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Terça-feira, 17 de Novembro de 2015
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HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
Ajuda a quem pode ‘melhorar o Brasil’
Experts. Joice Toyota e Lucas Mendes receberam várias bolsas para conseguir pagar o estudo em Stanford, nos Estados Unidos
Ainda em pouco número no Brasil, os programas de bolsas são comuns entre instituições de ensino tradicionais no mundo, de acordo com Daiana Stolf, da TopMBA, consultoria que auxilia em candidaturas no exterior. “Na maioria das 50 instituições mais bem avaliadas do mundo, os candidatos não precisam ter todos os recursos para pagar o curso de antemão. As escolas facilitam a tomada de empréstimos e oferecem bolsas aos melhores candidatos.” Entre os programas de bolsas brasileiros que incluem MBA estão os da Fundação Lemann, da Fundação Estudar e do Instituto Ling. Todos são voltados para quem
pleiteia curso no exterior e contemplam candidatos que possam desenvolver o Brasil. Na Fundação Lemann, o perfil do bolsista é de empreendedores de empresas ou de negócios sociais e até de quem está em busca de mudança de carreira. “O objetivo é apoiar pessoas que possam liderar mudanças sociais, algo que contribua para o Brasil, em diferentes setores”, resume Anna Laura Schmidt, gerente de projetos da entidade. A fundação distribui, em média, 40 bolsas por ano para alunos aceitos em oito universidades nos Estados Unidos e na Inglaterra, sendo três delas em MBAs (MIT, Harvard e Stanford). Já a seleção da Fundação
Estudar prioriza competências, conquistas e sonhos dos candidatos, que devem ter até 34 anos. “Tem de genuinamente ter interesse em causar impacto no país, seja em governos ou chefiando empresas com perfil de desenvolvimento. Precisa mostrar uma trajetória de realizações, tendo se destacado acima da média”, define Tiago Mitraud, diretor da instituição. Neste ano, 12 mil se inscreveram para tentar o programa, que contemplou oito estudantes. O Instituto Ling distribuiu neste ano US$ 515 mil em 22 bolsas de pós-graduação e especialização nos Estados Unidos e na Europa. Dentro desse total, de seis a dez bolsas anuais são para MBA. A entidade prioriza candidatos que tenham o “compromisso de aplicar os conhecimentos adquiridos para a melhoria do País.” / SIMEI MORAIS, ESPECIAL PARA O ESTADO
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