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O AD Q
SULPETRO
GESTÃO DE
ISO
9001:2015
posto avançado revista
DE IDA AL U
Ano XXXI – Janeiro e Fevereiro de 2021 – Nº 148
Revenda registra queda nas margens. E por diversos fatores :: VIDA SINDICAL Sindicatos pedem vacinação contra Covid-19 para funcionários da revenda
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:: ÍNDICE REVISTA DO SULPETRO - Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul
Ano XXXI – Janeiro e Fevereiro de 2021 – Nº 148
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:: Mercado
Postos têm resultado negativo no volume comercializado e na diminuição de margens
Artigo 13 ::DRE como ferramenta gerencial para os postos de combustíveis Dentro da Lei 14 ::Posto precisa fazer Manifesto de Transporte de Resíduos Pergunte ao Jurídico 15 ::Municípios cobrando TCFA: o que fazer? em Dia 16 ::A Contas Reforma Tributária e a economia nacional Capacitações 17 ::Desenvolvimento de gerentes é foco de capacitação
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:: MERCADO
O difícil cenário de redução de margens e de vendas Que a pandemia trouxe crise econômica e a consequente queda na comercialização de diversos produtos, como os combustíveis, já não é mais novidade para ninguém. Com restrições impostas pelos gestores públicos, a venda de gasolina tombou no ano passado, no Rio Grande do Sul. Na comparação com 2019, o consumo do combustível caiu 10,6%, para 3,178 bilhões de litros, sendo o menor volume comercializado desde 2012, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mas a queda também vem sendo sentida nas margens de lucro da revenda. E por diversos fatores. O resultado negativo na comercialização de gasolina está ligado, fundamentalmente, ao começo da pandemia. Em abril, o consumo retraiu para 202,8 milhões de litros, o pior desempenho mensal em 2020. Na Zona Sul do Estado, em Rio Grande, o revendedor André Ortigara conta que, nos últimos meses, as margens acumularam quedas de 19% na revenda urbana. Para ele, a diminuição na circulação de veículos em função da retração na economia é o principal fator para o registro. “Estou otimista pela perspectiva do retorno gradual à normalidade, especialmente por causa das atividades escolares, colégios e universidades”, ressalta o empresário. Conforme Ortigara, um dos mais importantes desafios para os revendedores da região é conseguir gerenciar seus custos, perante a queda de vendas e margens, “e a uma concorrência, digamos, desesperada, com práticas, algumas vezes, predatórias”, conclui. Embora o segmento varejista de combustíveis do interior do Estado tenha re-
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gistrado perdas, o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, destaca que lá a diminuição no consumo foi menor em relação à capital gaúcha e à Região Metropolitana. “Em Porto Alegre e nas cidades vizinhas, existe a dependência do setor de serviços, que não está atuando como antes”, explica. Segundo ele, por ter como característica margens baixas e alto giro de produto, o ramo da revenda segue sendo duramente afetado pelo cenário atual, em especial com a perda de lucratividade. “No início da pandemia, chegamos a contabilizar redução do consumo de gasolina de cerca de 50% a 60%, na Capital, e de 30% a 40% de retração nos municípios do Interior”, lamenta. Com a chegada da vacina contra a Covid-19, o dirigente sindical acredita que possa haver um retorno presencial de diversas atividades que, até o momento, estavam paradas. “É a imunização em massa que irá incentivar a retomada a pleno de setores como o de entretenimento, serviços e de turismo, aumentando as vendas de combustíveis”, afirma Dal’Aqua.
EM PORTO ALEGRE Margem bruta de 4,3% no início de fevereiro. Essa foi a realidade dos postos da Zona Norte da capital gaúcha. A queda se deu em função de baixas nos preços finais, no que se caracteriza como uma “guerra comercial”. “Quando há vendas com cartão, as taxas chegam a 2,2%, com prazos de 30 dias para o recebimento. Com isso, já se foi a margem. Juntam-se aos custos despesas fixas e variáveis”, esclarece o proprietário do posto. De acordo com ele, as empresas de cartões cobram os percentuais com base no faturamento, e não na margem. Por isso, os valores ficam comprometidos. “Tomam praticamente 80% da margem bruta”, afirma. Diante do cenário, prejudicial para todo o segmento, a gestão precisa focar em alternativas para compensar as perdas. “É preciso canalizar as vendas para outros departamentos, venda de lubrificantes, aditivos, filtros, entre outros”, explica o revendedor. De acordo com ele, historicamente, o volume de vendas de combustíveis cai nos meses de janeiro e fevereiro em Porto Alegre, em decorrência de os consumidores passarem mais tempo em cidades do Litoral ou estarem em férias. Até março, os postos devem seguir com quedas e, consequentemente, com margens achatadas. “As altas sucessivas, isso prejudica a revenda, pois não conseguimos nos programar. Precisamos manter o estoque mais baixo, vender abaixo do custo, pois quando repomos, vendemos em baixa”, destaca o empresário ao comentar que, em janeiro, mesmo com dois aumentos sucessivos anunciados pela refinaria, os postos não repassaram o acréscimo. Mesmo com os obstáculos na administração do negócio, o revendedor espera que este ano seja melhor do que o anterior, com a implantação de uma sensação de segurança pela chegada da vacina contra o novo coronavírus. “Acredito que, já no primeiro semestre, aos poucos, a normalidade deva voltar para as rotinas”, prevê.
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“Esta é uma das temporadas mais fracas em termos de movimentação no Litoral.” Um empresário com postos em Torres garante que não verificou redução considerável de margem nos estabelecimentos de sua propriedade. “Em alguns momentos, ela oscilou para cima ou para baixo durante a pandemia. Mas, na média, se manteve”, revela o revendedor do Litoral Norte do Estado. No entanto, ele explica que houve uma queda significativa nas vendas, especialmente nos meses de abril e março do ano passado, chegando a comercializar 60% a menos em relação ao mesmo período do ano anterior. “Para compensar essas perdas, adotamos medidas para reduzir custos, deixamos de funcionar 24h e diminuímos a quantidade de funcionários”, esclarece. Sobre o movimento do verão, o dono de postos se queixa da forte redução das vendas neste período de férias. “Esta é uma das temporadas mais fracas em termos de movimentação no Litoral. Por sermos uma cidade turística, que depende do deslocamento do verão, estamos sentindo. Todo o comércio está”, lamenta. Ele estima um decréscimo de 25% no abastecimento de combustíveis.
Para empresário de Rio Grande, André Ortigara um dos mais importantes desafios para os revendedores da região é conseguir gerenciar seus custos, perante a queda de vendas e margens, “e a uma concorrência, digamos, desesperada, com práticas, algumas vezes, predatórias”.
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Proprietário do Posto Vitória, em Esteio, Gustavo Bortolini comenta sobre as perdas de margem, medidas tomadas para manter o negócio rentável e como é atuar no Vale do Sinos, região de forte guerra comercial. Você percebe uma redução na margem do posto? Nos combustíveis, a margem vem caindo nos últimos 24 meses. A margem bruta, em 2020, oscilou entre 8% e 10%, considerando gasolina e diesel. A redução vem sendo gradativa e não é de hoje. Mesmo com a mudança de política de preços que adotamos devido à pandemia, a margem caiu 2%, o que é bastante em combustíveis. Nos meses em que tivemos a margem mais alta foi quando tivemos menor volume de vendas, no início da pandemia. A redução da margem do posto também se deu devido a um aumento muito grande no custo das mercadorias em geral, produtos de loja e lubrificantes. Tivemos certo receio e dificuldade de repassar esses aumentos. A falta de mercadorias, por parte de alguns fornecedores, acabou nos custando mais caro porque não conseguimos mais comprar apenas de distribuidores e da indústria. Nestes últimos 12 meses, tivemos que modificar a política de preços que adotamos, a fim de defender uma margem maior. Hoje, a redução de margem, muitas vezes, é para manter a venda. Adotamos, eventualmente, algumas estratégias mais agressivas de preço. Mas não se consegue aumentar o volume na quantidade que compense. O que se consegue, às vezes, é não perder vendas. É uma eterna verificação se o resultado que está sendo realizado dia a dia é suficiente para fazer frente às despesas.
“Nos combustíveis, a margem vem caindo nos últimos 24 meses. A margem bruta, em 2020, oscilou entre 8% e 10%, considerando gasolina e diesel. A redução vem sendo gradativa e não é de hoje.
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A quais fatores você atribui essa diminuição da margem? O principal fator, na minha região, é a concorrência de mercado. Muitos postos utilizam estratégias bem agressivas na precificação, bastante interferência de preços diferenciados para pagamento com aplicativos, grandes players estabelecendo valores extremamente competitivos e a tendência de grande parte do mercado em acompanhar estes preços, que é um dos principais fatores que fazem com que a margem diminua em praticamente toda a região. Hoje em dia, poucos postos praticam preços muito diferentes dos concorrentes. Então, a margem acaba diminuindo para todos devido a algumas estratégias mais agressivas de alguns concorrentes. Que medidas têm sido adotadas para minimizar essas perdas? As medidas que temos adotado são as mesmas de sempre: trabalhar forte na oferta de produtos que têm maior valor agregado, como gasolina aditivada, produtos de loja, lubrificantes e acessórios para veículos, aproveitando que o cliente está vindo atrás da gasolina comum e do cigarro, que são os produtos de “destino” do cliente, e fazendo um trabalho de ofertar, de ter alguma promoção mais atrativa para que se possa fazer uma venda adicional. A operação de um posto já tem, historicamente, uma margem apertada. É um mercado muito competitivo em que a verificação dos custos já é uma prática frequente, o corte, o controle, a redução. A corda já estava esticada antes da pandemia. É muito difícil procurar uma solução que faça frente à tamanha redução de vendas. Inicialmente, tivemos que trabalhar com prejuízo, e as poucas vendas serviram para reduzir este dano. Optamos pela restrição do horário de funcionamento com redução de jornada de todos os funcionários, também foi feita uma escala de férias onde todos gozaram 15 dias. E houve sete demissões. A estrutura do posto, com abertura de domingo a domingo, das 6h à meia-noite, exige um número mínimo de funcionários. Todo dia tem alguém de folga, todo o mês tem alguém de férias, e durante o turno têm os intervalos. Outra situação foi que, nos meses em que tivemos redução de 70% do volume, tentamos manter a margem um pouco maior, porque nada apontava que teríamos aumento de vendas trabalhando com preço mais agressivo e margem menor, diante de um cenário que indicava redução de consumo. Eram mais pessoas em home office, impossibilitadas de viajar, sem aulas presenciais em escolas e faculdades e o entretenimento estava totalmente restrito. No início, conseguimos diminuir o prejuízo e, em torno de 90 dias, foi possível equilibrar as contas. Abril foi o mês mais crítico, tendo a menor venda dos últimos anos.
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Como está agora? No último trimestre de 2020, tanto volume e margem ficaram abaixo do mesmo período em 2019. Mas as vendas apresentaram uma melhora a partir de outubro. Hoje, ainda vendemos entre 10% e 15% a menos do que 2019. Aqui por perto, ocorreu o fechamento de alguns postos, o que pode refletir como aumento de venda. Mas, basicamente, a comercialização que não temos mais hoje se deve ao fato de que ainda existem restrições de algumas atividades e, consequentemente, de circulação. Acredito que tenha sido uma redução em todo o mercado. E quais são as perspectivas? São boas. Acredito que em 2021 as vendas aumentarão gradativamente e, em breve, retomaremos os patamares anteriores. A vacinação ajudará com que as restrições diminuam ao longo do tempo e as pessoas se sentirão mais seguras para circularem mais. Temos que seguir com nosso trabalho. Às vezes, não atingimos uma expectativa de volume, mas sim de resultados. Um posto pode vender de 100 mil a 150 mil litros, por mês, com a mesma quantidade de funcionários. Uma loja de conveniência, com quatro funcionários, pode faturar R$ 50 mil ou R$ 120 mil mensais. Precisamos fazer essas relações e otimizar nossa mão de obra, que é o maior custo do posto. O principal resultado a ser analisado é a margem de contribuição que a pista dá. Esse é o ponto de equilíbrio do meu negócio. É esse resultado que precisamos cuidar diariamente, fazendo os ajustes necessários.
“O principal resultado a ser analisado é a margem de contribuição que a pista dá”, diz o diretor Gustavo Bortolini
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Diretor para Postos Revendedores de GNV Luis Frederico Otten
Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do RS Rua Coronel Genuíno, 210 Porto Alegre/RS CEP 90010-350 Fone: (51) 3930-3800 Presidente João Carlos Dal’Aqua Vice-presidentes Oscar Alberto Raabe Eduardo Pianezzola Ildo Buffon Márcio Carvalho Pereira Gilson Becker Ciro César Forgiarini Chaves Secretários Ricardo Buiano Hennig George Zardin Fagundes Heitor Lambert Assmann Tesoureiros Fabricio Severo Braz Jarbas Bobsin Diretor de Comunicação André Ortigara Diretor de Patrimônio Edgar Denardi
Diretor para Postos Independentes Sérgio Morales Rodriguez Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinicius Dias Fara
Ijuí Josiane Barbi Paim Adjunto: Darci Martins
Delegados representantes
Pelotas Henrique Pereira Moreira Adjuntos: Roni Bartz e Rafael Betin da Fonseca
Titulares João Carlos Dal´Aqua Oscar Alberto Raabe Suplentes Eduardo Pianezzola Ildo Buffon Conselho Fiscal Titulares Frederico Walter Otten Hardy Kudiess Josué da Silva Lopes Suplentes Fernando Pianezzola Diretores Regionais
Diretores para Assuntos Legislativos Vinicius Kauer Goldani Amauri Celuppi
Alegrete Silvanio de Lima Adjuntos: Elpídio Kaiser e Jarbas Fernandes da Costa
Diretor Procurador Claiton Luiz Tortelli
Bagé Marcus Vinícius Dias Fara Adjunto: Marco Aurélio Balinhas
Diretor para Postos de Estradas Orivaldo José Goldani
Caçapava do Sul Ciro César F. Chaves Adjuntos: Ronaldo Mota da Silveira e Flavio Cantarelli
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Carazinho Renato A. Riss Adjuntos: Luis Eduardo Baldi e Paulo Roberto Endres
Diretores Suplentes André de Carvalho Gevaerd Angelo Galtieri Clenio Tortelli Edo Odair Vargas Rodrigues Francisco Cyrillo da Costa Gabriel da Silva Fracasso Jader Tortelli Luiz Alberto Baldi Mauricio Luiz Kalsing Roberto Luis Vaccari
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor para Lojas de Conveniência Sadi José Tonatto
Cachoeira do Sul José Dagoberto Oliveira Gonçalves Adjuntos: Charles Dal Ri e Paulo Rogério dos Santos Araújo
Lajeado Roberto André Kalsing Osório Gilson Becker Adjuntos: Edo Odair Vargas e Jarbas Bobsin
Rio Grande André Luiz Ruffier Ortigara Adjunto: Marcelo André Carbonera Valente Santa Cruz do Sul Sérgio Morales Rodriguez Adjunto: Walter Pflug Santa Maria Ricardo Cardoso Santa Rosa Roberto Luis Vaccari Adjunto: Rodrigo Fuhr Santana do Livramento Adan Silveira Maciel Adjuntos: Gustavo Farias Stavie Santo Ângelo Nestor René Koch Adjuntos: Fernando Vontobel Londero e Vitor Antonio Nevinski São Gabriel Jose Orácio Silva Lederes Adjunto: André Henrique Winter
Seberi Gilberto Braz Agnolin Adjunto: Jacson Grossi Torres Edgar Denardi Adjunto: Eloir Schwanck Krausburg Uruguaiana Adjunto: João Antonio Bruscato de Lima Vale do Sinos Gustavo Sá Brito Bortolini Adjuntos: George Zardin Fagundes e Vinicius Goldani Área de Apoio Diretor-executivo Ailton Rodrigues da Silva Júnior Controller Patrícia Mendes Luzia Gerente de Marketing e Vendas Jucéli Zabosky Assistente administrativo financeiro Alana Luisa Nascimento Analista de relacionamento Bruna Reis Assistente de atendimento Francine Latroni Auxiliar administrativo Daiane Rodrigues Assessoria jurídica Antônio Augusto Queruz Cláudio Baethgen Felipe Goidanich Maurício Fernandes Consultor trabalhista Flávio Obino Filho Assessor econômico José Ronaldo Leite Silva Assessoria de imprensa Neusa Santos
:: EXPEDIENTE As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado Conselho editorial: João Carlos Dal’Aqua, Eduardo Pianezzola, André Ortigara, Ailton Rodrigues da Silva Júnior e José Ronaldo Leite Silva. Coordenação: Ampliare Comunicação | Edição: Neusa Santos (MTE/RS 8544) Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos (imprensa@sulpetro.org.br) Revisão: Press Revisão | Capa: Freepik Diagramação: Suzana Hartz | Revista somente na versão on-line www.sulpetro.org.br | WhatsApp (51)9979-80973 www.facebook.com/sulpetro | Instagram @sulpetro_rs linkedin.com/company/sulpetro
:: PALAVRA DO PRESIDENTE JOÃO CARLOS DAL’AQUA presidencia@sulpetro.org.br
Na esperança da normalidade Já estamos completando um ano enfrentando esta terrível pandemia, que caiu sobre a humanidade, causando tantas perdas e dificuldades para nós. Muitas incertezas ainda nos aguardam e não poderemos nos deixar abater e desanimar. Prova disso é que, em tempo recorde, cientistas já desenvolveram vacinas, que nos permitirão debelar esta grave situação. Agora, é questão de tempo, pois a solução – felizmente − já está a caminho e esperamos que venha o mais rápido possível, nos permitindo novamente voltar a uma vida de maior convívio pessoal com nossos entes queridos, nossos parceiros e toda nossa sociedade. Acreditamos que os momentos de dúvidas e de angústia estão passando, com a chegada dos imunizantes e de mais conhecimento envolvendo os efeitos e as formas de combater a Covid-19. Mas não podemos esquecer de manter os cuidados necessários, sermos resilientes e termos paciência para que voltemos à nossa plena rotina de negócios, de atividades e de compromissos profissionais. Neste mesmo sentido, estamos vendo qual será a perspectiva de nossos negócios, que, aliás, é o tema da reportagem principal desta edição. Estamos com margens deterioradas, muitas vezes inviabilizando operações, mas que, assim como no caso da vacina, precisamos buscar soluções e saber conviver com este difícil cenário. Aprendemos, com a chegada da pandemia, que a vida é muito dinâmica e, por esse motivo, precisamos estar sempre atentos às ameaças e oportuni-
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dades que novos tempos nos trazem. O Sulpetro segue junto com a revenda, em busca de um mercado ético e sustentável. De forma alguma podemos deixar nossos negócios à mercê de aventureiros e de “ditos empresários”, cuja sustentação dos negócios é baseada em práticas obscuras e em concorrência desleal. Lutamos por um setor em que a competição comercial ocorra dentro das melhoras práticas de serviço, produtos confiáveis e que obedeçam às normas legais. É necessário que as autoridades e os agentes públicos percebam que não existe mágica em nenhuma atividade, que cada item de um estabelecimento comercial tem um custo e que um empreendimento necessita de retorno financeiro para sua sobrevivência e crescimento. Tivemos uma exaustiva e exitosa negociação salarial, proporcionando ao revendedor condições de atravessar este difícil período, porém buscando sempre o diálogo e entendimento de todas as partes. Nossas equipes são vitais no nosso dia a dia. Precisamos valorizar e reconhecer o trabalho de todos, mas dentro de uma nova realidade dos negócios. Seguimos atuando de forma árdua, pois empreender exige persistência e habilidade; contudo, também gera aprendizados e crescimento para quem quer fazer a diferença na sociedade. E estamos à disposição para auxiliar você, empresário do ramo da revenda, nesta jornada. Sozinho é muito, mas muito mais difícil. Conte com a gente!
Lutamos por um setor em que a competição comercial ocorra dentro das melhoras práticas de serviço, produtos confiáveis e que obedeçam às normas legais.
Confira a mensagem do presidente João Carlos Dal’Aqua sobre o conteúdo da Posto Avançado.
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:: MERCADO
ANP traça diagnóstico da concorrência na revenda A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encerrou o ano passado com o lançamento da segunda edição do Diagnóstico da Concorrência na Distribuição e Revenda de Combustíveis Automotivos, estudo que analisa as atividades econômicas no Brasil e se baseia em dados registrados entre 2014 e 2019. Na análise da revenda, o destaque está no perfil dos postos a partir da diferenciação entre os bandeirados e os que não possuem contratos de exclusividade com uma empresa de distribuição. O número de revendas autorizadas pela ANP vem crescendo no Brasil. Em 2014, havia 39.763 postos autorizados; em 2019, 40.970, um incremento de 3%. Apesar disso, entre 2017 e 2018 ocorreu uma redução de 1.963 postos revendedores autorizados, o equivalente a 4,68%. “Este movimento deveu-se à revogação de aproximadamente 2.500 postos, após a apuração de que não se encontravam em funcionamento”, elucida o estudo. O documento indica o aumento de participação dos postos bandeira branca no quantitativo total de postos do país, partindo da ordem de 40%, observada tanto em 2014 quanto em 2015, para 45%, em 2019. A análise aponta que, entre outros fatores, a revenda de postos bandeira branca tendeu a crescer à medida que se intensificava o processo de desinvestimentos da Petrobras, o qual incluiu sua subsidiária BR Distribuidora. “De 2014 a 2019, por exemplo, detectou-se que os postos BR reduziram
seu quantitativo total em operação em quase 12%, decrescendo o número de postos sob sua bandeira de 7.993 para 7.045, enquanto os postos bandeira branca demonstraram crescimento de 17% em sua quantidade total, saindo de 15.873, em 2014, para 18.608, em 2019”, expõe o relatório. No período, o número de postos ostentando a bandeira Ipiranga também sofreu redução, de 6,62%, mas a maior queda dentre as grandes distribuidoras foi da Alesat, com 29% ao longo dos cinco anos analisados. Mesmo assim, as principais bandeiras que operaram, em 2019, foram BR, Ipiranga, Raízen e Alesat, cada uma com proporções de 17,20%, 13,46%, 12,26% e 2,74%, respectivamente. O levantamento demonstra ainda que a Região Sudeste é a que concentra o maior número de postos, 15.661. Em seguida, está o Nordeste, com 10.499 em 2019. Na Região Sul, das 7.872 revendas, 22,21% estavam vinculadas à marca Ipiranga, 15,38% à BR, 12,46% à Raízen e 1,42% à Alesat em 2019. Os postos bandeira branca representaram 34,79% desse total. A conclusão remete aos inúmeros desafios para o setor ao longo do período. Entre eles, estão a variação negativa na atividade econômica, a desaceleração do incremento de veículos automotores à frota, o aumento de despesas e obrigações da parte dos revendedores e o achatamento das receitas do segmento varejista.
Dados socioeconômicos por região em 2019 EXTENSÃO(KM²)
PIB (R$ MILHÕES)*
QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS
9.799.394
1.606.404
659.759
467
57.071.654
18.168.917
1.554.292
953.214
1.794
3.261
18.430.980
5.527.961
3.853.677
367.861
450
Sudeste
15.661
88.371.433
50.749.017
924.621
3.480.767
1.668
Sul
7.872
29.975.984
20.539.086
576.774
1.121.718
1.191
Brasil
40.970
210.147.125
104.784.375
8.515.767
6.583.319
5.570
REGIÃO
Nº DE POSTOS
HABITANTES
Centro-Oeste
3.677
16.297.074
Nordeste
10.499
Norte
VEÍCULOS
*IBGE (2017) Fonte: Elaboração própria com dados da ANP, Ministério das Cidades, DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito, RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
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:: ARTIGO
DRE como ferramenta gerencial para os postos de combustíveis A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma poderosa ferramenta gerencial para avaliar a lucratividade. É amplamente utilizada na gestão econômica de empresas de todos os portes e segmentos. Pode ter finalidade contábil, fiscal ou gerencial e ser estruturada em diferentes formatos e modelos. Na gestão dos postos de combustíveis, agrega valor ao processo decisório, pois permite a avaliação do lucro/prejuízo por diferentes divisões. Seu uso possibilita aos gestores uma visão mais clara da margem de lucro líquida, não se baseando exclusivamente na margem por produto, identificando assim “gargalos financeiros” específicos, o que permite maior atenção ao que realmente impacta o resultado. Aconselha-se o uso da DRE Gerencial para construção de indicadores que consideram a variabilidade dos gastos, possibilitando comparações. São exemplos de indicadores usuais: o ponto de equilíbrio financeiro, o qual indica o nível de vendas ideal para, a partir dele, se alcançar o lucro; EBITDA, muito utilizado para definição do valor de mercado da empresa (valuation); margem de segurança operacional: representa a sobra de vendas até que comece o prejuízo; Margem de contribuição, que representa a sobra para pagar a estrutura fixa, depois de deduzidos custos e despesas variáveis. Inúmeros outros indicadores
podem ser extraídos da DRE, para as mais diversas análises e comparativos, dependendo da necessidade de cada empresa. Sua elaboração por negócio, loja de conveniência, pista de abastecimento e serviços, ou de maneira consolidada (soma de todos os negócios, CNPJ ou empresas), permite a comparação do lucro, gerando aprendizado e oportunidade de melhorias para toda rede. Em suma, a DRE é um resumo da real situação econômica da empresa em determinado intervalo de tempo, podendo ser elaborada com dados históricos do passado ou com projeções para o futuro. As projeções e previsões de cenários de DRE fazem parte do plano orçamentário e da construção de metas, indispensável para organização das atividades de gerentes, gestores e demais envolvidos com a gestão dos postos. Muitos gestores do varejo de combustíveis concentram seu gerenciamento na margem por produto e não têm por hábito a análise da margem líquida, muito menos da DRE projetada, alinhada a metas, indicadores e ao plano estratégico orçamentário. Isso reflete no crescimento das dificuldades financeiras de muitos postos ou redes, que, por desconhecimento, falta de estrutura ou baixo investimento, acabam não destinando o devido esforço a esta ferramenta tão importante para o sucesso empresarial neste setor.
Rosane Machado Empreendedora, professora de MBAs, palestrante, mentora e consultora empresarial, além de mestre em Controladoria e Finanças, e contadora. Fundadora da Roma Business Consulting (@romabc e @romabusinesscollege), possui atuação focada nas melhores técnicas e estratégias para profissionalização e governança de empresas familiares.
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:: DENTRO DA LEI
Posto precisa fazer Manifesto de
Transporte de Resíduos Durante a pandemia de Covid-19, o Ministério de Meio Ambiente (MMA) publicou a Portaria nº 280, de 29 de junho de 2020, instituindo o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) Nacional, além de criar outras obrigações ambientais, como o inventário nacional de resíduos sólidos a ser declarado anualmente. A utilização do MTR é obrigatória em todo o país, para todos os geradores de resíduos, ou seja, os postos de combustíveis estão incluídos nesta obrigação. Nos estados onde já existe o MTR estadual, a Portaria nº 280/2020 determina que haja a integração dos sistemas, ou seja, na teoria deverá haver troca de informações entre os sistemas de MTR estadual e nacional, de modo a simplificar o cumprimento das obrigações. Tal fato permitiria, em tese, a não necessidade de ter que emitir dois MTRs para uma mesma carga de resíduos. A Fecombustíveis orienta que os revendedores efetuem o cadastro no MTR no site http://mtr.sinir.gov.br/#/ e que gerem, para cada transporte de resíduos, o devido MTR Nacional, além do MTR Estadual (nos estados onde houver), uma vez que os sistemas ainda não estão integrados. Assim, quando a transportadora de resíduos for retirá-los, os postos deverão emitir o MTR nacional e estadual. A recomendação é que os postos enviem a declaração do inventário de resíduos até 31 de março de 2021 e que estejam atentos ao cumprimento das obrigações da Portaria 280/2020, entre elas:
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Efetuar o cadastro do posto revendedor na qualidade de gerador de resíduos no sítio eletrônico do MTR Nacional do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir).
2
Exigir dos transportadores e das empresas destinadoras o cadastro no MTR Nacional do SINIR.
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Exigir dos transportadores que, para fins de transporte de resíduos, sigam todas as normas ambientais e da ANTT, solicitando, inclusive, que tais transportadores possuam seguro ambiental.
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Exigir que o destinador acuse o recebimento dos resíduos e faça a emissão do Certificado de Destinação Final (CDF) no prazo legal de 10 dias. Declarar o inventário nacional de resíduos sólidos por meio do sítio eletrônico (http://inventario.sinir.gov.br/#/), até 31/03/2021.
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ATENÇÃO 14
Não é possível realizar a emissão de MTRs com data retroativa, portanto, não movimente resíduos sem o devido cadastro no SINIR e a corresponde emissão do MTR.
:: PERGUNTE AO JURÍDICO
Municípios cobrando TCFA: o que fazer? Em muitas oportunidades, neste espaço, temos orientado sobre o assunto Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). O tributo é obrigatório para a revenda de combustíveis e, por se tratar de competência para fiscalização ambiental, pode ser cobrado pelo Estado e pelo município, além do Ibama, pois todos têm competência para fiscalizar. Ocorre que há rígidos limites legais que devem ser observados e, desta forma, o Sulpetro – por meio de seu departamento jurídico − está atento, inclusive às questões ambientais.
Em regra, isso é possível, mas muitas leis contêm problemas, o que pode invalidar a cobrança. Essa prática prejudica a atividade empresarial, pois, embora a lei preveja a compensação do valor pago ao município, o Ibama não abate da sua cobrança o que foi pago ao município, alegando que já repassou o dinheiro ao Estado. E o governo gaúcho, por sua vez, não devolve o dinheiro, pois entende que a cidade deve firmar convênio com o Estado, entre outros argumentos “jurídicos”.
Segundo a lei, 40% do valor do tributo pertencem ao Ibama, enquanto o restante deve ser direcionado para os cofres municipais e estadual. O governo do Rio Grande do Sul recebe diretamente os recursos do Ibama em relação a 60% do total, ou seja, a parcela do próprio Estado e, também, a parte dos municípios.
Com essa situação constrangedora, mais uma vez o empreendedor se vê prejudicado, e com razão. Atualmente, cerca de 60 municípios gaúchos têm leis municipais para cobrar a sua cota parte da TCFA, embora muitos ainda aguardem o repasse do recurso diretamente pelo Estado, sem cobrar individualmente. Até hoje, apenas a cidade de Feliz recebe os repasses.
Contudo, o Estado não tem repassado a cota parte municipal, que seria de 30% do total do tributo. Com isso, instaura-se uma situação constrangedora e – em muitos municípios – até mesmo ilegal: cada município, por não receber sua parte, acaba cobrando também o mesmo imposto.
Já identificamos ilegalidades em algumas leis municipais, cabendo a cada posto revendedor buscar a Justiça para interromper esse duplo pagamento. O departamento jurídico ambiental do Sulpetro está à disposição dos associados para orientações.
Maurício Fernandes da Silva Assessor jurídico ambiental do Sulpetro
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:: CONTAS EM DIA
A Reforma Tributária e a economia nacional Com as alterações no comando das casas legislativas do Brasil (Câmara dos Deputados e Senado Federal), o que se espera agora é que os congressistas se voltem para assuntos importantes há muito cobrados pela sociedade brasileira. Dentre essas medidas urgentes, está a reforma tributária, nunca enfrentada com a seriedade que merece.
tamanha que poucos são os contribuintes que podem afirmar que estão recolhendo esse imposto de forma adequada. Nos municípios, sabe-se que o ISSQN é uma fonte de receita altamente necessária, porém uma simplificação nunca deve ser abandonada.
Apesar de a carga tributária brasileira estar na média do que se cobra de impostos em diversos países, ela está muito mal distribuída entre as quatro bases mencionadas. Enquanto 50% da arrecadação no Brasil são sobre consumo, a média nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 32%. Já a média da arrecadação sobre renda nos países da OCDE é de 34%, enquanto no Brasil é de apenas 25% (fonte OXFAM).
Na questão da unificação dos impostos federais, o governo encaminhou, em 2020, uma proposta que beira à inconsequência política e econômica: unificação das contribuições do PIS e da Cofins, mas com um aumento nas alíquotas de 9,25% para 12%, sob o argumento de que procurar-se-ia acabar com as discussões judiciais sobre essas contribuições. Quem faz a confusão e desrespeita a Constituição é a Receita Federal, que, por meio de instruções normativas, muda leis aprovadas pelo Congresso Nacional.
É importante a redução dos impostos sobre o consumo, que se refere a tudo aquilo que as pessoas pagam de impostos sobre bens e serviços consumidos. É alta e dispersa entre vários impostos e em diferentes níveis da federação. Por isso, as pessoas que têm menor renda acabam pagando, proporcionalmente, mais imposto do que os que têm maior renda. Além disso, esse modelo gera ineficiências.
Outro imposto que merece uma profunda reflexão é o Imposto de Renda das pessoas físicas. As alíquotas do IRPF são muito concentradas nas rendas médias, o que limita sua progressividade. Além disso, lucros e dividendos são isentos, reduzindo ainda mais a contribuição das rendas mais altas. Isso significa que a classe média, em geral, paga proporcionalmente mais Imposto de Renda do que muitos milionários.
É preciso, mais do que nunca, simplificar a tributação sobre o consumo com a criação de um sistema que unifique essa cobrança, criando-se um imposto único em âmbito federal, outro em âmbito estadual e outro para a esfera municipal. Nos estados, existe o ICMS, mas sua complexidade é
A tabela progressiva do Imposto de Renda está com defasagem em mais de 50%, nos últimos anos. Ou seja, parte dos aumentos salariais, que a classe trabalhadora consegue, vai para o governo federal manter sua máquina administrativa cara e ineficiente.
Celso Arruda Consultor contábil e fiscal do Sulpetro
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:: CAPACITAÇÕES
Desenvolvimento de gerentes é foco de capacitação Qualificar os participantes para implementarem metodologias utilizadas para focar em resultados econômico-financeiros positivos, capacitando-os a elaborar análises e utilizar ferramentas para gerenciarem postos de combustíveis de forma eficaz, norteados por indicadores táticos e estratégicos. Esse é o objetivo do curso que acontecerá de 6 de abril a 13 de maio das 19h às 21h, pela plataforma de Educação a Distância do Sulpetro. A programação prevê 8 horas voltadas para a
Duração: 24 horas
Treinamento focado na aplicação prática dos conteúdos desenvolvidos em aula
gestão de postos, com o facilitador Leandro Nectoux, especialista em Gestão Empresarial e coordenador do curso. Além dessas, haverá ainda 8 horas de conhecimentos sobre liderança de equipes, com a mestre em Gestão e Negócios, coach e especialista em Produção Enxuta, Fernanda Aguiar; e mais 8 horas com conteúdos sobre atendimento e relacionamento com clientes, com o mestre em Administração, com experiência internacional em marketing e vendas Roberto Herrera Arbo.
Realização de análises e estudos de caso para a aplicação de metodologia de resolução de problemas
Certificação reconhecida nacionalmente e válida como horas complementares para a faculdade
Plantão Tira-Dúvidas por 30 dias, após o encerramento do curso
Investimento R$ 980,00 Para associados do Sulpetro: R$ 690,00
Curso aborda gestão financeira estratégica para postos No dia 24 de março, das 15h às 18h, o Sulpetro promoverá a capacitação “Gestão financeira estratégica para postos de combustíveis” na modalidade on-line. O propósito do curso é orientar os participantes sobre as técnicas e práticas atuais para melhoria dos controles internos e da performance administrativa e financeira das revendas. O programa inclui indicadores financeiros para avaliação gerencial, fluxo de caixa operacional versus fluxo não operacional, definição do capital de giro ideal, estratégias e alternativas para manutenção do capital de giro, liquidez e capacidade de pagamento, quadro de dívidas e composição do endividamento, escore de crédito e avaliação bancária; modelo de fluxo de caixa; mapeamento do processo financeiro, além de política e limites de aprovação de pagamentos. As sócias da Roma BC, professoras, palestrantes, contadoras e mestres em Controladoria, Rosane Machado e Leticia Tessmann, serão as instrutoras do curso.
Investimento
AGENDE-SE! • 10 DE MARÇO Governança, sucessão e gestão patrimonial
• 7 E 9 DE ABRIL Líder 4.0
Para saber mais e se inscrever: instituto.sulpetro.org.br
R$ 179,00 Para associados do Sulpetro: R$ 89,00
posto avançado | 17 revista
:: VIDA SINDICAL
Sindicatos pedem vacinação prioritária contra Covid-19 para funcionários de postos de combustíveis Freepick
O Sulpetro, o Sindipetro Serra Gaúcha e o Sintrapostos encaminharam à Secretaria Estadual da Saúde documento solicitando a inclusão dos profissionais e empresários que atuam nas revendas gaúchas entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19. No ofício, as três entidades destacam que, desde a chegada do coronavírus ao Estado, os postos de combustíveis sempre estiveram em pleno funcionamento à disposição da população por prestarem um serviço essencial ao andamento das atividades mínimas e básicas para a sociedade. “Embora tenhamos orientado e reforçado junto ao nosso segmento a importância dos protocolos sanitários para prevenir o contágio da doença, funcionários dos postos vêm sendo acometidos pelo vírus porque estão na linha de frente”, comenta o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua. O texto encaminhado ao gover-
no do RS explica que as contaminações no setor geram, “além da possibilidade de internações e até mesmo o risco de morte, o afastamento de colaboradores das rotinas diárias de trabalho”. O documento ressalta ainda que, no Estado, são cerca de 2.800 estabelecimentos comerciais operando 24h por dia para oferecer, em primeiro lugar, serviços de abastecimento de combustíveis. “Mas há também outras atividades que são igualmente relevantes neste ambiente, como lojas de conveniência, trocas de óleo, oficinas mecânicas, entre outras. Neste sentido, é fundamental a inclusão deste ramo como grupo preferencial a ser imunizado.” O ofício é assinado pelo presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, pelo presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, Eduardo Martins, e pelo vice-presidente do Sintrapostos, Rosalvino Souza Gama.
Definida a agenda de encontros regionais com a revenda O ano já começou e o Sulpetro programou o calendário de reuniões para o evento “Junto com o revendedor” deste 2021. Confira as datas a seguir:
25 de março RIO GRANDE
29 de abril OSÓRIO
27 de maio SANTA MARIA
24 de junho ERECHIM
29 de julho SANTO ÂNGELO
26 de agosto SANTA CRUZ DO SUL
28 de outubro BAGÉ
25 de novembro PORTO ALEGRE
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O MAIOR ENCONTRO DA REVENDA DE COMBUSTÍVEIS DO SUL DO PAÍS JÁ TEM DATA MARCADA PARA ACONTECER!
23 E 24 DE SETEMBRO DE 2021 BARRASHOPPINGSUL | PORTO ALEGRE/RS
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