ANO IV - EDIÇÃO 13 - FEVEREIRO | MARÇO | ABRIL 2011
Educação financeira começa em casa União de empresas de segurança é nova tendência
Superaquecido Imóvel comercial está em alta
Editorial
Indice
Prezado Leitor, A Revista Corporativa abrindo o ano de 2011, em sua décima terceira edição reservou aos seus leitores, um mix de assuntos de bastante relevância para o ambiente empresarial e para todos os profissionais que fazem parte dele. Apresentamos, nesta edição, os novos empreendimentos que passaram a ser administrados pela INI2, o Dahruj Tower, empreendimento e que leva o nome de um dos mais importantes grupos empresariais do interior de São Paulo e o Alphabusiness, primeiro complexo empresarial verde, que obteve o Selo Procel de Eficiência Energética Nível A. Ambos representam um ganho qualitativo para o mercado imobiliário da cidade de Campinas. Apresentamos ainda um novo grupo empresarial, a Breico S.A., holding que passa a controlar as subsidiárias, INI2 Implantações Imobiliárias e a Qopp Incorporadora que é resultado da junção de expertises das empresas INI2 e Versa Empreendimentos. A Qopp apresenta nesta edição, alguns de seus projetos e soluções para o mercado imobiliário de Campinas e região. Outro assunto que volta a ser abordado pela Revista é a segurança empresarial. Nesta edição, um modelo de negócio que agrega empresas e soluções em uma única estrutura na tentativa de reduzir custos para os clientes, otimizar as operações e levar soluções cada vez mais eficazes para o mercado. A comunicação empresarial é abordada no artigo da profissional Maria Cecília de Lima. Trazemos ainda uma matéria sobre a invasão dos tablets como nova tendência no mundo digital e, por consequência, sua entrada no cotidiano da vida corporativa. Para finalizar, temos ainda educação financeira, turismo e responsabilidade sócio-ambiental com um projeto de doação de restos de jardinagem, executada pela INI2 no empreendimento Globaltech, que é utilizada como combustível para a Maria-Fumaça de Campinas. Desejamos a todos uma boa leitura! Carlos F. Corsini - INI2 Implantações Imobiliárias.
Expediente
4 Entrevista Comunicação móvel ingressa na década dos tablets
8 Segurança Integração de sistemas chega à área de segurança
13 Artigo Jurídico Os benefícios da arbitragem institucional
14 Especial Superaquecido. Mercado de imóveis comerciais em Campinas ganhará novas opções
18 Finanças Educação financeira começa em casa
20 Sustentabilidade Pequenas ideias que transformam
22 Artigo de Marketing Coaching de comunicação assertiva
24 Turismo Descanso com bebês. É possível!
Revista Corporativa é uma publicação da INI2 Implantações Imobiliárias Ltda.
Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95 - Cambuí, Campinas CEP 13025-160 - Fone: (19) 3795.2388. www.ini2.com.br - revistacorporativa@ini2.com.br Conselho Editorial: Augusto Manarini, Marília Pafetti, Ana Carolina Coletty, Carlos F. Corsini e Denis Piassa. Projeto editorial: newslink comunicação. Jornalista Responsável: Élcio Ramos, Mtb 27.784.
Reportagens: Carolina Pimentel, Janaína Nascimento, Michele Médola e Raquel Mattos. Projeto Gráfico | Editoração: Charles de Souza Leite. Fotos: Celso de Menezes. Comercial: Talita Mollar (newslink comunicação). Fone (19) 3579.2233 www.newslink.com.br - contato@newslink.com.br
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Entrevista
P O R CA R O L I N A PI M EN T EL
Comunicação móvel ingressa na década dos tablets A jornalista especializada em tecnologia, Daniela Louise Braun, acredita que o dispositivo chegou para ficar e promete movimentar o
Gil Selva | Valor
mercado dos portáteis
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E
ntrar no mundo virtual apenas com um toque. Acessar e-mails, fazer anotações, ler um livro, ouvir uma música, utilizar aplicativos corporativos. Esse é o universo da última geração dos tablets, que com ótima autonomia, servem tanto para o trabalho quanto para o lazer. Somente em 2010, segundo estudos da IDC-International Data Corporation, foram vendidos 18 milhões de tablets, sendo 100 mil unidades no Brasil e para 2011 es-
tima-se que as vendas ultrapassem a marca de 300 mil. E seu conceito não é novo. A novidade é que os tablets de hoje são compactos, leves e rodam sistemas operacionais softs. A chegada do iPad, da Apple, movimentou o mercado da tecnologia e o número de dispositivos tem sido ampliado largamente. “O tablet abriu um leque de opções de computação. Ele pode ser o segundo ou o terceiro computador”, sublinha Daniela Louise Braun, jornalista especializada em tecnologia há dez anos e editora-assistente do jornal Valor Econômico online. A intimidade com o tema fez com que a jornalista vencesse em 2009 o Prêmio Comunique-se na categoria “Melhor Jornalista de Tecnologia”. Em uma conversa com a Revista Corporativa, Daniela que também é colunista na Rádio CBN, do quadro diário CBN Tecnologia da Informação, no programa CBN Brasil, ancorado por Carlos Alberto Sardenberg, falou sobre tablet, o queridinho da vez do mercado de tecnologia, que caiu no gosto dos viciados no mundo digital.
Muito tem se falado em tablet, mas afinal, o que há de tão especial em sua tecnologia? O fato de ser portátil. Desde o ano passado com o lançamento do iPad, da Apple, o mercado ganhou uma nova geração de dispositivos em formatos de pranchetas que são mais leves devido à revolução tecnológica que permitiu a redução de seu tamanho e com a facilidade da tecnologia touch screen. Isso foi um avanço importantíssimo já que não precisa de teclado e nem de mouse para manipular o dispositivo. Você acredita que há mais marketing do que produto? Quando se fala em inovação, se não tem marketing o consumidor não descobre o produto. O tablet
criou uma nova categoria de uso do computador e é claro, que o marketing ajudou nisso. Antes tínhamos o PC, depois houve a evolução para a mobilidade com o notebook, um passo a frente veio o netbook e agora o tablet, que é a criação de mais um dispositivo portátil de uso pessoal. Obviamente, o marketing colabora para isso, porém, o usuário consegue viver sem um tablet. Se ele tiver um, sua vida vai melhorar? Dependendo do usuário vai melhorar sim. Nesse aspecto, se a tecnologia tráz uma mudança positiva para o seu dia a dia, o marketing não tem problema nenhum. O problema é quando se cria uma falsa necessidade de uso da tecnologia. Nesse caso, o melhor marketing ainda é o boca a boca.
Quais são as principais novidades desse mercado? Em 2010, foram lançados apenas dois modelos no mercado mundial: em abril, o iPad da Apple, e em novembro, o Galaxy Tab da Samsung. Dos milhões de tablets vendidos, a Apple teve 83% desse mercado. Ela domina e recentemente lançou uma nova geração, o iPad 2. O que aconteceu é que no início de 2011 tiveram uma série de anúncios de novos fabricantes da tecnologia de tablet. Exemplos: a Motorola com o Xoom, que já está no mercado, a HP, com TouchPad, o PlayBook, da RIM, fabricante do BlackBerry, a Dell, com o Streak 7, entre outros. Isso fez com que o mercado criasse uma bolha.
Entrevista
Podemos dizer que é um aparelho somente para entretenimento ou sua introdução no ambiente corporativo, que ainda é bastante tímida, pode se tornar essencial? Muitos executivos já incorporaram o tablet no seu dia a dia justamente por ele ser mais portátil que um notebook. Uma das funções do tablet é fazer rápidas pesquisas na internet, fazer gerenciamento de e-mail, anotações de forma ágil que podem ser realizadas durante reuniões profissionais e com a vantagem de ser um dispositivo muito leve. Isso tem sido muito comum entre os executivos de empresas, mas ainda não há uma massificação de sua utilização no mercado corporativo. Hoje, os tablets possuem uma série de aplicações potenciais para esse segmento como, por exemplo, na medicina com prontuários de bolso eletrônico. Grandes companhias como General Electric, Mercedes-Benz e Wells Fargo, já aderiram a sua utilização. Alguns possuem aplicações bem interessantes para a força de vendas.
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Inclusive, um de seus modelos da HP é voltado para aplicações mais pesadas, mais corporativas. Você acredita que um tablet pode satisfazer as necessidades das organizações? Não acho que ele atende todas as necessidades em uma organização. Isso porque é um dispositivo portátil que é uma boa solução para profissionais que precisam de mobilidade, que se deslocam com frequência. Se o profissional fica mais dentro da empresa e não precisa se deslocar, adquirir um tablet será um gasto desnecessário. As empresas continuam vivendo com o desktop, com o notebook e o tablet veio para determinadas funções. Ele pode ser o segundo ou o terceiro computador. É um computador acessório, móvel na essência mesmo da palavra. A maioria dos aparelhos não suporta certos aplicativos, como por exemplo, o Adobe Flash Player, o que significa que o tablet irá carregar
muitos sites parcialmente e a reprodução de vídeos em Flash é comprometida. Este problema deve ser solucionado em breve? Muitos desenvolvedores esperam que esse problema seja solucionado em breve. A Apple tomou uma decisão radical de que a tecnologia Adobe Flash Player exige demais do processamento da máquina e resolveu não dar suporte. Isso acaba prejudicando o usuário e o desenvolvedor. As empresas acabam precisando voltar para trás e criar uma versão do seu site em HTML para atender os usuários. Já existem vírus ocorrendo nestes portáteis? Já existem vírus correndo sim e existem antivírus para eles, especialmente para os smatphones. Os tablets podem também ser alvos de softwares maliciosos e cybers criminosos. Os usuários de portáteis precisam ter em mente que eles acessam links, e-mails do mesmo jeito que em um PC e precisam da proteção de antivírus. Hoje o vírus é uma ameaça digital.
Por se tratar de uma categoria nova de produtos, os tablets chegaram ao Brasil com preços elevados. Isso prejudica sua introdução no mundo corporativo? Existe uma perspectiva de baixar valores? A diferença de preço de um tablet no Brasil é mais do que o dobro do mercado internacional. Como esses dispositivos aqui ainda não são considerados necessários para o dia a dia existe ainda o custo do status. Outro problema é a incidência grande de impostos, que é um fator limitante para a expansão do tablet no mercado corporativo. O governo federal já estuda colocar os tablets na mesma categoria dos computadores para que esses produtos possam se beneficiar da isenção de impostos e chegar às lojas com preço mais baixo. Hoje, desktops e notebooks têm redução de 9,25% de PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), dependendo do valor do produto. Mas precisa haver um esforço dos dois lados, mas quan-
do isso irá acontecer, não dá para prever. Futuramente o smartphone será uma tablet também? A diferença hoje entre o smartphone e o tablet basicamente é o recurso de voz. Se o usuário achar que com o tablet ele consegue se comunicar pela internet usando um software de telefonia IP, utilizando vídeo conferência, ele pode descartar o uso do celular. Aliás, com as tarifas de telefonia que temos no Brasil, seria bastante interessante. Mas, para isso, as operadoras precisam criar pacotes de dados para os tablets. A demanda de conexão móvel realmente está mudando! Netbook ou tablet? Eu utilizo o netbook, ainda sou muito apegada ao teclado tradicional. Porém, o netbook é muito mais pesado, esquenta mais e a duração da bateria é bem menor. Os tablets até possuem kits com teclado. É uma questão de tempo e também de costume. Tudo na tecnologia é isso, precisamos criar o hábito de uso para migrar para as novas tecnologias. Porém,
é importante avaliar a real necessidade de qualquer produto. Há espaço para as duas tecnologias? Não. O netbook está perdendo espaço para o tablet. Os analistas de mercado já sinalizaram isso e já houve queda nas vendas dos mercados mais maduros, como na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, ainda há fôlego para esse segmento, mas a tendência é que o tablet domine o mercado. Como você vê esse mercado nos próximos dez anos? Será um mercado cada vez mais móvel, mais portátil. O ser humano vai observar cada vez mais a necessidade de ficar conectado o tempo todo. Haverá cada vez mais tecnologia para dispositivos móveis com melhor conexão. Pode ser que não tenhamos mais que usar navegadores e seja tudo através de aplicativos. Na verdade, não é como eu vejo os próximos dez anos e sim como eu desejo!
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Segurança
P O R M I C H EL E M ÉD O L A
Integração de sistemas chega à área de segurança O conceito de unir empresas de várias áreas de segurança privada para oferecer serviço completo de proteção ao patrimônio e à vida humana é a mais nova tendência neste competitivo mercado
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V
ocê chega na empresa e precisa estacionar o carro. Uma cancela automática se abre e um cupom é impresso para ser retirado. Nele, constam a data e o horário de entrada. No hall, a recepcionista o atende, faz uma foto sua para manter o registro no computador e interfona à pessoa que você procura para avisar da chegada. Ok, a recepcionista diz que você pode subir e lhe entrega um crachá, que deve ser passado numa catraca eletrônica, enquanto um segurança, munido de fone de ouvido e rádio de comunicação, observa e se mantém pronto para ajudar no que for necessário. Durante esse trajeto câmeras de segurança nas entradas, salas, corredores e elevadores registram toda a sua passagem, que é observada da sala de controle do edifício. Em minutos você passa por um procedimento completo num sistema de segurança. Atualmente, com a violência à espreita em toda esquina, especialistas e leigos sabem o quanto o aparato de proteção é item básico e essencial de qualquer empreendimento,
seja comercial ou residencial. Para isso, era necessário buscar várias empresas do ramo para preencher todos os requisitos. Eis a novidade. Por necessidade do mercado, um novo conceito vem ganhando força e trazendo diversos benefícios a ambas as partes: a integração de sistemas. Ou seja, apenas uma empresa desenvolve todo o processo no quesito segurança, do início ao fim. É que faz o Grupo Consistem, em Campinas, criado em julho do ano passado. Em conjunto, as empresas Consistem, especializada em equipamentos eletrônicos de segurança e telecomunicações, a Plenty Park que administra estacionamentos e a CampSeg, que qualifica e fornece mão de obra terceirizada, se uniram com essa marca para oferecer ao mercado uma estrutura completa na área de segurança. Conhecido por SIS – Sistema Integrado de Segurança – esse conceito resume justamente isso: integra tecnologias e equipamentos eletrônicos com os serviços da vigilância patrimonial e proteção das pessoas. Desde a consultoria sobre a necessidade do clien-
Mercado movimentou R$ 2 bilhões no ano passado
te, à elaboração do projeto, ao treinamento de funcionários e à assistência após a implantação são feitos pelo Grupo Consistem. “Os municípios e as empresas já utilizam esse conceito que só vem ganhando força. Além dos órgãos públicos, empresas privadas, como construtoras e incorporadoras, exigem esse formato para sistemas de segurança e controle de acesso de pessoas. Com efeito, condomínios e empresas visualizam as vantagens, que são várias, da unificação dos serviços”, comenta João Eduardo Perin Azzem, sócio e diretor de operações da Consistem. Segundo Azzem, a falta de profissionais capacitados no mercado fez surgir a necessidade de empresas especializadas em todos os segmentos na área de proteção. “E neste caso, três empresas individuais se uniram, trazendo o expertise e a excelência de prestação de serviços de cada uma, porque possuem a mesma finalidade, que é a segurança”, completa. Nelson Santini Neto, sócio-diretor da Campseg e especialista em segurança pessoal e patrimonial, lembra que é cada vez maior o nú-
mero de quadrilhas organizadas que invadem prédios, shoppings, supermercados, entre outros empreendimentos de grande porte, quando conseguem burlar esquemas considerados frágeis. “O crime organizado identificou essas mudanças e também alterou seu modo de atuação. Perceberam que a maioria dos prédios residenciais e comerciais não consegue gerenciar adequadamente esquemas de segurança capazes de inibir a ação de quadrilhas especializadas”, diz. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), o reaquecimento da economia brasileira, em 2010, ajudou a aumentar a procura de empresas e consumidores por sistemas de segurança, voltados à proteção das pessoas e do patrimônio. Segundo especialistas, esse mercado ganhou impulso pela expansão do PIB (Produto Interno Bruto) e pela difusão de novas tecnologias, cada vez mais acessíveis e com mais recursos para quem quer se precaver contra a criminalidade. Dados da Abese apontam que, em 2010, o crescimento do setor foi da ordem de 12% em relação a 2009, com as empresas do ramo movimentando R$ 2 bilhões no ano passado.
Sistema integrado de segurança Conhecido como SIS, o Sistema Integrado de Segurança é composto de itens como: • Análise de risco globalizada • Instalação de equipamento de forma racional • Manual de procedimentos com foco na prevenção • Monitoramento interno e externo de sinal de pânico e de imagens • Treinamento e conscientização em segurança para usuários do sistema • Auditoria constante • Plano de contingências • Interação com a comunidade • Integração dos sistemas de segurança
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Segurança
Leonardo Yamin e João Eduardo Azzem, ambos do Grupo Consistem: serviço completo na área de segurança
A comunicação sempre é unificada De toda forma, todos os elementos implantados para assegurar a proteção do patrimônio e da vida humana são interligados. Ou seja, as informações dos sistemas eletrônicos e as registradas pelos profissionais que os manuseiam são transmitidas de um a outro e chegam a uma mesma central. Qualquer dúvida ou necessidade de assistência para lidar com equipamento, software ou funcionário, apenas uma empresa será acionada e terá ciência de tudo que acontece com o sistema completo. Assegurar os bens e as vidas está entre as prioridades no momento de lançar um empreendimento. “Ninguém quer entrar num lugar para ficar, seja condomínio ou empresa, sem antes ter certe10 | Corporativa
za de que o sistema de segurança está instalado. Quem se arrisca?”, comenta João Eduardo Azzem, da Consistem. Ele explica que o responsável por um projeto de construção deve procurar empresas qualificadas que desenvolvam um projeto de segurança, forneçam e instalem os equipamentos necessários, preparem mão de obra especializada, dêem assistência completa sempre que for preciso. “Neste caso, não precisará lidar com um e outro porque o sistema e o atendimento são centralizados em um dos supervisores do grupo, que responderá por tudo. A gestão administrativa é unificada e sempre permitirá moeda de troca”, comenta Leonardo Yamin, sócio-diretor da Plenty Park.
Vantagens da integração de sistemas • Redução no tempo de implantação • Redução dos custos • Economia na manutenção dos sistemas • Mesma equipe responsável por tudo • Facilidade de comunicação • Centralização • Assistência técnica integrada • Padrão de atendimento • Treinamento unificado dos funcionários terceirizados • Maior eficiência
Treinamento de funcionários é essencial Alta tecnologia em câmeras e alarmes, catracas, telefonia, cancelas, sistema informatizado e tudo o que há no mercado de segurança pode estar instalado num prédio, mas se os funcionários que irão operar esses equipamentos não estiverem devidamente treinados, a eficiência certamente será menor. Por isso, a Consistem preparou um curso para capacitar toda mão de obra que irá fornecer. “De manobristas, faxineiras, recepcionistas, todos passam a ter acesso aos mesmos procedimentos. Tornam-se “agentes de segurança”, um olho a mais para o cliente, porque estarão preparados para agir de acor-
Todos os funcionários precisam saber usar a tecnologia a favor da segurança
do com as regras e saberão usar a tecnologia a favor da segurança. As informações são passadas de um para o outro”, diz Leonardo Yamin, da Plenty Park. Para Nelson Santini Neto, diretor da Campseg, a terceirização é a nova realidade. “No mundo inteiro, as organizações estão se concentrando no que sabem fazer de melhor, deixando os serviços sob responsabilidade de empresas especializadas, que possuem recursos próprios mais modernos”, comenta Santini. Yamin frisa a importância de que todos os profissionais recebam o mesmo treinamento, para que estejam inteirados e preparados
para lidar com todos os itens relacionados ao atendimento ao público e com os sistemas integrados de segurança. No curso preparado pela Consistem, os funcionários aprendem desde como atender ao público, passando por segurança física, primeiros socorros, medidas de prevenção e combate a incêndio, segurança básica e proteção de bens e pessoas, comunicação, até noções de direito penal e escrituração. Ou seja, completo. A Consistem ministra aulas na própria sede, que tem 820 m2 de construção, sala para treinamento de 40 pessoas, showroom com alta tecnologia e automação, entre outros.
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Segurança
GR Campinas receberá certificado de segurança internacional
Condomínio logístico da GR Properties será o primeiro do Brasil a cumprir todas as normas de segurança exigidas pela auditoria internacional TAPA
O GR Campinas – Centro Industrial Comercial e Logístico, está prestes a receber o certificado de segurança pela auditoria internacional TAPA (Transported Asset Protection Association). Gilmar Lemos e Mauricio de Faria, auditores da TAPA no Brasil e consultores da MSafe Soluções em Segurança, afirmam que o certificado é destinado a empresas que atingiram alto nível em projetos de segurança. As exigências da TAPA para conquistar o certificado são reservadas, por isso a consultoria prepara a empresa para se adequar aos padrões de segurança que serão auditados. “Claro que há altos investimentos para promover todos os itens de proteção. No entanto, essa segurança diminui os riscos e, consequentemente, o valor das apólices de seguro”, comenta Lemos. A TAPA é uma auditoria que segue padrões internacionais para aferir os níveis de segurança. Um auditor virá da Inglaterra para certificar a empresa. O GR Campinas deve ser a primeira empresa de condomínio logístico do
Brasil a conquistar o certificado emitido pela TAPA. Outras duas unidades brasileiras já possuem o certificado, mas são apenas armazéns. O planejamento para certificação do GR, segundo Lemos, começou em outra etapa, no GR Jundiaí, que possui 21 armazéns logísticos em 1,4 mil m2. “A maior parte é ocupada por empresas que trabalham com logística e alta tecnologia. Isso agrega valor e exige um elevado nível de proteção. Fizemos as correções e em dois meses deve ser homologado no protocolo TAPA”, comenta Lemos. Em Campinas, o GR está nascendo com todos os requisitos exigidos no protocolo TAPA. O condomínio GR Campinas possui 16 módulos, que permitem a ocupação flexível de áreas de 1.496 a 23.946 m2 para instalação de indústrias leves, empresas de logística, distribuidora e transportadora. O condomínio é uma realização da GR Properties e INI2 Implantações Imobiliárias, que está em construção e tem entrega prevista para novembro de 2011.
Artigo Jurídico
Os benefícios da arbitragem institucional
C
om todas as dificuldades que temos hoje para a resolução de conflitos pelo Judiciário no Brasil, a arbitragem se tornou uma opção segura, célere e eficaz, particularmente quando se trata de disputas oriundas de contratos complexos, que são cada vez mais comuns nos dias atuais, ou de documentos societários, como um estatuto, contrato social ou acordo de acionistas. Na redação do contrato, além de escolher a arbitragem como meio para solução de eventuais conflitos, é necessário também escolher se ela será institucional ou não institucional (“ad hoc”). A Lei de Arbitragem faculta às partes reportarem-se às regras já estabelecidas por regulamento de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada. Assim, a arbitragem institucional é aquela gerida por uma instituição de arbitragem ou câmara arbitral. A arbitragem “ad hoc”, por sua vez, ocorre sem a participação de uma câmara, cabendo às partes a definição das regras procedimentais da arbitragem.
Essa modalidade, em tese, pode implicar em redução de custos, uma vez que seus usuários não precisam arcar com os gastos da administração do procedimento por uma câmara. Entretanto, as vantagens teóricas associadas a um procedimento “ad hoc” acabam não sendo verificadas na prática, por isso, essa modalidade não é muito utilizada. Quanto à festejada liberdade de escolha das regras procedimentais, é importante ressaltar que partes em conflito dificilmente chegam a um acordo sobre a forma de condução da arbitragem. Tal impasse exige a intervenção do Poder Judiciário, retardando a resolução da disputa. Nossa experiência também revela que a economia com as taxas de administração das câmaras arbitrais acaba, na verdade, aumentando consideravelmente os custos com os honorários dos próprios árbitros, que passam a acumular a função de administração do procedimento arbitral, majorando o custo total da arbitragem “ad hoc” em comparação à arbitragem institucional. Nesse
Fernando Eduardo Serec Sócio responsável pelas áreas Contenciosa e de Arbitragem de TozziniFreire Advogados fserec@tozzinifreire.com.br
sentido, a atuação da câmara arbitral, com seu regulamento próprio e secretaria executiva altamente qualificada, torna a arbitragem institucional uma opção de resolução de conflitos mais ágil em relação à arbitragem “ad hoc”. Além disso, os regulamentos das principais câmaras expressam soluções consistentes para problemas comuns que surgem rotineiramente em procedimentos arbitrais. Em outras palavras, são regulamentos “testados e aprovados” que garantem a fluidez do procedimento. Citem-se, por exemplo, as regras que determinam a escolha do árbitro pela câmara arbitral em caso de desídia da parte. Vale lembrar, por fim, que é perfeitamente possível a realização de arbitragens no Brasil, administradas por instituições estrangeiras e conduzidas de acordo com os respectivos regulamentos. Exemplo disso são as arbitragens conduzidas no Brasil de acordo com o regulamento de câmaras internacionais como a Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (ICC).
André Barabino Sócio nas áreas Contenciosa e de Arbitragem da Unidade Campinas de TozziniFreire Advogados abarabino@tozzinifreire.com.br
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Especial
P O R JA N A Í N A N A S C I M EN TO
Superaquecido Mercado de imóveis comerciais em Campinas ganhará novas opções, garantindo futuro promissor e grandes benefícios
O
investimento em imóveis comerciais no Brasil está em alta, tanto que chegou a atingir o volume recorde de US$ 3,4 bilhões no último trimestre de 2010, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Grandes incorporadoras e investidores, antes acostumados a outros mercados, estão muito otimistas com o futuro promissor dos empreendimentos comerciais. Na região de Campinas não será diferente e a INI2 Implantações Imobiliárias está cada vez mais atuante. Tanto que acaba de formar uma sociedade promissora com a Versa Empreendimentos, empresa patrimonialista, dando origem a um novo grupo, a Breico S.A. - Brasilian Real Estate Investiment Company. A holding tem como objetivo iniciar um novo ciclo de expansão imobiliária através da captação de novos negócios e investidores, segmentando a sua atuação em empresas subsidiárias: a INI2, nas áreas de gestão de projetos e obras e gestão de propriedades imobiliárias, e a Qopp Incorporações. “Além do lançamento de unidades imobiliárias no varejo, 14 | Corporativa
a Qopp Incorporações oferece linhas de investimentos imobiliários focadas para médios e grandes investidores. Nestas linhas, os investidores têm acesso a oportunidades exclusivas, rendimentos superiores e um relacionamento personalizado, com relatórios periódicos e atendimento especial”, afirma o engenheiro Augusto Manarini, diretor da INI2 Implantações Imobiliárias. Segundo ele, os empreendimentos da Qopp terão seus projetos de obras gerenciados pela INI2, especialista em Project Management, para a área de construção civil, garantindo um alto nível de controle de qualidade, custos e cronograma de suas obras. Contando com uma equipe de engenheiros, arquitetos, administradores, advogados e profissionais de marketing, a Qopp mantém uma linha de produção de estudos de novos empreendimentos, com foco no quadrilátero paulista, formado pelos vértices Ribeirão Preto, Taubaté, Botucatu e Santos,
tendo Campinas como centro geográfico. “Este quadrilátero concentra a maior potência econômica do Brasil. Somente como exemplo deste potencial, o quadrilátero paulista produz mais carros que a Itália e se fosse um país, teria o 27º maior PIB do mundo”, finaliza o diretor.
Perspectivas: acima, GR Campinas II. Na página ao lado, imagens do Office Viracopos e Flex Buildings II
Tendência alia logística e armazenamento em duas novas fases de empreendimentos
Perto do maior Aeroporto de cargas da América Latina
A Qopp oferece diversas oportunidades de investimento na RMC (Região Metropolitana de Campinas). Um deles é o GR Campinas II, repetindo o modelo de sucesso dos antecessores, o GR Jundiaí e o GR Campinas I. O novo empreendimento é composto por 21 galpões com vocação logística e industrial. São 1.726 m² em cada galpão, implantados em uma área de 72.604 m². A localização é estratégica, próximo ao entroncamento das rodovias Anhanguera e D. Pedro I. Outro importante empreendimento é Flex Buildings II, conceito de sucesso que também herda os diferenciais de seu antecessor, o Flex Buildings. Trata-se de um empreendimento com um conceito ali-
cerçado em áreas flexíveis, em edificações e tipologia construtiva que remete aos amplos espaços industriais, porém com o acabamento de empreendimentos corporativos. A flexibilidade é um grande diferencial pela possibilidade dos espaços serem ampliados em módulos de estrutura de mezanino metálico. Sua área total é de 13.104 m² e os espaços privativos estão disponíveis a partir de 546 m². O Flex Builings II possui estacionamento, restaurante, sala de convenções em condomínio fechado e ótima localização: na Anhanguera, altura do km 88, no entroncamento do anel viário Magalhães Teixeira (que interliga as rodovias D. Pedro I e Anhanguera).
Para as empresas que procuram por escritórios no entorno do Aeroporto Internacional de Viracopos, o Office Viracopos atende perfeitamente esta demanda. Trata-se de um condomínio fechado, com completa infraestrutura de serviços, salas com áreas médias de 41 m², estacionamento com 244 vagas, sala
de convenções e restaurante implantado em edificação com térreo mais três pavimentos com área total construída de 13.448 m². Mais uma vez o destaque fica por conta da localização estratégica pelo fácil acesso pelas quatro das principais rodovias de São Paulo: Anhanguera, Bandeirantes, Santos Dumont e D. Pedro I. Corporativa | 15
Especial
Novas opções para o mercado corporativo Empreendimento com foco na sustentabilidade
Alphabusiness
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O Alphabusiness, primeiro complexo empresarial verde, está localizado dentro de Alphaville, no km 117 da Rodovia Adhemar de Barros (Campinas - Mogi Mirim) e oferece 332 salas distribuídas em cinco blocos. É o primeiro complexo empresarial verde de Campinas e primeiro edifício não governamental ou particular do Brasil a obter o Selo Procel de Eficiência Energética, Nível A. Em 2009, o Brasil lançou o Selo Procel de Eficiência Energética, inspirado nas normas americanas voltadas para a realidade brasileira. Ele concede três certificados: instalação elétrica, certificação do envoltório e o sistema de ar condicionado. “O selo tem como objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria. Isso proporciona economia na sua conta de energia elétrica. Também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais
eficientes e contribui para o desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambiente”, explica Jair Soave, diretor comercial da Átria Engenharia, responsável pela incorporação do empreendimento. O Alphabusiness tem sistemas modernos de reaproveitamento e economia de água e de uso racional de iluminação, um projeto paisagístico singular e um bicicletário, inspirado nas normas americanas. O custo do projeto foi maior para gerar economia permanente, o que ocorre com toda a geração de prédios sustentáveis. “O investimento na construção de um empreendimento desse tipo é bem mais alto em relação aos prédios convencionais em virtude de infraestrutura especializada e de alto padrão”, diz o diretor. Uma grande vantagem é o retorno, com manutenção mais barata. “Só na economia diária de energia, o comprador já percebe o benefício”, finaliza. O empreendimento é administrado pela INI2 Implantações Imobiliárias.
Dahruj Tower
O principal alvo dos novos empreendimentos em Campinas tem sido a Avenida José de Souza Campos (NorteSul), um local de grande visibilidade e potencial imobiliário. O empreendimento Dahruj Tower que fica na avenida, possui 14 pavimentos de escritó-
rios com salas de 93,45 m2 a 634,79 m2, com 271 vagas de estacionamento, sendo de três a 15 vagas por sala. A mais alta tecnologia está presente em todos os detalhes: automação, sistemas avançados de hidráulica, elétrica e materiais de última geração, que proporcionam agilidade aos núcleos de circulação e serviços do empreendimento, otimizando os benefícios oferecidos. O empreendimento também é administrado pela INI2 Implantações Imobiliárias. Imponente fachada do Dahruj Tower: novo ponto de localização da Norte-Sul
Finanças
P O R JA N A Í N A N A S C I M EN TO
Educação financeira começa em casa Método The Money Camp, que chegou a Campinas este ano, ensina crianças, jovens e adultos a compreender de forma fácil o mundo dos investimentos através de atividades lúdicas
The Money Camp, trazido ao Brasil em 2006 pela empresária Silvia Alambert
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inanças não são apenas atividades das empresas. Elas começam em casa, com a escolha de hábitos que preservam a qualidade de vida do seu bolso. E foi pensando em facilitar a programação do orçamento familiar, racionalizar gastos e otimizar os investimentos que nasceu o The Money Camp, traduzido como “Acampamento do Dinheiro”. Trata-se de uma metodologia de educação financeira criada nos Estados Unidos em 2002 por Elizabeth Donati e trazido ao Brasil, em 2006, pela empresária Silvia Alambert. “Após ler uma reportagem sobre o The Money Camp me interessei pelo assunto e viajei para os Estados Unidos para conhecer pessoalmente o trabalho feito por Elisabeth”, conta a empresária que foi treinada, certificada e licenciada para ministrar o curso no Brasil. O programa The Money Camp Brasil traz como proposta a educação financeira de crianças, jovens e adultos, trabalhando para formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e transformar a realidade, atuando na superação das desigualdades e do respeito ao ser humano. “Tudo é feito de
forma lúdica e através de dinâmicas com atividades interativas de fácil compreensão, o que descomplica o mundo dos investimentos”, diz Silvia que já trabalha com o projeto em São Paulo há cinco anos. Para ensinar, é usada uma metodologia inovadora, conhecida no Brasil como Emotopedia (ensinar mobilizando as potencialidades das pessoas) alinhada à aprendizagem acelerativa. “O aluno passa a ter um novo olhar com relação ao seu planejamento de vida futuro e recebe conhecimentos necessários para que passe a realizar escolhas financeiras de forma inteligente e saudável; ele vai trazer algo do inconsciente para o consciente”, completa ela. Em janeiro deste ano, o método chegou também em Campinas, sob a coordenação do professor de finanças da PUC - Campinas, IBE-FGV e Unip Eli Borochovicius. “Eu noto que meus alunos confundem educação financeira com investimento em bolsa e esse método vem justamente para alinhar e desmistificar muitos conceitos”, diz Eli. São transmitidas ideias que ajudam as pessoas a entenderem melhor os conhecimentos sobre finanças, além de mostrar os
Como funciona?
vários tipos e formas de investimentos e a refletirem sobre escolhas de vida. Além do ensino para crianças e jovens o programa também atinge as empresas. “O departamento de Relações Humanas das companhias tem procurado o The Money Camp para, através de atividades, mostrar ao funcionário endividado, por exemplo, a importância do planejamento, e para que isso não se torne um problema na produção do funcionário”, conta Silvia. Um exemplo do método utilizado em Campinas, aponta Eli, foi uma empresa que solicitou um jogo sobre fundos imobiliários. “O resultado foi um sucesso”, enfatiza o professor. O pro-
O método chega em Campinas sob a coordenação do professor de finanças Eli Borochovicius
grama já vem sendo reconhecido e está se tornando referência em todo Brasil. Ribeirão Preto-SP e Franca-SP foram pioneiras em implantar na grade curricular de um colégio referência da região, a fim de beneficiar as crianças e jovens. A primeira unidade implantada fora de São Paulo foi João Pessoa, na Paraíba. O programa está também nos Estados Unidos, México, Canadá, Singapura, Polônia, Jamaica, Espanha, Reino Unido, Austrália e Bahamas. “Educar financeiramente é muito mais do que somente ensinar sobre dinheiro”, ensina Silvia.
A metodologia utilizada no programa The Money Camp está alinhada com as modernas descobertas no campo cognitivo (Ensino para a Compreensão, Teoria das Múltiplas Inteligências), com as diretrizes da Unesco em seus quatro pilares da educação no século XXI: aprender a ser, aprender a aprender, aprender a fazer e aprender a conviver. A abordagem é multidisciplinar: Economia, Inteligência Emocional, Psicologia e Sociologia. “É muito gratificante ver que o trabalho já começou a dar resultados nas crianças e principalmente nas famílias”, conta Silvia. Ela faz questão de deixar claro que o programa não tem a intenção de ensinar a rasgar cartões ou deixar de viver para economizar dinheiro, a ideia é ensinar a gastar com consciência para não chegar nas temidas dívidas. Trata-se, portanto, de um projeto diferenciado de educação para a participação e reflexão coletiva sobre um novo olhar para a realidade financeira de nosso País, dando oportunidades de escolha às crianças e jovens. Serviço: www.themoneycamp.com.br Unidade Campinas: (19) 8187.9176 campinas@ themoneycamp.com.br
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Sustentabilidade
P O R CA R O L I N A PI M EN T EL
ABPF Campinas
Pequenas ideias que transformam Uma iniciativa da INI2, no empreendimento GlobalTech, reaproveita restos de jardinagem que servem como combustĂvel utilizado para o funcionamento da Maria-Fumaça
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ferência em passeio turístico sobre trilhos com uma grande movimentação aos finais de semana. Ela percorre 24,5 km de extensão e parte da Estação Anhumas, em Campinas, onde encontra-se o Museu Dinâmico Viação Férrea Campinas - Jaguariúna, uma excelente opção de lazer cultural. O trem passa pelas estações de Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado, Carlos Gomes, todas construídas em meados de 1920, até chegar em Jaguariúna. O tempo de viagem é de 3h30, entre ida e volta, oferecendo um cenário inesquecível para aqueles que apreciam a natureza. Além da paisagem, os passageiros também podem se deliciar ouvindo o guia turístico contar a história desta antiga ferrovia, por onde escoava a produção de café do fim do século 19 e que foi recentemente restaurada. Bem conservada, a Maria-Fumaça já foi inúmeras vezes utilizada como cenário de novelas de época das emissoras brasileiras, como Terra Nostra, Sinhá Moça, Cabocla, entre outras. “Para nós que administramos a Maria-Fumaça, doações como esta fazem com que consigamos deslocar investimento para a preservação dos vagões ao mesmo tempo em que as empresas conseguem, na prática, desenvolver programas de responsabilidade socio-ambiental”, explica Hélio Gazetta Filho, diretor presidente da ABPF.
ABPF Campinas
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elos trilhos da antiga Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, fundada em 1872 e desativada a partir de 1971, percorre a Maria-Fumaça de Campinas, um dos poucos passeios que restam no Brasil. Uma iniciativa da INI2, no empreendimento corporativo GlobalTech, localizado no Polo II de Alta Tecnologia de Campinas, colabora para que os passeios perdurem por muito tempo. A ação sustentável utiliza restos de jardinagem do GlobalTech como combustível para o funcionamento da locomotiva. São aproximadamente 100 mil m2 de área verde somente no empreendimento. Os troncos e galhos de madeira são doados para combustão nas caldeiras da Maria-Fumaça, produzindo o próprio combustível. Com isso, menos eucalipto é utilizado. O objetivo é que a ação sirva como exemplo e que muitas outras empresas passem a participar também. Segundo José Vitor Ferreira, funcionário da INI2 no GlobalTech, a ideia surgiu da própria empresa de jardinagem. “O volume de material colhido é muito grande e, na tentativa de diminuir o custo do s eu manejo, resolvemos fazer essa doação. O material é separado cuidadosamente para a Maria-Fumaça e quando estamos com um volume alto o pessoal da Associação Brasileira de Preservação das Ferrovias (ABPF) vem buscar”, explica. A Maria-Fumaça é re-
Serviço Interessados em fazer doação de material devem entrar em contato com Wanderlei, nos telefones (19) 3207.3637 ou 3207.4290 ou através do email reservatrem@terra.com.br Horários dos passeios da Maria-Fumaça O passeio sai apenas aos finais de semana da estação Anhumas (em Campinas) e também de Jaguariúna. • Para Jaguariúna, com duração de 3h30: sábados às 10h10, e domingos, às 10h10 e 14h30. • Para Tanquinho, com duração de 1h30: sábados, às 15h e domingos às 16h30. Partindo de Jaguariúna (ida e volta): • Para Tanquinho, duração de 1h30: sábados às 15h e domingos às 10h e 14h. • Para Anhumas, duração de 3h30: domingos somente às 12h30 com duração de 3h30. Para outras informações, ligue: (19) 3207.3637 ou pelo site: www.mariafumacacampinas.com.br. Endereço: Av. Antônio D. da Conceição, s/n° (ao lado do Carrefour D. Pedro).
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Artigo de Marketing
Coaching de comunicação assertiva
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magine uma pessoa que compra algo e, na hora de receber o troco, percebe que está faltando dinheiro e não tem coragem de falar. Sai do lugar sentindo-se muito mal, pois não foi capaz de dizer algo que a incomodava e nem de defender um direito seu. Agora imagine outra pessoa que, na hora que percebe que o troco está errado, grita com a pessoa do caixa e diz à mesma: “Se vocês pegarem R$ 5,00 de cada cliente que passar por aqui, no fim do dia ganharão um bom dinheiro”. O que você acha dessas situações? Na primeira situação, nota-se que a pessoa pode apresentar uma dificuldade para expor seus pensamentos, desejos e opiniões e prejudica a si própria para preservar o relacionamento com o outro. Ela não atinge seu objetivo e sente-se mal consigo mesma. Um comportamento passivo perante situações de conflito. No segundo momento descrito, observa-se que a pessoa consegue expor seu pensamento e defende seu direito, contudo, ofende o interlocutor com tom de voz elevado e ofensa. Ela consegue atingir seu objetivo, mas não preza pelo relacionamento interpessoal. Um comportamento agressivo em situações conflitantes. É possível notar que em nenhuma das duas situações ocorreu
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comunicação assertiva. Mas, afinal, o que é assertividade? Assertividade é a habilidade de comunicar honestamente sentimentos e opiniões próprias, preservando o relacionamento com as pessoas envolvidas na situação. É o meio termo entre agressão e submissão. É saber dizer “sim” e “não” com a mesma segurança e tranquilidade. A comunicação assertiva envolve avaliação correta de si próprio e das situações, autoconfiança, controle das emoções e, além disso, habilidade de argumentar e influenciar pessoas. A habilidade de comunicar-se assertivamente pode ser desenvolvida através do coaching. O Coaching de Comunicação é um processo de aceleração de objetivos com foco na descoberta do potencial comunicativo existente dentro de cada ser humano. O treinador, chamado de coach, auxilia o cliente a trilhar um caminho de autoconhecimento, autogerenciamento das emoções e descoberta de possibilidades e habilidades comunicativas antes desconhecidas. Ao longo da vida, o indivíduo desenvolve características, aprende comportamentos e adquire crenças que podem atrapalhar sua capacidade de ter comunicação assertiva no seu meio pessoal e profissional. Em muitos casos, isso pode gerar insatisfação e projetar uma imagem negativa da pes-
soa. Contudo, todo ser humano carrega dentro de si o potencial para comunicar-se de forma clara, defender seu ponto de vista e argumentar, seja em um diálogo, em situação de reunião com diversas pessoas ou em apresentações em público. É explorando esse potencial que o trabalho visa atingir os objetivos de comunicação do indivíduo em um curto espaço de tempo. Talvez, com assertividade, a situação descrita no primeiro parágrafo seria resolvida da seguinte forma: “Acredito que você tenha se enganado com o troco. Pelo meu cálculo estão faltando R$ 5,00. Você pode conferir?”.
Maria Cecília de Lima
Dirige a Comunicação em Foco, comunicação humana e estratégica
Turismo
P O R ÉLC I O R A M O S
Descanso com bebês. É possível! Muitos pais aproveitam datas menos agitadas para viajar com crianças, principalmente nenês de até 3 anos de idade. Mas o que fazer? Existe algum roteiro que seja inesquecível?
Iberostar Praia do Forte
Diferenciais: Sistema all inclusive, no qual todas as despesas com hospedagem, alimentação, bebidas, taxas e gorjetas já estão inclusas no valor da diária. Crianças até 3 anos e 11 meses não pagam e crianças de 4 a 11 anos e 11 meses pagam metade da tarifa praticada no período em que for realizada a viagem Central de Reservas: Telefone: (71) 3676.4300 reservas.bahia@iberostar.com.br www.iberostar.com.br
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rimeiro o réveillon, depois o Carnaval. Muitas famílias acabam por abdicar das datas óbvias de viagem para negociar em seus trabalhos as merecidas férias em épocas alternativas. E a responsável por toda essa mudança, geralmente, é uma criança que também irá fazer o seu primeiro grande passeio. A Revista Corporativa, após uma extensa pesquisa, encontrou alguns roteiros interessantes, mas nenhum deles se compara ao Complexo Iberostar Praia do Forte, localizado a menos de uma hora de Salvador, na Bahia. A começar pela estrutura. Trata-se de um dos maiores e mais conceituados resorts do País e, para crianças, não é diferente. A começar pelo principal diferencial para crianças até 3 anos de idade, a copa do bebê. Durante todo o período de estadia, o hóspede conta com o espaço que tem de tudo: leite em pó para todas as faixas de idade, água potável, microondas, geladeira, papinhas salgadas e doces (além de outras feitas pelo hotel), sobremesas e uma variedade de frutas. Há também o Mini Club da Lucy que, embora seja para crianças de 4 a 12 anos, os bebês podem utilizá-lo com a presença de
acompanhante responsável, entendem-se pai, mãe, avós... No espaço, há diversas brincadeiras e jogos com monitores especializados, oficinas de pintura, massinha de modelar e sessões “pipoca” de cinema com filmes infantis. Já o berçário é equipado com três berços, à disposição do hóspede pelo custo de R$ 15,00 a hora. Babás experientes para cuidar dos pequeninos com mais de dois anos podem ser contratadas por R$ 25,00 a hora. Outras atividades para crianças acima de 4 anos, como futebol de salão, caça ao tesouro e peças de teatro são proporcionadas, sempre com a supervisão dos monitores treinados. Para os pais esportistas e que querem interagir com seus filhos, brincadeiras e provas em família como o torneio de futebol pais e filhos e o water festival (jogos na piscina) são as opções ideais. Depois de tanta atividade é chegada a hora do descanso. Nos quartos, há também tudo que é necessário para crianças: TV a cabo com canais de desenho, carrinho de bebê, banheira e berço. Sobra, então, tempo para curtir a beleza da região e das instalações que conta com excelentes restaurantes temáticos, piscinas e shows noturnos.
Passeio Imperdível: Na Praia do Forte, além da charmosa vila repleta de lojas, há também o Projeto Tamar. A criançada adora a variedade de tartarugas gigantes, arraias e o tubarão lixa, que deixa os pequenos com olhares curiosos e desconfiados. Você sabia? O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga marinha.
Telefone: (71) 3676.0321 centrodevisitantes@tamar.org.br Horário de visitação: diariamente, das 9h às 17h30
Cenário paradisíaco alia atendimento all inclusive e opções para crianças de todas as idades
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