14/09/2015
PIB deve começar a se recuperar lentamente a partir de 2017, avalia Juan Jensen — /AMCHAMBRASIL/
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PIB deve começar a se recuperar lentamente a partir de 2017, avalia Juan Jensen publicado 11/09/2015 11h52, última modificação 11/09/2015 12h12 Com projeção de retração de 2,5% a 3% em 2015, o PIB brasileiro deve se recuperar lentamente a 50 Tweetar 5 Share Recomendar partir de 2017, avalia Juan Jensen, professor do Insper. O principal fator da queda neste ano é o efeito na economia dos escândalos de corrupção na Petrobras, explica o economista, que esteve no comitê estratégico de Finanças da Amcham São Paulo, quinta-feira (10/09). “O maior impacto puxando para baixo o PIB deste ano é o da Lava Jato. O do ajuste fiscal nem começou. Não há, ainda, contração fiscal suficiente para derrubálo”, diz. Confira abaixo a apresentação completa do economista. Houve queda de 30% nos investimentos da petroleira, com impacto de 1 p.p. no PIB. O setor de infraestrutura, com grandes empresas envolvidas no caso, investiu 15% a menos, com peso de 0,9 p.p. na economia. Com a retração estimada para 2015, o PIB tem sua maior queda em 25 anos. “Mas o principal fator de queda do PIB deste ano não se repetirá no próximo ano. A recuperação virá lenta, em 2017 e 2018”, afirma. Com desemprego em alta, alavanca para economia não virá do consumo, mas do comércio exterior, diz Juan Jensen
Outro desafio é recuperar a confiança dos agentes do mercado. O rebaixamento do grau de investimento do país pela Standard&Poor’s (S&P), divulgado quartafeira (09/09), se deve à situação fiscal. “Os níveis de endividamento são o principal motivo para a perda do grau de investimento”, declara. Segundo Jensen, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tomou muitas medidas nos últimos nove meses, mas ainda insuficientes para reverter o quadro da política fiscal que está gerando tal deterioração.
Sem os erros fiscais nos últimos anos, o impacto sobre o câmbio seria apenas de origem externa, pontua o professor. Já a inflação deve começar a voltar à meta em 2016, com queda limitada pelo câmbio. Além das questões fiscal e monetária, o cenário político também pesa muito sobre o econômico: se o primeiro governo de Dilma Rousseff errou no diagnóstico da economia, o segundo não tem força política para colocar o país nos trilhos de novo. “Houve, por exemplo, a demora na revisão da desoneração da folha de pagamento. Essa questão política foi considerada pela S&P na decisão de ontem”, expõe. O conjunto dos problemas mostra que o país precisa priorizar reformas estruturais, como a previdenciária e a tributária, analisa Jensen. Ele critica a ausência de planejamento “no período de vacas gordas” e os gastos excessivos “durante as vacas magras”, o que torna o ajuste fiscal ser indispensável. “Todas essas questões levam a questionar que modelo estrutural para o país a gente quer, e discutir tópicos como a reforma previdenciária”, diz. Emprego e recuperação da economia A expectativa é de elevação do desemprego nos próximos meses e anos, uma deterioração que vai resultar em perdas de renda e massa salarial até 2016. “Nos últimos dez meses, houve redução de 911 mil empregos, quadro pior que o da crise de 2008 e 2009, quando 286 mil empregos foram cortados”, compara. Outro fator importante é que o superciclo de consumo da última década chegou ao fim. “Não havia como o consumo continuar crescendo acima do PIB. Tinha de convergir”, complementa. A deterioração do trabalho, a inflação alta, a desvalorização cambial e o esfriamento do crédito também influenciam um quadro que não deve mudar significativamente nos próximos anos. “A recuperação da economia não será pelo consumo, mas pelas exportações”, indica.
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