ANO V - Nº 20 - JANEIRO | FEVEREIRO 2011
Edifícios do Office em fase de acabamento Finalização completa do viaduto
SÃO BER NA R DO DO CA MPO SÃO CA R LOS • CA MPINA S
IMPRESSO FECHADO - Pode ser aberto pela ECT.
Entrega do Arosa em fevereiro
ÍNDICE
CONVERSA VIADUTO ESCRITÓRIOS ENTREGA ASSOCIAÇÃO SEGURANÇA NATUREZA VIVA ARQUITETURA GARIMPO ENTREVISTA TURISMO SAÚDE GIRO POR CAMPINAS GASTRONOMIA
04 06 10 16 20 24 26 30 34 36 40 45 46 48
Sessão de cartas / Espaço do leitor Viaduto: fase final de obra Edifícios entram em fase de acabamento Arosa é entregue em fevereiro Espaço gourmet: ponto de encontro Ronda 24 horas É a lei da natureza! Banho de imersão Para flutuar Administrar o tempo é planejar a vida Carnaval para todos os gostos Sol demais! E agora? Pelas ruas e avenidas, o legado de Carlos Gomes é preservado Peixe na telha
EXPEDIENTE Revista Swiss Park é uma publicação da
Editorial: Newslink Comunicação.
AGV Campinas Empreendimentos Ltda.
Jornalista Responsável:
Diretor responsável:
Raquel Mattos - Mtb 26.865
Ricardo Anversa
Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos,
Design Gráfico:
Carolina Pimentel, Janaína Nascimento,
Charles de Souza Leite e
Michele Médola e Talita Mollar.
Lucas Andrade
Fotos: Celso de Menezes. Fotos da matéria “Arquitetura” cedidas
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Foto da capa: Imagem de janeiro de
pelos arquitetos. Foto pág. 31, fotógrafo
2011, do portal de entrada do Swiss
Maurício Costa. Coluna “Garimpo”
Park Campinas, que abriga o Relógio.
e “Turismo”: fotos divulgação.
Leia a revista Swiss Park no www.revistaswisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora.
EDITORIAL
Esse é o
quinto ano da Revista!
Revista Swiss Park, orgulhosamente, entra no seu quinto ano de circulação. São muitos motivos
por especialistas, as características das ricas espécies
para comemorar! E a nossa forma
presentes no empreendimento. Na área de arquitetura,
de agradecer aos nossos leitores de todas essas 20
a fim de somar ao tema das matérias de cada edição,
edições é apresentar novidades e mudanças no pa-
criamos a coluna “Garimpo”, cujo conteúdo repleto de
drão visual da Revista, com o objetivo de torná-la
produtos é sugerido por nossos repórteres que saem
ainda mais presente na vida dos moradores e fu-
em busca das novidades do mercado. Vamos também,
turos moradores do Swiss Park. Fizemos altera-
na coluna “Turismo”, destacar destinos interessantes,
ções na diagramação das matérias, nos ícones que
muitos deles testados por nossa equipe. E, no espaço
remetem à editoria das páginas e, dessa forma,
“Giro por Campinas”, queremos apresentar curiosida-
acreditamos que o layout está ainda mais leve e
des históricas sobre a nossa cidade, que passam muitas
agradável. Além das mudanças no visual, trazemos
vezes despercebidas ou até mesmos estão esquecidas
também novidades no conteúdo, como é o exemplo
em nossa memória. Ainda sobre as novidades, quan-
da “Gastronomia”, em que nossa ideia é, a cada edi-
do o assunto for saúde, teremos um espaço chamado
ção, visitar a cozinha de algum morador, que nos
“Opinião do Especialista”, no qual, em cada edição, um
receba para mostrar seus aparatos culinários, os
renomado profissional será convidado para escrever. E
detalhes da arquitetura do espaço e que nos ensi-
as outras colunas seguem também nesse caminho de
ne a elaborar um prato de sua especialidade. Muito
maior prestação de serviço, mais proximidade com os
carinhosamente fomos recebidos na casa do Jorge
leitores e mais espaço para manifestação de todos. A
Siqueira, do Luzern, e o resultado dessa visita você
coluna “Conversa”, que está na página 4, é o resumo
pode acompanhar na página 48. Também apre-
disso. Queremos a sua participação e a sua opinião. Só
sentaremos, a partir de agora, as colunas
isso fará com que a Revista fique melhor a cada dia. E
“Fauna no Swiss Park” e “Flora no
esse é desafio que perseguimos a cada edição. Nosso
Swiss Park”, nas quais explica-
muito obrigado a todos os leitores e a todos os anun-
remos, orientados
ciantes que confiam em nosso trabalho.
Boa leitura!
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CONVERSA O primeiro a ler ÚLTIMA EDIÇÃO
Escolhi o Swiss Park como minha futura moradia por causa da localização, tranquilidade e pela estrutura que o complexo oferece. Recebo sempre a Revista Swiss Park e faço questão de ser o primeiro a ler aqui em casa, para saber as novas dicas e conhecer as histórias dos moradores. Parabéns! SERGIO DO NASCIMENTO RODRIGUES - AROSA
A matéria da última edição sobre os novos empreendimentos comerciais no Swiss Park ficou ótima! Acredito que sucesso seja a melhor palavra para falar da Revista. Vocês estão promovendo a associação desta nova sociedade, com informações, lazer, propagandas de empresas e integrando pessoas que estão formando o empreendimento. Continuem nesta linha de servir a nossa gente, e sempre continuarão em nosso dia a dia.
Casa dos meus sonhos Adoro ver as novidades da Revista! Ainda não iniciei a obra, mas sempre que recebo a Revista sinto que o meu sonho está cada vez mais próximo e que faço parte desta realidade que é o Complexo Urbanístico Swiss Park Campinas. Gosto de ver as matérias sobre as casas prontas ou em fase final e as dicas de decoração servem como ideias para a construção da casa dos meus sonhos, que em breve será minha nova moradia.
Lugar cada dia mais bonito
Parceria e amizade
Gosto muito de receber e acompanhar a Revista Swiss Park, especialmente para me atualizar das notícias e do andamento das obras. Já começamos a construção da nossa casa e receber a Revista faz a mim, meu marido e meu filho ficarmos com mais expectativas em relação à nossa mudança para este lugar que fica cada dia mais bonito. Também gostamos muito das matérias com os moradores e proprietários e das curiosida-
Esse espaço na Revista veio de encontro a um desejo: falar de pessoas valorosas e queridas. Durante o ano que se passou, tivemos o prazer de conviver com um casal que nos ajudou a realizar um grande sonho. Aparecido e Maria, esses nomes estarão para sempre em nossas mentes, pois foram os construtores de nossa nova casa. Eles sempre estiveram livres para expressar suas opiniões, nos ajudando, assim, a concluir da melhor forma o nosso projeto. A nossa falta de experiência gerou um cenário no qual os dois tinham papel de suma importância, nos esclarecendo os benefícios ou as desvantagens na escolha entre as opções que tínhamos. O esforço, a dedicação e o respeito que pudemos perceber através do trabalho dessas mãos, nos levou a expressar aqui nosso reconhecimento. Nosso “muito obrigado” aos amigos, Aparecido, Maria e
des que a Revista traz. RAQUEL ALINE MAZZI BATISTA - GENÈVE
Crianças no Swiss Park Eu acho a Revista muito interessante, pois mantém os moradores e futuros moradores informados sobre o que rola dentro e fora do complexo. Gostaria muito de ver reportagens sobre crianças que já moram no Swiss Park, contando o que elas estão fazendo para se divertir por lá.
LUCI MARIA U. TUCUNDUVA ZERMATT
VANESSA MAIA DORIAN GAMA - BIEL
Thiago (filho do casal). LUIZ CARLOS DE POLLI E SILVIA CRISTIANI FRALETTI DE POLLI - BADEN
BEATRIZ LEVANTEZE BURGOS MACHADO (10 anos) - VEVEY
EU LEIO A REVISTA SWISS PARK Acho muito legal a Revista. Além de divulgar o empreendimento, mostra um pouco a cara dos vizinhos, nos atualiza e se torna um documento que acompanha o crescimento do bairro. Nela, também encontramos empresas e profissionais para construção e manutenção de nossas residências, além de outros produtos. A Revista Swiss Park é uma referência, é muito bonita e de bom gosto. Que continuem assim!” WILLIAM TOMAZ LAUERZ
Nota da redação: Beatriz, obrigada pela sugestão. Vamos levar para nossa próxima reunião de pauta. Ficamos felizes em saber que temos uma leitora tão jovem e tão participativa.
ESPAÇO DO MORADOR Seja bem-vindo! Queremos saber sua opnião sobre as reportagens da Revista Swiss Park e queremos receber sugestões para as matérias. Envie seus comentários pelo e-mail: editorial@revistaswisspark.com.br A redação se reserva no direto de publicar as cartas que couberem em nosso espaço e de adaptar as mensagens sem alterar seu conteúdo
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VIADUTO
Viaduto: fase
final de obra Raquel Mattos
Trabalho de implosão das rochas que inviabilizavam a conclusão das obras na alça de acesso da pista norte da rodovia Anhanguera foi realizado com sucesso
O
dia 19 de dezembro foi um dia decisivo para o trabalho de finalização das obras do viaduto Compositor Carlos Gomes, que fica em frente ao Swiss Park. Em menos de um minuto, as rochas que impediam a finalização da última alça de acesso do viaduto foram implodidas. Eram três mil metros cúbicos de pedras e, para isso, a empresa Desmontec, contratada pela AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park e cus-
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teadora da obra, utilizou 1,5 tonelada de explosivos. A ação, que foi planejada durante 30 dias, aconteceu em um domingo, às 8h15, e reuniu mais de cem trabalhadores, entre profissionais da empresa contratada, funcionários da AGV, Polícia Rodoviária, CCR AutoBan (concessionária do sistema Anhanguera-Bandeirantes), Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e Defesa Civil, além de pessoas que, por curiosidade, acompanharam a operação. “Não causou nenhum impacto na rodovia e foi tudo muito rápido, correspon-
Para que a remoção das pedras fosse mais rápida, optou-se por não abrir o viaduto até a finalização dos trabalhos. Complexo viário será entregue quando estiver completamente pronto, ação prevista para fevereiro
dendo às nossas expectativas”, disse o diretor da AGV, Tomáz Vitelli. Assim, após o serviço, o prazo planejado para a entrega da alça - da pista norte, que sai do bairro Parque São Martinho em direção ao interior do Estado – é para fevereiro. Dessa forma, o viaduto poderá ser colocado em funcionamento também nessa data. A última edição da Revista Swiss Park (nº 19, entregue aos leitores em dezembro) informou que o viaduto seria parcialmente liberado para trânsito, faltando apenas a alça interrompida pelas rochas. Entretanto, segundo a diretoria da AGV, esse procedimento foi alterado, pois com o viaduto permanecendo fechado, o trabalho de remoção das pedras pelos caminhões seria agilizado sem o trânsito local. Então, optou-se por esperar a finalização da última alça para que o complexo viário seja entregue quando estiver completamente pronto.
A finalização das obras do viaduto é esperada por todos, pois vai facilitar totalmente o acesso ao Swiss Park e ainda irá possibilitar trânsito de forma mais ágil e segura. Para a cidade de Campinas, o viaduto será uma nova rota de entrada, sem a necessidade de deslocamento até a avenida Prestes Maia. Inicialmente, o valor do projeto, que é totalmente custeado pela AGV, estava orçado em R$ 6 milhões. Mas, para compatibilizar as alças de acesso com a inclusão de trechos de marginais nos dois lados da rodovia e os custos para o trabalho de implosão das rochas encontradas na alça da pista norte, o valor total estimado passou a ser de R$ 10 milhões. Foto do local em 1º de fevereiro Abaixo, sequência de imagens do trabalho de implosão das pedras: considerado um sucesso
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VIADUTO
Estágio atual da obra Até o fechamento desta edição da Revista (dia 2 de fevereiro) os trabalhos da obra de conclusão do viaduto Compositor Carlos Gomes estavam focados na retirada das rochas implodidas e nas pedras remanescentes em toda a área que será ocupada pela alça de acesso da pista norte, que sai do bairro Parque São Martinho em direção ao interior do Estado. Segundo os engenheiros responsáveis, as chuvas praticamente ininterruptas do início do ano – houve 15 dias de chuvas intensas – interferiram no cronograma que era esperado em dezembro, quando o trabalho de implosão foi realizado. De qualquer forma,
passada a fase mais complicada de chuvas, a rotina foi retomada normalmente e o próximo passo será a pavimentação da alça, ação considerada rápida. Para finalizar também, há um trecho - que já existia antes das obras do viaduto - utilizado para acesso ao bairro Parque São Martinho e Nova Europa, de cerca de 50 metros, que terá que ser interditado por alguns dias para completar o complexo viário. O trecho não foi interrompido durante toda a obra para não atrapalhar a rotina de entrada e saída dos bairros da região. Engenheiros informam que a finalização completa será até o final de fevereiro.
Foto do local em 1º de fevereiro
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ESCRITÓRIOS
Edifícios entram em fase de
acabamento Carolina Pimentel
Primeira fase de obras tem previsão de entrega para setembro. Alguns edifícios já estão recebendo revestimento interno e pintura
C
om a primeira fase de obras planejada para ser entregue em setembro deste ano, alguns prédios do Swiss Park Office já entraram na fase de acabamento. Quem visitar as obras do empreendimento já poderá observar as etapas de revestimento interno e pintura em alguns dos edifícios. Instalações elétricas e hidráulicas, sistemas de telefonia e combate a incêndio são outras ações que a fase atual de obras está contemplando. São mais de 200 pessoas trabalhando diariamente na construção
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do condomínio de escritórios e, segundo os engenheiros da AGV Participações, incorporadora da obra, Nilo Carneiro de Novaes e Paulo Augusto Dutra, o cronograma da obra está sendo cumprido conforme previsto desde o lançamento do Office. “As chuvas em todo início de ano são previstas e, portanto, mesmo com as fortes chuvas, o mal tempo não deverá interferir no andamento dos trabalhos”, apontou o engenheiro Nilo. Já no início de março serão instalados os elevadores em alguns prédios. Contramarcos e peitoris para fixação das janelas já estão sendo colocados. “Já estamos trabalhando no nivelamento das áreas de circulação internas e, no início de março, começaremos a instalar o piso de granito”, adiantou o engenheiro Dutra. Outro destaque da fase atual de obra é o serviço de impermeabilização das
lajes e floreiras, que integrarão as ruas internas do condomínio. O serviço de instalação das caixas d´água nos prédios está em andamento. Os engenheiros explicam que cada prédio terá seu próprio reservatório de água, com capacidade de - em média – 30 mil litros em cada edifício, podendo variar de acordo com a estrutura de cada um. “As obras estão em ritmo acelerado e mudam a cada dia; quem visitou o empreendimento na semana passada, se vier novamente na semana seguinte poderá visualizar o andamento”, afirmam os engenheiros. Segundo eles, o Office tem várias características únicas, que representam modernidade, qualidade, sustentabilidade e durabilidade. E as empresas que terão suas sedes no condomínio poderão usufruir de todo esse conforto.
Empreendimento único em toda região Quem instalar seu negócio no Office estará cercado por 30 mil metros quadrados de área verde. Só isso, é um diferencial significativo para quem está acostumado a fazer a conexão imediata de trabalho ao concreto dos grandes centros. No empreendimento, a valorização da qualidade de vida é premissa em todos os detalhes dos projetos arquitetônico e paisagístico, que valorizam espaços abertos, com edifícios baixos e praças de convivência. Localização privilegiada, conveniência e segurança integram as características que fazem do Swiss Park Office um empreendimento único em toda a região. A área total reservada para o condomínio de escritórios é de 141 mil metros quadrados e está localizada próximo ao portal de entrada do complexo urbanísti-
Cronograma da obra está sendo cumprido conforme previsto desde o lançamento
co Swiss Park, perto da torre do Relógio, marco que recepciona quem chega ao empreendimento. Portanto, o Office está às margens da rodovia Anhanguera, o que possibilita fácil acesso para a capital, para outras cidades do interior, aeroporto de Viracopos ou mesmo para as várias regiões de Campinas. O condomínio terá 973 salas comerciais que serão distribuídas em 12 edifícios de três pavimentos com até três andares de subsolo. As salas possuem quatro diferentes metragens, de 40, 45, 50 e 75 metros quadrados, sendo que a estrutura dos pavimentos permite junções de duas ou mais salas, configurando um espaço de até dois mil metros quadrados de
laje. Cada prédio contará com um centro de convenções. As recepções são independentes e haverá 51 elevadores no total. Serão 2.714 espaçosas vagas de garagem e todos os prédios contarão com serviços de manobristas. Há também a área de conveniência com 29 lojas, com áreas a partir de 33 metros quadrados, com infraestrutura para estabelecimentos comerciais de vários segmentos, como cafés, papelarias, restaurantes e outros. O destaque é a alta tecnologia empregada nos equipamentos de segurança do Office, com itens como monitoramento eletrônico, vigilância 24 horas e portarias com acesso controlado.
ESCRITÓRIOS
Restaurante e sete edifícios
A primeira etapa das obras contempla sete dos doze edifícios que farão parte do condomínio. Os prédios receberam nomes de localidades suíças, seguindo o padrão de todo o complexo urbanístico Swiss Park. Zug, Flims, Santis, Locarno, Andermatt, Vernier e Altdorf são
os edifícios da primeira etapa, que tem previsão de entrega para setembro. Além dos prédios, será entregue também o restaurante, com infraestrutura moderna e funcional e apto para atender todo o condomínio de escritórios.
A primeira etapa de obras do Swiss Park Office contempla 558 salas dos sete edifícios que estão sendo comercializados. Trata-se da parte leste do condomínio. Até o fechamento desta edição da Revista, 450 salas já haviam sido vendidas. “O ano de 2011 iniciou com as vendas aquecidas e o grande diferencial é que a obra está adiantada, permitindo que os futuros investidores possam visualizar o projeto sendo finalizado em
pouco tempo e, ainda, começar a concretizar a ideia da instalação de sua empresa no empreendimento. Outro atrativo é o início da operação do viaduto Carlos Gomes, em frente ao Swiss Park. São fatores que facilitam a decisão de compra“, diz Sérgio Gerin, diretor da Criar Soluções Imobiliárias, responsável pela comercialização do Office.
Etapas atuais incluem: instalações elétricas e hidráulicas, colocação de peitoris nas janelas, impermeabilização das lajes, instalação das caixas d’água e revestimento interno
Vendas aquecidas
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ESCRITÓRIOS
Certificação para o Swiss Park Office Raquel Mattos
AGV Participações foi certificada por programa do Governo Federal que confere qualidade dos produtos oferecidos pela construção civil no Brasil
A
pós ter conquistado, no mês de setembro do ano passado, a certificação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), para o Swiss Park Office, a AGV Participações recebeu, no mês de dezembro, o documento que formaliza o título. O programa é um instrumento criado pelo Governo Federal para conferir qualidade dos produtos oferecidos pela construção civil no Brasil. A AGV Participações é a incorporadora da obra do Office e, assim como todo o grupo AGV, tem a satisfação do cliente como uma de suas maiores preocupações. Por isso, foi implantado o Serviço de Atendimento e Relacionamento com Clientes (SAC), cujo objetivo é
esclarecer dúvidas e encontrar soluções para as necessidades detectadas. Fabiana Hildalgo, que coordena o SAC, também coordenou o projeto de implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, que contou com a colaboração de uma empresa de consultoria especializada e foi criado para atender aos requisitos do PBQP-H. Segundo Fabiana, com o certificado, a AGV avaliza a qualidade da obra, o controle do material utilizado e a execução dos processos, além de enfatizar sua preocupação com os produtos e serviços oferecidos aos seus clientes. A certificação foi obtida após auditoria realizada pela Bureau Veritas Certification do Brasil, empresa líder em certificações. Na avaliação do PBQP-H, constam itens como armazenamento dos materiais
Documento que formaliza a certificação concedida ao Office
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usados na construção, tipo de produtos oferecidos pelos fornecedores até a qualificação da mão de obra. O diretor da AGV, Ricardo Anversa, reforça que a certificação confere competitividade de mercado à empresa, além de favorecer diretamente seus clientes, uma vez que transmite a eles a garantia de qualidade e boa conduta organizacional. “Nosso objetivo é a busca incessante pela melhoria de nossos serviços, de modo a impactar positivamente nossos clientes e o segmento da construção civil como um todo”, disse.
ENTREGA
entregue
Arosa é em fevereiro
Raquel Mattos
AGV finaliza a entrega dos 12 residenciais já comercializados. Ainda faltam cinco empreendimentos a serem disponibilizados ao mercado e o próximo lançamento é previsto para março
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N
o próximo dia 22 de fevereiro, a AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, vai entregar o 12º residencial dos 17 que irão compor o complexo urbanístico. O Arosa é o último residencial já comercializado que faltava ser entregue aos proprietários. Os outros cinco ainda não começaram a ser vendidos. “Vamos entregar a totalidade dos terrenos
residenciais e comerciais que comercializamos; esse é um marco para a AGV, pois finaliza uma etapa do trabalho. Ainda este ano, pretendemos lançar outros residenciais e nossa expectativa é que, num período de dois anos, todos os residenciais já tenham sido lançados ao mercado”, adianta o diretor da AGV, Ricardo Anversa. O Swiss Park possui, ao todo, 5.020 terrenos, sendo 4.808 residenciais e 212 comerciais. Com a entrega do Arosa, serão 3.694 terrenos entregues aos proprietários. Esses terrenos foram colocados à venda, de acordo com os lançamentos de cada um dos doze residenciais, desde o lançamento do complexo urbanístico, em abril de 2006. Zürich, Baden, Luzern, Lauerz,
Foto feita em janeiro mostra portaria e sede social do Arosa em fase de finalização
Fribourg, Vevey, Lenk, Biel, St. Moritz, Zermatt, Genève e, agora, o Arosa, todos os residenciais possuem muitas casas em contrução. O próprio Arosa, mesmo antes de ser formalmente entregue, já possui 35 projetos de construções e obras em processo de análise. Nos doze residenciais, já são 117 famílias moradoras e há cerca de 986 projetos em andamento e em fase de aprovação. Os números mudam a cada dia.
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ENTREGA
Arosa surpreendeu e foi comercializado rapidamente O residencial Arosa foi lançado no dia 28 de novembro de 2009. Ou seja, sua entrega será concretizada apenas um ano e três meses após o lançamento. Conforme publicado na Revista Swiss Park, edição nº13, no final de semana de lançamento foram comercializados 100% dos 34 terrenos comerciais e 40% dos 251 terrenos residenciais. Os vendedores da Criar Soluções Imobiliárias, responsável pela comercialização do Swiss
Proprietários aguardam ansiosos A proximidade da entrega do residencial já começa a despertar em seus proprietários a ansiedade de saber qual destino será dado aos terrenos. Seja para investimento ou para tornar real a casa projetada nos sonhos, muitos já tem planos bem definidos. É o caso do jovem casal Ione Almeida e Luciano Pe-
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Park, chegaram no sábado pela manhã no plantão de vendas e se depararam com mais de 40 carros que pernoitaram no local a fim de conseguir terrenos em espaços considerados privilegiados. Aquele fim de semana teve as vendas direcionadas aos clientes portadores do Cartão Pleno e seus convidados, que tiveram condições especiais de pagamento e desconto no valor da tabela oficial de vendas. Em dezembro de 2009, as vendas do Arosa foram abertas para o público em geral. “Um sucesso impressionante de vendas”, comentou, na ocasião, Ricardo Anversa, diretor da AGV. Na planta do Swiss Park, o Arosa fica bem ao lado do residencial St. Moritz. Os terrenos residenciais são de 360 a 720 metros quadrados. Seguindo o
trogelli Soares. Eles pretendem construir e até se mudar para o Swiss Park em 2012. “Talvez em 2011 a gente consiga fazer a parte de fundação, mas a obra mesmo será no ano que vem”, diz Ione. Essa será a primeira obra deles. Ione e Luciano moram atualmente em uma cobertura em um local muito movimentado da cidade. Então, embora tenham um bom espaço, falta um pouco de tranquilidade e foi isso o que encontraram quando estiveram no complexo urbanístico. “Meu irmão tem um terreno
padrão de todos os residenciais do complexo urbanístico, o Arosa será entregue com projeto urbanístico e infraestrutura completa. Possui guias americanas, muros de divisa com três metros de altura em alvenaria, iluminação com lâmpadas de última geração e portaria com sistema de segurança e controle de acesso 24 horas. A sede social possui salão de festas, espaço fitness e espaço gourmet, incluindo copa, cozinha, varandas, estacionamento, vestiários e sanitários. A estrutura do residencial também coloca à disposição dos moradores quadra poliesportiva com tênis, quadra de futebol society, churrasqueira e playground.
no Fribourg e insistia para que a gente conhecesse o Swiss Park. Quando estivemos lá pela primeira vez, ficamos encantados; fomos atendidos por um corretor excelente, conhecido por Jô, que nos mostrou tudo. Ficamos tão entusiasmados e sentimos que era um lugar tão tranquilo que não tivemos dúvida e decidimos que queríamos morar ali”, lembra Ione. O casal conta que quer ter bichos, provavelmente gatos, e que gostaria de cultivar um belo
Arilton e Iara têm a intenção de deixar terrenos para os filhos
Gilberto Meirelles Jr.: terreno comercial no Arosa
jardim, com árvores. “Além disso, vamos morar perto do meu irmão e isso será ótimo. Ele já está construindo no Fribourg e tem experiência que vamos trocar com ele quando começarmos nossa obra. Inclusive nossos assuntos já têm girado em torno de projetos, materiais de construção, etc”, diz a futura moradora. Já o casal Arilton e Iara Frenhani já possuía dois outros terrenos no Swiss Park e, agora, vão receber o terceiro, no Arosa. Eles moram no bairro Nova Campinas e têm um desejo nobre, de pais amorosos: querem deixar os terrenos para os dois filhos, de 37 e 35 anos. O mais velho já é casado e tem duas filhas. “Ainda não sabemos ao certo, mas pelas conversas preliminares, talvez nossos filhos construam no Swiss Park”, conta Ione. Para ela e seu marido, adquirir terrenos no complexo urbanístico foi
uma forma de investir. “Temos um amigo próximo que é investidor e tem terrenos no empreendimento e também uma sala no Swiss Park Office; sabemos que conhece o mercado e foi através dele que conhecemos o complexo”, conta. Segundo ela, na primeira visita já gostaram muito e tiveram certeza de que seria um ótimo negócio. O empresário Gilberto Meirelles Júnior possui um terreno co-
mercial no Arosa. Ele também tem outro comercial no Baden e outros cinco terrenos residenciais distribuídos no Zürich e no St. Moritz. “Sempre acreditei na infraestrutura do Swiss Park; a localização é ótima, um ponto estratégico para quem vai para São Paulo e a proximidade com o aeroporto também é outro diferencial, principalmente agora com a ampliação de Viracopos”, comenta. Daqui um tempo, Gilberto pretende instalar uma loja, talvez no seu terreno do Arosa, para comercializar os produtos que fabrica, que são ombrelones, linhas de guardasol e móveis de lazer. Sua fabrica fica próxima à rodovia Santos Dumont. Quando a loja estiver em funcionamento, ele acredita que também fixará residência no Swiss Park, pois a proximidade da casa com o trabalho facilitará muito a rotina.
Casal Ione e Luciano pretende se mudar para o Swiss Park em 2012
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ASSOCIAÇÃO
gourmet:
Espaço ponto de encontro Janaína Nascimento
Um diferencial nos residenciais do Swiss Park, a área é destinada à convivência, degustação e exercício da culinária
Q
ue tal reunir a família e os amigos para curtir um dia de folga e saborear uma suculenta carne ou uma comida caseira feita na hora? Atualmente o lugar ideal para isso é o chamado espaço gourmet, área que aparece com frequência em prédios, condomínios, residenciais e que sempre conta com um ar de requinte e sofisticação. Agradáveis, charmosos e funcionais, os espaços gourmet tornaram-se locais ideais para receber e aproveitar as delícias da cozinha. De olho na tendência, o Swiss Park já conta com esses espaços em funcionamento nos seus residenciais já entregues. E você sabe o que significa a palavra gourmet? Um dos significados
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é justamente a integração entre pessoas que apreciam a boa culinária. Antes reduto quase exclusivamente feminino, hoje a cozinha bem equipada acolhe democraticamente maridos e filhos em seu comando. Os espaços gourmet dos residenciais do Swiss Park já estão em pleno funcionamento e oferecem uma grande estrutura com fornos elétricos, cooktops de apoio, fogão industrial, churrasqueira elétricas ou a gás (pré-moldadas ou totalmente artesanais e feitas sob medida), mesas, cadeiras entre outros. No Vevey, por exemplo, a procura dos moradores pela utilização do espaço tem sido grande. Lá, todo o projeto foi definido entre o conselho da associação do residencial e o arquiteto, também membro da equipe, Veiko Aviles. “Ao planejar o espaço pensamos em móveis e equipamentos que garantam a beleza e a funcionalidade do ambiente”, afima Veiko. Segun-
do Ricardo Burgos, também do Vevey a ideia foi elaborar um espaço de forma racional, mas também com a consciência que seria um local de confraternização e, portanto, deveria ter o nível que os moradores merecem. “Analisamos os projetos de forma crítica, vendo o que estava e o que não estava dentro das nossas expectativas e a forma de melhorar. Contamos com a ajuda da administração da AGV que ajudou com fornecedores e a experiência dos outros salões”, afirma Burgos. A ventilação foi outro ponto que mereceu atenção no projeto. “O espaço gourmet não pode ter um tratamento de uma cozinha comum, pois atende também à necessidade de convívio social; por isso, colocamos uma refrigeração central que climatiza todo espaço”, completa Veiko. No Zermatt e no St. Moritz, os espaços gourmet também estão fazendo sucesso. Prova disso é que na primeira semana que foram finalizados, já foram utilizados por moradores, e a procura continua alta. De acordo com Marcela Argentin, mem-
Espaço gourmet do Vevey tem sido muito utilizado pelos moradores e oferece conforto, beleza e funcionalidade
bro do conselho do Zermatt, a arquitetura e a decoração do local seguiram as sugestões apresentadas por todos, respeitando a opinião coletiva. Os materiais foram escolhidos considerando não só preço e beleza, mas a alta frequência de uso, funcionalidade e qualidade. “Acredito que o diferencial de decoração no nosso espaço gourmet foi a opção da tapeçaria das cadeiras estampada com amarelo, verde e laranja, que deixou o ambiente mais alegre”, afirma Marcela. Já no St. Moritz, a ideia também foi baseada na opinião coletiva, na pesquisa dos outros espaços já existentes nos residenciais do Swiss Park, além de imagens e descrições de espaços gourmet em revistas e guias de arquitetura. “Procuramos em catálogos o padrão de cores, madeira e tecidos e, baseados essas ideias, chegamos a um consenso para decoração; nosso espaço é bastante funcional e possibilita receber amigos com bastante conforto”, diz Vladimir Angeloni, membro do conselho do St. Moritz.
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ASSOCIAÇÃO
Espaço gourmet do Vevey é recheado de conforto e considerado um exemplo a ser seguido por todos os residenciais. Nas fotos, detalhes que garantem a beleza e a funcionalidade do ambiente no residencial
A disposição de todos!
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As regras para utilização dos espaços gourmet dos residencias são sugestão da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, que administra os residenciais juntamente com os conselhos formados em cada um deles. As normas são igualmente praticadas em todos os residenciais. Existe um taxa variável aplicada para utilização do espaço. “Essa taxa deve ser paga no ato da reserva e inclui a limpeza do salão após o uso”, diz Vladimir Gerbelli, funcionário
da AGV, administrador dos residenciais. Lembrando que o morador só poderá fazer uma segunda reserva após utilização da primeira. O horário de funcionamento é das 9h30 às 22h, em todos os dias da semana. “Muitas vezes as pessoas deixam de sair para usufruir dos espaços gourmet, que são muito aconchegantes e com bastante espaço para receber os amigos com mais comodidade”, conclui o administrador.
SEGURANÇA
Ronda 24 horas Raquel Mattos
Associação Master acaba de disponibilizar dois veículos para ronda dia e noite em todo o perímetro do Swiss Park
A
Associação Master do Swiss Park Campinas, que reúne todas as associações dos residenciais, acaba de adquirir dois veículos que estão sendo utilizados na segurança de todo o com-
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plexo urbanístico, dando apoio nas áreas externas dos residenciais, APPs (Áreas de Proteção Ambiental) e em todo o perímetro do Swiss Park Campinas. São duas picapes da marca Ford, modelo Courier, adesivadas, equipadas com giroflex, silibim (tipo de farol com alto poder de iluminação, que pode ser usado na mata, por exemplo) e rádios portáteis, que circulam 24 horas por dia em itinerários alternados de maneira a transitar por todo o complexo urbanístico. “Os carros podem auxiliar também na segurança dentro dos residenciais no caso de chamados de emergência”, diz o gerente de segurança da Associação Master do Swiss Park, Edilson Evaristo da Silva. São, no total, oito funcionários devidamente uniformizados que se revezam na função de conduzir os veículos para cumprir a escala de 24 horas de serviço ativo. “São sempre dois funcionários em
cada carro e a próxima ação será incluir os cães de guarda nos veículos”, acrescenta o gerente. O Swiss Park possui 17 cães de guarda da raça pastor alemão capa preta que trabalham dia e noite, acompanhados dos seguranças, vigiando a área do complexo.
Sistema personalizado A inclusão dos carros para ronda 24 horas é um complemento importante no sistema de segurança do Swiss Park. A AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do complexo urbanístico, desde o início do projeto trata o ícone “segurança” como um dos pilares mais importantes para se morar com qualidade
de vida. O Swiss Park possui um projeto de segurança que foi especialmente desenvolvido para o empreendimento. Criado pela divisão Sistemas de Segurança da Bosch e em implantação pela empresa Petcom, o sistema é considerado de última geração e contempla a proteção do perímetro de cada loteamento, por meio de câmeras, sensores de presença ao longo dos muros de fechamento e do controle de acesso das 17 portarias com centrais de monitoramento. E, ainda, sistemas de câmeras de vídeo de longo alcance capazes de identificar as placas dos veículos que circulam através das quatro entradas principais do empreendimento, além de sensores infravermelho, centrais de alar-
me, meios de comunicação por wireless e fibra óptica. Mas não é apenas o aparato de tecnologia que é o diferencial no sistema de segurança: há preocupação em preparar dispositivos para que os usuários sejam avaliados pelo comportamento. É realizado um registro pessoal dos moradores, prestadores de serviço, visitantes e outros, que fica arquivado. Ao entrar no Swiss Park, todos os veículos são monitorados. Sobre a cúpula do Relógio do Swiss Park, no portal de entrada do complexo urbanístico, está a pirâmide que abriga uma câmera de vídeo de alta definição da marca Bosch, que consegue captar nitidamente imagens com até cinco quilômetros de distância.
Inclusão dos carros na ronda 24h complementa o sistema de segurança
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NATUREZA VIVA
É a lei da
natureza! Janaína Nascimento
Figueira centenária apressou o fim da paineira rosa
N
a entrada da sede principal do Parque Botânico está a gigante figueira mata-pau, conhecida cientificamente como Fícus glabra, com mais de 20 metros de altura. Um grande espetáculo da natureza! Como já publicado em outras edições da Revista, ela estava “abraçando” uma bela paineira rosa que ao longo do tempo morreria estrangulada. Lamentavelmente, o seu fim se deu muito antes do esperado pela engenheira agrônoma Dionete Santin. “Não imaginava que pudesse acontecer tão rápido, pois não dava para ver que
havia uma podridão interna situada no ‘colo’, região que fica entre a raiz e o tronco, bem ao nível do solo, na parte em que os troncos das duas se tocavam e onde a figueira já exauria a paineira”, explica Dionete. Uma pena, pois as flores cor de rosa eram lindas e perfumadas e os moradores podiam avistá-las de longe. Além disso, era muito didática para apresentação aos alunos que visitavam o Parque. Segundo a engenheira, na queda, o tronco da paineira foi escorado por um galho bifurcado de outra árvore que vivia debaixo dela. Foi um belo e triste final. Uma saída de cena nobre e encantadora, pois não causou nenhum estrago e nem feriu ninguém. “Não foi uma queda
abrupta, pois se fosse, ela teria destruído a passarela lateral da sede do Parque”, diz. Apesar disso, a história da enorme figueira ainda continua, pois no interior dela ainda existe outra paineira jovem. “É como se fosse a relação da filha que vai dar continuidade à história da mãe. Ela é o resultado da germinação de uma semente da paineira-mãe. Irá se desenvolver e passará pelo mesmo processo”, completa Dionete. As sementes da paineira que caíram também já estão germinando e logo darão origem a novas mudas. “Cortamos discos do tronco que serão cuidados, tratados e pretendemos fazer um estudo de anatomia da madeira para, futuramente, fazer parte do acervo na sede do Parque Botânico”, finaliza.
Na página ao lado: imagem da figueira abraçando a paineira rosa antes da queda (acima). Abaixo, o tronco da paineira, após a queda que foi removido sem nenhum dano à passarela do Parque Botânico
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Como acontece o fenômeno da natureza A figueira mata-pau, é uma espécie nativa de Campinas e região e, ocasionalmente, germina sobre outras árvores ou também em frestas de paredes ou sobre telhados. As sementes são disseminadas através das fezes de pássaros e morcegos que se alimentam de seus pequenos frutos. Tudo depende de onde sua semente, que tem cerca de um milímetro, inicia a germinação. Pode ser ou não sobre outra planta. Quando isso acontece, o sistema radicular - conjunto de raízes - se desenvolve rapidamente, cresce em direção ao chão e ao mesmo tempo começa a ‘abraçar ou envolver’ aquele tronco ou galho. Essas raízes penetram na planta hospedeira e passam a consumir, ‘roubar’ da água e dos seus nutrientes para se sustentar, e ela acaba morrendo sem água, sem alimento, apodrece é estrangulada.
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NATUREZA VIVA
Fauna no Swiss Park
Flora no Swiss Park
Alma-de-gato
Embira
Ao abrir a janela da sua casa ou caminhar pelo Swiss Park você pode se deparar com a ave conhecida como alma-de-gato, cujo nome científico é Piaya cayana. Segundo a bióloga Gilselda Person, a ave apresenta plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, bico amarelo, íris vermelha e uma cauda longa e escura que a torna inconfundível. Alimenta-se basicamente de insetos, principalmente lagartas, que captura ao examinar as folhas, inclusive em suas partes inferiores. Também consome frutinhas, ovos de outras aves, motivo pelo qual é muitas vezes afugentado por suiriris e outras espécies que estejam com ovos e filhotes. Seu canto se assemelha ao gemido de um gato, por isto é conhecida como alma de gato. Voa rápida e silenciosamente entre os galhos da floresta à procura de insetos. “O interessante é que quando se observa rapidamente, ela parece um esquilo ou um pequeno sagui, e dá até para confundir! Ainda, consegue imitar o canto de outras aves, especialmente o do bem-te-vi, que é de fato parecido com sua própria vocalização”, completa Giselda.
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Uma espécie de árvore que você poderá observar em meio à mata no Swiss Park e também ocorrendo de forma isolada é a embira, conhecida popularmente como embira-de-sapo, falso timbó, feijão-cru e rabo-de-macaco. Seu nome científico é Lonchocarpus muehlbergianus. Essa árvore apresenta características ornamentais, sobretudo em função de sua florada expressiva com flores lilás. Segundo a engenheira agrônoma Dionete Santin, as árvores dessa espécie existentes dentro do complexo urbanístico são representantes da flora nativa e já floriram em outubro, novembro e meados de dezembro. Agora, estão desenvolvendo os frutos que são também muito ornamentais, elípticos de pontas agudas, marrons com textura de camurça e sua semente é semelhante a um grande feijão achatado. “A embira inicia o verão florescendo e, a medida que os meses passam, as pétalas vão caindo e os frutos se desenvolvem tornando-se maduros e prontos para colher até o final do outono”, explica. Esta espécie arbórea pertence às leguminosas. Algumas chegam a atingir até 25 metros de altura. Ela faz parte do grupo das árvores de crescimento rápido, pois chega aos 3,5 metros em apenas dois anos. “Por isso, é comum que ela seja empregada na arborização de praças, parques e indicada também para ser plantada na recuperação de áreas degradadas de preservação permanente, pois se adapta bem aos terrenos pobres e secos”, diz.
ARQUITETURA
Banho de imersão Michele Médola
As banheiras, que existem desde tempos muito remotos, ainda são um deleite para usufruir em casa
I
mersão na água morna, espuma, corpo flutuando, jatos que massageiam as costas e as pernas... Quando o desejo e a necessidade são relaxar e diminuir a tensão, é praticamente inevitável idealizar esse momento numa banheira. O uso de banheiras já foi momento de diversão na época dos romanos, “obrigatório” nas antigas residências, quando ainda nem existia chuveiro elétrico, entre outros pontos marcantes na trajetória do mundo. No entanto, até hoje elas são um deleite. De acordo com o arquiteto e designer de interiores Maycon Flamarion, historicamente o momento do banho era associado à ideia de renovação e relaxamento. “Egípcios, gregos,
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romanos, há milhares de anos usufruíam dos benefícios e da qualidade terapêutica do banho quente. Os japoneses há séculos mantêm a tradição do ofurô”, diz. Ele conta que as primeiras banheiras domésticas eram de alvenaria. Com o passar do tempo apareceram as clássicas banheiras vitorianas, no século XIX. De forma arredondada, em ferro fundido com acabamento esmaltado, podiam ser guardadas quando não estavam em uso e mantinham por bastante tempo a temperatura da água. Para quem vai construir, o recomendado é pensar na banheira quando o projeto da casa está sendo desenhado. Onde será colocada, quem irá usufruir, o tamanho, são detalhes que facilitam o planejamento. “É possível instalar uma banheira numa residência pronta, mas é preciso lembrar que será preciso quebrar pisos, modificar encanamento, fazer, enfim, uma reforma”, diz a designer de interiores Sandra Rossi.
Outro item que a designer destaca quando se pensa em ter uma banheira é o espaço para chuveiro. “Se a área permitir, o ideal é que o chuveiro não seja junto da banheira. Esteticamente e até mesmo para manutenção e segurança de quem usa, o legal é que estejam separados”, comenta. Atualmente, existem banheiras de materiais diversos, como as releituras atuais das banheiras vitorianas, que são encontradas no mesmo material como da época em que foram criadas: ferro fundido com acabamento esmaltado, ou de um material mais atual, o quarrycast, um composto vulcânico feito de pedra calcária e resina. “Esses materiais apresentam grande durabilidade. As banheiras mais comuns e os spas encontrados atualmente são em fibra, possibilitando a instalação de duchas ou hidromassagens, porém com menor resistência, já que a fibra amarela com o tempo”, diz Maycon. Outros materiais ainda podem ser encontrados, como os mármores e granitos, as resinas, vidro, madeira e acrílico.
Projeto do arquiteto e designer de interiores Maycon Flamarion, em parceria com CecĂlia Bellucci, Marina Marcolini e Karina Leme
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ARQUITETURA Dois ângulos do projeto da
designer de interiores Sandra Rossi elaborado em parceria com Dri Filgueiras
Banheira, spa ou ofurô? No mercado, há várias denominações. Afinal, o que difere uma banheira, do chamado spa ou ofurô? De acordo com o arquiteto Maycon, o ofurô, diferentemente do spa, está relacionado à cultura oriental. “O conceito de spa tem a ver com o efeito benéfico das águas termais e remonta à Grécia antiga e à cultura romana. Uma banheira spa possui vários equipamentos, como jatos de hidromassagem, controle de temperatura, iluminação, entre outros. Já numa banheira ofurô, tradicionalmente, a sofisticação fica por conta do ritual do banho, como um momento de relaxamento”, explica o arquiteto. As banheiras de hidromassagem, completa o arquiteto, são geralmente utilizadas em banheiros e salas de banho, por serem menores que os spas, pois atendem apenas uma pessoa ou um casal. “Elas possuem jatos de água criados por mo-
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tobomba que puxa a água da banheira e a devolve pressurizada. Já as banheiras spas têm maior tamanho por serem destinadas ao uso coletivo, com capacidade para várias pessoas”, explica. Os chamados spas costumam ter mais profundidade que as banheiras convencionais e sistemas de filtragem para reutilização da água, mais equipamentos, como jatos, sistemas de iluminação e aquecimento elétrico ou a gás. Pelas características comuns a esse tipo de banheira, exigem, portanto, maior área para instalação, sendo frequentemente projetadas para espaços externos. O arquiteto lembra que existem ainda as banheiras tipo freestanding, que dispensam a necessidade de base de alvenaria, possibilitando mais flexibilidade ao projeto de arquitetura. “Sua instalação pode ser feita em qualquer local e ainda pode ser reinstalada no caso de mudanças”, comenta. Tradicionalmente, os ofurôs são de madeira, possuem aspecto mais rústico, são mais profundos e de dimensões menores ao redor em relação a uma banheira tradicional. “Eles permitem que a pessoa se acomode em posição fetal, com a água cobrin-
do os ombros ao ficar sentado. O objetivo não é lavar o corpo. Se possível, deve até se lavar previamente. Seu uso está relacionado a um banho de imersão milenar, a fim de aproveitar as propriedades terapêuticas da água, relaxar, limpeza de pele... São autênticos rituais familiares no Japão”, diz Maycon. De acordo com Maycon, a opção por um ou outro tipo de banho vai depender da personalidade de quem fará uso. Enquanto para alguns o ofurô representa algo místico, romântico e
Além do banheiro
entendem todo o ritual, outros certamente preferem a tecnologia e praticidade que envolvem uma banheira spa. O ofurô, diz a designer de interiores Sandra Rossi, é muito utilizado no inverno e em países frios, inclusive em áreas externas. “Pessoas se reúnem e permanecem sentadas no ofurô, que tem mesmo esse conceito de relaxamento. Não é raro que quem está usufruindo do ofurô nessa situação, saia e role na neve e depois volte para a água quentinha”, conta.
Embora o nome remeta ao banheiro, as banheiras são versáteis. Podem se acomodar em ambientes diversos. “Atualmente, observamos projetos em que elas aparecem em salas de banho, em jardins, em áreas externas, próximas às piscinas, dormitórios e até mesmo em varandas”, diz o arquiteto Maycon Flamarion. Antes de escolher o modelo de banheira, é preciso ter em mente o local em que ela será instalada e qual a mais adequada para cada tipo de espaço. Vários ambientes podem acomodar uma banheira. Atualmente, há projetos em que elas aparecem em salas de banho, em jardins, em áreas externas, próximas às piscinas, dormitórios e até mesmo em varandas. A designer de interiores Sandra Rossi orienta que sejam visitados sites de fabricantes para conhecer a variedade de modelos e materiais e, desta forma, tenha uma ideia do que pode ser usada em casa em quais ambientes. “Há modelos adequados para uso interno e externo. É preciso avaliar o local exato em que ficará a banheira e tipo de cobertura, se será telhado ou pérgula com flores. Ela completa que o mercado de banheiras é bem abrangente. Há tamanhos, materiais, modelos e funcionalidade muito diversificadas.
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GARIMPO
Para
flutuar Michele Médola
Uma amostra do que há no mercado para curtir em casa
O
pções de banheiras e produtos para um banho perfumado e relaxante não faltam. Algumas dicas para dar uma mãozinha na hora de escolher a melhor maneira de aproveitar essa imersão de relax.
BANHEIRA para imersão, de acrílico ou fiber glass
BANHEIRA
Trieste, da Mondialle
em acrílico Athenas,
www.modialle.com.br
da Aquaplás www.aquaplas.com.br
BANHEIRA em acrílico com recorte transparente na lateral Potenza, da Mondialle www.mondialle.com.br
ÓLEO DE BANHO
SAIS DE BANHO
BANHEIRA
de amêndoa, da
da L´Occitane
de hidromassagem
L´Occitane
Tel: 0800.171272
Georgia, da Roca
Tel: 0800.171272
www.loccitane.com.br
www.rocabrasil.com.br
www.loccitane.com.br
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ENTREVISTA
tempo
Administrar o é planejar a vida Janaína Nascimento
Especialista afirma que a organização para o alcance das metas pode começar de maneira bem simples, apenas traçando um projeto de vida
A
qualidade de vida nunca foi tão debatida como nos dias de hoje. Existe uma certa ‘síndrome da falta de tempo’. Quem nunca quis que o dia tivesse mais de 24 horas para cumprir todas as tarefas? Falta tempo para atividades não menos importantes,
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como almoçar com a família, sair com os amigos, praticar um esporte ou até mesmo o ócio. Gerenciar o tempo parece cada vez mais complicado diante da pressão no trabalho e das diversas atividades no campo pessoal. A Revista Swiss Park conversou com o psicólogo Aguinaldo Neri, consultor de
recursos humanos, professor e coordenador da área de especialização da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Segundo ele, todos têm seus objetivos específicos e cabe a cada um refletir sobre a melhor maneira de administrar o próprio tempo. Com organização, priorização e bom senso é possível executar tarefas e atividades cotidianas de maneira responsável, saudável e tranquila.
Administrar a agenda de trabalho com a da vida pessoal é o comportamento mais indicado quando se fala em qualidade de vida. O que é preciso avaliar e pesar na hora de planejar essa agenda? Isso realmente é importante?
Se lembrarmos que a palavra “agenda” vem do latim, com sentido de conduzir, fazer e agir, concluiremos que nem todo mundo a usa como se deve. Uma agenda deve indicar os passos a seguir para chegar aos objetivos e não uma lista de atividades demandadas por outras pessoas. Uma agenda de vida não é como a de médico, com uma sequência de consultas. O que deve pesar e orientar a elaboração de uma agenda não é o calendário, mas os objetivos pessoais. Quando ela é recheada de desejos, etapas, resultados a serem conseguidos e desafios, fica sob controle. Uma agenda que represente a vida, com boa qualidade, precisa harmonizar áreas como família, amigos, educação, trabalho, cultura, espiritualidade, saúde e educação. Quando uma delas não está representada, as demais se desequilibram. Excesso de trabalho e agenda apertada nem sempre são problemas apenas de planejamento. Em alguns casos, a vida fora do trabalho é tão desinteressante que fica mais fácil a pessoa se esconder na atividade profissional.
Quem não tem um projeto de vida e, portanto, pouca clareza na lista de prioridades, não negocia bem as demandas e o efeito é sempre este: o tempo é curto Com um cotidiano que parece cada vez mais agitado, as pessoas têm a sensação de que o tempo “encurtou”. O que está acontecendo?
Tenho observado que a falta de um projeto de vida interfere na lista de prioridades, dificultando decisões e escolhas. Aproveitar o tempo significa colocar naquele espaço de tempo as coisas que são mais importantes, pelos critérios escolhidos em seu projeto de vida. Basta meia hora de conversa com pessoas estressadas para perceber que elas fazem muitas atividades com baixa prioridade antes daquelas que realmente interessam. Quem não usa a agenda para mostrar os caminhos que quer seguir, é levado a fazer coisas demais e nem sempre as mais necessárias. Quem sabe o que é importante para si não abre mão deste tempo, prioriza o que quer e tem segurança para dizer não. Quem não tem um projeto de vida e, portanto, pouca clareza na lista de prioridades, não negocia bem as demandas e o efeito é sempre este: o tempo é curto.
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ENTREVISTA
A gestão do tempo está ao alcance de todos ou é um privilégio de alguns?
O tempo é igual para todos. A diferença é que alguns o ocupam com o que é mais significativo e outros correm atrás do que aparece, ficam na defensiva, tentando atender a todos e a tudo. O tempo perdido é irrecuperável. Que ninguém se engane com isso. A maneira de aproveitar melhor o tempo é ter como preenchê-lo com coisas importantes na carreira e na vida pessoal. Em algumas empresas, dizer que o tempo é curto e que o dia deveria ter 32 horas ajuda a criar uma imagem de pessoa esforçada, vitimizada e atuante. Em grande parte dos casos, pode ser apenas falta de competência para definir prioridades, negociar demandas, delegar ou simplesmente aceitar os limites. Aproveitar bem o tempo é uma das principais competências para a prevenção de estresse e melhoria da qualidade de vida.
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Aproveitar bem o tempo é uma das principais competências para a prevenção de estresse e melhoria da qualidade de vida
Quais os grandes inimigos do tempo? É possível administrar o tempo dedicado à vida profissional e à pessoal? De que forma?
O tempo tem vários inimigos, mas eu destaco aquele que é tomado para fazer atividades impostas ou com pouca prioridade como um dos principais. Este inimigo é um grande “vampiro” que suga o tempo como se fosse sangue. Para administrar o tempo no ambiente de trabalho, o melhor planejamento de vida e de carreira é um dos principais antídotos. Uma pessoa que tenha atividades interessantes e criativas fora do ambiente de trabalho não vai sacrificar isso por qualquer reunião. O inverso também é verdadeiro. Para quem tem uma qualidade de vida pobre fora do ambiente de trabalho, qualquer reunião é uma festa.
Um gerente que não seja bom em planejamento pode passar um mês por ano no Tibete, mas continuará sofrendo com as pressões Como administrar a carreira de modo que continue a ser valorizada, sem sacrificar as demais atividades da vida? A falta de gestão da vida profissional e pessoal pode causar doenças psicológicas ou sintomáticas?
Viver desreguladamente em ambientes de alta competitividade e exigência tem custos pessoais elevadíssimos. Uma das palavras mais usadas nessas situações é estresse. Recomendo o desenvolvimento de algumas competências tanto pessoais quanto gerenciais para aumentar as chances de uma pessoa transformar as pressões do ambiente de trabalho em resultados e não em doenças. Competências associadas ao planejamento, visão estratégica, comunicação, negociação, delegação e trabalho em equipe são essenciais para este trabalho preventivo. Um gerente que não seja bom em planejamento pode passar um mês por ano no Tibete, mas continuará sofrendo com as pressões. Procurar ajuda técnica de um psicólogo ajuda muito, mas investir num projeto de vida com desejos e metas bem pesados pode ser o grande diferencial.
Quais orientações o senhor pode deixar para que o leitor aproveite melhor seu tempo no trabalho e, consequentemente, na própria vida?
Grande parte dos trabalhadores vive sob intensa pressão tanto por resultados quanto por sobrecarga de informações, demandas familiares, sociais, espirituais. E-mail, smartphone, pagers, Ipad, notebook fazem com que os espaços de privacidade e autocontrole dos trabalhadores sejam decisivos para a qualidade de vida. Mais do que nunca, a existência de um projeto pessoal poderá ajudar a definir o projeto de carreira, que apontará os limites e os caminhos e facilitará a definição de prioridades. Considero que esta seja a base dos processos de autogestão de vida e carreira. Não recomendo ingenuidade nesta parte. É muito difícil que uma outra pessoa decida por mim o que é ou não prioritário. Outro gerador de dificuldades na autogestão é se esquecer que o fator tempo não se mede só em horas e semanas. Também em meses, anos, gerações e eras. As pessoas não ficam solteiras para sempre. Têm filhos, viram sogros e avós. Cada idade tem o seu prazer e a sua dor. Viver aos 40 como se fosse aos 20 costuma deixar marcas. Contextos em que tudo é emergencial ou “para ontem” costumam exigir dos trabalhadores decisões e escolhas a todo momento. Decisões exigem uma escala de prioridades bem definida.
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TURISMO
Carnaval para todos os gostos Talita Mollar
Opções vão de hotéis a festas de ruas que são imperdíveis. E ainda dá tempo
A
chuva ou o sol escaldante não são empecilhos para o folião acostumado a peregrinação das festas de Carnaval. Mas nem todo mundo tem samba nos pés e quer chegar na quarta-feira de cinzas completamente cansado. Foi pensando nos perfis de roteiros para aproveitar o reinado de Momo, que elegemos duas boas opções para quem quer descansar ou curtir com a família e outra, para o folião nato: um autêntico Carnaval do interior de São Paulo. Ainda dá tempo de fazer a sua reserva!
Sossego
Para quem prefere contato com a natureza e tranquilidade, a cidade de São Francisco Xavier, no Vale do Paraíba, a 227 km de Campinas é uma boa pedida. A estadia fica por conta da Pousada Equilibrium, que tem um parque repleto de trilhas que levam às grutas e cachoeiras, tirolesas, rapel, passeio a cavalo. A simples apreciação do amanhecer, do pôr do sol ou do luar trará o descanso tão procurado. Para o Carnaval, o pacote vai de 5 a 8 de março. No dia 7 de março, a programação especial terá uma noite gastronômica com música, relembrando as marchinhas de carnaval. Acesse: www.portaldoequilibrium.com.br.
Agito
O bloco Ôba é uma boa opção para quem gosta de agitação. Tradicional em Votuparanga, a 432 km de Campinas, a festa começa na sexta-feira e só termina na terça. São dois períodos: um “esquenta” à tarde, na pista do recinto de exposições Pres.Costa e Silva, e a atração principal, à noite, na mega estrutura montada na av. Ângelo Bimbato. Para participar é preciso adquirir o abadá que dá direito a entrada aos dois eventos. Destaque para shows em trio elétrico, bebidas inclusas, praça de alimentação e banheiros, indispensáveis! Informações: www.blocooba.com.br. Preço do abadá: a partir de R$ 450,00 (incluso acessos aos locais do evento à tarde e noite, todos os dias, bebidas, área de alimentação, banheiros e bares).
Preço do pacote: a partir de R$ 1.980,00 o casal (com café da manhã, almoço e 20% de desconto nos passeios).
Família
O Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté, a 211 km de Campinas, é a dica para curtir o carnaval em família. A fazenda pertenceu ao artista e cineasta Amácio Mazzaropi e abrigou os estúdios da PAM filmes. Oferece opções de lazer com piscina, lago com pedalinhos, quadras, bicicletas e, para as crianças, parque aquático feito sob medida. As atividades são monitoradas por profissionais. Para o Carnaval o pacote é de cinco dias, de 4 a 8 de março. Haverá concurso e desfile de fantasias e os hóspedes poderão sair no bloco esfarrapados, tradicional na cidade. Site: www.mazzaropi.com.br. Preço do pacote: a partir de R$ 3.780,00 o casal (com café da manhã, almoço e jantar, mais a programação de lazer).
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SAÚDE
Sol
demais! E agora? Michele Médola
Depois do excesso de raios ultravioleta, é preciso cuidar de pele para minimizar os danos
N
o calor, doura, doura... Passa do tempo, está tostando! Poderia bem ser um prato assando no forno, mas é o que os ávidos por sol, não raramente, deixam acontecer quando estão estirados à beira de uma piscina ou nas areias da praia. Depois de horas sob escaldante luminosidade, a pele cobra. Resultados nem um pouco agradáveis surgem de maneira imediata. Verme-
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lhidão, ardência, descamação, bolhas, manchas e ainda há as consequências futuras, que não são visíveis, como envelhecimento precoce e aumento da chance de adquirir câncer de pele. Apesar de todas as recomendações, mais que propagadas, como usar protetor solar e reaplicá-lo a cada duas horas, esconder-se sob guarda-sol, sair do sol nos horários de pico – das 10h às 15h –, usar óculos, chapéu e por aí, há quem
se deixe ficar por um tantinho a mais sob efeitos dos raios ultravioleta. Estrago feito, o que fazer? “O mais importante deveria ter sido evitar a situação. Porém, se ocorreu, alguns cuidados devem ser tomados. Por exemplo, compressas ou banho de imersões em água fria, permanecer em ambientes frescos e ventilados e uso de loções finas e fluidas sobre a pele”, avisa a dermatologista Aparecida Machado de Moraes, professora da disciplina de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A pele está “uma pimenta”! A linguagem figurada faz jus ao estado em que a pele se encontra depois do excesso de sol. Primeiramente, explica a dermatologista Aparecida Machado de Moraes, se a pele estiver com uma área queimada extensa e dolorida demais, deve-se procurar um médico para lançar mão de um anti-inflamatório tópico, para aliviar a sensação de dor.
“Evitar o uso indiscriminado de produtos na pele, sobretudo os muito espessos e gordurosos, pois podem aumentar a queimadura e promover irritações”, explica a médica. Quando a queimadura está acentuada, bolhas surgem na pele e, de acordo com a professora, é difícil evitá-las. No dia a dia, a pele descama naturalmente, de forma discreta e contínua, mas quando há essa
exposição exagerada ao sol ou queimadura solar, essa descamação é proporcional ao grau de agressão que a pele sofreu. Um método caseiro que alivia a ardência é o uso do amido de milho, a popular maisena. Segundo a médica, os banhos, com compressas frescas, utilizando maisena com água, de fato diminuem a inflamação da pele e, consequentemente, aliviam o mal-estar.
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SAÚDE
Manchas
Não arde, não dói, mas estraga a pele e fica aparente com a exposição ao sol: as famigeradas manchas. Sejam escuras ou claras, surgem por causa do sol. De acordo com a dermatologista, as escuras podem ser atenuadas se os devidos cuidados passarem a ser tomados a partir de então. A medida é conhecida e mais uma vez recomendada: rigorosa proteção do
O mal que não é visto
sol. As manchas escuras persistentes ou que não foram amenizadas podem ser tratadas com medicamentos de uso tópico ou peelings, recomendados e aplicados por dermatologistas. Já as manchas claras, chamadas de sardas brancas, não se alteram com a proteção pós-sol. “Uma vez que surgem, pouco se pode fazer para melhorá-las”, diz a dermatologista.
Além das queimaduras de pele, manchas, bolhas, ardência, tendência ao câncer de pele, a pele sofre alguns efeitos que não são visíveis num primeiro momento, mas estragam as camadas mais profundas, com resultados que surgem no futuro. Futuro nem tão distante. “As alterações celulares podem se manifestar mais tarde. O colágeno, as fibras elásticas e outras estruturas, vão se degenerando e se tornarão visíveis. Geralmente, irreversível”, alerta a dermatologista Aparecida.
Proteger ainda é o melhor • Evitar exposição solar entre 10h e 15h; • Consultar índice de radiação ultravioleta nos boletins meteorológicos; • Usar roupas leves, chapéus, óculos de sol; • Proteger-se sob sombras naturais; • Proteger-se sob guarda-sol que tenha tecido de trama espessa; • Aplicar protetor solar, com no mínimo FPS 30, a cada duas horas. Se entrar na água, passar antes; • Passar protetor labial.
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OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Você realmente sabe o que é câncer de pele?
André Deeke Sasse
A
pesar de muito comuns, as neoplasias (tumores) de pele são pouco divulgadas, e às vezes tratadas com desdém por muitos médicos, devido às baixas taxas de mortalidade associadas a grande parte delas. Os tipos mais frequentes são chamados de carcinoma basocelular e carcinoma epidermóide. Mas o tipo de câncer de pele mais temido é o melanoma, que apresenta características peculiares. No entanto, ele é um dos tipos menos comuns de câncer de pele (aproximadamente 5%), porém é o mais perigoso. A doença se origina nos melanócitos, as células que produzem melanina que dão a cor ou o “bronzeado” da pele. O melanoma ocorre mais frequentemente no tronco de homens brancos (e que se queimam facilmente no sol) e nas pernas de mulheres brancas. Mas é bom acrescentar que pessoas com pele morena também podem desenvolver melanoma e outras áreas do corpo também podem ser acometidas.
Todos os tipos de câncer de pele surgem, geralmente, em superfícies da pele que sofreram muito tempo com exposição crônica ao sol. O bronzeamento artificial também aumenta o risco. Dependendo da exposição aos raios ultravioleta, estima-se que este tipo de câncer ocorra em uma a cada cinco pessoas que atinjam 60 anos. Ninguém quer ter câncer de pele, claro! Mas é importante alertar que este é o tipo de câncer que tem maior taxa de cura, atingindo quase 100% nos casos iniciais. E, por isso, a taxa de mortalidade é muito baixa. Portanto, detecção precoce é a palavra-chave! Deve chamar a atenção qualquer alteração da pele, como cicatriz ou mancha que muda de tamanho, cor, superfície ou espessura. Também deve ser sinal de alerta as manchas avermelhadas que não desaparecem em pelo menos três semanas e, principalmente, os pontos ou manchas na pele que possam coçar, doer ou sangrar. Particularmente, qualquer alteração em uma mancha pigmentada previamente existente, pode indicar o desenvolvimento do melanoma. É importante a avaliação do próprio corpo, tendo em vista a regra do “ABCD”: A - Assimetria; B - Bordas irregulares; C - Variação de cor na mesma mancha; D - Diâmetro maior do que seis milímetros.
André Deeke Sasse é médico oncologista do Hospital das Clínicas da Unicamp e do Instituto do Radium de Campinas. Também coordena o laboratório de pesquisa Cevon (Centro de Evidências em Oncologia), vinculado à Unicamp.
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GIRO POR CAMPINAS
Pelas ruas e avenidas, o legado de Carlos Gomes é preservado Talita Mollar
A
nova entrada para Campinas e acesso ao Swiss Park – o viaduto em frente ao complexo urbanístico - é identificado pelo nome do ilustre maestro e compositor Antônio Carlos Gomes. Homenagem justa, o campineiro é responsável pela maior projeção do nome da cidade no exterior. Não é a toa que dentre calçadas e avenidas esteja tão presente em parques e praças. Seja num busto quase anônimo ou em coretos já não tão utilizados no decorrer das décadas, Campinas homenageia o maestro num misto de passeio cultural com preservação arquitetônica que muitas gerações desconhecem. Praça Antônio Pompeo
Largo do Pará
Escola Estadual Carlos Gomes
Localizada no centro de Campinas (Rua
O antigo Largo do Tanquinho recebeu o
Fundada em 1902, era Escola Comple-
Barão de Jaguara), encontra-se o monu-
nome de Largo do Pará em 1896, ano em
mentar de Campinas. No centenário do
mento-túmulo de Antônio Carlos Gomes.
que faleceu o maestro. O nome “Pará” é
compositor campineiro, em maio de 1936,
Sobre sua lápide está a estátua em bron-
uma homenagem ao local de seu faleci-
passou a se chamar Escola Normal Car-
ze do maestro “regendo” uma das regiões
mento. São 9.930 metros quadrados de
los Gomes. Em dezembro de 1951, mu-
mais movimentadas da cidade (foto abai-
área, em um tradicional parque, com co-
dou para Instituto de Educação Carlos
xo). A obra é de 1905 e esculpida por Ro-
reto, chafariz e playground.
Gomes. Atualmente é a Escola Estadual
dolfo Bernadelli. Alguns registros infor-
Carlos Gomes, uma das mais tradicionais
mam que na cerimônia de inauguração
Praça Carlos Gomes
estavam presentes diversas personalida-
Localizada na avenida Irmã Serafina, a
des, dentre elas, Santos Dumont.
praça recebeu o nome do maestro em
em ensino público fundamental e médio.
1880. Era utilizada na época por lava-
Moedas e Notas
Museu Carlos Gomes (CCLA)
deiras que estendiam roupas pelo ca-
As moedas de 300 contos de reis
O Museu Carlos Gomes, fundado em 1954
pinzal, depois de lavá-las no chafariz da
(1936-1937) e as notas de 5.000 cru-
por José de Castro Mendes, fica dentro
praça. Hoje, é uma das áreas de lazer no
zeiros (1993), também homenagea-
do Centro de Ciências, Letras e Artes de
centro de Campinas.
ram o compositor.
Campinas (CCLA). Há cartas manuscritas enviadas e recebidas pelo maestro,
O Guarani
batutas utilizadas em apresentações,
A ópera mais famosa de Carlos Go-
medalhas, bustos, selos, partituras, no-
mes, O Guarani, é a abertura do pro-
tas de cinco mil cruzeiros com a imagem
grama “A voz do Brasil”, transmitido
dele, tinteiros, harpa de 1891, um piano
diariamente a partir das 19h, nas
de 1854, entre outros. O museu funciona
principais rádios do País.
na Rua Bernardino de Campos, 989, no centro. Tel. (19) 3231.2567.
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GASTRONOMIA
Peixe na
telha Michele Médola
Receita fácil de executar mas leva duas horas de peparo. O resultado agrada todos os paladares
N
os fins de semana, a fumaça cheirosa no quintal de casa indica que mais uma receita apetitosa está saindo do forno a lenha do agrimensor Jorge Luís Siqueira. Há três meses morando no Luzern, um dos seus grandes deleites é cozinhar para a família e os amigos, que esperam ansiosos ao redor da mesa. A churrasqueira e o forno a lenha projetados para a casa, são os xodós para ele. Uma das receitas que ele mais aprecia preparar é o abadejo na telha. “Gosto de reunir. Essa casa é
Receita de Jorge Siqueira MORADOR DO LUZERN
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uma festa, porque posso aproveitar bem o espaço externo, cozinhando, reunindo o pessoal. A receita do abadejo na telha aprendi a preparar há dois anos. Aprendi de tanto comer peixe no Litoral, adoro”, conta Jorge. Ele diz que sempre que ia a Ubatuba ou em restaurantes especializados em peixes, observava o prato para descobrir como era preparado. “E as-
sim passei a testar em casa e a encontrar a melhor maneira de fazê-lo”, diz. Na casa azul do Luzern, a mesa externa fica posta e os convidados aguardam o prato do dia, geralmente sábado ou domingo. Jorge conta que, embora seja relativamente fácil de executar, o peixe na telha leva cerca de duas horas de preparo. “Por isso tem de ser nos fins de semana, sem pressa”, diz. O abadejo do Jorge é acompanhado por arroz à grega e serve bem três pessoas. No entanto, sempre é necessário mais de uma receita para dar conta de satisfazer os afoitos apetites. O fogo não para de crepitar no forno a lenha, mas Jorge diz que é possível preparar o peixe na telha, mesmo que tenha apenas fogão a gás. A telha para o peixe, ele comprou em Pedreira, mas avisa que também é possível fazer sem, caso
Forno a lenha especialmente projetado é elemento importante na preparação do prato
tenha deixado com muita água na boca. “Pode usar a forma de bolo furada no meio e colocar as fatias em pé”, diz. E não é só. O abadejo na telha é apenas um dos pratos de destaque desse cozinheiro. Já teve até rodízio de pizza em casa, no forno a lenha. “A família se reuniu. Um preparava a pizza na cozinha e outro colocava no forno. Era rapidinho, saía uma atrás da outra”, conta.
O que se diz O peixe na telha é prato brasileiro, considerado típico da região Centro-Oeste, muito encontrado na culinária do Estado de Goiás. Diz-se que o prato foi criado por um homem chamado Bariani Ortencio, em Goiânia. Em 1978, ele teria visto umas amostras de telhas numa cerâmica da cidade e sugeriu a um restaurante especializado em peixes que fizesse uma peixada e servisse na telha. O teste teria sido feito na casa do próprio Bariani Ortencio. O prato foi servido e aplaudido por vários intelectuais convidados. Após a implantação do peixe na telha no restaurante, a receita se disseminou para outras casas de São Paulo e caiu no gosto público. Na região CentroOeste, o prato é preparado com peixe de água doce, como pintado ou surubim. Nas demais regiões do Brasil, como nos estados do Sudeste, a receita leva peixe de água salgada, sendo o abadejo o mais utilizado.
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GASTRONOMIA
ONDE COMER O PEIXE NA TELHA RECEITA
INGREDIENTES
PREPARO
• 1 kg de filé de abadejo • 1 colher (sopa) de sal rasa • 1 batata grande fatiada • 1 tomate caqui fatiado • 1 cebola grande fatiada • 1 pimentão vermelho fatiado • 1 pimentão amarelo fatiado • 200 ml de leite de coco • 200 ml de azeite de dendê
Corte o filé em três fatias, tempere apenas com sal e deixe descansar enquanto corta os demais ingredientes. Montagem: na telha, coloque, em pé, uma fatia de batata, outra de tomate, cebola, peixe, pimentão e sempre intercale. Repita a sequência até terminar. Despeje o leite de coco e o azeite de dendê por cima e cubra com papel alumínio. Leve ao forno a lenha ou a gás a 260º C por 1h40. Mantenha o papel alumínio até o final. Serve três pessoas.
Carolina Pimentel
IDALVO´S PEIXES E FRUTOS DO MAR Leva filé de abadejo, intercalado com rodelas de batatas, cebola e pimentões. É um prato rústico, feito dentro da telha e levado ao forno. Desta forma o peixe incorpora o sabor e o perfume característico do prato. Segundo Idalvo Camargo de Matos, proprietário, o restaurante prepara e assa o peixe na própria telha. (Somente sob encomenda). Aberto de terça-feira a sábado para almoço (11h30 às 14h; no sábado, o horário é estendido para as 16h) e jantar (18h30 às 23h). Aos domingos, aberto somente para o almoço (11h30 às 16h). Rua Erasmo Braga, 235 - Bonfim. Tel. (19) 3242.0474.
CAMBUQUIRA A receita leva abadejo, molho de tomate, cebola, camarão, azeite de dendê, leite de coco, coentro, cebolinha e salsa. O segredinho do prato é um toque sutil de noz moscada ralada. Aberto para o jantar de quinta-feira a domingo, das 20h às 23h30, e aos sábados e domingos para o almoço, das 12h às 17h30. Rua Heitor Penteado, 1407 - Joaquim Egídio. Tel. (19) 3298.6299.
CASA DA MOQUECA É um prato cozido e apenas servido na telha. Leva abadejo com molho de tomates, batatas cozidas, azeitonas verdes, cebolinha e camarões médios. Aberto de segunda a sábado, das 11h às 23h, e aos domingos, até às 22h. Rua Maria Ferreira Antunes, 123 Barão Geraldo. Tel. (19) 3289.3131 Rua Mogi Guaçu, 1.246 - Chácara da Barra. Tel. (19) 3294.7854 e Rua Sampainho, 336 - Cambuí. Tel. (19) 2121.3798.
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