Revista Abla - Nº 31

Page 1

associação brasileira das locadoras de automóveis

outubro novembro 2009

GPS Não perca o rumo, nem as oportunidades

ANO V - Nº 31

Cresce cada vez mais o interesse dos clientes em ter os aparelhos de localização

Câmbios automatizados Tecnologia da F-1 para os motoristas comuns

Entrevista João Claudio Bourg, presidente executivo da ABLA

Essa revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

Sensacional!

O sucesso, em TRÊS “cases”



E

ABLA

Novas ideias, novos negócios, novo mundo

Donzelli, Alberto de Camargo Vidigal, Alberto Faria, Erozalto do Nascimento, Nildo Pedrosa, Paulo Gaba Júnior, Paulo Roberto do Val Nemer. Conselho Gestor (suplentes) Carlos César Rigolino, Cássio Lemmertz, Eduardo Vanucci, João Regueira, Luiz Mendonça, Paulo Bonilha (in memoriam), Valmor Emilio Weiss. Conselho Fiscal Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Raimundo Nonato de Castro Teixeira, Saulo Tomaz Froés. Conselho Fiscal (suplentes) Eládio Paniágua, Luiz Carlos Lang, Mauro Roberto Alves Ribeiro, Nelson Reis. Conselho Editorial Aleksander Rangel, Eduardo Corrêa, Marconi Dutra e Saulo Froés. Presidente Executivo João Claudio Bourg.

REVISTA LOCAÇÃO Projeto, criação e execução: Fatto Comunicação 360º - www.fattostampa.com. br - 11 5507-5590 Coordenação Geral Aparecida Parlato Diretor de Conteúdo Rogério Notolli (Jornalista Responsável - MTB: 31056) r.notolli@fattostampa.com.br Editores de Arte Fabiana Caruso e Renato Prado Redatores Roberto Ferreira e Juliana Nottoli Fotos George Gargiulo, Shutterstock Estagiárias: Gabrielle Victoriano, Érica Igue e Mariana Fernandes A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

A nossa revista ABLA mudou. E muito! Sinal dos novos tempos, nos quais a comunicação é fundamental para alinhavar negócios, direcionamentos e rendimentos. A nova proposta editorial, com mais recursos gráficos e leveza de texto nos assuntos abordados, vai ser um canal de comunicação muito importante entre os associados da ABLA. Estamos iniciando um novo processo, acompanhando o ritmo de crescimento do nosso mercado, um dos mais importantes do País, que não parou com a crise. Abra as páginas e seja bem-vindo a um novo mundo.

João Claudio Bourg

20

GPS índice

expediente

Conselho Gestor José Adriano

editorial

3

24 18

T urismo , E sporte

e

N egócios

C âmbio A utomatizado

F az

parte desta edição o encarte com o trabalho vencedor do prêmio abla para estudantes em nível superior

outubro

2009

novembro


João Claudio Bourg

O mercado de locações deve investir nos próximos 5 anos R$ 50 bilhões na compra de carros. A cada dois minutos e meio tem uma locadora comprando um carro. Veja como é uma atividade importante na economia nacional. Uma cifra que poucos segmentos têm no Brasil.

É preciso quebrar paradigmas João Claudio Bourg, engenheiro mecânico, 53 anos, é o novo presidente executivo da ABLA. Com grande experiência no setor automotivo e passagens pela Ford, Fiat, Kia, Grupo Caltabiano e Hyundai, Bourg substitui José Adriano Donzelli, presidente do Conselho Nacional, que vinha acumulando a função. A missão do executivo é dar continuidade ao processo de profissionalização da entidade, tendo como foco a expansão dos negócios do setor e a difusão da cultura do aluguel de automóveis no Brasil.

Nesta entrevista à revista da ABLA, João Claudio Bourg fala um pouco dos projetos para aumentar ainda mais o mercado de locação e melhorar o segmento

Quais os maiores desafios que terá pela frente?

Como a montadora participa?

As locadoras trabalham com todas as marcas e modelos?

Acredito que o maior desafio que nós temos é fazer a mudança de costumes no segmento de locação de automóveis. Temos uma oportunidade muito grande de mostrar aos brasileiros que a locação de automóveis não é somente para as viagens de turismo ou a trabalho. Precisamos quebrar certos paradigmas. Por exemplo: o cidadão vai fazer um investimento financeiro muito grande para comprar um automóvel, um bem que tem valor agregado alto. Geralmente, ou ele tem o dinheiro para comprar à vista ou vai buscar o financiamento bancário, que pode chegar a até 60 prestações. Ou seja, ele vai ficar até 5 anos com este bem. E ele vai à revendedora e tem apenas a oportunidade de fazer um testdrive dando uma voltinha no quarteirão, rodando poucos quilômetros. Às vezes, nem isso ele faz e compra o carro com uma vistoria estática.

A ABLA está propondo às montadoras que vejam o mercado de locação como a melhor oportunidade de test-drive do mundo. Elas podem fazer contratos para deixar seus mais recentes lançamentos à disposição dos clientes por um determinado tempo. Como? As montadoras escolhem as locadoras, fazem uma condição especial de contrato, de modo que as locadoras possam comprar o carro por um preço estabelecido, com os descontos padrões e as condições especiais para terem direito a 20 diárias, por exemplo, para oferecerem aos clientes. Em contrapartida, divulgo para os meus clientes que o novo modelo lançado por montadora X está disponível para testdrive por conta da montadora. Uma ação boa para todo mundo, fabricante, locadora e cliente.

Praticamente com todas. Se você pegar o nosso universo de 1.900 locadoras espalhadas pelo Brasil, com os mais diferentes perfis, você certamente terá disponível para locação todos os produtos nacionais. Claro que a grande maioria é de veículos mais populares, mas mesmo estes são completos, com ar condicionado e direção hidráulica.

O que fazer então?

A nossa sugestão é que os fabricantes de automóveis façam planos especiais para as locadoras e possibilitem que este cliente possa locar um modelo semelhante ao que vai comprar e ficar com ele um ou dois dias, um fim de semana, fazer uma pequena viagem com a família, ver o consumo de combustível, se os comandos são fáceis de serem acionados, se a posição de dirigir é boa. Enfim, fazer um test-drive conclusivo, que vai tirar qualquer dúvida sobre aquele automóvel. Precisamos desenvolver este expediente para que o mercado de locação cumpra também a função de esclarecer dúvidas quanto aos veículos para os usuários. As fábricas podem fazer um contrato com as locadoras, com direito a 20 locações, por exemplo, e direcionar os clientes para as locadoras parceiras da ação.

As montadoras utilizariam as locadoras como uma forte ferramenta de marketing? É uma grande ferramenta de vendas, sem dúvida, que vai deixar todos mais contentes. O cliente, que vai tirar qualquer dúvida quanto ao produto; a montadora, que vai ter um cliente satisfeito ao ter escolhido o seu produto, e o mercado de locação, que vai prestar mais um serviço para o público em geral.

Bem, antes de mais nada, é preciso ser um bom empresário disposto a ter uma gestão muito técnica. Ao contrário do que muitos pensam, o mercado de locação no Brasil segue o modelo europeu de administração, e não o americano. É uma administração que exige muito conhecimento técnico e não precisa ser formado necessariamente por grandes empresas. As grandes marcas internacionais são minoria no Brasil.

para teruma locadora


o negócio de locação exige conhecimento

Então, o maior desafio é fazer crescer o segmento do rent a car? Exatamente, precisamos fazer ações para que o rent a car passe a representar mais no negócio de locação. Além do trabalho que pretendemos fazer com as montadoras para o test-drive, queremos que o cidadão, que vai deixar o seu carro para uma revisão, por exemplo, que pode demorar um ou dois dias, entenda que é mais barato alugar um carro do que utilizar táxi, por exemplo. É só fazer algumas contas e ver quanto custa o aluguel de um carro em São Paulo e o preço de uma corrida de táxi do aeroporto de Guarulhos até o Centro, ida e volta. Além disso, ele não vai incomodar parentes ou amigos.

Quais são as maiores dificuldades que os locadores têm? A maior dificuldade é com a legislação, multas e habilitação para estrangeiros. O locatário é responsável pelas multas, deixa o número de CNH, endereço, etc. Mas, quando chega a multa, é muito difícil cobrá-la. Nos Estados Unidos, por exemplo, a legislação permite que o guarda multe na hora e recolha o dinheiro ou encaminhe o infrator para a cidade mais próxima, para o recolhimento da multa. A lei permite que a multa seja paga naquele momento. A legislação nacional teria que ser modificada para que o recolhimento fosse feito como lá. Outro empecilho é a solicitação de tradução juramentada para a carteira de motorista do turista estrangeiro, na locação. Não basta ter apenas a carteira internacional, como acontece em toda parte do mundo. Isso é um dos entraves que temos que procurar resolver no futuro.

Como é o mercado de locação no Brasil?

Como está distribuído o mercado de locação atualmente no Brasil?

Se você falar apenas de locação diária, é claro que os grandes centros representam a maior fatia, pois têm mais apelo turístico e de negócio de um dia. Mas quando falamos de grandes frotas, o mercado está mais equilibrado pelo Brasil inteiro. As mineradoras e grandes empresas representam uma grande fatia. A outra parcela é do rent a car.

O mercado de locação está distribuído da seguinte maneira: a grande maioria, cerca de 55%, está destinada à terceirização de frota. As empresas preferem terceirizar a frota de veículos para se dedicar ao seu principal core business; 27% a 30% estão ligados ao aluguel diário de carros, que chamamos de rent a car, com carros destinados ao mercado de turismo, grandes cidades e aeroportos; e 18% ao turismo de negócios. Veja que para entrar neste negócio tem que ter muito profissionalismo. O atendimento tem que ser muito bom, não é um mercado para amadores. O nosso negócio movimenta 320 mil carros, que é a frota atual do mercado de locação, e temos muita oportunidade de crescimento. Teremos eventos no futuro que certamente farão aquecer o mercado, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016. Isso certamente vai atrair mais investidores.

É uma frota constantemente renovada? Certo. O prazo de utilização de um carro para o mercado de rent a car é de dois anos, enquanto o da frota terceirizada é anual. E os carros têm que estar sempre limpos e revisados, fazendo também gerar dinheiro em outros setores, como autopeças e serviços. E não existe a possibilidade de lucro por parte das locadoras ao trocar a frota dos velhos pelos novos veículos, pois os carros são vendidos a preço de mercado, que sabemos hoje está mais realista e pouco rentável.

outubro

2009

novembro

E entrevista

ABLA

5


vocêtrabalha paramelhorar seuconcorrente Presidente do

Conselho

Nacional da

Associação Brasileira das Locadoras de

Automóveis

Muitas pessoas têm a ideia de que atuar em um Sindicato/Associação é o mesmo que trabalhar para a concorrência, pois, veja, ali é onde se encontram empresas que atuam no mesmo segmento e, portanto, concorrentes entre si. Eu tenho uma notícia para estas pessoas: vocês têm toda a razão! É isso mesmo, você trabalha para melhorar seu concorrente, e isso é o melhor que você pode fazer para sua empresa. Se buscarmos a etimologia da palavra CONCORRER, podemos, numa licença poética, dizer que CONCORRER é CORRER COM, e quando você tem alguém para CORRER COM, você se torna capaz de avaliar melhor seu desempenho. Não há nada pior do que correr sozinho. Você perde os parâmetros. Será que estou muito rápido? Ou muito devagar? Será que é este o caminho? Terei fôlego para chegar ao final? Isto vale inclusive para quem é líder de mercado, porque no meu conceito, LÍDER é quem tem seguidores. Se você estiver correndo e olhar para trás e não tiver ninguém te seguindo, você está liderando o quê? Para aqueles que, como eu, são fãs de Fórmula 1, podemos traçar aqui um paralelo entre as corridas que eram vencidas na era Schumacher.

Percebam: você assistia à largada e ele tinha feito a pole position, liderava todas as voltas e vencia sem concorrentes. Perdia-se completamente o interesse, nada como os duelos entre René Arnoux e Gilles Villeneuve, como entre Senna e Prost. Nesses duelos, sim, estava o verdadeiro espírito entre concorrentes. É claro que existem maus concorrentes, aqueles que não respeitam as regras, nem mesmo as ditadas pelo mercado. Que praticam preços aviltantes, que se utilizam de artifícios maléficos, que se beneficiam dos atalhos, que se esquecem da ética e do bom senso. Mas sabem em que lugar mais se encontram estes concorrentes? Encostados ao longo da pista, não são duradouros, vão ficando pelo caminho, não passam de tempestades de verão, que vêm, causam seus estragos e depois vão embora, deixando apenas más lembranças. Ainda assim, devemos observálos, até para aprender o que NÃO fazer. Sou cristão, e como cristão acredito mais nos processos do que nos resultados. Vencer uma corrida sem concorrentes não me estimula, a jornada é que me fará apreciar a chegada. Um concorrente é que fará revelar o melhor piloto que há dentro de você.

José Adriano Donzelli por

não há nada pior do que correr sozinho


N

ABLA

Weber de Oliveira Mesquita foi designado pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis para atuar em Brasília, despachando do escritório da entidade no prédiosede da Confederação Nacional do Transporte. Com a medida, a ABLA pretende fortalecer sua presença em Brasília como entidade representativa do setor de locação de automóveis em todo o Brasil. O empresário Rodrigo Roriz permanece como diretor regional da ABLA/DF. O mercado de locação de automóveis atingiu faturamento de R$ 3,99 bilhões em 2008, crescendo 14,5% em relação ao ano anterior.

pertodopoder

desenvolvimento setorial. seis meses depois ...

notas

7

O Ministério do Turismo aprovou as mudanças propostas pela ABLA para a execução do Projeto de Desenvolvimento Setorial. Depois de aproximadamente seis meses de reuniões, planejamento e adequações, a ABLA iniciou em setembro último os processos licitatórios para a contração das empresas e entidades que realizaram as ações do projeto. Depois dos Seminários Regionais realizados no mês de março e do Encontro de Gestores realizado na véspera do IX Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, a próxima ação do projeto é uma pesquisa sobre o setor de locação de automóveis, que irá produzir o mapa de ocupações e competências do setor e ainda definirá quais são, segundo os empresários e profissionais, as necessidades de treinamento prioritárias para o momento. O Instituto de Desenvolvimento do Transporte - IDT, entidade componente da Confederação Nacional do Transporte, será o responsável por essa ação.

atitude verde

Em paralelo a essa ação, a ABLA desenvolverá, por meio de uma equipe de especialistas contratados com recursos do projeto, as campanhas de comunicação da associação, para que você, associado, possa se manter informado sobre as ações do projeto. Os mecanismos e as ferramentas a serem utilizadas nas campanhas serão variados para alcançar o maior número de empresários e profissionais do setor, envolvendo a revista e o anuário da associação, a Rádio ABLA, o portal da entidade na Internet, o envio de e-mails, além da colaboração dos SINDLOCs.

O IX Fórum e Salão Nacional da Indústria do Aluguel de Automóveis recebeu o certificado de Iniciativa Verde. O evento gerou 23,26 toneladas de gases do efeito

A partir da segunda quinzena de novembro os formulários de pesquisa estarão no site da ABLA (www.abla.com.br). As metas são ambiciosas: 400 empresas e 2.600 profissionais do setor.

estufa. Para compensar, foram plantadas 147 árvores nativas da Mata Atlântica.

outubro

2009

novembro


A montadora italiana Lamborghini abriu sua primeira loja na América do Sul em São Paulo. A loja pertence ao grupo Via Itália e a decoração é quase toda importada. Somente o emblema do local custou R$ 26 mil. A Lamborghini é uma das mais cobiçadas marcas esportivas do mundo, concorrente direta da Ferrari. Seus carros, com design futurístico, privilegiam a esportividade com alto desempenho. As estradas brasileiras precisam melhorar, na velocidade dos esportivos que estão chegando ao Brasil.

inéditosdeSenna Quem pensava que já haviam escrito tudo sobre Ayrton Senna estava enganado. Acaba de ser lançado mais um livro sobre o campeão, com o aval da família Senna. Christopher Hilton, que já escreveu mais de 30 livros sobre a história do automobilismo, foi escolhido pelo Instituto Ayrton Senna para redigir “Ayrton Senna – Uma Lenda a Toda Velocidade: Uma Jornada Interativa”. O luxuoso calhamaço de 192 páginas foi lançado na semana do GP Brasil de Fórmula 1, em outubro. A obra sobre o piloto tam-

bém celebra os 15 anos do Instituto - criado meses depois da morte de Ayrton, em 1994.

 O diferencial da obra são as fotos dos arquivos de família e os anexos que o livro traz. Há o fac-símile do certificado de batismo do piloto, uma carta escrita ao amigo e jornalista Armando Nogueira, um telegrama do presidente do Brasil, enviado logo após o GP da Inglaterra de 1991, e réplicas dos cartões comemorativos dos três campeonatos mundiais.

dieselnoscarros

Enquanto o Ministério do Meio Ambiente aumenta as restrições para emissões de poluentes por veículos leves (como carros, utilitários, furgões e picapes), tramita no Senado um projeto do senador Gerson Camata (PMDB-ES) para permitir a venda de carros de passeio movidos a diesel. O combustível é mais poluente que o álcool, porém faz mais quilômetros por litro e emite menos CO2 que a gasolina. Isso o tornaria uma alternativa mais “ecológica”. A ideia, no entanto, é rejeitada por entidades ambientais e montadoras, porque o óleo diesel, em muitas regiões do país, ainda possui alta concentração de enxofre. 
 
O projeto de lei de Camata foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado em julho e, agora, passa por avaliação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em caráter terminativo. Isso significa que, caso não haja nenhum recurso contrário por parte dos senadores, o projeto irá para a Câmara, sem necessidade de ser votado no plenário do Senado. Se os deputados aprovarem, a lei irá à sanção presidencial.

Já implantado em mais de 400 cidades do mundo, o serviço de carros compartilhados, o carsharing, chegou à cidade de São Paulo. O número de usuários ainda é pequeno, mas as empresas apostam que o mercado deve crescer. Os usuários pagam taxas a partir de R$ 22 por hora usada. O público-alvo são pessoas que têm que se deslocar rapidamente pela cidade, mas que não possuem carro. Os usuários devem se cadastrar em um plano mensal. Eles recebem um cartão magnético que dá direito à retirada do veículo. Estima-se que até 20 veículos deixam de circular nas ruas a cada carro compartilhado.

dividindooespaço

Entre as novidades da linha 2010 do utilitário esportivo SW4, apresentada em outubro,está uma nova versão para a picape Hilux: a SR 4x2 gasolina, com câmbio automático de quatro velocidades, rodas de liga leve de 17 polegadas, pneus 265/65 e sistema ABS de freios nas quatro rodas de série. A Hilux detém 36% de participação no mercado de picapes diesel e 27,4% de participação no mercado brasileiro total de picapes médias.

semtrancos, mascom barrancos

O aumento do preço do álcool na bomba foi o grande responsável pela maior variação mensal de preço da Inflação do Carro da Agência AutoInforme. O combustível subiu 3,93% em outubro e como tem uma participação importante na composição da inflação acabou empurrando pra cima o índice do mês, que foi de 1,01%. O aumento da gasolina foi de 0,23%. O item que apresentou a maior queda de preço no mês foi a pastilha de freio, que ficou 3,92% mais barata. Pneus, embreagem e filtro de ar também tiveram queda de preço no mês.


ovelhinhosalvador

ABLA

Criado em agosto de 1959 pelo engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, o cinto de segurança de três pontos é considerado até hoje uma das inovações mais importantes em segurança veicular de todos os tempos. A invenção foi disponibilizada gratuitamente a outros fabricantes de carros pela Volvo, que enviou Bohlin para diversas partes do mundo para difundir a importância da adoção do cinto de segurança. Projetista de sistemas de ejeção de pilotos para a indústria aeronáutica, Bohlin foi contratado pela Volvo em 1958 para assumir o cargo de primeiro engenheiro de segurança da empresa sueca. Na época, os cintos de segurança eram fixados apenas em dois pontos e não prendiam a parte acima da cintura do corpo dos ocupantes, o que geralmente resultava em lesões nos casos de colisões em alta velocidade. Bohlin levou um ano para idealizar, desenvolver e testar um dispositivo com três pontos de fixação, simples, eficiente e de fácil manuseio, que possibilitava proteger os ocupantes do carro pelo tórax e não mais pelo abdome. Em 1985, o Departamento de Patentes da Alemanha classificou o cinto de segurança de três pontos entre as oito invenções mais importantes em um século de existência.

norelógio

Em 2002, a Volvo divulgou um estudo que estimava em mais de um milhão o número de vidas salvas pelo cinto de segurança criado por Bohlin.

O Chega de Acidentes é um movimento pela implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária no Brasil com a participação de várias entidades e pretende chamar a atenção da sociedade e autoridades para a insegurança no trânsito brasileiro. Para isso, um relógio virtual estimará a evolução da quantidade de vítimas fatais e não-fatais no Brasil e o impacto econômico dos acidentes e suas vítimas.

natomada

O relógio contabilizará o número de vítimas de acidentes de trânsito a partir da data de início da Semana Nacional de Trânsito 2009, que aconteceu entre os dias 18 e 25 de setembro. Saiba mais no site www.chegadeacidentes.com.br.

tamanhoédocumento É um carro moderno, de design singular, repleto de soluções inteligentes, tecnologicamente avançado, seguro e divertido. Com um detalhe a mais: tem apenas 3,55 metros de comprimento. O Fiat Cinquecento (500, em italiano) não é simplesmente um produto de seu tempo. Há 50 anos revolucionou os padrões da época, cuja referência eram os carrões norte-americanos. E este pequeno e

N notas

9

singular veículo pode rodar pelas ruas brasileiras, importado pela Fiat e vendido em concessionários especiais. Tem níveis de segurança que obedecem às normas europeias mais exigentes, sete air bags, teto solar elétrico e direção elétrica Dual Drive. Quem pensa que ele é apenas visual, vai se surpreender com o motor de 100 cavalos. É pura diversão.

outubro

2009

novembro

O futuro da aliança Fiat-Chrysler vai ser ligado na tomada, segundo informações reveladas por Alfredo Altavilla, presidente da FPT Powertrain Technologies, sobre os planos para desenvolvimento de novos carros elétricos. Ainda segundo o executivo, os modelos serão lançados em até cinco anos. O projeto e os protótipos serão apresentados no Salão de Detroit, em janeiro de 2010. Altavilla afirmou que o plano é totalmente novo e não terá ligação com a linha ENVI da Chrysler, com lançamento previsto para o próximo ano. Ele negou a possibilidade da criação de uma versão elétrica do Fiat 500 para comercialização sob a bandeira da aliança entre os grupos nos Estados Unidos.


Trânsito

Aumenta a inspeção

veicular

E

ntre 2001 e 2009, o Brasil ganhou mais de 24 milhões de carros, caminhões, motocicletas e outros veículos - uma alta de 76% na frota total. Mas em algumas das maiores cidades brasileiras, a expansão foi bem mais elevada: supera os 240%, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), vinculado ao Ministério das Cidades. O Conselho Nacional de Trânsito determinou que todas as cidades e estados com mais de 3 milhões de veículos adotem inspeção veicular obrigatória para controlar a poluição. Segundo especialistas, o aumento da frota está relacionado à permanência nas ruas de veículos antigos, mais poluentes que os novos.
Assim, São Paulo deixou de ser a única cidade brasileira a exigir a inspeção veicular obrigatória. Em algumas cidades brasileiras o aumento da frota de veículos é absurdamente alta, como em Aparecida de Goiânia (GO), onde a frota de veículos registrou incremento de 247% em oito anos. A capital tocantinense Palmas teve alta de 239% no mesmo período. Em São Paulo (SP), a frota de veículos aumentou 47% e no Rio, 34%. O especialista em trânsito Cyro Vidal, que foi diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo por dez anos e participou da elaboração do Código Brasileiro de Trânsito, diz que na Região Centro-Oeste e no Norte, alguns estados dão isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no primeiro ano para carro zero, e isso pode motivar o emplacamento

nesses locais, o que explicaria a alta expressiva da frota. 
 “Mas acredito que a principal explicação é o crescimento da atividade econômica desses locais, geralmente ligado a compra de caminhonetes para a agricultura”, completa Cyro Vidal, que admite que um dos principais problemas da evolução expressiva na frota é que não ocorre a devida retirada dos veículos mais antigos, responsáveis pela poluição veicular e, consequentemente, por danos ao meio ambiente. 
Uma das possíveis soluções, na avaliação de Vidal, pode ser a inspeção veicular. Mas explica que a inspeção só fará diferença se for feita também com frota antiga, com mais de 10 anos. “Em São Paulo, por exemplo, participam os veículos a partir de 2003. Além de uma concepção mais moderna sobre meio ambiente, os mais novos têm equipamentos antipoluição. A preocupação deveria ser com a frota antiga e com a frota do transporte coletivo, que solta muita fumaça.” Para especialistas em trânsito, é preciso discutir o que fazer com veículos que não têm mais condições de rodar nas

cidades com mais de 3 milhões de veículos terão inspeção veicular

cidades. “Eles não têm lugar para colocar esses veículos antigos. O problema é esse. Mas o problema deve ser discutido”, diz Vidal.
Na avaliação do presidente da Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Volney Zanardi, assessor técnico do Ministério do Meio Ambiente, cada estado ou cidade terá liberdade para estabelecer a frota que será alvo da inspeção.
“O objetivo da resolução é melhorar a qualidade do ar. O que vai definir os parâmetros do controle é cada plano. E cada um levará em consideração as condições de ventilação da cidade, por exemplo, que são bem diferentes. A resolução é o começo, ela não é a solução do problema”, afirma Zanardi. O estado do Rio Grande do Sul informou que em breve formará uma comissão para iniciar a discussão do plano de controle.
Em Minas Gerais, a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), informou que a estratégia inicial da proposta para o estado prioriza a inspeção na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Outra proposta é que os veículos movidos a diesel e as motocicletas, “os potenciais maiores emissores de gases poluidores”, sejam os primeiros a serem verificados. 
A secretaria de Meio Ambiente do Paraná já discute há algum tempo um programa de controle de poluição dos veículos e que já iniciou a articulação com entidades e principais cidades para elaborar o plano. Em São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente da cidade informou, em nota, que a experiência no município foi “base” para a aprovação da resolução do Conama. Afirmou que as novas regras, que preveem limites mais rigorosos para poluição ambiental e sonora, devem aumentar o ganho ambiental da capital paulista.

SEGURANÇA

S



Direção segura na escola

O

Grupo de Robótica Móvel do Laboratório de Mecatrônica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolve um sistema de direção autônomo a ser embarcado em um veículo de passeio (um Fiat Stilo Dualogic doado pelo fabricante) e que será testado inicialmente em ambiente controlado no campus de São Carlos (interior de São Paulo). Em três anos, o projeto Sistema Embarcado de Navegação Autônoma (SENA) deverá criar uma tecnologia que emprega dados de sensores para monitorar o ambiente.

As rotinas desenvolvidas poderão ser usadas comercialmente no futuro. Devido à complexidade em se desenvolver um sistema autônomo e assistivo, o projeto SENA foi dividido em três fases. A primeira, que é o estágio atual da pesquisa, consiste no desenvolvimento de sistemas assistivos para o motorista. Baseado em dados dos sensores embarcados, o conjunto de computadores de bordo da Gisa (veículo usado como protótipo) analisa o ambiente ao redor do veículo e alerta o motorista caso haja alguma situação de risco ou de manobra; por exemplo, um pedestre cruzando a frente do veículo ou para fazer uma baliza.

Na segunda fase, que deve terminar em dezembro de 2010, além de alertar o motorista sobre um risco iminente, os computadores da Gisa evitarão o acidente, caso o condutor não tome nenhuma atitude. Além disso, o protótipo poderá estacionar sozinho. Por fim, na terceira fase, cuja conclusão está prevista para dezembro de 2012, acontecerá a direção autônoma da Gisa, baseada nos dados dos sensores embarcados no Campus da USP em São Carlos, em ambiente urbano e rodoviário.

alunos de engenharia da usp trabalham na construção de carros inteligentes

N NOVIDADES

Tecnologia

A Fiat, pioneira no carro a álcool e no veículo Tetrafuel, já trabalha no desenvolvimento do seu carro elétrico em parceria com a binacional hidrelétrica de Itaipu. O modelo escolhido foi o Palio Weekend que utiliza componentes elétricos importados da Suíça.


13

outubro

2009

novembro



Capacitação veis trouxe mais uma oportunidade de qualificação nos dois dias que se seguiram ao encontro. O Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial abordou temas como as perspectivas do turismo no Brasil e as tendências mundiais para o mercado de locadoras. Entre os principais palestrantes estiveram o Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, o presidente da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman e o Secretário-Geral da Associação das Indústrias de Aluguel de Automóveis Sem Condutor, de Portugal, Joaquim Robalo de Almeida. Mas a oportunidade de entrar em contato com palestrantes dessa envergadura não foi exclusividade do público presente. Como uma amostra dos caminhos que o Projeto de Desenvolvimento Setorial seguirá, explorando as possibilidades que as novas mídias oferecem, todas as palestras foram transmitidas ao vivo, através do portal da ABLA na internet.

do segmento de locadoras. Em um primeiro momento, o processo de qualificação busca capacitar mobilizadores para atuarem em favor do projeto. Cada um desses representante passa a ter a responsabilidade em seu estado de mobilizar os profissionais do setor em torno das demais

ações do projeto. Os mobilizadores são peças fundamentais na estratégia de desenvolvimento, mas “a colaboração de todos os interessados, associados ou não à ABLA, é decisiva”, segundo Donzelli. “O projeto não busca atender a uma necessidade da ABLA, mas a uma carência do setor.”

A importância da locação na Copa

Participação Os interessados podem agora definir, através do portal da ABLA, o nome que será usado de agora em diante pelo Projeto de Desenvolvimento Setorial e, além disso, sugerir conteúdos e temas que julgam importantes para o setor e que devem fazer parte dos cursos de qualificação à distância integrantes do projeto. Já estão previstas novas atividades participativas para as próximas etapas. A idéia é manter um ambiente de colaboração onde os empresários do setor possam se envolver no processo e contribuir decisivamente para o sucesso da empreitada. Nesse sentido, está sendo desenvolvida uma rede social (ferramenta semelhante aos conhecidos Orkut, Twitter e Facebook) personalizada e adequada às necessidades do projeto, que servirá como espaço de reflexão, discussão e informação, dedicado aos interesses e demandas do setor. Também será realizada uma pesquisa para identificar as reais demandas de qualificação dos profissionais e traçar um mapa de ocupações

Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país

C

onvidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de locação de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro. “A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”, destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo brasileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Programa de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos, em cada locadora, um posto avançado de turismo”. O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros venham para a Copa do Mundo em 2014. | Locação ABLA 30 | 19 |


sucesso

A Yes Aluguel de Carros não tem rede própria, mas seus franqueados são os mais premiados do Brasil. Já Norauto partiu para a redução do tempo de utilização da frota para gastar menos com manutenção.

Boas atitudes para melhorar seus negócios Sempre novinho

Normalmente, a troca de veículos das locações para frotistas se dá a cada dois anos. Normalmente. Esse não é o caso da Norauto Rent a Car Ltda., de Belém, PA. Fundada há 15 anos, a empresa começou como uma pequena locadora com apenas 6 veículos locados para uma única empresa. “Começamos a conhecer mais profundamente o negócio e resolvemos nos especializar na locação de frotas e atualmente temos algumas centenas de veículos”, conta Carlos Teixeira, sócio administrador da Norauto. Mas a grande sacada da empresa foi a redução do tempo de utilização da frota. “Normalmente, os veículos são utilizados por até dois anos. Nós resolvemos substituir a frota com apenas um ano de uso e, para nossa feliz surpresa, isso não só representou uma grande economia em manutenção, como também deixou nosso cliente muito mais satisfeito. A meta, agora, é trocar a frota com 10

meses de uso”, explica o diretor Carlos Teixeira. Trabalhar com veículos novos é também uma maneira de agradar ainda mais os seus clientes.

a norauto, de belém, no pará, economiza na manutenção dos veículos e troca a frota a cada ano. mas ainda quer mais: trocar a cada 10 meses

prêmios são resultado de um bom trabalho

Muitos prêmios

Receber prêmios é muito bom, ninguém nega, principalmente quando os prêmios são resultado de ações empresarias. Este é o caso da Yes Aluguel de Carros, que não possui rede própria, mas somente franquias. E são os seus franqueados que realizam um excelente trabalho em várias pontos do País. Fundada em 1994, a rede está sediada em Belo Horizonte, MG, mas graças ao seu sistema de franquias está presente em mais de 80 localidades. Com uma frota de cerca de 3.500 veículos, a Yes Aluguel de Carros tem como foco de atuação a locação diária de veículos e a terceirização de pequenas frotas. Entre os muitos prêmios que a Yes conquistou estão os de As Melhores Franquias do Brasil, na categoria Veículos, da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, publicação da Editora

Globo, em 2004 e 2007. Além disso, a Rede possui há dois anos consecutivos (2008 e 2009) o Selo de Excelência em Franchising da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Este é um reconhecimento à qualidade da empresa frente aos seus franqueados. Mas não é só a franqueadora que é detentora de prêmios. Os franqueados também ganham, como a Yes Boa Vista, em Roraima, que recebeu o MPE Brasil (Prêmio de Competitividade para as Micro e Pequenas Empresas), em 2008, mesmo ano em que o franqueado Leonardo Satler, proprietário da Yes Caratinga, MG, foi o vencedor do prêmio Mérito Empresarial. Este ano, a Yes Passo Fundo, RS, recebeu o Prêmio Master de Qualidade e Excelência em Atendimento Empresarial e Profissional, realizado pela empresa Master Pesquisas. A Yes Sinop conquistou o prêmio Mérito Lojistas este ano. Ufa!


A recessão econômica mundial não assustou os sócios da Nova Locação de Veículos

moderno

N

Escolhemos três cases de sucesso para mostrar como melhorar ou incrementar o seu negócio. São empresários que apostaram no segmento de locação de veículos e o resultado foi muito bom. Além de lucros - objetivo de todos os negócios conquistaram o reconhecimento em suas áreas de atuação.

Crise! Que crise?

Acreditar no negócio. Este foi o grande desafio dos sócios Flávio Gergulo, Paulo Moreira Leite e Fábio Moreira Leite, da Nova Locação de Veículos Ltda., de São Paulo. Quem explica é Flávio. “Quando o mundo entrou em crise econômica, nós investimos ainda mais em nosso negócio. Nossa frota era de cerca de 800 veículos e capital de R$ 300 mil. Aportamos quase R$ 2 milhões e compramos mais carros, aumentando a frota para mais de 2.000 veículos. Renegociamos contratos com os nossos maiores clientes e, hoje, podemos dizer que a crise não nos pegou. Ao contrário, saímos fortalecidos, com bom crédito bancário e maior participação no mercado.” A Nova tem escritórios na capital paulista, interior do estado de São Paulo e Curitiba, PR, e atende a grandes empresas multinacionais. A maior parte

outubro

2009

da frota é formada por veículos 1.0 e 1.4 completos para as classes B e C, mas também tem carros importados, como BMW, Audi e até Land Rover. “Uma exigência dos nossos clientes e temos que atendê-los”, conta Flávio. Também tem uma pequena frota para a locação diária de veículos, mas estes representam menos de 10% da frota.

novembro

investir mais para superar a crise, sem medo de errar

negócios

17

ABLA


câmbio automatizado

!

Tem um

robô no meu carro

Câmbio automatizado nasceu na Fórmula 1 para ajudar o motorista comum

O

câmbio automatizado não é novidade por aqui, mas começa a despertar mais interesse de montadoras e consumidores. O sistema nasceu em 1989, na Fórmula 1, e começou a ser utilizado em carros de passeio na Europa em 2000. No Brasil, foi adotado de fábrica no Chevrolet Meriva, em 2007. No ano seguinte, passou a equipar o Fiat Stilo, depois o sedã Linea e, atualmente, estará disponível também no Palio, Palio Adventure, Siena e Idea. Outra novidade a adotar o sistema é o Polo I-Motion, primeiro modelo da Volkswagen no País a trazer a tecnologia. Opcional também disponível no Novo Gol e na linha Fox. O sistema automatiza-

do não é automático nem manual. É um pouco dos dois, como um carro flex, que roda tanto com álcool quanto com gasolina, ficando a escolha a critério do motorista. Quando a opção automatizada é

O sistema automatizado não é automático nem manual. É um pouco dos dois.

selecionada, uma central eletrônica atua na embreagem e no câmbio. Por meio de sensores de velocidade e rotação do motor, essa central escolhe o melhor momento e efetua a troca das marchas - por isso não há o pedal de embreagem. O condutor também pode fazer as mudanças manualmente, de forma sequencial, na própria alavanca. Nos câmbios automatizados há a opção de modo de condução mais esportivo, comum nos automáticos. Ao pressionar a tecla “S”, as trocas de marchas passam a ser efetuadas em um giro mais alto e em um tempo menor, aproveitando melhor a potência do motor. O que muda no sistema, de

uma marca para outra, é basicamente o nome. A GM chama de Easytronic, a Fiat de Dualogic e a Volkswagen de ASG. O conceito tecnológico do câmbio automatizado da Fiat e da Volkswagen é o mesmo, mas como há diferenças entre os modelos o sistema foi adaptado para cada marca. Em relação ao Easytronic, a diferença é que o sistema, desenvolvido pela Luk, é elétrico, enquanto o da Magneti Marelli é hidráulico, o que, segundo a engenharia, dá mais precisão e rapidez nas trocas de velocidade.


T tira teima

19 ABLA

Ao volante Dê a partida, coloque a alavanca de câmbio na posição D e esqueça...

R

odando, as diferenças entre um câmbio automatizado e um automático são sentidas de cara. Para motoristas de primeira viagem, os trancos nas trocas de marcha causam certo incômodo e estão muito distantes da suavidade das trocas dos automáticos de última geração e da delicadeza do câmbio CVT. A dica para “sofrer” menos com as pancadas é aliviar o pé do acelerador durante as passagens. Outra diferença está no gerenciamento eletrônico dos engates. Em geral, o câmbio automatizado demora a responder. É como se ele estivesse meio perdido. Ao afundar o pé no acelerador, por exemplo, o sistema não sabe se reduz uma ou duas marchas. Caso o motorista opte por fazer a redução manualmente, se ela for muito brusca, da quinta para a segunda marcha, por exemplo, o sistema não permite a troca e avisa ao motorista por meio

de uma mensagem no quadro de instrumentos e de um alerta sonoro. O mesmo acontece se o condutor tentar engatar uma marcha maior em uma velocidade ou rotação muito baixa. O câmbio automatizado facilita o anda-e-para do trânsito já que, no modo manual, o motorista não precisa reduzir as marchas ao parar em um semáforo. Isso porque a central eletrônica reconhece a rotação mínima de cada marcha e faz as trocas automaticamente, reduzindo as velocidades até voltar para a primeira marcha. A mudança do modo automático para o mecânico, ou vice-versa, pode ser feita a qualquer momento, com o carro parado ou em movimento. Para fazer a troca, é necessário dar um toque na alavanca ou no comando borboleta, quando a alteração for do modo automático (D) para o manual (M).

Um câmbio automático custa em média R$ 4.500, enquanto o Dualogic, por exemplo, sai por cerca de R$ 2.400. No Stilo, a Fiat oferece como opcional as borboletas atrás do volante, que integram um pacote que inclui volante revestido em couro com comandos de rádio, airbag duplo e freios ABS, itens que acrescentam R$ 3.678 ao valor do carro. Nesse caso, o custo ultrapassa R$ 6 mil e perde o apelo do preço. No Meriva, o sistema é oferecido nas versões equipadas com motor 1.8, que partem de R$ 45.879. Outro ponto levantado pelas fabricantes é a economia de combustível. É possível economizar de 5% a 10% quando comparado a um câmbio automático de 4 marchas.

vantagens outubro

2009

novembro


O GPS NA LOCAção

mas pode chamar

de “sabe tudo”

Depois deles, o mundo mudou. Para melhor, felizmente.

O pequeno aparelho instalado no painel dos carros – carros mais luxuosos já saem de fábrica com o dispositivo – permite alcançar qualquer destino sem problemas. É uma ferramenta perfeita para as locadoras de automóveis, e esse equipamento é cada vez mais solicitado pelos clientes. Pegar um veículo alugado no aeroporto, chegar a tempo à reunião distante 25 quilômetros e retornar a tempo de embarcar de volta no mesmo dia ficou mais fácil com o uso do GPS.

Um mercado que está em grande evolução no Brasil com o crescente aumento do mapeamento das cidades.

O guia de ruas já sofreu um duro golpe com a invenção dos sites de mapas. Mas uma tecnologia que deve se popularizar nos próximos anos pode colaborar ainda mais para transformar aquela “bíblia” que habita o porta-luvas dos carros em apoio para o pé da mesa. A novidade responde pelo nome de navegador GPS, sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global. Pequeno, um aparelho desses instalado no painel do carro pode ajudar o motorista a conduzir o carro por caminhos desconhecidos. Se você já esteve perdido, sabe que a sensação não é das melhores. Com a chegada dos aparelhos GPS, viajar para cidades e países onde você nunca esteve antes deixou de ser um problema, e passou a ser diversão.

Mas, apesar de oferecer este conforto, o navegador GPS para automóveis ainda custa caro. É preciso que você faça um investimento de cerca de R$ 2.000 para ter um aparelho capaz de mostrar o caminho até o seu destino — desde que, claro, este esteja entre as áreas cobertas pelo mapa. Navegadores GPS disponíveis no mercado: Navegadores GPS Pósitron, Airis T920, Delphi NAV200, Navegador Guia Quatro Rodas e Navisytem DOTB-300. A primeira observação fica para a área de abrangência dos navegadores, que, com algumas exceções, é concentrada nas grandes capitais do Sudeste brasileiro — apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estão nos mapas cobertos pelos aparelhos. Os navegadores Pósitron tem a maior cobertura nacional, com 5.500 cidades, sendo 1.294 mapeadas e 311 totalmente navegáveis. O Navisystem DOTB-300 cobre 500 cidades dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraíba. Logo atrás vem o Navegador Guia Quatro Rodas, que atende a 70 cidades nos mesmos Estados em que o DOTB-300, com exceção do Rio Grande do Sul. Em um patamar mais baixo estão o Airis T920, com 32 municípios cobertos nas áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e o Delphi NAV200, presente em 23 cidades dessas mesmas regiões. Porém, os dois últimos apresentam uma vantagem em relação aos primeiros: seus três mapas são integrados e proporcionam navegação interestadual. Você pode fazer uma viagem ponto a ponto entre qualquer das cidades cobertas pelos navegadores, inclusive com a orientação dos trechos em estradas.

Nos outros dispositivos, é preciso programar sua viagem em trechos dentro do próprio Estado, e trocar o mapa a cada divisa estadual. Uma viagem de São Paulo ao Rio, por exemplo, teria que ter dois trechos — um que vai da capital até a cidade mais próxima da divisa com o Rio de Janeiro e, a partir daí, da primeira cidade fluminense ao ponto em que se deseja chegar na Cidade Maravilhosa. O processo para criar uma rota é sempre o mesmo — você não precisa informar seu ponto de partida, já que o navegador já o fornece automaticamente. Então, cabe a você fornecer o destino final, que pode ser um endereço completo, o nome de um logradouro importante ou uma referência, como um aeroporto, ou ainda um CEP. Nesse ponto, os navegadores de mapas integrados — Airis T920 e Delphi NAV200 — têm uma desvantagem se a pesquisa for pelo nome da rua. Se você inserir “avenida Brasil” no sistema, um exemplo de nome de via que está presente em quase toda cidade brasileira, ele irá retornar com uma lista de todas as “avenidas Brasil” encontradas. Para localizar a correta, será necessário procurar na lista de resultados qual é a que você deseja. Depois de cadastrado o destino final, todos os navegadores oferecem ao usuário a opção de calcular a rota mais curta ou a mais rápida. Somente o Airis T920 tem opções do melhor caminho para pedestres — que desconsidera a mão de direção das ruas — e também do trajeto mais curto ou mais rápido para caminhões — que leva em conta trechos de ruas com restrições para esse tipo de veículo.


Navegando Calculada a rota, é hora de colocar o carro em movimento. A partir desse momento, o usuário pode receber as orientações de duas maneiras – através dos símbolos mostrados na tela do navegador ou do comando de voz. Com esta última opção, uma voz indica as direções a serem tomadas. “A trezentos metros, vire à direita e então imediatamente à esquerda”

errou?

C

ou “mantenha-se na pista do meio e depois de oitocentos metros pegue a segunda intersecção à direita”, diz a voz durante o trajeto. Claro que a melhor maneira de usar as orientações é combinar os dois modos, confirmando no mapa, que é atualizado sempre com sua posição atual, se você seguiu corretamente o comando de voz. Todos os dispositivos “marcam” a rota correta com uma cor mais forte ou então com um efeito de bordas, o que permite que o caminho correto seja visto com destaque.

Quando você sai da rota, de maneira intencional ou não, os navegadores mostram sua melhor utilidade – a “obstinação” em fazer o usuário chegar ao seu destino final. Assim que detecta a saída do caminho programado, o software de navegação inicia o recálculo da rota para atingir o ponto de chegada e repassa as direções do caminho recalculado em questão de segundos. Os quatro navegadores cumpriram essa tarefa a tempo de o motorista conseguir obedecer à nova rota, mesmo quando o intervalo entre elas era de apenas um quarteirão. Ficou apenas uma impressão de que o Airis T920 foi mais rápido – impressão que pode ser subjetiva, já que no recálculo de rota o que mais importa é a atualização da posição do veículo no sistema GPS, que depende muito mais da qualidade do sinal dos satélites do que o processamento do novo caminho.

capa

21

Quer jantar? Digite o nome do restaurante que o GPS vai levá-lo em segurança até a porta

ABLA

decisões paraousuário Geralmente a rota é bem detalhada e mesmo nos trechos mais longos, que se estendem por alguns quilômetros, o comando de voz solta de quando em quando um “mantenha-se nesta via”, só para dar a certeza ao usuário de que ele está no caminho certo.

outubro

2009

novembro


O GPS NA LOCAção

Pontos de interesse Além de encontrar o caminho entre dois pontos, os aparelhos oferecem a opção de apresentar no mapa os chamados “Pontos de interesse” (da sigla em inglês, POI), que podem ser bares, restaurantes, postos de gasolina, hotéis, aeroportos e atrações turísticas, entre outros. Os navegadores Pósitron modelos NP3510, NP4310 e NP4310B apresentam quatro opções de cálculos e rotas, com recálculo automático de caminhos: rota “fácil”, que diminui o número de manobras; “econômico”, que privilegia as vias com velocidades constantes; “curta” e “rápida”. Também tem o kit viagem que permite ao usuário encontrar fotos, filmes e músicas para execução. O Navegador Guia Quatro Rodas conta com o conteúdo da publicação da Editora Abril, com mais de 16 mil pontos de interesse pré-cadastrados no navegador. Além disso, hotéis, restaurantes e atrações turísticas podem ser consultados conforme a classificação do guia e trazem o telefone de contato. O Navisystem DOTB-300 registra 8.800 pontos de interesse – entre eles os radares de semáforo e de velocidade de São Paulo, o que pode ser bem útil para fugir de multas indesejadas. Os dispositivos permitem que o usuário crie e edite seus próprios pontos e os veja exibidos no mapa.

comooGPSsabeondeestou? Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno que marca a hora com uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário em que ele “saiu” do satélite. Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.


Entenda como funciona O funcionamento de um aparelho de GPS é muito interessante de ser estudado, e também complexo. Alguém aí já parou para pensar em como um dispositivo tão pequeno quanto um receptor GPS consegue determinar qual a sua localização na Terra? Não? Então que tal aprender agora? O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS. Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, os quais você poderá visualizar mais abaixo, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado. Para que os GPS funcionem corretamente faz-se necessário o uso de três componentes, chamados de espacial, de controle e utilizador. O espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Destes, vinte e quatro estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra alguma falha com um dos satélites principais.

A disposição desses satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta. Assim, sempre que você e uma pessoa que mora no Japão estiverem usando o GPS, com certeza irão conseguir utilizar o aparelho sem problema. O segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de controle dos satélites. Ao todo são cinco estações espalhadas pelo globo terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um deles. O último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para aparelho. O funcionamento do sistema GPS envolve cálculos complexos, mas apenas um deles é realmente importante. Trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a posição em que você está.

triangulação Agora que você já sabe como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão (erro de apenas 20 metros). Os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Por exemplo, quando você está meio perdido e pergunta para alguém “Onde estou?”, a resposta da pessoa pode ser do tipo “Ah, você está a 10 quilômetros da cidade X”. Claro que você pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra. O mesmo pode ser feito com outros pontos de referência (no nosso caso, Y e Z) e assim fazer a triangulação dos pontos para determinar exatamente a sua posição. O sistema de GPS funciona da mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração.

C

capa

23 ABLA


negócios

Turismo, Esporte e Negócios fortaleza

Quer receita mais simples? E o Brasil vai ser o centro das atenções mundiais nos próximos 7 anos. Primeiro, vem a Copa do Mundo de Futebol, em 2014. Depois, as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Sem falar que no meio do caminho tem Fórmula 1, todos os anos em Interlagos, SP, e a Copa América de Futebol, em 2013, quando os doze estádios que receberão jogos da Copa do Mundo deverão passar pelo primeiro teste. Para o mercado de locação de veículos, o rent a car, são excelentes oportunidades de desenvolvimento. Serão milhares, talvez milhões, de turistas circulando pelo nosso País durante os próximos sete anos. É uma excelente ocasião para novos ganhos, oferecendo um serviço de primeiro mundo e aproveitando uma das atrações que poucos países têm: nossa beleza.

recife

RIO DE jANEIRO

natal

salvador


T

ABLA

Vamos, a seguir, passear rapidamente por alguns pontos de maior procura pelos turistas: RIO DE JANEIRO

Ponto de referência do Brasil para qualquer cidadão do mundo. A beleza da cidade, das praias e das cariocas, isso sem falar do Carnaval, é motivo mais do que suficiente para atrair a maior quantidade de turistas de todo o mundo. É calor o ano inteiro, e a procura aumenta cada vez mais.

SALVADOR

Toda a religiosidade baiana percorre o mundo. Capoeira, baianas, acarajé e muito sol. São os grandes argumentos que os baianos utilizam para atrair os turistas. A infraestrutura hoteleira, bons passeios e muita misticidade fazem da Bahia um lugar único no mundo.

FORTALEZA

Uma das entradas para o turismo mundial é a capital cearense. Bons hotéis, muitas dunas, praias quase desertas e empreendimentos turísticos fantásticos estão no cardápio das atrações de Fortaleza. Além do clima.

maceió

MACEIÓ

Águas verdes e quentes, praias pouco exploradas e boa rede hoteleira também estão no roteiro dos turistas estrangeiros e nacionais. A capital alagoana é conhecida por receber bem seus visitantes. As grandes distâncias a serem vencidas são ideais para serem percorridas por carros.

RECIFE

A Veneza brasileira ainda não foi totalmente explorada pelo turismo internacional. Mas bons argumentos não faltam. Próximo à capital estão localizados empreendimentos hoteleiros de qualidade internacional. Festas populares devem fazer parte do roteiro dos empresários.

NATAL

O ponto brasileiro mais próximo do continente africano é também conhecido pela boa acolhida aos estrangeiros. Dunas intermináveis com lagoas de água doce para refrescar do passeio de buggy são as características desta capital nordestina.

outubro

2009

novembro

FLORIANÓPOLIS

A mais europeia cidade brasileira reúne turismo de lazer e de negócios ao mesmo tempo. A Ilha da Magia, como é conhecida, é o ponto de partida para balneários ainda inexplorados pelos turistas brasileiros e estrangeiros. Grandes distâncias sugerem a utilização de carro como meio de transporte. Quer mais?

SÃO PAULO

Os negócios movem a maior cidade da América Latina. Grupos multinacionais estão instalados nos grandes prédios das avenidas Paulista e Berrini. Também tem, na sofisticada rua Oscar Freire, lojas que poderiam estar na 5ª Avenida, em Nova York, ou Place Vendôme, em Paris, isso sem falar da quantidade de shoppings. O dinheiro move a grande cidade, que pede muitos serviços.

florianópolis

são paulo

turismo

25


sustentabilidade

Quem polui tem que plantar. Só assim poderemos sobreviver. Ser ecologicamente correto é não poluir o planeta. mas pode comprar créditos e dar mais vida ao planeta. veja como:

Inventário de Emissões de GEE

Reflorestamento O custo do projeto é referente ao plantio, manutenção e monitoramento das árvores a serem plantadas, além da taxa operacional da organização. O objetivo de nossos reflorestamentos é recuperar a cobertura vegetal de áreas degradadas ao mais próximo possível do que existia historicamente na região do bioma Mata Atlântica. O plantio é feito em Áreas de Preservação Permanente (APPs), mais especificamente em margens e nascentes de rios. As mudas serão plantadas em novembro deste ano junto às árvores de todos os outros projetos de compensação realizados durante 2009. O mês de novembro marca o início da estação chuvosa no interior paulista e portanto é a melhor época para o plantio. O plantio unificado permite a formação de um novo fragmento florestal que fornecerá diversos serviços ambientais locais (como a proteção dos recursos hídricos, solo e biodiversidade) além do benefício global que é a fixação de carbono. As fotos de nossos outros reflorestamentos assim como as coordenadas podem ser encontradas no nosso site. Todos os adeptos de nossa iniciativa serão convidados para a cerimônia de início dos plantios.

Programa Carbon Free consiste em basicamente 2 etapas. Nesta etapa utilizamos uma série de metodologias aprovadas pela ONU e ferramentas de Análise de Ciclo de Vida para calcular as emissões de gases de efeito estufa (expressas em CO2 equivalente) relativas a operação de empresas, realização de eventos e produção e distribuição de produtos. Os dados necessários para estes cálculos são requeridos através de um levantamento prévio. Após o recebimento deste levantamento prévio, leva cerca de uma semana para processarmos as informações e chegarmos ao resultado final: número de árvores a serem plantadas e, consequentemente, ao custo final do projeto para a adesão ao programa “Carbon Free”. Esta primeira etapa é geralmente feita sem custo para o cliente. A consultoria é cobrada apenas nos projetos inéditos e de maior complexidade, os quais demandam tempo considerável de nossos especialistas. Uma vez aprovado o custo do projeto, será firmado um contrato de serviço técnico que detalhará as normas de uso do selo “Carbon Free”. Este selo poderá ser utilizado logo após a assinatura do contrato e terá a validade de acordo com o contrato.

este é o selo conferido pela iniciativa verde ao ix fórum e salão nacional da indústria do aluguel de automóveis

CARBON FREE

C




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.