Lixo em Ribeirão Preto 26/08/2008

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A CIDADE

Cidades

Terça-feira, 26 de agosto de 2008

NOVELA SEGUE

Morandini morandini@jornalacidade.com.br

Pelo verde

No meio da rua

A sociedade precisa cuidar da qualidade de vida de nossa Ribeirão. Os setores públicos não conseguiram adequar a necessidade da população de oxigênio que vem da fotossíntese das plantas. Temos o menor índice de verde por habitante (4,5 m2 por cabeça, precisaríamos de 15 m2). Só temos tido promessa, principalmente em época de campanha eleitoral. Como quem deveria cuidar deste assunto não o faz, que a sociedade assuma a responsabilidade.

Dois postes ficaram no meio da via pública na rua Stefano Barufi, no Jardim Novo Mundo.

Mortalidade infantil Segundo o Secretário Municipal de Saúde do Município, Osvaldo Cruz Franco, nos próximos dias o prefeito estará recebendo um prêmio em São Paulo pela redução do número de óbitos infantis em nossa cidade. A redução, segundo os responsáveis pela premiação, foi substancial.

Candidatos e médicos Questionado sobre a falta de médicos nos postos de saúde nos últimos dias o Secretario de Saúde, disse que o problema se deve ao grande número de médicos que se candidataram a cargos eletivos em nosso município.

Providências Os moradores garantem que depois do recapeamento daquela via é que notaram o problema. Pedem providências aos setores competentes.

Vazamento Na rua Waldemar da Costa Teixeira, cruzamento com a av. Rio Pardo há um vazamento por sob o asfalto, dizem moradores da região do Planalto Verde. O Daerp foi comunicado. Os reclamantes informam que o problema ocorre há muito tempo.

Placas com nomes Faltam milhares de placas denominativas de ruas em nossa cidade.

Morador Um cidadão tomou para si a tarefa de colocar plaquinhas de acrílico com nomes das vias públicas, mas a administração precisa atender a legislação e colocar as placas oficiais.

Daerp improvisa lixão a céu aberto no aterro Licença para transbordo de lixo que será enviado a Guatapará saiu no final da tarde SIMEI MORAIS

J.F.PIMENTA

DESTINO DO LIXO

O

Daerp improvisou ontem um lixão a céu aberto em Ribeirão, numa área dentro do aterro municipal, que está impedido pela Cetesb de funcionar desde sexta-feira. Só no final da tarde, o Daerp conseguiu licença de dez dias da Cetesb para realizar o transbordo, atividade necessária para transportar o lixo até o CGR (Centro de Gerenciamento de Resíduos), aterro particular em Guatapará. Além da licença, é necessário o contrato entre o município e a empresa que opera o aterro de Guatapará. Porém nem prefeitura nem CGR confirmaram o contrato do serviço. A falta de uma rampa para repassar o lixo dos caminhões de coleta (dez toneladas) aos veículos do CGR (37 toneladas) também seria outro fator que impediu o transporte até Guatapará, segundo a assessoria de imprensa da Leão Ambiental, que opera o aterro municipal. A construção da rampa

Tonelada sai por R$ 75

ATERRO MUNICIPAL Daerp improvisou lixão na Mário Donegá

de terra começou no final da tarde, diz a assessoria. Caminhões vazios Durante o dia, três caminhões do CGR ficaram vazios, no aterro, sem receber os resíduos. “Ficaram no aterro de Ribeirão por prevenção, porque sabíamos que iriam precisar”, justifica o diretor do CGR, Wagner Bonini.

A assessoria da Leão e a prefeitura não confirmaram se o lixo poderia ser transportado a Guatapará à noite. Na licença provisória para o transbordo, a Cetesb advertiu ao Daerp que o lixo não pode ficar acumulado no aterro, como um lixão (quando os resíduos não são cobertos e compactados).

O CGR cobra R$ 50 para depositar cada tonelada de lixo, e R$ 25 para o transporte e o transbordo, afirma o diretor do CGR, Wagner Bonini. Segundo o Daerp, o valor de operação no aterro da rodovia Mário Donegá é de R$ 22 por tonelada. No entanto, a negociação para levar o lixo a Guatapará seria entre Daerp e Leão Ambiental, que opera o aterro municipal. “Ninguém me chamou para negociar. Mas a Leão é nosso principal cliente”, diz Bonini.

NO CENTRO

LICITAÇÃO

Feira de artesanato muda de lugar

Antienchente fica com Leão

A feira de artesanato que há quase 30 anos permaneceu na praça das Bandeiras mudou de endereço. Ontem as barracas foram desmontadas e transferidas para a vizinha praça da Catedral, onde a feira vai funcionar, provisoriamente, enquanto são realizadas as obras de revitalização da praça das Bandeiras.

O Ministério do Turismo liberou R$ 1,040 milhão para a remodelação da praça das Bandeiras. Pelo projeto, encerrada a reforma em fins de outubro, a feira de artesanato passará a ocupar o espaço do bolsão de estacionamento da área azul e será montada apenas nas sextas-feiras, sábados e domingos.

A Leão Engenharia venceu a licitação das obras antienchente na Baixada de Ribeirão Preto. A proposta da empresa ribeirão-pretana foi de R$ 9,8 milhões para realizar o alargamento do córrego Retiro Saudoso e do ribeirão Preto, além de alterar o encontro entre os rios. A abertura dos envelopes ocorreu na sexta-feira. Em três dias, se nenhum dos ou-

tros licitantes contestar o resultado, o vencedor será homologado. “O contrato e a ordem de serviço podem sair em dez dias. Os trabalhos devem começar na primeira semana de setembro”, estima o engenheiro Lucas Miranda, da secretaria de Obras. Trânsito A secretaria de Obras e a Transerp já estudam as alte-

rações no trânsito entre a rotatória Amin Calil e o encontro das avenidas Francisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves, durante a obra. “A expectativa é de que se comece o serviço dentro dos rios, para postergar a intervenção no trânsito”, comenta Miranda. Rotas na Vila Tibério e nos Campos Elíseos serão utilizadas como alternativa para os

1630 carros que trafegam na região, em horários de pico. A informação é do engenheiro Paulo Tablas, da Transerp. O plano de intervenção será concluído após a definição da ordem em que a obra irá ocorrer, com a secretaria de Obras e a empresa vencedora. “Ela será feita por trechos”, explica. “Vamos ver se a avenida toda será fechada, ou apenas parcialmente”, diz.

Falta resolver

TEMPO SOL FORTE E TEMPO SECO A massa de ar quente e seco garante mais um dia de sol forte e bastante calor em todo o interior de São Paulo. O céu fica com muitas nuvens no leste do Estado.

Farmácia Popular atrasa MATHEUS URENHA 10/04/2008

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RIBEIRÃO PRETO Temperatura Quarta Quinta Sexta

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NA REGIÃO MÍN. MÁX.

MÍN. MÁX. Sertãozinho Serrana Cravinhos Jardinópolis Brodowski Dumont Pradópolis Pontal Cajuru Santa Rosa de Viterbo Orlândia Batatais Pitangueiras

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Bebedouro Jaboticabal Monte Alto Taquaritinga São Joaquim da Barra Morro Agudo Altinópolis Serra Azul São Simão Sales Oliveira Guatapará Luís Antônio

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A população de Ribeirão Preto continua esperando pela abertura de unidades do Farmácia Popular, programa do governo federal que disponibiliza medicamentos a preços subsidiados. Desde 2005 os recursos federais para a abertura de até cinco unidades do Farmácia Popular em Ribeirão Preto estão disponíveis, mas dificuldades burocráticas enfrentadas pela Secretaria Municipal da Saúde vem atrasando a inauguração. No início do ano a secretaria municipal da Saúde chegou a divulgar que duas unidades do Farmácia Popular serão abertas até o mês de abril, mas o prazo venceu sem que ocorresse nenhuma inauguração. Agora, a secretaria da Saúde divulga que duas unidades serão abertas até final do ano - uma no distrito de Bonfim Paulista e outra no novo terminal rodoviário, na avenida Jerônimo Gonçalves, no Centro da cidade. Caso a promessa mais uma vez não se efetive, Ribeirão Preto corre o risco de perder o direito aos recursos federais, que podem retornar para o Ministério da Saúde.

PROMESSA Novo terminal rodoviário deve ter Farmácia Popular

À ESPERA CAMELÔS NO CENTRO

SEM TERMINAIS

Dezenas de vendedores ambulantes continuam atuando nas principais vias da região central de Ribeirão Preto, apesar da lei municipal que proíbe a presença deles no chamado quadrilátero central, área delimitada pelas avenidas Francisco Junqueira, Independência, Nove de Julho e Jerônimo Gonçalves. A Fiscalização Geral da Prefeitura alega que seu efetivo não é suficiente para monitorar toda a região central 24 horas.

Os usuários do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto continuam aguardando a promessa da Prefeitura de construir miniterminais para embarque e desembarque de passageiros na região central da cidade. Até o ano 2000, existiam no Centro dois terminais (“Carlos Gomes” e “Antonio Achê”). Eles foram demolidos naquele ano e desde então os usuários dos ônibus se espremem em pontos espalhados pelo Centro.


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