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Ram Charan: o mundo vai crescer da metade do mapa para baixo; Brasil deve escolher o setor que quer dominar — /AMCHAMBRASIL/
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Ram Charan: o mundo vai crescer da metade do mapa para baixo; Brasil deve escolher o setor que quer dominar publicado 27/03/2015 14h15 O indiano Ram Charan é objetivo ao abordar onde estarão as oportunidades de negócios no 76 Tweetar 3 Recomendar Share mundo, nos próximos anos. Dirigindo-se a 500 empresários e executivos na plateia da posse do conselho da Amcham – Brasil, quinta-feira (26/03), ele desenhou um mapa-múndi e o cortou com uma linha ao meio, do México à China, passando por Turquia e Índia, abrangendo, na parte inferior, África, Cingapura, Oriente Médio, Ásia e Brasil. Incluiu um apêndice, lá em cima, circulando os EUA. Fez a mão, de forma bem simples, mas clara o bastante para entregar seu recado: “a economia vai crescer na parte de baixo da linha, incluindo os Estados Unidos, que está em crescimento e terá 30 milhões de novos habitantes em uma década”, declara. Integrante do corpo docente da Harvard Business School e estrategista de organizações globais como GE, Ford, 3M e DuPont, ele afirma que o Brasil tem de alcançar um patamar em que suas exportações equivalham a 25% do PIB, mas com produtos manufaturados, de maior valor agregado. E lança o desafio: “escolham os setores que querem dominar e foquem os investimentos, chamem as pessoas certas e se organizem. Um quarto do seu PIB tem de estar na exportação, e não de commodities; isso vai dar a vocês tecnologia para progredir.” “Um quarto do PIB do Brasil tem de estar na exportação, e não de commodities; isso vai dar a vocês tecnologia para progredir”, diz Ram Charan
Charan fez a palestra “Como ser bem sucedido no exterior e construir marcas internacionais fortes” na abertura do evento que deu posse aos nove conselheiros (veja os nomes aqui). O indiano também mediou o painel de debate “Os desafios da liderança global” com Frederico Curado, presidente da Embraer; Marco Stefanini, presidente da Stefanini; e Guilherme Gerdau, vice-presidente da Gerdau (leia mais aqui). Onde vai o dinheiro
Esses países em destaque terão crescimento a longo prazo com altos e baixos, segundo Charan. Mas há três motivos para o indiano destacar tal faixa de oportunidade no mapa. O primeiro é a existência de classe média nesses países, situação propícia para bens de consumo. O segundo é a própria economia de EUA e China, com altas reservas de dólares – a própria China investe nessas regiões. O terceiro é que as tarifas abaixo da linha estão sendo eliminadas. “As grandes empresas dos países de cima da linha estão investindo abaixo da linha. Vocês têm que escolher onde entrar”, pontua. Charan diz que a escolha pelo lugar onde investir deve ser cuidadosa. As perguntas a serem feitas, nesse processo, são: para quais consumidores (ou segmentos de mercado) vender e em que segmento geográfico atuar. “Não use a palavra países. Na Índia, há estados que não crescem, mas há regiões, como a de Gujarat, cujos PIBs são maiores que o chinês”, exemplifica. Global por que? A grande razão do estímulo à internacionalização feito por Ram Charan é o que ele chama de jogo global. “Estamos num cruzamento de forças globais. Não pense que sua empresa não será afetada, mesmo que seja voltada apenas para o mercado interno”, alerta. É preciso mudar a mentalidade para esse contexto global e se tornar agressivo, partir para a ofensiva. Como as automobilísticas japonesas fizeram, nos últimos anos, ao identificar uma lacuna por preço e qualidade no mercado de carros americano. “Leiam constantemente as notícias dos países e suas moedas, analisem e vejam os sinais de alerta. Se eles mudarem, o que isso representa? Vejam as tendências de longo prazo”, adverte. Lançar-se pelo mundo, no entanto, deve responder a oura questão, segundo Ram Charan: “por que ser global?”. O primeiro motivo é a troca e a aquisição de tecnologia. Instalar fábricas ou centros de pesquisa nesses lugares também gera talentos às organizações. Tudo isso é importante numa era em que digitalização e algoritmos ditam negócios e comportamentos. E porque ter acesso a mercados e ganho em escala são preocupações de sempre para as companhias. Antes, porém, as empresas têm de se preparar com o staff adequado. Charan diz que aprendeu isso fora da academia. “As pessoas devem vir antes das estratégias, porque as estratégias vêm da cabeça delas. Se estiver com as pessoas erradas, você terá as estratégias erradas”, destaca. “Esse é um processo de fazer por meio da aprendizagem. Façam, aprendam praticando”, ensina. // ITENS RELACIONADOS - Principal desafio das multinacionais brasileiras é superação de barreiras culturais - Plano de exportações do governo será feito junto com setor privado, diz secretário do MDIC - Competitividade e comércio Brasil-EUA estão nas prioridades da Amcham em 2015
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