Capitulo 1 Estudo das herbáceas Conceito Planta herbácea (ervas) é a designação atribuída a espécies vegetais que possuem um porte herbáceo. Estas espécies caracterizam-se pela presença de caules não lenhosos e bastante flexíveis, normalmente apresentam caules de cor verde que podem ser dobrados sem quebrar, no entanto, são muito fáceis de cortar, basta usar uma unha. Existem inúmeras espécies diferentes que caracterizam este grupo, podem apresentar flor ou não, podem possuir muitas folhas ou apenas algumas, podem ser, por exemplo, bambus ou orquídeas. Quase todas as espécies de herbáceas são usadas no paisagismo devido as suas características de crescimento e devido ao seu aspecto. Outra característica que algumas destas plantas possuem é a capacidade de manterem o solo unido evitando a erosão, uma vez que algumas produzem um grande número de raízes que lhes permite fixar o solo. Espécies herbáceas podem habitar uma grande variedade de espaços, como por exemplo, o estrato inferior numa floresta, ou solos áridos e secos (por exemplo: deserto).
No decorrer da aprendizagem, utilização e manejo de poções, faz-se necessário conhecer termos com os quais alguns não estão familiarizados – termos que classificam as ervas de acordo com as suas propriedades. Acho mais prático utilizar esses termos, para evitar explicações prolongadas. Por isso aconselho aos leitores e estudiosos de poções que se familiarizem primeiro com o significado desses termos, a fim de compreenderem o uso das ervas.
Propriedades Naturais Abaixo confira a classificação das plantas herbáceas de acordo com suas propriedades:
A Adstringentes - Quando contraem os tecidos, combatendo diversas moléstias inflamatórias. Ex: Eufrásia. Analgésica - Combate variadas dores pelo corpo. Ex: Bubotúberas Antissépticas - Quando são desinfetantes. Ex: Cravo da Índia. Aperientes - Quando abrem o apetite.
Ex: Canela
B Béquicas - Quando combatem a tosse. Ex: Sabugueiro.
C Calmantes ou sedativas - Quando exercem função calmante sobre o sistema nervoso. Ex: Camomila. Carminativas - Quando combatem as flatulências e arrotos. Ex: Anis Estrelado
D Depurativas - Quando purificam o sangue e limpam os humores. Ex: Sete-sangrias Desobstruentes - Quando combatem as obstruções. Ex: Calêndula. Diuréticas - Quando aumentam a urinação. Ex: Cavalinha.
E Emenagoga – Quando ajudam e tratam muitas das desordens do sistema reprodutivo feminino, como a menstruação ou tumores uterinos. Ex: Asafetida. Eméticas - Quando provocam vômitos. Ex: Yashtimadhu. Emolientes - Quando, em qualquer parte do corpo, amaciam e protegem a pele. Ex: Eucalipto. Estimulantes - Quando aumentam as energias das funções vitais, exercendo ação vivificante sobre os órgãos e normalizando seu funcionamento. Ex: Erva Cidreira. Estomacais - Quando agem diretamente no estomago. Ex: Pariparoba.
Esurinas - Quando excitam a fome. Ex: Tinguaciba. Expectorantes - Quando exercem ação especial sobre as vias respiratórias. Ex: Hortelã.
F Febrífugas - Quando combatem as febres. Ex: Erva de cobra
H Hemostáticas - Quando combatem as hemorragias. Ex: Trapoeraba
P Purgativas, laxativas, catárticas, drásticas - Quando provocam ou aceleram evacuações. Ex: Cascara Sagrada.
R Resolutivas - Quando fazem cessar inflamações. Ex: Confrei.
S Sudoríficas ou diaforéticas - Quando provocam a transpiração. Ex: Salsaparrilha
T Tônicas - Quando fortificam o organismo, combatendo debilidades em geral. Ex: Alecrim.
V Vermífugas ou antelmínticas - Quando combatem lombrigas. Ex: Gameleira.
Vulnerárias - Quando são próprias para curar feridas. Ex: Arrueira.
Capitulo 2 Escala de vich Aristeu Bótavo Vich foi um herbólogo e pocionista grego, que catalogou mais de mil espécies de plantas e fungos mágico. Vich dividiu as plantas em 5 categorias, em relação ao perigo que essas representavam para um bruxo. Vich percebeu que algumas plantas tinham venenos mortíferos para o Ser Humano, e outras não apresentavam venenos, mas tinham um instinto ou mecanismo de defesa muito perigoso, e algumas mostrava ter essas duas singularidades. Essa categorização de Vich, ficou reconhecida como, Escala de Periculosidade de Vich. E essas 5 categorias (escalas) são:
I (Sine): Essa é o nível onde se encontra as plantas de periculosidade nula para o ser humano, não possuem venenos, nem mecanismo de defesa natural, são mais fáceis de serem cuidadas por herbólogos. II (Fere): Essas plantas não têm mecanismos de defesas, mas contêm venenos que podem causar certos efeitos negativos no corpo se ingeridas, como vômito, náusea, diarreia e tontura. III (Iculo): São plantas que possuem um mecanismo de defesa fraco, mas que pode causar problemas sérios, como cortes, contusões, queimaduras e até mesmo a quebra de ossos. IV (Ipsum): Essa escala abrange as plantas que possuem venenos poderosos ou mecanismos de defesas mortíferos, são plantas perigosas. E suas investidas podem facilmente deixar um bruxo inconsciente, e na pior das hipóteses pode matar. V (Icida): Essa é a escala mais alta e é conhecida pelas suas plantas extremamente perigosas, pois as mesmas além de apresentarem venenos totalmente tóxicos, elas também têm um mecanismo de defesa muito forte, como soltar espinhos, liberar gases nocivos, liberar líquidos ácidos em suas vítimas.
A Importância da Escala de Vich A escala de Vich vem ajudando bruxos no decorrer de centenas de anos, pois com essa escala é fácil tomar precauções diante de certas plantas. Depois da criação dessa escala, os números de mortes relacionadas as plantas mágicas diminuíram cerca de 70%.
Capitulo 3 A tipologia das plantas mágicas As ervas mágicas se dividem em quatro tipos distintos em relação ao seu habitat e periculosidade. O tipo de erva não está relacionado a cor dela.
VERDE São as mais comuns. Podem ser encontradas nas regiões mais densas de florestas, normalmente tropicais e temperadas, camufladas tanto pela sombra das árvores quanto pelas folhagens de arbustos. Apesar de ser abundante, essas ervas são raras de serem encontradas pela sua incrível facilidade de se camuflar. Poucos Herbólogos as encontram, pois elas se assemelham muito às demais plantas. Essas plantas na escala de Vich vão de 1 a 5 de periculosidade. Exemplos: Abutua, Salgueiro Lutador, Losna.
AMARELA Essas plantas são encontradas em grandes altitudes como montanhas e vales, não são tão difíceis de ser encontradas pois tem baixo poder de camuflagem, normalmente essas plantas tem propriedades tônicas e estimulantes. Essas plantas na escala de Vich vão de 1 a 3 de periculosidade. Exemplos: Bocas-de-Guincho, Dítamno, Flor de Faniikê.
AZUL Essas plantas são encontradas em âmbito aquático ou pântanos, esse tipo é a mais incomum entre as plantas, o que torna ela extremamente raras de serem encontradas. Também são o tipo de ervas menos perigosas, tendo periculosidade na escala de Vich de 1 a 2. Normalmente essas ervas tem propriedades diurética e depurativa. Exemplos: Platanus, Maresa, Alga dos Sereianos, Ninféia.
CINZA Essas plantas são encontradas em lugares frios como tundras e taigas. Conseguem suportar temperaturas extremamente frias, mas morrem rapidamente em climas quentes. Normalmente essas plantas tem propriedades resolutivas, febrífugas e adstringentes. Essas plantas na escala de Vich vão de 1 a 4 de periculosidade. Exemplos: Lingústica, Moly, Nevanda, Muro-Mato Fixadora
VERMELHA São as plantas encontradas em lugares com climas quentes como as savanas, cerrados, estepes, mas principalmente os desertos. Suportam temperaturas altas, mas morrem facilmente em temperaturas amenas. São conhecidas por serem as mais perigosas plantas mágicas de todos os outros tipos, a maioria possui venenos mortíferos ou são carnívoras e/ou canibais. Possuem propriedades sudoríficas, expectorantes, béquicas. Essas plantas na escala de Vich vão de 4 a 5 de periculosidade. Exemplos: Ignácia, Hipnotizadora Egípcia, Cactus Sonnius.
Capitulo 4 As plantas Mandrágora Nome Cientifico: Mandragora Officinarun Tipo: Verde Classificação: Móveis com Sentido (McS) Origem: Sul da Europa Propriedades Naturais: Calmantes e Depurativas Propriedades Mágicas: Despetrificação azarativa Escala de Vich: IV (Ipsum)
Devemos ter muito cuidado ao manusear uma plantinha dessa, pois quando adultas elas possuem um grito que pode levar à morte de quem esteja por perto. Isso acontecerá caso você retirar ela debaixo da terra, caso contrário ela é inofensiva. As mandrágoras bebês ainda não têm a capacidade de matar com seu grito, porém pode causar um desmaio muito longo nas vítimas, para isso usamos abafadores, que são equipamentos capazes de abafar o som horripilante e fatal dessas plantas. Podem ser encontradas na Europa, África e a Ásia, já que essas plantas preferem crescer em locais quentes e úmidos, raramente são encontradas em locais frescos. A raiz da mandrágora possui diversas propriedades mágicas, em tempos antigos era usada como calmantes, mas deveria ser preparada como muito cuidado, pois se fosse usado mais que o necessário a pessoa teria delírios ou até mesmo iria à loucura.
Estágios e cuidados com a Mandrágora
Bebê Quando bebês elas são muito temperamentais e se estressa fácil, não recomendamos que mexam nelas nas primeiras semanas de crescimento. Esse estágio dura três meses e é crucial que a terra sempre esteja úmida e fofa, as mandrágoras não gostam do frio por isso não recomendo plantá-las durante o inverno, o mais propício é no início do verão, pois todos os estágios ocorrerão em estações quentes. Usem vasos de barro e plantem as sementes em uma cova de no máximo 8 cm. Regue sempre durante a manhã. No final dos três meses é hora de reenvasar. Deve segurar o caule da planta com firmeza, mas ao mesmo tempo com técnica, para não matar a planta. Puxe com força e de uma só vez. Coloque em outro vaso maior que o antecessor, e cubra a raiz com terra, depois adubo. As folhas nesse estágio têm um tom claro de verde, com algumas manchas brancas, o caule é fino, porém forte, e a raiz tem uma coloração marrom. Um aviso: nunca retiram as mandrágoras da terra caso não estejam portando um equipamento adequado, sempre verifique se o abafador está em perfeito estado, e tampando completamente seus ouvidos.
Adolescente Esse é o segundo estágio e talvez o mais complicado. Pois nesse estágio as plantas começam a ficar cada vez mais difícil de lidar. A temperatura da água nesse estágio para regá-las deve ser de 30°C a 35°C, e o fertilizante que você usava no estágio anterior já não pode ser mais usado, pois a planta provavelmente enjoo dele e não vai mais se desenvolver até ser usado outro fertilizante. As folhas nesse estágio têm uma coloração verde, porém mais escuro, e manchas brancas. O caule é fino é tem uma pequena película marrom ao seu entorno. A raiz continua com a mesma cor amarronzada. Esse estágio dura 4 meses.
Adulta Esse é o estágio perfeito para a colheita, pois todos as propriedades estão concentradas na raiz, porém esse é também o estágio mais perigoso. Porque já adulta, a mandrágora tem um alto poder de dano com seu grito, é muito perigoso manusear essas plantas sem proteção. A planta estará pronta para ser usada quando suas folhas já não tiverem mais manchas brancas. Esse estágio dura 6 meses, depois de passado esse tempo a planta acaba morrendo. Lembrando que quando adulta, a mandrágora consegue suportar temperaturas mais amenas.
Usos A infusão da raiz de mandrágora é usada na Poção Despetrificante e na Poção Calmante. A mandrágora em pedaços é usada na Poção da Flexibilidade. Seu uso natural também é recomendado para casos de estresse e crise do pânico. O uso natural dessa planta em grande quantidade pode causar alucinações e no mais a loucura.
Guelricho Nome Cientifico: Rapa flexilis Tipo: Azul Classificação: Fixa sem Sentido (FsS) Origem: Mar mediterrâneo Propriedades Naturais: Nenhum Propriedades Mágicas: Auxilia os bruxos a respirarem debaixo d’agua Escala de Vich: I (Sine)
Guelricho é uma planta mágica que se assemelha a um emaranhado de caudas de ratos, com um tom verde-acinzentado. O guelricho é borrachudo e tem um leve odor de peixe. O guelricho é uma planta aquática, e é encontrado apenas no mar mediterrâneo, embora possa ser cultivado em outros lugares, porém com propriedades reduzidas ou nulas.
Beaumont Marjoribanks, um notório herbologista, é quem tem o crédito por descobrir o guelricho, embora ele já tivesse sido descoberto um século antes por Elladora Ketteridge, quando esta quase morreu sufocada depois de comer um, e apenas se recuperou quando enfiou a cabeça em um balde de água.
Uso Ao ser ingerida por um bruxo dá a ele brânquias, membranas entre os dedos das mãos e dos pés que se alongam, o que permite ao usuário respirar e se locomover sob a água com muita facilidade. O efeito em água doce revela ser mais rápido, durando no máximo 1 hora. Em águas salgadas, no entanto o efeito pode durar até 2 horas, em especial no mar mediterrâneo, em que o efeito dura incríveis 5 horas. O guelricho é usado em algumas poções relacionadas ao mundo subaquático.
Visgo do diabo Nome Cientifico: Datura stramonium Tipo: Verde Classificação: Móveis sem Sentido (MsS) Origem: Ásia (Extremo Oriente) Propriedades Naturais: Emenagoga Propriedades Mágicas: Nenhuma Escala de Vich: IV (Ipsum)
O Visgo do Diabo é uma planta violenta, porém, desprovida de sentimentos e personalidade. Se parece com um emaranhado de cipós cinzentos inofensivos, porém, seu "mecanismo de defesa" é ativado assim que a planta percebe a presença de algum ser vivo ou objeto próximo a ela. O Visgo do Diabo começa a se enrolar na pessoa ou animal primeiro suavemente dando a impressão de um enorme abraço carinhoso, depois começa a apertar os nós e consequentemente a incomodar. Após um certo período de tempo, que varia de acordo com o volume do Visgo do Diabo, os nós ficam tão apertados que quebram todos os ossos da pessoa ou animal, deixando-o (a) sem ar e sem ação. Para evitar isso, é preciso relaxar todos os músculos do corpo, só assim o Visgo do Diabo soltará sua presa, confundindo o relaxamento com morte. O Visgo do Diabo é atraído pela "tensão" dos músculos e tendões de um organismo, assim, quanto mais relaxado, menos chance de ser apanhado pelo Visgo do Diabo. Outra forma de se escapar do Visgo do Diabo é usando um feitiço simples como o "Lumus Solem", pois o Visgo do Diabo odeia a luz solar, ele se contrai até morrer em espasmos de agonia quando exposto à luz. "Visgo do diabo, Visgo do diabo, é uma gracinha, mas no sol definha". – Ditado popular bruxo
Usos Essa planta é muito usada por bruxos das Trevas, para a proteção de cofres e porões, que possuam algum artefato valioso para os mesmos. Deve-se tomar muito cuidado, pois o mesmo não é fácil de controlar, por isso não recomendamos a tentativa. Suas raízes também são componentes de algumas poções, mas são itens bem restritos.
O único ataque, seguido de morte, conhecido e catalogado, foi o de Broderico Bode. Este foi atacado enquanto estava internado no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, no natal de 1995. Ele estava internado no Hospital quando um visgo se embrenhou pela janela e o asfixiou. Ninguém ouviu nada. Foi uma fatalidade silenciosa. No entanto o uso das sementes moídas do visgo do diabo, pode ajudar nos problemas hormonais femininos e na regulação menstrual. As sementes ainda auxiliam no tratamento de câncer uterino. Há relatos de mulheres que foram curadas do câncer de colo de útero apenas mastigando uma semente por dia.
Como diferenciar uma Diafanina com o Visgo-do-diabo? No mundo mágico, além de existir o Visgo-do-diabo, existe uma planta muito parecida com a mesma (quase idêntica). Porém, existe uma diferença que muitos não percebem, a Diafanina ao contrário do Visgo-do-diabo não é mortal ou causa danos nos bruxos, a planta é totalmente inofensiva. Mas como diferenciar as duas? Temos duas regras básicas para isso. 1°- Tente fazer pequenos movimentos perto da planta, se os tentáculos não se mexerem bruscamente é uma Diafanina, mas se for ao contrário corra. 2°- A Diafanina tem a coloração mais roxa nas raízes, já o Visgo-do-diabo tem a mesma coloração nos tentáculos. Uma simples observação e poderá salvar sua vida.
Bulbos saltadores Nome Cientifico: Cepa Bulbus Tipo: Amarela Classificação: Móveis com Sentido (McS) Origem: Ásia (Ásia Meridional) Propriedades Naturais: Tóxica Propriedades Mágicas: Fazer inchar objetos ou seres vivos Escala de Vich: IV (Ipsum) O Bulbo Saltador é uma pequena planta, de formato arredondado e aparência esverdeada. Possui várias raízes que se movimentam freneticamente quando fora do solo. Graças a essas raízes, ele tem capacidade de se mover livremente, dando pequenos saltos, que podem ser grandes saltos, dependendo do tamanho e habilidade do Bulbo. Não costuma ser uma planta muito amigável e possui sensibilidade física e capacidade cognitiva bem arcaica.
O Bulbo Saltador pode parecer uma planta pequena, inútil e irritante. Pois bem, ele é pequeno e irritante. Mas deve-se tomar muito cuidado ao manuseá-lo. O Bulbo Saltador consegue, quando em risco ou irritado, saltar bem alto. Alto o suficiente pra chegar ao seu rosto e fazer um estrago. Ao chegar ao seu rosto, o Bulbo vai usar seu mecanismo de defesa e ataque, que consiste em se agarrar ao seu rosto com as raízes, movimento contorcionista mesmo, e liberar seu pus que é tóxico exclusivamente aos olhos. Se pegar em alguma área sem mucosa não fará muito estrago, mas se nos olhos... Você ficará cego durante 2 horas. Portanto, cuidado ao manusear essa planta. O Bulbo Saltador é uma planta classificada como móvel com sentido. Isso, porque, ele é capaz de se mover e possui consciência, por mais limitada que seja. Muito útil saber disso, pois essa classificação é a mais rara entre as plantas.
Cuidados Diferente das suas primas, as mandrágoras. Os Bulbos preferem temperaturas mais amenas e solo menos úmido. Deve racionar a regagem quando se trata dessas plantas, pois se regá-la demais, é bem provável que ela te atacará. O fertilizante mais recomendado para os bulbos é o excremento de dragão, pois ele garante um bom desenvolvimento da planta. Não é necessário reenvasar e os estágio da planta duram dois meses cada, ou seja, em 6 meses você terá uma planta adulta e pronta para ser usada. Por gostar mais de temperaturas amenas, é aconselhável plantá-las no final do outono ou início do inverno.
Usos O pus dessa planta é o principal ingrediente da Solução de Fazer Inchar, justamente pelas propriedades mágicas da planta. Mas também pode ser usada na Poção Embelezadora e na Poção da Cegueira.
Vagens rosadas Nome Cientifico: Phaseolus surrexerunt Tipo: Verde Classificação: Fixas sem Sentido (FsS) Origem: África (Etiópia) Propriedades Naturais: Estimulantes e Aperientes. Propriedades Mágicas: Faz o corpo ficar leve, dá força, ajuda o organismo bruxo a produzir o Sumar.
Escala de Vich: I (Sine) A vagem rosada pode proporcionar muitas coisas, entretanto, sua classificação ainda é fixa aparentemente sem sentido. São vagens parecidas com as de origem trouxa, entretanto, há duas peculiares diferenças. Primeiro a sua coloração inicial, que é rosa. Segundo, depois que a vagem é retirada do revestimento ela muda de cor, sendo quatro no total. Todas as vagens têm uma propriedade mágica, dependendo da cor. Cada cor possui capacidade de fazer alguma coisa. Segue abaixo a lista de cada cor de feijão e o que este pode fazer: Marrom: Faz o corpo do bruxo ficar leve, o bastante para o mesmo levitar alguns centímetros acima do chão. Azuis: Faz com que o bruxo tenha a força de três homens, por alguns minutos. Vermelhos: Faz o bruxo babar uma substância dourada, por alguns minutos. Essa substância é chamada de Sumar. Dourada: A semente de reprodução da vagem. Ou seja, a única que, quando plantada corretamente, poderá dá origem a uma nova vagem. É a mais rara de aparecer em uma vagem.
Plantio da Vagem e cuidados A vagem rosada não pode ser plantada de qualquer maneira. Seu feijão Dourado deve ser plantado em época de Lua Cheia ou Nova. Graças a isso, a vagem conseguirá germinar e, após um período de chuva, irá crescer. Ela precisa ser cultivada em local arejado e com chuvas periódicas. Climas temperados são ideais, mas germinam em outras condições também. Cada estágio dessa planta dura cinco meses. Ela necessita de um local arejado e uma terra fofa e úmida. A regagem deve ser feita pela manhã. O fertilizante recomendado é o excremento de dragão.
Usos A vagem rosada serve para preparar algumas poções como a embelezadora e a revigorante, seja qual for a cor da vagem. O consumo das propriedades mágicas da Vagem não é controlado pelo Ministério. Essa planta cilíndrica e sensível e deve ser tratada de forma cautelosa, pois nem sempre dará seus feijões, por ser emotiva. Boas mãos e bons fertilizantes renderão melhor resultado.
Sumar Essa é uma substância muito rara e também muito poderosa, também conhecida como ‘magia líquida’. Medibruxos perceberam que poucas gotas dessa substância, pode curar feridas profundas, curar quadros graves de certas doenças, pode ainda fortalecer a musculatura e os ossos. Essa substância também age nas poções, tornado as mesmas mais poderosas. Acredita-se que o Sumar, seja a própria magia bruxa que se liquefaz após ingestão de um feijão vermelho de uma Vagem Rosada.
Mimbulus Mimbletonia Nome Cientifico: Tephrocactus geometrijinx Tipo: Vermelha Classificação: Fixa com Sentido (FcS) Origem: África Propriedades Naturais: Nenhum Propriedades Mágicas: Fazer inchar objetos ou seres vivos Escala de Vich: III (Iculo) Mimbulus Mimbletonia é uma planta cor cinza esverdeada globular, coberta com tubérculos (pequenas saliências arredondadas), nativa da Abissínia, a Mimbulus Mimbletonia entra na classificação de espécie de Escrofulária rara (Escrofulárias são as plantas que possuem bolsas de pus). Ela tem um mecanismo de defesa muito próprio, libera uma substância pegajosa verde escura, não é venenosa. O pus não apresenta risco a pele, e tem cheiro de estrume, além de uma coloração verde amarelada. O pus é fedido por conta da Puzzolinfa, uma substância que se compara as nossas hemácias, ela transporta oxigênio pelo corpo da planta. Quando fora do corpo da planta, a Puzzolinfa evapora, se tornando um gás transparente. A Puzzolinfa pode alcançar distâncias de mais de 2 metros, e alguns bruxos podem ter uma crise de tosse ou falta de ar, o manuseamento dessa planta deve ser feito com muito cuidado. A planta também emite um pequeno pulso quase imperceptível na infância que aumentará no decorrer da sua vida. A Mimbulus Mimbletonia é familiarizada com o cacto, não é difícil de perceber pela aparência. Mesmo sendo da família do cacto, a Mimbulus é completamente desconhecida no mundo trouxa.
Cuidados É uma planta que deve ser cuidada com atenção e muito amor, caso a planta perceba seu amor por ela, a mesma retribuirá as atenções deixando o cuidador manipula-la, sem ativar seu sistema
defensivo muito fedorento. A Mimbulus Mimbletonia gosta de calor, e pouca água. Além de uma terra mais arenosa.
Estágios A Mimbulus sofre de mudanças comportamentais de acordo com a sua idade:
Infância Tem poucos movimentos, não produz som algum e desperdiça uma grande concentração de pus, o que pode atrapalhar o seu desenvolvimento. São mais sentimentais nesse estágio, mas também é nesse estágio que recomendo criar um relacionamento estável com a planta.
Adolescência O som produzido se assemelha ao de um pombo, os movimentos são periódicos e o mecanismo de defesa está ativo (o pus não é desperdiçado).
Adulta Já não produzem tantos sons e movimentos, raramente libera pus e se tornam enrugadas e feias.
Usos Além de trabalhar como excelente adubo natural. Hoje em dia, a Mimbulus Mimbletonia (ainda em extinção) é utilizada como enfeites, embora tenha uma aparência desagradável de um grande pedaço de fígado repleto de pústulas verde-esmeralda no lugar de espinhos. Para retirar o pus da Mimbulus Mimbletonia é preciso imobilizá-la, aproximar um frasco de uma de suas pústulas e apertá-las com cautela, é recomendado espremer as pústulas com luvas ou a utilização de um bolline. O pus deverá escorrer para o frasco que, dependendo do tamanho, não deve exceder o limite de pus. (Não se pode encher e retirar muito, já que o pus é como se fosse o sangue da planta e, quando perde sinais vitais, não produz mais). O pus é usado em variadas poções.
Bubotúbera Nome Cientifico: Maculis tuberosum Tipo: Verde Classificação: Fixa com Sentido (FsS) Origem: Leste da Europa e Ásia Setentrional Propriedades Naturais: Analgésica Propriedades Mágicas: Auxilia no alisamento do cabelo, e na produção de elastina e colágeno. Escala de Vich: III (Iculo)
A bubotúbera é uma planta cuja parte visível lembra uma lesma grande e espessa e é capaz de se contorcer. Sua superfície é coberta de saliências que, quando apertadas, liberam um pus viscoso com cheiro de gasolina. O pus de bubotúberas puro, pode deixar as mãos de quem o pega com grandes feridas, especificamente bolhas; recomenda-se o uso de luvas de couro de dragão durante a extração do material. Quem descobrira as propriedades das Bubotúberas, foi a bruxa holandesa Sacharissa Tugwood, que se dedicou durante muitos anos de estudo nessa planta; utilizava o pus das Bubotúberas com frequência, logo seu corpo se tornara imune a planta; a bruxa ganhara respeito, por ajudar mulheres com seus problemas dermatológicos e afins. O pus de bubotúbera foi alvo dos estudos de Sacharissa Tugwood, bruxa holandesa que estudou por cerca de 30 anos o pus, desenvolvendo a partir dele as poções embelezadoras. Uma curiosidade interessante é que no epitáfio do túmulo de Sacharissa havia escrito os seguintes dizeres: “Obrigado Tugwood, por ter feito do mundo um lugar mais bonito”. Sacharissa morreu aos 92 anos, em 1966, com uma aparência invejável para muitas das mulheres da época.
Cuidados A bubotúbera precisa de uma temperatura entre 18° e 25°, para se desenvolver corretamente, ela gosta de terra fofa e muito úmida. Deve reenvasar a cada final dos estágios de sua longa vida. Cada estágio dura 21 meses, com exceção do último que dura cerca de 5 anos. Recomendo regar durante a manhã, e utilizar excremento de Unicórnio, por mais que essa planta não seja totalmente medicinal.
Usos O pus de bubotúbera possui propriedades tanto embelezadoras quanto curativas. Seu principal uso é em poções embelezadoras; como por exemplo remédio para dores de cabeça, alisamento capilar, e claro, tratamento contra a acne. A bubotúbera é também usada na fabricação da poção capilar alisante, que é utilizada para alisar os cabelos, e da Poção Sacebak que ajuda a combater dores de cabeça. Para retirar o pus das Bubotúberas é preciso imobiliza-la, aproximar um frasco de uma de suas pústulas e apertá-las com cautela. O pus deverá escorrer para o frasco que, dependendo do tamanho, não deve exceder o limite de pus. (não se pode encher e retirar muito, já que o pus é como se fosse o sangue da planta e, quando perde os sinais vitais, não produz mais).