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12 I .EDU I Terça-feira, 29 de Setembro de 2015
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REDAÇÃO O QUE JÁ FOI TEMA 2014: Publicidade Infantil em Questão no Brasil
2005: O Trabalho Infantil na Realidade Brasileira
2013: Efeitos da Implantação da Lei Seca no Brasil
2004: Como Garantir a Liberdade de Informação e Evitar Abusos nos Meios de Comunicação?
2012: Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21 2011: Viver em Rede no Século 21 – Os Limites entre o Público e o Privado
2010: O Trabalho na Construção da Dignidade Humana (primeira prova) e Ajuda Humanitária (segunda prova, aplicada a 9,5 mil alunos prejudicados pela impressão dos cadernos amarelos na primeira aplicação)
2003: A Violência na Sociedade Brasileira – Como Mudar as Regras desse Jogo? 2002: O Direito de Votar – Como Fazer dessa Conquista um Meio para Promover as Transformações Sociais de que o Brasil Necessita? 2001: Desenvolvimento e Preservação Ambiental – Como Conciliar os Interesses em Conflito?
2009: O Indivíduo Frente
EVELSON DE FREITAS/ESTADÃO
Preparo. Escolas aplicam simulados das provas do Enem; na foto, alunos do Colégio Vértice fazem teste
Dissertação deve propor solução Tema da redação propõe reflexão do aluno, que deve apresentar argumentação coerente e incluir sugestão de saída para o problema Simei Morais ESPECIAL PARA O ESTADO
Aredaçãoé consideradaoponto alto do Exame Nacional do EnsinoMédio (Enem).Dissertativo, o texto aborda sempre
um tema nacional: um problema para exigir do candidato uma proposta de solução, a chamada intervenção. “O Enem promove uma prova de cidadania, e a redação é como um fórum anual de debates em
que os alunos são convocados”, compara Maria AparecidaCustódio,professorado Laboratório de Redação do Curso e Colégio Objetivo. A proposta de intervenção é, dos cinco critérios de análi-
à Ética Nacional
2008: Máquina de Chuva da Amazônia 2007: O Desafio de Conviver
2000: Direitos da Criança e do Adolescente – Como Enfrentar esse Desafio Nacional? 1999: Cidadania e Participação Social
com a Diferença
2006: O Poder de Transformação da Leitura
se dos corretores, aquele em que a maioria mais escorrega. Os outros, cada um valendo até 200 pontos, são norma culta, conhecimento do assunto, juízo de valor e coerência e coesão. É nessa parte que o exame nacional requer um segundo posicionamento do estudante. “Além de apresentar seu ponto de vista com base na discussão do tema e de defendê-lo por argumentos coerentes, será preciso apontar um caminho que atenue aspectos negativos e que promova melhoria social”, explica Davi Fazzolari, professor e coordenador de Língua Portuguesa e de Produção de Texto do ensino médio no Colégio Visconde de Porto Seguro.
1998: Viver e Aprender (tema baseado na letra de O Que É, O Que É, de Gonzaguinha)
Outras redações de provas que são referência entre os estudantes, como a dissertação da Fuvest, não exigem esse posicionamento. Nos demais exames, o texto se atém mais à reflexão, como indicativo do espírito crítico. Foco. Apesar de temida, a intervenção não tem segredo, de acordo com os professores ouvidos pelo Estado. O importante é focar no tema, que já carrega um problema para discussão, indica Simone Ferreira Gonçalves da Motta, professora e coordenadora de Português do Grupo Etapa. “O tema, sempre ligado a questões sociais e de direitos humanos, já favorece a proposta de intervenção.”