O encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelos em pé. Em redor do número 13 existem sombras enraizadas em várias culturas: estavam presentes 13 pessoas na Última Ceia, o capítulo 13 do Apocalipse assume que o número da Besta é o 666, a Cabala enumera 13 espíritos malignos e Loki, deus da discórdia na mitologia nórdica, surge como o 13º convidado. A sexta-feira tem igualmente conotações obscuras: Jesus foi crucificado numa sexta-feira, estudiosos da Bíblia crêem que Eva ofereceu a maçã a Adão ao sexto dia da semana, Caim terá morto Abel numa sexta-feira e o Templo de Salomão foi destruído, também, nesse dia. De facto, o número 13 está associado a uma série de mitos, lendas, curiosidades e superstições, e se conjugado com o dia da semana de azar (sexta-feira), tem-se, pela tradição, o mais azarado dos dias: sexta-feira 13. É em torno desse dia que se debruçam os 32 textos incluídos nesta antologia de contos assombrosos.