação Paulista contribui na compra de um terreno na Rua Carlos Maria Steimberg, 75. Em 1957, o grupo transforma-se em igreja organizada. Em 1961, o ancião Armando Oliveira da Silva e o diácono Francisco Ângelo Nunes edificam um salão nos fundos do novo terreno.

Em 1963 é organizada a Escola Adventista Primária de Vila Ré (1963–1969). Em 1964 é inaugurado o novo Templo Adventista de Vila Ré. Em 1968, Vila Ré torna-se sede de distrito formado pelas igrejas e grupos de Vila Ré, Itaquera, Cidade Líder, Parada XV de Novembro e Guaianazes.

A igreja de Vila Ré funda os grupos pioneiros de Vila São Francisco (1966), Vila Granada (1968), Vila Nhocuné (1969), Jardim Coimbra (1975), Cidade A. E. Carvalho (1979) e Conjunto Anchieta (1982).

O que diferencia “O Resgate da História Adventista da Vila Ré (1932-1988)” de “Capítulos Seletos - História da Igreja Adventista de Vila Ré”?

Leandro Bertoldo - O livro “Capítulos Seletos - História da Igreja Adventista de Vila Ré” é uma versão condensada em 400 páginas da minha obra de grande porte intitulada “O Resgate da História Ad- ventista de Vila Ré (1932-1988)” de 800 páginas. Para reduzir a extensão do trabalho original, foi necessário apenas selecionar, recortar e colar apenas os capítulos mais relevantes, que focavam a instauração da igreja adventista de Vila Ré. O meu propósito consistiu em dar destaque especial à formação da igreja adventista de Vila Ré, levando sua história institucional para o foco central do livro. Com isso, o assunto tornou-se mais objetivo aos olhos dos leitores.

Onde podemos comprar os seus livros?

Leandro Bertoldo - Todas as minhas publicações estão disponíveis em dezenas de plataformas digitais e livrarias nacionais e internacionais: Litteris Editora, Clube de Autores, Bibliomundi, Perse, Bookess, Mesa do Editor, BookMundo, Livrorama, Bubok, Xinxii, Kindle Direct Publishing, Kobo Writing Life, Uiclap, E-Pub, Scriv, Amazon, Livraria Cultura, Mercado Livre, Estante Virtual, Americanas.com, Submarino, Chiado Books, Store streetlib, Google Play e Apple. Link para compra no Clube de Autores: https://clubedeautores.com.br/ books/search?where=books&what=leandro+bertoldo

Quais os seus principais objetivos a serem alcançados por meio da arte literária?

Leandro Bertoldo - Meus objetivos são os melhores possíveis. Consistem em deixar um bom legado para o mundo, transformar a vida dos meus leitores, contribuir com a cultura, estimular as pesquisas e os estudos sobre os assuntos abordados nos meus livros.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Leandro Bertoldo. Agradecemos sua participação na Divulga Escritor: Re- vista Literária da Lusofonia. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Leandro Bertoldo - Sou muito grato pela oportunidade de participar na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. É um momento marcante, que jamais será esquecido. Espero que os nossos queridos amigos leitores apreciem as entrevistas e, caso tenham interesse, divulguem e adquirem a literatura dos nossos escritores. Mais uma vez, muito obrigado pela oportunidade de marcar presença nesta revista tão singular.

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Lígia Beltrão, nascida em Tupã - SP em 12 de março de 1957, filha de pais pernambucanos, logo voltamos para nossa terra onde cresci na cidade de Garanhuns. Casei e fui morar em Recife, depois Olinda e praia de Pau Amarelo. Mãe de dois filhos, Fabíola e Fábio Alexandre, avó de quatro netos. Após alguns anos viúva voltei a casar com um português poeta e cantor e há sete anos moro em Coimbra, Portugal. Desde muito cedo caminho pela poesia, contos e crônicas. Tendo poesias premiadas em alguns concursos nacionais e internacionais que figuram em livros. Participei dos Poemários de Portugal em 2015 e em 2016. Tenho um livro de crônicas escrito em 2016, com dois amigos, reconhecidos escritores brasileiros. Sou cronista de um jornal em Pernambuco – Brasil, e também publico crônicas no Diário de Coimbra. Colunista do Divulga Escritor desde fevereiro de 2014 e participações também na Revista Literária da Lusofonia.

Participa O Especial Com A Escritora L Gia Beltr O

O último tio avô

Olhos azuis e sorriso terno. Falar manso, de quem sabe dizer com carinho o que quer. Tímido como um menino encabulado, mas de cabelos branquinhos, como o algodão imaculado do meu tempo de menina. Lembranças felizes de uma infância com os primos e tios e os seus sorrisos de aprovação à vida. Parecido ao seu irmão, meu avô materno, Manoel André. O sorriso terno lembrava a minha bisavó, Dona Josefa chamada carinhosamente de Té, sua mãe.

Trazia o cheiro do sítio, onde vivi em pequena, onde ele nasceu e cresceu impregnado na pele queimada de sol fazendo-o corado. Até parecia que ainda plantava roça e colhia, e batia o feijão seco para ensacar e descansar, de prato cheio por um bom tempo.

A sua mulher, Natália, de língua afiada e palavras inexistentes no vocabulário normal, mas de uma risada rouca e barulhenta mostrando o dente de ouro a luzir na frente da boca, havia partido num dia desses, num último gemido do dia. Nem sei de que se foi, pois estava longe cuidando da vida, necessidade esta, que com o tempo afasta as pessoas.

Deixou o eco da sua voz a perguntar-me coisas, seguida daquela gargalhada ruidosa de quem zombava dos que não entendiam o seu palavreado diferente e único, pois só ela sabia o significado do que dizia, porém com gestos e mãos rodopiando no ar, também nos fazia entender a tudo e a rirmos junto com ela, com a compreensão que o amor pelo outro nos proporciona. Certamente ele ouvia a voz dela pelos aposentos da casa, o que o fazia sentir-se menos só. Os filhos crescidos cuidavam da própria vida, mas davam-lhe com presteza a atenção que um pai carece. Já tinha sofrido a perda de um filho jovem, e mais ainda teve a vida destemperada pelo caminho vicioso e nocivo que este tomara.

Como era o seu filho protegeu-o de ter o corpo devorado pelos cães, quando pereceu no pó barrento da estrada que dava a casa, onde o paiol estava tinto de sangue guardando o seu último gesto de defesa, antes de sair cambaleando, feito um bêbado tentando equilibrar-se no nada, até cair com a paz da morte, no cenário que o viu brincar na inocência da infância.

Enterrou o filho desgraçado, que até a mãe renegou, cuspindo de lado depois de soltar a baforada do cigarro de palha, vício de há muito, companheiro dos seus momentos de introspecção, e ignorando a dor que sofrera para o infeliz nascer, resmunga: “Maldito”! Era tão novo e já tinha dado tanto desgosto... “esse não pode ser o meu filho”! Dizia ela entredentes; “Ninguém ensinou esse peste a ser ruim”... Falou. Olhar perdido no vazio. Infinito a perder de vista. O pai ouviu sem ter o que dizer. Ele próprio era tão correto. Tão bom. Aonde teria errado?

Engoliu o soluço e saiu. Era preciso enterrar o filho.

Só ele e o coveiro estavam ali, naquele silencio doído, vendo a cova ser coberta de terra. Nenhuma flor para testemunhar a sua tristeza e depois morrer murcha, abandonada na quentura dos dias. Nos seus ouvidos zunia o barulho dos tiros que ouviu. Foram muitos. Não deu pra contar. Só o suspiro de um pai sofrido que cumpriu a sua missão até o fim. Saiu curvado carregando o peso daquela vergonha. O tempo passara e parecia ter apagado toda a dor. Nunca mais falaram o nome daquele que era o seu filho mais novo. Anos depois venceu um câncer. Maldita doença que parece estar na moda! Pega todo mundo. Não escolhe. Chacoalha mesmo com a vida dos outros. Era forte. Vai ver foi criado à base da maxixada da mãe, para dar gosto ao feijão com farinha de mandioca. Era a comida de matuto, cheia de sustância, daquele tempo de luta numa terra seca. Todos os outros sete irmãos já tinham partido. A mulher também. Fazer o quê, agora que os filhos criados cuidavam da própria vida? Tinha que continuar a ser duro. Cortava os cabelos dos outros e fazia barbas como ninguém. Ofício que Deus lhe destinou para ganhar o pão na cidade onde foi morar. Foi o melhor barbeiro que pode.

Os dias eram iguais como duas cabeças de fósforo. Suspirava e aceitava a vida, até que calado partiu. Não se despediu de ninguém. Quando ela chega assim não dá tempo nada. Noventa e sete anos e uma vida de lutas. Tio Roberto antes de fechar os olhos ouviu a mulher chamando os nomes que só ela sabia chamar. Ouviu latido de cães. Lembrou-se da sua mãe carinhosa. Ele viu os rostos dos filhos, um por um, passarem diante dos seus olhos baços, até mesmo aquele infeliz que lhe fez baixar os olhos de tanta vergonha. Finalmente ficou só e descansou de tanta vida.

Recebi a notícia. Duas lágrimas desceram pelo meu rosto trazendo lembranças que atravessaram o tempo e chegaram ao meu coração.

Tudo faz parte da vida... Até a morte.

Participa O Especial Com A Escritora Am Lia Luz

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