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となりのトトロ
E B O O K
cinema de animação
Tonari no Totoro
Tonari no Totoro (となりのトトロ?), Meu Amigo Totoro é um filme de animação japonês feito em 1988. Tem direção e roteiro de Hayao Miyazaki.
As irmãs Mei e Satsuki Kusakabe mudam-se com seu pai para uma vila rural no interior do Japão, com o objetivo de ficar perto da mãe, que está convalescendo em um hospital. Satsuki tem dez anos de idade, e sua irmã, seis. Animadas com a mudança, elas correm e brincam ao redor da nova casa, explorando o lugar e se admirando com o bosque dos arredores. Satsuki começa a frequentar a escola local, e também cuida dos afazeres domésticos, enquanto o pai está fora a trabalho, contando com a ajuda dos vizinhos - Nanny, uma senhora idosa e seu neto, Kanta, da mesma idade que Satsuki. O Sr. Kusakabe trabalha na cidade (não há indicação direta sobre qual é seu trabalho, mas é sugerido que ele é um professor de uma faculdade), e Nanny cuida de Mei em suas ausências. Kanta se mostra inicialmente arredio em relação à Satsuki, mas os dois eventualmente se tornam amigos. Ao longo dos dias, as duas irmãs começam a entrar em contato com os seres mágicos que habitam o lugar: no primeiro dia de mudança, Mei é assustada pelos "Dustbunnies" bolas de poeira que ocupam casas abandonadas, e fogem quando os novos donos chegam. Ela tenta pegar um deles para mostrar aos adultos na casa, porém a criatura se torna apenas poeira em suas mãos.
Tempos depois, ela está brincando no jardim, enquanto seu pai trabalha em casa e Satsuki está na escola, e vê uma criatura parecida com um coelho, carregando um saco nas costas. Curiosa e animada, ela corre atrás dele, percorrendo caminhos misteriosos por dentro da floresta, até cair em cima de outra criatura, uma versão maior da primeira, e que se encontrava dormindo dentro de uma árvore. Mei termina por acordar a criatura, e inocentemente pergunta pelo seu nome: com uma voz cavernosa, e visivelmente sonolento, o ser mágico fala algo como "TORO-RU" (do inglês troll), mas Mei não consegue pronunciar corretamente, e acredita que ele se chama TOTORO.
Satsuki e seu pai não acreditam no encontro com o Totoro - Mei é encontrada dormindo no bosque próximo à casa, e eles acham que ela apenas sonhou com essa aventura. Mas ambos terminam animando a menina, e lhe falam de que ela deve ter encontrado um espírito protetor da floresta. Em uma noite chuvosa, Satsuki e Mei esperam pelo pai, que está voltando de ônibus de seu trabalho. Elas ficam preocupadas quando ele não aparece no horário esperado, e decidem esperar, até que Mei termina por adormecer. Sem alternativas, Satsuki a coloca em suas costas, e aguarda pela chegada do pai. Algum tempo depois, Totoro aparece, como se também estivesse esperando por alguma coisa. Satsuki nota que ele está se molhando por causa da chuva, e oferece o guarda-chuva que ela carregava para seu pai. Em gratidão, Totoro lhes entrega um pacote feito de folhas, contendo sementes e avelãs, e embarca no Nekobasu, outro ser misterioso - um ônibus em forma de gato, com várias pernas, que corre serpenteando por entre as colinas e as árvores. Logo depois, o Sr. Kusakabe chega em outro ônibus, e se desculpa pelo atraso. Os três correm animados de volta para casa. As meninas plantam as sementes e avelãs em um canteiro, porém as plantas se recusam a brotar.
Em uma noite de lua cheia, elas acordam e vêem Totoro dançando ao redor do canteiro, e correm para se juntar a ele. E enquanto dançam, as plantas brotam e crescem como mágica, formando uma canforeira gigante. Totoro as leva ao topo da árvore, e passam o resto da noite praticando tocar ocarina (instrumento de sopro, tal qual uma flauta). No dia seguinte, elas acordam novamente em seu quarto, e pequenos brotos aparecem no canteiro. Quando piora a saúde de sua mãe e a impede de ir para a nova casa, as duas meninas ficam desesperadas. Mei desaparece, decidida a ir sozinha até o hospital e entregar para sua mãe uma espiga de milho que ela mesma colhera, e termina por se perder. Uma busca para encontrá-la é organizada e envolve toda a comunidade - Nanny, Kanta e outros vizinhos fazem buscas desesperadas. Satsuki corre pelas estradas por onde sua irmãzinha poderia ter seguido, e pergunta as pessoas que encontra se viram a menina, porém sem sucesso. Chorando e sem ter a quem recorrer, Satsuki corre para dentro do bosque, e após atravessar pelos mesmos caminhos mágicos que Mei havia seguido, no primeiro encontro com o Totoro, ela o encontra e pede para ajudá-la a encontrar a menina.
Totoro sorri, e a leva ao topo da árvore, onde chama o Nekobasu com sua poderosa voz. Satsuki embarca, um pouco desconfiada e assustada, e o ônibus-gato a leva até Mei que, cansada e sem saber o que fazer, estava chorando a beira de uma estrada. As duas irmãs pedem para que o Nekobasu as leve para visitar a mãe. No hospital, o Sr. Kusakabe conversa com sua esposa, que está aborrecida pelo ocorrido - na verdade, ela teve apenas uma leve gripe, e em alguns dias teria alta médica. Enquanto conversam, ela tem a impressão de ter ouvido a voz de suas filhas na janela e o Sr. Kusakabe se levanta para verificar - não há ninguém à janela, porém ele encontra uma espiga de milho na jardineira. Escondidas em uma árvore, Mei e Satsuki vêem a mãe sorrir, e concluem que tudo está bem.
Il mio vicino Totoro (となりのトトロ Tonari no Totoro) è un film d'animazione giapponese del 1988, diretto da Hayao Miyazaki e prodotto dallo Studio Ghibli. La storia si incentra sulla vita di due giovani sorelle, Satsuki e Mei, che si trasferiscono insieme al padre in un paesino di campagna per andare a vivere più vicini alla madre delle bambine, ricoverata in ospedale. Nella nuova realtà, le sorelle fanno la conoscenza di esseri soprannaturali, tra cui Totoro, e maturano, imparando il rispetto per la natura. La pellicola è stata accolta molto positivamente. Nel 1988 ha vinto l'Animage Anime Grand Prix, mentre l'anno seguente si è aggiudicata il premio nella categoria miglior film al Mainichi Film Concours. Il personaggio di Totoro è stato talmente apprezzato da essere in seguito utilizzato per il logo dello Studio Ghibli. Nel 2008 la rivista inglese Empire lo inserì al numero 275 della lista dei 500 migliori film della storia.
La storia è ambientata nell'hinterland della Tokyo degli anni cinquanta. Le sorelline Satsuki e Mei si stanno trasferendo col padre a Tokorozawa, un piccolo villaggio di campagna. Il trasferimento serve per andare a vivere più vicini alla loro mamma che è ricoverata in ospedale. Inizia così il loro viaggio alla scoperta di un mondo nuovo, ma soprattutto alla scoperta della natura. Il loro primo incontro è coi "nerini del buio" o "corrifuliggine" (makkurokurosuke o susuwatari in originale), spiritelli della fuliggine che occupano le vecchie case abbandonate e che solo i bambini possono vedere. In seguito Mei, esplorando la sua nuova casa e seguendo delle tracce di ghiande, s'imbatte in due spiritelli dalle lunghe orecchie, uno piccolissimo dal pelo bianco e uno più grande e azzurro: seguendoli fin dentro il grande albero di canfora che domina sulla zona, incontra Totoro, uno spirito buono dall'aspetto un po' pittoresco: un incrocio tra una talpa, un orso e un procione. È un personaggio che Mei ha già visto in un libro di fiabe, un troll, in giapponese tororu, ma la bambina avendo solo quattro anni ne storpia il nome in totoro. All'inizio suo padre e sua sorella sono increduli, ma quando non riescono a ritrovarlo non si stupiscono: il padre spiega che è il custode della foresta, e vederlo è un privilegio che non può essere concesso sempre e a tutti.
Una sera, le due bambine vanno incontro al padre alla fermata dell'autobus, sotto la pioggia, e incontrano Totoro, che aspetta un autobus molto speciale, il "gattobus" (nekobus), un autobus peloso con muso di gatto e 12 zampe che si muove a grande velocità superando qualunque ostacolo, assecondato dagli alberi che si scostano al suo passaggio, visibile solo a pochi. Nell'attesa, Satsuki offre un ombrello a Totoro, che le regala dei semi da piantare nel giardino della casa. Totoro infatti è uno spirito della natura, colui che porta il vento, la pioggia, la crescita, la maturazione. Una notte passa a far spuntare i germogli degli alberi, e poi volando come il vento fa fare un viaggio alle due bambine: forse è stato solamente un sogno, ma la mattina i germogli sono spuntati veramente.
Un giorno Mei, arrabbiata perchÊ la madre non può ancora tornare a casa e preoccupata per le sue condizioni a causa di un telegramma inviato dall'ospedale in assenza del padre, decide di recarsi da lei per consegnarle una pannocchia di granturco raccolta nel giardino della nonnina. Tuttavia Mei, troppo piccola per affrontare da sola il viaggio sino all'ospedale, si perde, e cosÏ Satsuki, disperata, si rivolge a Totoro in cerca di aiuto. Totoro chiama il gattobus, il quale in un attimo porta Satsuki dalla sorella. Le due, una volta riunite, si recano insieme dalla madre che, già raggiunta dal padre in ospedale, sta bene e parla sorridente con il marito in camera sua. I due genitori non si accorgono di nulla, ma alla madre pare di scorgere le due figlie che ridono felici sull'albero del parco dell'ospedale, rimanendo poco dopo sorpresa alla vista della pannocchia di Mei sul davanzale della finestra.
Quando Miyazaki concepì per la prima volta Il mio vicino Totoro, la protagonista era unica ed era una bambina di 6 anni. Prima di avviare la produzione però, decise di dividerla in due sorelle, una più grande e una più piccola di quella che aveva in mente. Ecco come sono nate Satsuki e Mei. La loro origine comune è visibile nel nome: "Mei" è la versione giapponese della parola inglese per maggio (May); "Satsuki" è un termine in giapponese arcaico per il quinto mese dell'anno, maggio appunto. Per il personaggio di Mei fu preso a modello la nipotina di Miyazaki. Il film è in parte autobiografico. Quando Miyazaki e i suoi fratelli erano piccoli, la loro madre ha sofferto di tubercolosi spinale per nove anni, trascorrendo molto del suo tempo in ospedale. Di conseguenza nel film, anche se non viene mai rivelato, la madre di Satsuki e Mei soffre anch'essa di tubercolosi. Miyazaki una volta disse che per lui sarebbe stato troppo doloroso se i due protagonisti fossero stati bambini anziché bambine.
Il responsabile artistico Kazuo Oga fu coinvolto nella produzione del film quando Hayao Miyazaki gli mostrò un'immagine di Totoro in una satoyama, un ambiente rurale giapponese. Il regista lo sfidò a migliorare i suoi standard e, grazie a Il mio vicino Totoro, Oga vide decollare la propria carriera artistica. L'approccio rigoroso di Oga nel film fu definito dall'International Herald Tribune come "[aggiornamento] del tradizionale senso animista giapponese del mondo naturale, pieno e spiritualmente vivo." Il giornale descrisse con queste parole il prodotto finale: “Ambientato in un periodo tra il nostalgico e il moderno, il film crea un universo fantastico, ma stranamente credibile, di creature che coesistono con la modernità. Gran parte di questa sensazione viene dagli sfondi evocativi di Oga, che ad ogni albero, siepe e curva stradale dà un indefinibile sentimento di calore che sembra pronto a sprigionare in vita senziente.” (International Herald Tribune)
Il lavoro di Oga nel film lo portò al suo continuo coinvolgimento con lo Studio Ghibli. Lo studio negli anni gli assegnò lavori che ne esaltavano le qualità e lo stile di Oga divenne un tratto distintivo delle produzioni Ghibli.
Lo storyboard originale descriveva la città di Matsuko come ambientazione e l'anno 1955, tuttavia Miyazaki dichiarò che l'anno era sbagliato e il suo team lavorò quindi ad un "recente passato". Era stata prevista una durata di un'ora per il film, ma con l'andare del lavoro questa durata fu estesa per rispondere meglio al contesto sociale, incluse le ragioni del trasloco e il lavoro del padre. Miyazaki su Totoro disse: “Non è uno spirito: è semplicemente un animale. Credo viva di ghiande. Presumibilmente è il custode della foresta, ma è solo un'idea raffazzonata, una vaga approssimazione.” (Hayao Miyazaki)
Il mio vicino Totoro ha ricevuto buone recensioni e critiche. Sul sito Rotten Tomatoes, ha ottenuto il 93% di freschezza su un totale di 44 recensioni, con una media di 8.3/10, mentre nel sito Internet Movie Database il film ha un voto pari a 8.3 (occupando così la posizione di 128° film con il più alto punteggio all'interno del sito). La rivista Empire ha collocato il film alla posizione numero 275 nella lista dei "500 migliori film della storia", e al 41º posto nel suo elenco dei "100 migliori film del cinema mondiale" non in lingua inglese. Mentre Totoro, il simpatico animale protagonista del lungometraggio, si è piazzato al 24º posto nella lista IGN dei "25 migliori personaggi degli anime". L'animale è risultato così gradito anche a Hayao Miyazaki e a Isao Takahata, che hanno deciso di farlo diventare il marchio dello Studio Ghibli.
La critica internazionale è divisa. Alcuni criticano il ritmo troppo lento e l'eccessiva semplicità della storia, adatta perlopiù ad un pubblico in età prescolare. Altri invece trovano le situazioni e i personaggi inverosimili e trovano che “il tono è così buonista, che supera il confine tra dolce e saccarina”. Roger Ebert dal suo sito rogerebert.com commenta che le difficoltà della critica nel recepire il film derivano anche e soprattutto dalle differenze culturali con il Giappone e dal mancato uso di clichés tipici Occidentali. Oltre a valutarne positivamente l'animazione al punto da definirla “visivamente incantevole”, Ebert elogia la cura dei dettagli e le molte piccole accortezze disseminate nel film: “È un po' triste, un po' pauroso, un po' sorprendente e un po' informativo, proprio come la vita stessa. Dipende da una situazione invece che da una trama, e suggerisce che la magia della vita e le risorse dell'immaginazione procurano tutte le avventure di cui si ha bisogno.”
La critica italiana ha dato perlopiù recensioni positive all'opera. Paolo Mereghetti le assegna quattro stelle su quattro, ammirando il talento pittorico del regista, che “tocca vertici insuperati nella storia dell'animazione”. Roberto Nepoti su la Repubblica scrive: “La poetica di Miyazaki c'è tutta, a cominciare dalla coesistenza tra quotidiano e fantastico; così come ci sono i suoi impagabili colori, che portano nel disegno a due dimensioni le luci delle diverse ore del giorno”.
Secondo Alessandra Levantesi di La Stampa “immergersi nella trasparenza acquarellistica dei paesaggi di Miyazaki è rasserenante come ritrovare un'armonia perduta”.
Il mio vicino Totoro ha contribuito a portare l'animazione giapponese all'attenzione mondiale e ad avviare il suo regista, Hayao Miyazaki, al successo. Il personaggio principale del film, Totoro, è famoso tra i bambini giapponesi come Winnie-the-Pooh lo è per quelli inglesi. The Independent valuta Totoro come uno dei migliori personaggi del cinema di animazione, descrivendo la creatura, “allo stesso tempo innocente e maestosa, Re Totoro cattura l'innocenza e la magia dell'infanzia meglio di qualsiasi altra creazione magica di Miyazaki”. Il Financial Times ha riconosciuto il fascino del personaggio, commentando: “[Totoro] è amato più genuinamente di quanto Mickey Mouse possa sperare di esserlo nelle sue più fervide […] fantasie”.
La rivista ambientalista Ambio ha descritto l'influenza di Il mio vicino Totoro come una forza potente per concentrare i sentimenti positivi che i Giapponesi hanno nei confronti delle satoyama e della vita tradizionale di campagna, tanto che il personaggio di Totoro è stato usato come mascotte dal comitato "Totoro Hometown Fund Campaign" per preservare aree di satoyama nella prefettura di Saitama. Il fondo, avviato nel 1990 dopo la pubblicazione del film, ha tenuto un'asta nell'agosto 2008 presso i Pixar Animation Studios, dove ha venduto piÚ di 200 tra disegni originali, illustrazioni e sculture ispirate da Il mio vicino Totoro. Un asteroide della fascia principale è stato chiamato 10160 Totoro in onore del personaggio centrale del film.
Hayao Miyazaki (宮崎 駿 Miyazaki Hayao) (Tokyo, 5 gennaio 1941) è un regista, sceneggiatore, animatore, fumettista e produttore cinematografico giapponese. Con una carriera durata cinquant'anni, Miyazaki è col tempo divenuto l'esponente dell'animazione giapponese più conosciuto all'estero. Il suo nome è inoltre intimamente legato a quello dello Studio Ghibli, studio cinematografico d'animazione da lui fondato nel 1985 insieme al collega e mentore Isao Takahata ed oggi ritenuto uno dei più importanti del settore. È considerato uno dei più influenti animatori della storia del cinema e secondo molti il più grande regista d'animazione vivente: la sua figura è stata paragonata più volte a quella di Walt Disney per l'importanza dei suoi contributi nel settore dell'animazione e ad Akira Kurosawa per la centralità nella storia del cinema giapponese. A Miyazaki secondo molti critici è da attribuire il merito, insieme ad altri colleghi del calibro del già citato Isao Takahata, Katsuhiro Ōtomo, Satoshi Kon e Mamoru Oshii, di aver contribuito ad eliminare lo stereotipo dell'animazione giapponese come di una realtà cinematografica e televisiva inferiore o comunque di valore artistico nullo.
La sua fama internazionale si è accresciuta dopo le vittorie dell'Orso d'Oro e del Premio Oscar per La città incantata, primo e finora unico cartone animato giapponese ad aggiudicarsi tali premi. Alcuni dei suoi undici lungometraggi hanno detenuto, o detengono tuttora, record d'incassi in patria: Principessa Mononoke fu il film di maggiore incasso nella storia del Giappone prima del colossal Titanic, a sua volta battuto tre anni dopo da La città incantata, la quale rimane la pellicola che ha incassato di più nelle sale nipponiche. Al 2014, quattro suoi film (oltre ai due già citati, anche Il castello errante di Howl e Ponyo sulla scogliera) sono inclusi nella classifica dei 10 più alti incassi della storia in Giappone. La sua lunga attività, terminata con il ritiro dalla regia nel 2013, è stata insignita con il Winsor McCay Award nel 1998, il Leone d'Oro al Festival di Venezia del 2005 e con l'Oscar alla carriera conferitogli dall'Academy nel novembre 2014. Oltre che al mondo del cinema e dell'animazione in generale, Miyazaki è stato apprezzato anche per la sua produzione fumettistica.
Hayao Miyazaki nasce a Bunkyō, uno dei 23 quartieri speciali di Tokyo, il 5 gennaio 1941, secondo dei quattro figli dell'ingegnere aeronautico Katsuji Miyazaki (1915-1993) e di sua moglie Dola (1909-1980). Nonostante il conflitto bellico la sua infanzia trascorse tranquilla insieme ai fratelli Arita (1939), Yutaka (1944) e Shirou. Miyazaki visse infatti in condizioni agiate dal momento che suo padre Katsuji era direttore della Miyazaki Airplane, azienda di famiglia che produceva componenti di veicoli aeromobili. Tra queste produzioni figuravano anche i famosi e temutissimi caccia Zero, aerei centrali nella trama del suo ultimo film Si alza il vento. Nel dopoguerra il padre passò poi a lavorare, sempre in qualità di ingegnere, per conto della Toyo Radiator Company. Il lavoro del padre e l'azienda di famiglia contribuirono alla grande passione che Miyazaki sviluppò fin da piccolo per il volo e per le macchine volanti e che divenne in seguito uno degli elementi ricorrenti nella sua produzione artistica. Tra il 1947 e il 1955, quando Miyazaki aveva tra i 6 e i 14 anni, sua madre Dola fu ricoverata quasi ininterrottamente in ospedale per una tubercolosi spinale dalla quale si riprese, fino alla morte avvenuta nel luglio 1980. A questo evento il regista fa esplicitamente riferimento nei film Il mio vicino Totoro e Si alza il vento.
Durante l'adolescenza negli anni cinquanta Miyazaki, da sempre appassionato disegnatore, fu conquistato dalla scoperta dei manga e degli anime. Dopo la laurea in Scienze Politiche ed Economia conseguita nel 1963, entrò a far parte dello staff dei disegnatori nella importante società della Toei (all'interno della quale incontrò la sua futura moglie). Il suo primo importante contributo lo diede proponendo un miglior finale per il film Garibaa no uchu ryoko (1965) (in inglese Gulliver's Travels Beyond the Moon). Alcuni anni più tardi partecipò, sotto la direzione del suo maestro Yasuo Ōtsuka, come animatore chiave e scenografo a Taiyō no Ōji - Horusu no daiboken (edito in Italia dapprima con il titolo La grande avventura del piccolo principe Valiant, quindi con quello de Il segreto della spada del sole), film animato diretto da Isao Takahata: era l'inizio di una collaborazione che sarebbe durata nel tempo. Nel frattempo pubblicava il manga La tribù del deserto (Sabaku no Tami), negli anni 1969-70.
Lo Studio Ghibli, Inc. (株式会社スタジオジブリ Kabushikigaisha Sutajio Jiburi) è uno studio cinematografico di film d'animazione giapponese. I suoi anime sono conosciuti e apprezzati in tutto il mondo: hanno contribuito alla diffusione e rivalutazione di questo genere al di fuori della madre patria e della cerchia di appassionati.
Lo Studio Ghibli fu fondato il 15 giugno 1985 dal celebre regista Hayao Miyazaki insieme al suo collega e mentore Isao Takahata. Le sue origini, però, risalgono a due anni prima, quando nel 1983 iniziò la lavorazione di Nausicaä della Valle del vento (1984), precedentemente serializzato nel 1982 come manga dalla Tokuma Shoten, la compagnia da cui nacque lo Studio Ghibli, che oggi conta circa 150 dipendenti. Nel 2006 è uscito il primo film diretto dal figlio di Hayao Miyazaki, Gorō, intitolato I racconti di Terramare. I diritti per la distribuzione dei film dello studio variano da Paese a Paese: ad esempio, negli USA vengono distribuiti attraverso Disney-Buena Vista; in Italia, dalla Lucky Red; in Gran Bretagna da Studio Canal.
Il compositore Joe Hisaishi ha composto le musiche per numerosi film dello Studio Ghibli. Dal 2008, con Ponyo sulla scogliera, lo Studio Ghibli diviene l'unico studio d'animazione giapponese a usare solo tecniche di disegno tradizionali per i suoi film, volendo così contrastare l'uso della grafica computerizzata. Nel settembre 2013, durante la 70ª Mostra internazionale d'arte cinematografica di Venezia in occasione della presentazione del film Si alza il vento (風立ちぬ Kaze tachinu?) Miyazaki annuncia, tramite il presidente dello studio Ghibli Koji Hashino, il ritiro dalle attività cinematografiche. Alcuni giorni dopo la decisione viene confermata dallo stesso Miyazaki durante una conferenza stampa in cui il regista giapponese individua i motivi del ritiro nel tempo impiegato per la realizzazione dei suoi film, non più conciliabile con l'età avanzata. L'8 novembre 2014 l'Academy gli ha conferito l'Oscar alla carriera.
Scalpore ha destato il 3 agosto 2014 il presunto annuncio durante un'intervista a Toshio Suzuki, direttore e cofondatore dello Studio Ghibli, dell'imminente chiusura dello studio stesso, con il mantenimento dell'attività solamente della gestione dei diritti d'autore delle opere prodotte. La notizia, riportata unicamente da un fan site statunitense e rimbalzata immediatamente su internet è però probabilmente scaturita da una cattiva traduzione dal giapponese ed è stata subito smentita da una traduzione più corretta dell'intervista durante la quale Toshio Suzuki aveva solamente parlato di una ristrutturazione dello studio per la creazione di un nuovo ambiente per la prossima generazione di registi e animatori dopo il ritiro di Miyazaki.
Nel giugno 2015, Hiromasa Yonebayashi, regista del gruppo, dichiara di aver lasciato giĂ alla fine del 2014 lo studio.[9] Poco tempo dopo anche Yoshiaki Nishimura, produttore di film dello studio, rende pubblico il suo abbandono per fondare un proprio studio di produzione. Nel luglio 2015, durante una conferenza dello Studio Ghibli a Tokyo, contrariamente con quanto affermato precedentemente circa il suo ritiro, Miyazaki ha annunciato il suo impegno in un nuovo progetto relativo ad un cortometraggio girato in CGI.
Titolo originale: となりのトトロ Tonari no Totoro Anno: 1988 Durata: 86 min Genere: animazione, fantastico Regia: Hayao Miyazaki Soggetto: Hayao Miyazaki, Kubo Tsugiko Sceneggiatura: Hayao Miyazaki Produttore: Toru Hara Produttore esecutivo: Yasuyoshi Tokuma Casa di produzione: Studio Ghibli Character design: Hayao Miyazaki Animatori: Yoshiharu Sato Montaggio: Takeshi Seyama Effetti speciali: Kaoru Tanifuji Musiche: Joe Hisaishi Scenografia: Kazuo Oga
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pt.wikipedia.org/wiki/Tonari_no_Totoro
www.animenewsnetwork.com/encyclopedia/anime.php?id=534
www.filmaffinity.com/en/film646631.html
it.wikipedia.org/wiki/Il_mio_vicino_Totoro
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