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Com cenário externo pior e forte ajuste interno, 2015 será divisor de águas, diz economista do Itaú publicado 25/02/2015 16h12 Em um ambiente internacional mais desafiador que o dos últimos anos e diante de fortes reajustes 171 Tweetar 1 Share Recomendar internos, este ano será um “divisor de águas” para a economia do país, avalia Caio Megale, economista do Itaú. Ele compara o período com o “Cabo das Tormentas”, na África do Sul, que castigou muitas naus até virar “Cabo da Boa Esperança”, depois de vencido pelas embarcações portuguesas. “É um momento de turbulência perfeita, com cenário externo piorando e ajustes internos, além da falta d’água e dos impactos, ainda desconhecidos, da operação Lava Jato. Os próximos seis meses serão muito complicados: vai morrer gente, mas quem sobreviver vai poder aproveitar a retomada do crescimento em um grande mercado”, analisou o economista na reunião do comitê estratégico conjunto de Diretores Comerciais e de Marketing da Amcham – São Paulo, quarta-feira (25/02). O Brasil já está sentindo desde 2014, segundo ele, a queda dos preços das commodities, que estavam em alta nos últimos anos. Há, ainda, a expectativa de alta dos juros nos Estados Unidos a partir do meio do ano, o que reduz a liquidez disponível no mundo. “Toda a América Latina já sente os impactos, sobretudo Argentina e Brasil, que não se prepararam para o inverno”, cita, numa analogia à fábula da formiga e da cigarra. “Serão seis meses complicados e quem sobreviver vai poder aproveitar a retomada do crescimento em um grande mercado”, alerta Caio Megale, do Itaú
Megale se refere à falta de políticas estruturais na economia do País nos últimos anos, quando a economia cresceu à base do estímulo ao consumo, com maior oferta de crédito e redução de juros. Para o economista, essa foi uma política de “forçar a barra”, que não se sustentou e culminou em alto custo de produção, famílias endividadas, menor arrecadação do governo e aumento do déficit externo. Diante desse quadro, o ano começou com forte reajuste fiscal visando o não rebaixamento do grau de investimento no país, aumento dos juros e inflação alta. “Aí chegou a hora da dolorosa, a conta a ser paga pela discrepância. É hora de corrigir os desequilíbrios gerados na economia”, comenta. Ele ressalta a necessidade de racionamento no abastecimento de água e a possibilidade do mesmo ocorrer no setor energético, medidas com efeito econômico e social.
O aperto no cinto A perspectiva de dificuldades pode acarretar bons resultados no prazo mais longo, destaca Megale. Ele considera que a operação Lava Jato, que agora tem impacto negativo nos investimentos em setores em que as empreiteiras atuam, trará saldo positivo adiante. Também avalia como positiva a alta dos juros nos EUA, que sinaliza a retomada do crescimento da economia americana. “O mundo vai voltar a crescer. Se a gente se reorganizar, vai se beneficiar”, adverte. Além disso, em comparação aos demais emergentes, o Brasil oferece um grande mercado ainda a ser explorado e melhor ambiente institucional. “Não precisa exibir um PIB muito grande para atrair investimentos, porque o que atrai é o market share. Todos os setores da nossa economia continuam atraentes e há muitas cidades ricas no interior do país”, acrescenta. Para enfrentar 2015, as empresas estão pensando em como fazer reajustes para captar o momento certo da retomada do crescimento e aproveitá-lo. “Outra preocupação é como ajudar fornecedores e clientes a passar por esse momento para todos chegarem a salvo à retomada,” acrescenta. “O país precisa parar de consumir por um tempo e vai passar por uma penitência, um desafio de curto prazo de reequacionar a economia. É ruim no início, mas bom depois”, conclui. // ITENS RELACIONADOS - Racionamento de energia precisa ser decretado agora para não aumentar perdas na indústria e na economia - Sudeste terá período de menor precipitação de chuvas até 2040 - Citi: Previsão de crescimento do PIB brasileiro é de 0,1% - “A economia pode ficar estagnada, mas a competição não para", alerta sócio da McKinsey - Estagnação da economia e agenda tensa em Brasília devem marcar 2015
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