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A CIDADE
Quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Cidades ULTIMATO
Morandini morandini@jornalacidade.com.br
Armadilha na pista
Matrícula antecipada
Na via Anhangüera, proximidades do Salgado Filho, em ambos os lados, têm acontecido roubos em veículos cujos pneus são furados por bandidos através de armadilhas.
As escolas estaduais e municipais abrem matrículas antecipadas a partir do próximo dia 27 deste mês. As crianças que estiverem nas escolas públicas não precisam se preocupar, pois terão matrículas garantidas. A assessora especial da Secretaria Estadual da Educação, Maria Auxiliadora, falou à reportagem da coluna.
Cimento Os bandidos jogam blocos de cimento com pontas de ferro que ocasionam danos aos pneus fazendo com que os motoristas-vítimas estacionem. Ato contínuo, os ladrões assaltam as vítimas levando tudo que eles possuem.
Vítimas estranham Muitas das vítimas estranham que tais fatos se repitam (dizem que existem muitos BOs). A revolta é que o local dos assaltos é em plena via Anhangüera, rodovia concessionada, onde se paga pedágio e que deveria ter segurança para os seus usuários, dizem. Nos últimos tempos os fatos têm se repetido. Acorda, gente.
Mato alto A praça do Estudante no conjunto habitacional Manoel Penna está com mato alto. Os moradores reclamaram diretamente ao setor de Parques e Jardins sem sucesso. O dr. Nilson Baroni prometeu solução.
Falta iluminação Também no mesmo conjunto ainda não iluminaram uma área pública que é reivindicação dos moradores, particularmente da Associação do bairro. O assunto já foi levado ao setor competente.
NA PRÓXIMA SEMANA
IPT fará proposta para curva de ruído O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) deve concluir a proposta de trabalho sobre a curva de ruído do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão, na próxima semana. O estudo será apresentado ao Daesp (Departamento Aeroviário do Estado), que pagará os custos, seguindo acordo com a Justiça. O IPT alega que não sabe o que ocasionou o atraso no processo. Por meio da as-
sessoria de imprensa, o instituto afirma que ofício da Justiça de Ribeirão Preto, enviado em 17 de junho, ainda não havia chegado em sua sede, em São Paulo. O problema foi resolvido, diz a assessoria, porque técnicos do IPT que vieram a Ribeirão para outro trabalho pediram à Justiça a cópia do documento. O estudo vai indicar se o aeroporto pode permanecer no endereço atual ou não.
PELA TERCEIRA VEZ
Batatais descumpre acordo sobre ETE Pela terceira vez, a Prefeitura de Batatais não cumprirá o acordo feito com o Ministério Público para a construção de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) na cidade. O prefeito da cidade é José Luiz Romagnolli (PTB), candidato à reeleição. O prazo para a construção, acordado em 2005 entre o Ministério Público e a prefeitura, vence em 31 de dezembro e, segundo o engenheiro responsável pela obra, José Leandro, as obras só devem ficar prontas em maio do próximo ano. Segundo Leandro, o atraso acontecerá por problemas na licitação. “Houve uma licitação cancelada e, com a necessidade de realizar todo o processo novamente, ficou impossível colocar a estação para funcionar até o fim do ano”, disse. Instado a se pronunciar sobre o assunto, o promotor Hilton Maurício de Araújo Filho, que assinou o acordo com a prefeitura, afirmou que não aceitará o descumprimento do prazo.
“Pedi à Cetesb a lista do que falta e que acompanhe os trabalhos dos técnicos no aterro”, diz o prefeito Welson Gasparini, sobre as exigências do órgão estadual.
“A rigor, vamos executar a prefeitura. Existe um prazo a ser cumprido e, exceto casos de força maior, a obra tem que ser entregue. Problemas de licitação, pelo meu julgamento, são totalmente previsíveis e não entram nesse caso”, disse. Segundo Araújo Filho, as medidas cabíveis no caso variam desde multa por dia de atraso - em valores que ele não soube precisar - até o processo de improbidade administrativa. “A punição ficará a cargo da Justiça, mas a representação, se a obra atrasar, é certa”, disse. O prefeito Romagnolli disse, através de sua assessoria de imprensa, que a prefeitura está “fazendo todo o possível para completar a obra”. A obra A obra tem orçamento total de R$ 12 milhões. Do total, R$ 5,5 milhões já foram investidos na construção, que está no no fim da primeira fase. Outras duas etapas ainda serão necessárias até o funcionamento da obra.
Aterro pode render multa de até R$ 148 mil ao Daerp Cetesb promete multar a autarquia diariamente caso lixão não seja desativado WEBER SIAN 14/08/2008
SIMEI MORAIS
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Cetesb irá notificar o Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) para que não deposite mais lixo no aterro municipal. Se a autarquia continuar a usar o lixão, será multada em até R$ 148 mil por dia (10 mil Ufesp), diz a Cetesb. A notificação deve chegar ainda hoje à Prefeitura de Ribeirão Preto, diz o diretor de controle do órgão técnico estadual, Marcelo Minelli, que esteve ontem na cidade para inaugurar a estação da Cetesb de monitoramento da qualidade do ar. A licença do aterro venceu ontem, mas a área continua a receber as 500 toneladas diárias de lixo. “As multas são acompanhadas com exigência de fechamento”, declara Minelli. Se, após as autuações, houver reincidência no depósito de resíduos, a Cetesb pode também pedir à Secretaria Estadual do Meio Ambiente que interdite o local. A Cetesb manteve a proibição de uso do aterro e negou o pedido do Daerp para autorizar o depósito enquanto a companhia analisa os dados que faltavam sobre a estabilidade da área. As informações, enviadas pelo Daerp na terça-feira à Cetesb, deveriam mostrar por quanto tempo o local ainda pode receber resíduos, e se apresenta risco de desabamento e poluição ambiental. Mas os dados estão incompletos em pontos fundamentais que permitem a análise, diz a Cetesb. Minelli justificou o rigor da Cetesb dizendo que o órgão não pode assumir os riscos sobre o uso do aterro. As informações foram solicitadas em fevereiro, quando Cetesb e município concordaram com o encerramen-
Curtas Homem é preso por tráfico no Jd. Jandaia Um homem foi preso na noite de terça-feira, acusado de tráfico de drogas no Jardim Jandaia, zona Norte de Ribeirão. A polícia chegou ao local depois de denúncia anônima. Ao revistar o suspeito, a PM informou ter encontrado R$ 39 em dinheiro e um celular. Na casa do acusado, os policiais encontraram 17 cápsulas de cocaína, R$ 100 em dinheiro, escondido em roupas de um armário.
2 jovens são presos por roubo em RP Dois adolescentes foram presos na noite de terça-feira depois de roubarem moto no cruzamento das ruas Pedregulho com Campinas, na Vila Carvalho, zona Norte de Ribeirão. Segundo a vítima, três rapazes, um deles armado, o abordaram e roubaram a moto. A polícia encontrou a moto metros a frente, próximo a um matagal. O suspeito armado conseguiu fugir.
ATERRO DE RIBEIRÃO Cetesb negou o pedido do Daerp para autorizar o uso do depósito por mais tempo
to do aterro em 19 de agosto. Outros oito itens apresentados pelo Daerp estão em conformidade com as normas, afirma Minelli. Destino do lixo A prefeitura deve definir hoje para onde levar o lixo. Segundo o prefeito Welson Gasparini (PSDB), o assunto será discutido com o Daerp, autarquia que administra o lixo em Ribeirão, e as secretarias da Fazenda e dos Negócios Jurídicos. O novo destino seria provisório, enquanto a Cetesb verifica os dados que o Daerp ainda precisa enviar. “Pedi à Cetesb a lista do que falta e que acompanhe os trabalhos dos técnicos no aterro”, diz Gasparini. Na segunda-feira, o prefeito havia dito que, se necessário, faria contrato emer-
gencial com o aterro particular CGR (Centro de Gerenciamento de Resíduos), em Guatapará. A medida custaria R$ 35 mil diários, em média, com frete e depósito. No aterro municipal, são gastos R$ 11 mil só com a operação - o transporte é pago à parte. O Ministério Público questionou o contrato emergencial, já que o final do aterro era previsível, fato que não permitiria a medida sem licitação. Na terça-feira, a prefeitura optou por continuar a depositar lixo no aterro, apesar do final do prazo, acreditando na aprovação dos novos dados. Até ontem, segundo a assessoria da Leão Ambiental, que opera o lixo em Ribeirão e no CGR, a prefeitura não havia informado alteração na coleta.
TEMPO PASSA
Mais de três anos de aviso Em março de 2005, em entrevista ao A Cidade, o então secretário de Planejamento João Theodoro Feres Sobrinho disse que o aterro, na rodovia Mário Donegá, teria só mais dois anos de uso. Welson Gasparini (PSDB) diz que o Daerp prosseguiu usando o aterro porque estudos técnicos teriam mostrado espaço a mais no local. Segundo ele, a validade seria muito maior.
Falta resolver
Doentes da Cetrem na mesma WEBER SIAN 05/05/2008
Ainda não há uma solução para os ex-moradores de rua que estão abrigados na Cetrem (Central de Triagem de Migrantes e Mendicantes). Um grupo de ex-moradores de rua, todos portadores de transtornos mentais e ex-internos do Hospital Psiquiátrico Santa Tereza, vive na Cetrem em condições inadequadas. Uma comissão do Conselho Municipal de Saúde já esteve no local e recomendou a internação dos ex-moradores no Hospital Santa Tereza. A proposta, porém, foi rechaçada pela instituição, sob a alegação de que os ex-pacientes não se encontram em crises agudas. Outra proposta, de encaminhamento para residências terapêuticas, não foi viabilizada por falta de vagas. Enquanto isso, esses portadores de transtornos mentais continuam morando, precariamente, no abrigo para mendicantes.
INADEQUADO Doentes mentais vivem em abrigo para mendicantes
À ESPERA DISTRITO EMPRESARIAL Entregue oficialmente em setembro do ao passado, o Distrito Empresarial de Ribeirão Preto deve ser “inaugurado” mês que vem sem que nem 1/3 das empresas compradoras de lotes tenham erguido suas sedes. Por causa da inadimplência dos adquirentes originais, vários lotes estão sendo retomados pela Prefeitura e locados novamente à venda.
FARMÁCIA POPULAR
Os moradores de Ribeirão Preto continuam aguardando a possibilidade de usufruir do Farmácia Popular, programa do governo federal que comercializa medicamentos a preço de custo. Recursos para a instalação de até cinco unidades do Farmácia Popular estão disponíveis desde 2005, mas até agora a Secretaria Municipal da Saúde não conseguiu superar a burocracia que envolve o programa.