Transfiguração - 2º Ano

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Capitulo 1: Fatos Históricos e a Transfiguração Para um bom entendimento e estudo da transfiguração, devemos lembrar que é necessário um pequeno embasamento de dissolução entre algumas pequenas, mas importantes, dúvidas históricas. Estas são importantes justamente para que possamos entender, desde a quanto tempo essa ciência existe, até o quanto ela veio se aperfeiçoando com o tempo. Taís dúvidas são, na realidade, dois casos bem importantes que contam sobre o início de toda a transfiguração, os quais atendem pelos nomes de: Circe e a Transfiguração & Stownes Grilibros e a Transfiguração.

Circe e a Transfiguração De acordo com a Mitologia Grega, Circe ou Rainha Circe era uma feiticeira e, em alguns de seus mitos, uma especialista em venenos. Filha de Eetes com Hécate, Circe foi casada com o rei dos sármatas, morando em um castelo o qual era famoso pelo grande número de lobos e leões que o cercava. Após o desaparecimento de vários homens, foi se descoberto que Circe os enfeitiçava e os transformava em leões e lobos, tornando-os guardas das redondezas de seu castelo. Segundo a mitologia, Circe veio a assassinar o seu marido utilizando-se de veneno e assim, assumiu sozinha o trono do reino. Como rainha, a mulher cometeu vários crimes e o povo revoltouse contra ela, levando-a a ser deposta de seu trono e banida de seu reino. Em seu exílio, Circe buscou abrigo na ilha de Ea (na região da Itália) e lá sua fama cresceu ainda mais, devido ao desaparecimento de todos os marinheiros que aportavam em sua ilha. Diversos homens de todos os cantos do mundo tinham medo de navegar por aquelas águas, com medo de jamais voltar para suas casas. Porém, existiam sempre os corajosos que declaravam que acabariam com a maldição da ilha Ea. Com o passar dos anos, foram descobertos vários porcos na ilha (ou porquinhos da índia segundo alguns historiadores), mas ninguém nunca descobriu o motivo de existir tantos porcos no local. Porém, a responsável por numérica população suína, era Circe, a qual transformava os homens que chegavam à sua ilha em meros porcos. Desde então, Circe vem sendo considerada a mãe da Transfiguração.

Stownes Grilibros e a Transfiguração De acordo com estudos, Stownes Grilibros era um bruxo residente de uma cidadezinha do interior da Austrália no século V depois de Cristo, o qual veio a se tornar o pai de toda a


Transfiguração. Sendo conhecido por estar sempre procurando inventar feitiços e objetos mágicos, assim como também por adorar duelar com os seus companheiros mais próximos. Existiam, no entanto, vezes em que Stownes perdia os seus duelos porque lhe jogavam objetos de cima, fazendo com que desmaiasse, tornando evidente um de seus pontos fracos como duelista. Tendo como um belo exemplo de tal descoberta, a vez em que seu amigo Darel conjurou um cajado logo acima de sua cabeça, no objetivo de lhe atingir. Um objetivo o qual foi conseguido com sucesso, fazendo com que Stownes viesse a desmaiar facilmente. A partir daquele dia, no entanto, Grilibros decidiu exterminar de vez a sua fraqueza e, por este mesmo motivo, inventaria um feitiço capaz de transformar objetos no que ele bem entendesse. Se tornando cada vez mais ambicioso em sua busca, Stownes também adicionou a sua busca a invenção de um feitiço transfiguratório, capaz de transformar o seu oponente em algo que ele poderia derrotar bem fácil.

Mais de um ano se passou com Stownes preso em sua casa, sempre em busca de seus objetivos, de forma que o dia no qual ele retornou a sair, foi algo bastante inesperado. Tendo no dia anterior a sua saída, testado um feitiço em um cajado que o fizera se transformar em uma naja sem querer, acabando por ficar inconsciente o dia inteiro. O primeiro passo de Stownes foi encontrar Darel, amigo para o qual sempre perdia, desafiando-o para um combate o qual foi facilmente aceito. O momento chave do duelo foi quando Darel, já acostumado com o seu truque, conjurou o cajado para acertar a cabeça de Stownes, o qual não hesitou em transformar o cajado em uma serpente venenosa que veio a picar Darel. Não satisfeito com apenas isto, Stownes transformou Darel em uma barata com um aceno de sua varinha e, imediatamente pisou em cima da criatura. Daquele momento em diante, Stownes veio a desafiar diversos adversários e vencê-los em duelos, até o último dia de sua vida, quando perdeu o duelo para Liriane.

Liriane, irmã de um dos diversos adversários de Stownes os quais foram mortos esmagados em duelos, foi a única bruxa capaz de o abater em um duelo, tendo jogado o cajado transformado em cobra para cima de Stownes antes que fosse picada. Picado pela cobra venenosa e seguidamente transformado em uma formiga, Stownes assistiu Liriane se transformar em um elefante e esmagá-lo, pondo fim a sua vida. A bruxa, a qual teria vindo estudando os processos de Stownes a muito tempo, foi a responsável pelo ensinamento das artes da transfiguração aprendidas para todo o mundo, tendo até mesmo aperfeiçoado parte dela.

Uma análise das histórias e o Equívoco encontrado Para muitos estudiosos da área de Transfiguração, no entanto, o percursor da Transfiguração é considerado Stownes Grilibros. Porém, isso não deve ser considerado uma verdade, sendo


necessário apenas olhar os fatos que encontramos na História da Magia. De acordo com a teoria levantada, a qual considera que Stownes é o “pai” da Transfiguração, tal arte mágica teria surgido no século V depois de Cristo. Desta forma, temos já aqui neste ponto o surgimento da principal convergência entre as duas teorias. Se é sabido que a Mitologia Grega é muito anterior a época de Cristo, tendo já diversas evidências arqueológicas sido encontradas, seja por arqueólogos trouxas ou bruxos, as quais surgem na forma de artefatos relacionados à Mitologia Grega. Tais artefatos e objetos, após passar pelo procedimento devido datam sua origem ao século VIII antes de Cristo, tanto no âmbito Trouxa, quanto no Bruxo.

Com isto se é fácil observar que existe um grande espaço de tempo entre Circe e Stownes, o que torna seguro e devido afirmar que Circe é a percursora da Transfiguração, não Stownes como alguns dizem. Claro, Stownes deu grandes passos nos processos de Transformação, sendo um deles a maior divulgação de feitiços transfigurativos em duelos, mas nem por isto é o pai de tal ramo da magia. De fato não podemos deixar Stownes em branco na história da Transfiguração, pois foi ele, diretamente do interior da Austrália, que começou a pesquisar feitiços para poder utilizá-los em seus duelos. Infelizmente, os feitiços que o bruxo usava eram de pouca eficiência, sendo que geralmente não davam resultados totais. Para finalizar, Stownes pode ser considerado o precursor da animagia, mas de modo algum da Transfiguração.

Capitulo 2: O Esmero na Transfiguração Muito embora venha a parecer desnecessário, é vital para um bruxo e transfigurador, que este tenha em mente que o esmero ou o apuro transfiguratório, deva estar sempre presente na hora de suas transfigurações. Entendemos por esmero ou apuro, o simples fator da preparação de um bruxo e o seu cuidado na hora de realizar os seus feitiços, sendo que embora venha a ser um cuidado básico de qualquer área da bruxaria, este é ainda mais necessário na transfiguração. Se é sabido que diversos acidentes acontecem, pelo simples motivo do bruxo não se preparar para a realização do feitiço, não existindo uma preocupação por parte da maioria, para o esmero com certos detalhes importantes.

O esmero ou apuro na transfiguração só se tornará realmente algo efetivo, através da prática e a permanência da atenção e concentração do bruxo que está executando o feitiço, no momento de sua transfiguração. Para uma transfiguração mais efetiva, a qual já não mais mexe com lados básicos da transfiguração, mas passa a entrar na área mais intermediária e complexa, se é necessário que o bruxo entenda os seguintes ensinamentos:

Imagine: Ao se transfigurar qualquer tipo de coisa ou até mesmo convocar ou conjurar (criar do “nada”), o bruxo deve ter em mente que é necessário que ele imagine o objeto ou animal desejado.


Detalhes: Outro fator extremamente importante na área da transfiguração é que, após imaginar no que quer que o objeto na sua frente se transforme, ou então no que deseja convocar ou conjurar, você lhe dê o máximo de detalhes possíveis. Em sua mente, este objeto deve estar bastante claro, como se estivesse em sua frente e quanto mais detalhes lhe der, melhor e mais eficiente será a sua transfiguração. Estão inclusos nos detalhes coisas como: brilho, formato, tamanho, material, consistência e demais características relevantes.

Mentalize: Em momento algum durante a realização de seu feitiço, deixe de ter a imagem do objeto ou animal desejado em sua mente, lembrando de se focar no máximo de detalhes possíveis. O foco de um bruxo é sempre essencial para a realização de um feitiço perfeito, de modo que estar focado no seu objetivo na hora de realizar a sua transfiguração, com certeza, permitirá que o seu feito seja bastante considerável.

Lembrete Importante: Esteja ciente, no entanto, que você jamais poderá conjurar ou transfigurar de uma vez só um cálice com água, por exemplo. O que o bruxo pode fazer, nestes casos, é transfigurar ou conjurar um cálice para que, em seguida, realize um novo feitiço ou então o encha de outra forma com água ou outro tipo de bebida. Sendo que isto serve para qualquer tipo de conjuração ou transfiguração.

Capitulo 3: Leis Lei de Grossman Lei que rege as transfigurações envolvendo seres vivos e objetos animados prevendo que estes não devem ser paralisados por meio de feitiços ou os resultados serão afetados. Qualquer outro feitiço de efeito utilizado contra o alvo pode alterar a transfiguração final. Nota Pessoal: O efeito dos feitiços funciona como o dos remédios, quanto mais deles para coisas diferentes você toma mais fracos e inesperados são os resultados obtidos.

Lei de Hume Lei que trata das transfigurações animalescas prevendo que quanto maior o animal, maior será a dificuldade na transfiguração. Pois a energia usada nesse tipo de transformação aumenta exponencialmente em decorrência do tamanho do animal.

Capitulo 4: Tipos da Transfiguração Transformação/Transfiguração Existem dois subtipos de transformação, a objetiva é a transformação que altera os objetos, podendo transformá-los em outros objetos de massa igual ou semelhante, e a transformação


animalesca, que é parecida com a objetiva, a diferença é que, além de ser mais complicada, funciona com animais, sempre transformando em outro animal de massa igual ou semelhante. Que possui dos diversos graus dependendo da complexibilidade do animal em questão, o feitiço fica mais difícil ou mais fácil.

Transmutação É uma arte muito complicada, que consiste em transformar um ser humano em um objeto ou animal. Lembrando que seria impossível transformar uma pessoa de porte médio em um elefante, o máximo de massa ou peso que se pode acrescentar seria de 10 quilos, uma criança, que pesa 20 quilos, poderia, por um bom transfigurador, ser transmutada em uma ovelha que pesa 30 quilos, ou em um sofá de 30 quilos também.

Auto-transmutação Para quem sabe transmutação fica mais fácil, consiste em transformar a si próprio em um animal ou objeto. Com as mesmas regras da transmutação, não é possível se auto-transmutar em algo com mais de 10 quilos do próprio peso.

Conjuração A arte de criar, lembrando que nada se cria tudo se transforma, o melhor seria, alterar uma grande quantidade de moléculas gasosa em moléculas sólidas de um objeto (apenas possível “criar” matéria bruta, sem vida) muito difícil e requer muita concentração. Vale ressaltar que a conjuração é limitada pelas Leis de Gamp.

Evaporização Também conhecida por desmaterialização, é mais fácil que a conjuração, pois consiste em reverter o processo, transformar as moléculas sólidas em moléculas gasosas. Exemplos: Evanesco, Liperamba e Flamarbo.

Translucidação Também conhecida como ilusionismo, é a magia que consiste em alterar as luzes, modificando as cores, disfarçando, aumentando ou até mesmo ocultando (invisibilidade) objetos, seres, animais e outros. O feitiço desilusório é um exemplo. Mas a translucidação também pode criar imagens e visões.


Transubstancial A alternação de moléculas líquidas em outro tipo de moléculas líquidas, está ao nível da translucidação. É comum em festas e serve também para purificar lagoas e mares.

Capitulo 5: Feitiços Úteis Feitiços Avis Conjura pássaros que agem conforme a vontade de seu produtor. A espécie evolui conforme sua experiência adquirida com os anos Relação de anos: 1º ao 3º: Três pássaros 4º e 5º: Cinco pássaros 6º e 7º: Oito pássaros ou mais Cor do Lampejo: Não possui. Tipo: Conjuração Movimento: Girar uma vez em qualquer sentido e sacudir Mentalização: Mentalizar a quantidade de pássaro, e a espécie com o máximo de detalhes.

Orchideous Faz com que uma flor seja conjurada da ponta da varinha (a quantidade e a espécie de flor conjurada aumenta conforme a experiência adquirida ao longo dos anos). Cor do Lampejo: Não possui. Tipo: Conjuração. Movimento: Girar duas vezes no sentido anti-horário. Mentalização: Mentalizar a espécie da flor com o máximo de detalhes.

Horologium Feitiço utilizado para transfigurar objetos de pequeno porte em Relógios. Requer alguns, imediatamente o objeto se tornar um relógio. Desfeito-Feito. Cor do Lampejo: Prateado. Tipo: Transfiguração Objetiva.


Duração: Intermediaria infusiva Movimento: Giros na direção horário. Mentalização: O objeto se transformando em um relógio, mentalize a cor, formato e tamanho do relógio.

Desfeito-Feito Esse é o contrafeitiço da maioria dos feitiços transfiguratórios, com exceção dos mais avançados (6° e 7° ano), porém esse feitiço só funciona com objetos e animais, para Seres o uso desse feitiço não é recomendado. Cor do Lampejo: Amarelo Tipo: Transfiguração Objetiva Duração: Intermediária infusivo Movimento: Aceno simples. Mentalização: O ser voltando a forma anterior a transfiguração

Rimas Fórmula Mágica: '' Flores do campo, cordas de violão, faz da varinha surgir um gavião'' Efeito: Conjura um pequeno avião marrom. Nome: Conjurador de gavião. Tipo: Conjuração. Movimento: Dois acenos com a varinha. Fórmula Mágica: “Cabelo de moça, mulher em parto, transforma essa pena em um lagarto” Efeito: Transforma penas em lagartos pequenos e verdes. Nome: Transfigurador de pena em lagarto. Tipo: Transfiguração Animalesca. Movimento: Apontar a varinha para o objeto.


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