Revista Super Rio 123

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Ano 20 - nº 123 Julho de 2017 www.revistasuperrio.com

VEÍCULO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DE SUPERMERCADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO



EDITORIAL

Rua do Arroz, nº 90 – Grupo 443 e 466 Mercado São Sebastião Penha – Rio de Janeiro – RJ. CEP 21019-900 Tel.: (21) 2584-6339 / Fax (21) 2584-6648 Site: www.asserj.com.br |E-mail: asserj@asserj.com.br CONSELHO ASSERJ PRESIDENTE EXECUTIVO: Dr. Fábio Queiróz SECRETÁRIO EXECUTIVO: Sergio Maturo Lopes DIRETORIA ASSERJ BIÊNIO 2016/2018 CONSELHO DIRETOR: PRESIDENTE Costazul Alimentos Eireli Genival de Souza Beserra VICE-PRESIDENTE Princesa Autosserviço - Ronaldo Teixeira CONSELHEIROS Cencosud Brasil Comercial Victor Midlej Lavigne de Lemos Carrefour Com. e Indústria Ltda Stephane Frantz Emmanuel Engelhar Casas Guanabara de Comestíveis Albino Andrade de Pinho Cereais Bramil Mário Luis de Mello Germans Distr. de Comestíveis Arnaldo Germano dos Santos Intercontinental Com. de Alimentos Rosa Maria Lopes da Cunha Barcelos & Cia Joilson Maciel Barcelos Rede Supermarket Erasmo Gonçalves da Silva Cia Brasileira de Distribuição Paulo Roberto dos Santos Pompilio Supermercados Mundial Ricardo dos Reis Leite Supermercados Vianense Mario José Viana Supermercados Zona Sul Pietrangelo Leta Walmart Carlos Ely

PALAVRA DO PRESIDENTE ORGULHO SUPERMERCADISTA O prazer de compartilhar aquele jantar delicioso. A diversão das crianças na hora do lanche. A alegria daquele churrasquinho com os amigos... O que tudo isso tem em comum? Os melhores momentos da nossa vida passam por um supermercado. É o lugar onde se encontra tudo aquilo que faz bem pra quem a gente mais ama. É onde as crianças aprendem a conhecer e escolher os alimentos. Onde homens e mulheres compram aquilo que vai deixar o dia a dia muito mais fácil. E é onde todo mundo aprende que vale a pena dar uma corridinha pra aproveitar uma promoção ou ver os lançamentos. A importância do supermercado vai muito além do que a gente imagina. Só no Estado do Rio de Janeiro, o setor supermercadista movimenta 32 bilhões de reais por ano. Além de prestar um serviço essencial: o abastecimento da população. Sem nenhum registro de greve ou desabastecimento, beneficia direta e indiretamente um milhão e quatrocentas mil pessoas e emprega duzentas mil pessoas. É o setor que mais gera primeiro emprego e é um dos que mais gera impostos para os cofres públicos. Além disso ajuda a regular a economia, conseguindo manter o índice de variação da cesta básica menor que o índice inflacionário. É por tudo isso que o supermercado é muito mais que um lugar de compras. É um lugar que promove os encontros, a saúde, o bem-estar e a felicidade das pessoas. Supermercado é um lugar perfeito pra você e sua família.

Floresta Com. e Indústria Ltda Eduardo Candido Alves Abrantes Rede Multi Market Luiz Carlos Correia da Silva Rede Economia Paulo Fernando Moreira da Silva Rede Unidos Luiz Fernando Moreira Barbosa Super Prix Viviane Areal

Dr. Fábio Queiróz Presidente


SOLUÇÃO EM COMUNICAÇÃO VISUAL

CAPA

MENTES FORTES E ESTRATÉGIAS SÓLIDAS SUSTENTAM O SETOR

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ÍNDICES PESQUISA SALARIAL 2017

GESTÃO

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A Super Rio é o veículo oficial da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro e é desenvolvida pela AKS Editora, uma empresa do Grupo Global. AKS Editora

Diretor Executivo: Alex Pardella. Editora: Eletícia Quintão MTB 26.069 Tel.: (21) 96404-9703 E-mail: jornalistaeleticiaquintao@gmail.com Assistente Editorial: Igor Celso Serrão Fotografia: Rui Travassos

I FÓRUM DE PREVENÇÃO DE PERDAS

Capa e Diagramação - Designer Gráfico: Iris Amaral E-mail: iris-amaral-@hotmail.com

OPINIÃO

Comercial: Vera Poccinelli Tel.: (21) 98367-1000 E-mail: comercial@revistasuperrio.com / veraluciapoccinelli@gmail.com

É TEMPO DE CONEXÕES MAIS SIGNIFICATIVAS

CAPACITAÇÃO

Distribuição: Mala Direta ASSERJ / Correios

PRIMEIRO WORKSHOP DE ALIMENTO SEGURO

Colaboradores desta edição: Dr. José Oswaldo Corrêa, Ingrid Teixera, Marco Quintarelli e Marcos Rabstein.

EXPANSÃO

Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da Revista.

ARARUAMA GANHA LOJA DO SUPERMARKET

SUSTENTABILIDADE MERCADO DE ORGÂNICOS EM EXPANSÃO

TECNOLOGIA SUPERMERCADO DELIVERY OU DRIVE-THRU?

INTERNACIONAL AMAZON COMPRA WHOLE FOODS MARKET

LEITURA LIVROS PARA LER

Periodicidade: Bimestral. Tiragem: 20.000 exemplares. AKS Editora Ltda. Av. Presidente Kennedy, n° 156 Coelho da Rocha .São João de Meriti- RJ. CEP: 21215050.Tel: (21) 3753-6169 revista@asserj.com.br www.revistasuperrio.com Escreva para a Super Rio. Para sugerir matérias, dar sua opinião, fazer críticas, elogios ou sugestões, escreva para: revistasr@revistasuperrio.com.br Correio: Av. Pres.Kennedy, nº 156 – Coelho da Rocha – São João de Meriti – Rio de Janeiro - RJ. CEP:25.550-026. Lembramos que, por motivo de espaço ou decisão editorial, os textos poderão ser condensados ou não publicados.





SUSTENTABILIDADE

SUPERMERCADOS SOLARES Redes globais de supermercado aderem à energia solar Hoje, a maioria das pequenas, médias e grandes empresas reconhecem a importância da sustentabilidade no âmbito empresarial. Além de representar economia em inúmeros recursos, esse ideal sistemático produz visibilidade positiva para a marca e cria maior empatia com o público. Um dos caminhos para isso consiste em gerar a própria energia através do sol, reduzindo a conta de luz e contribuindo para garantir um meio ambiente mais limpo. Diversas empresas ao redor do mundo já entenderam os benefícios da energia solar. A Macy’s, uma das maiores redes de lojas do mundo, instalou 60 mil painéis fotovoltaicos em suas unidades. A Walmart, reconhecida rede de supermercados, conta com 65 MW (cerca de 240 mil painéis solares) instalados em diversas de suas unidades nos Estados Unidos, e hoje é a empresa que mais investe nessa tecnologia em suas lojas. Essas e outras redes estão alcançando uma economia milionária, anualmente, ao mesmo tempo em que conseguem atender ao desafio de se transformar em grandes empresas sustentáveis. O investimento inicial pode parecer alto, porém, o retorno é muito significativo e rápido, em especial no caso de estabelecimentos com grande consumo — exatamente o caso de redes de supermercados. 8

Como o sistema solar possui vida útil de 25 anos, com necessidade de pouquíssima manutenção, a vantagem financeira a médio e longo prazo passa a ser ainda maior, tornando a aquisição do sistema um investimento extremamente inteligente. Aqui no Brasil, os incentivos continuam aumentando, fazendo com que a opção por esse tipo de energia seja mais atrativa. Existem no mercado diversas fontes de financiamento específico para a aquisição de energia solar: BNDES FINEM, AGE-RIO e BB PROGER são algumas delas. A 818 Energia Solar também oferece financiamento em até 60x, com taxas de juros diferenciadas, por meio de uma instituição financeira parceira — o Sicredi. Por ser uma instituição cooperativista, as taxas e condições de financiamento são muito mais atraentes, se comparadas ao mercado e aos bancos tradicionais. Já pensou em economizar até 90% em sua conta de luz, e ainda ganhar visibilidade e reconhecimento por isso? A 818 oferece o serviço completo para a aquisição do sistema solar. Transforme sua empresa em uma pioneira em sustentabilidade. Faça parte desta nova era! Para mais informações: 818energia.com.br Junho / Julho de 2017



ÍNDICES

Rita e Marcos avaliam a pesquisa

PESQUISA SALARIAL 2017 Ficou pronta a pesquisa salarial anual realizada pela ASSERJ. Indicadores revelam dados importantes para tomada de decisão Por Igor Serrão

Anualmente a ASSERJ realiza a pesquisa salarial do varejo de supermercados do Estado do Rio. A ideia é fazer um comparativo de cargos e salários do setor, buscando o equilíbrio entre os salários oferecidos pelo mercado e os praticados dentro das empresas, oferecendo informações estratégicas para o segmento. — A Pesquisa Salarial gera informações confiáveis, fidedignas, auxiliando a área de Recursos Humanos a manter uma política bem definida não só de salários, como também de valorização e desenvolvimento dos colaboradores, disse o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz. Treze empresas, entre pequenas, médias e grandes, participaram da pesquisa, são elas: Atlas Rio, Campeão, Celma, Costazul, Grupo Bramil, Hortifruti, Mercado Braga (Multi Market), Mundial, CAB (Rede Economia) Grupo Barra Oeste (Supermarket), Super Prix, Grupo Torre (Supermarket) e Vianense. As pequenas somam até mil funcionários, as médias de 1.001 até 4 mil, e as grandes de 4 mil em diante. Vale lembrar que a iniciativa teve total apoio dos participantes do Conselho de RH da ASSERJ. 10

— Os profissionais de RH foram fundamentais em todo processo, sem dúvida a colaboração deles com seus questionamentos, anseios e frustrações enriqueceram sobremaneira a pesquisa, avaliou a gerente de RH da ASSERJ, Rita Carnevale. Esse ano a ASSERJ contratou a empresa RH Vitae para realizar a tarefa, que foi dividida em três blocos: o primeiro se debruçou sobre questões de ordem estratégica: se há uma estrutura de gestão de pessoas, por exemplo, se há uma política salarial bem definida pela empresa; se ela é agressiva, mediana ou conservadora; se existe plano de cargos e salários; plano de carreira; se os critérios para recrutar pessoas são claros; se há políticas para concessão de benefícios sociais; se a empresa fornece alimentação, plano de saúde, treinamento e desenvolvimento; se a empresa investe em treinamento; se há um sistema de avaliação de desempenho que meça o resultado da empresa; se há uma política de premiação clara baseada no desempenho; e se independente de política, a empresa fornece prêmios para os diversos níveis de hierarquia. Junho / Julho de 2017


CUSTO-BENEFÍCIO VALE À PENA A apuração revela dados importantes sobre gestão de pessoas, política salarial, plano de carreira, recrutamento e seleção, benefícios sociais, entre outros, e o que é melhor, ficou infinitamente mais barata do que se o empresário se aventurasse a fazer sozinho, porque o investimento foi diluído entre os participantes. Entre as informações relevantes podemos destacar a gestão de pessoas. Quase 70% das empresas participantes pensam estrategicamente no colaborador, ao passo que 30% ainda estão dentro de uma estrutura arcaica, fazendo departamento pessoal, folha de pagamento, etc. Quanto à política salarial, apenas 54% tem uma, enquanto 31% atuam na zona que chamam de média de mercado, mas como sabem, de fato, qual a média se não conhecem os números? Porém um dos indicadores mais alarmantes foi descoberto no plano de cargos e salários, 85% não possuem um. — Como é possível administrar uma empresa sem um política estruturada de cargos e salários? Esse é

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um dos principais fatores responsáveis pelo turnover, pela falta de motivação, de vínculo, pela falta de planejamento da carreira. O turnover no setor gira em torno de quase 30% ao ano, ou seja, a cada três anos temos um giro equivalente a quase uma empresa inteira. Em resumo, as pessoas não permanecem por muito tempo nos supermercados, devido a diversos fatores apontados na pesquisa, entre os quais se destacam a remuneração e os benefícios sociais, além da falta de perspectiva de crescimento, decorrente da ausência de um plano de cargos e salários que trace os possíveis caminhos, afirmou Marcos Rabstein, consultor da RH Vitae. Segundo Rabstein muitas coisas podem ser explicadas a partir do momento em que se tem um olhar diferenciado, voltado para os números: — Não é especulação, é fato! Para mais informações sobre a pesquisa salarial consulte a ASSERJ: (21) 2584-6339.

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PANIFICAÇÃO

MITOS E VERDADES SOBRE O CONSUMO DOS PÃES Nutricionista da Moxuara Pães Congelados orienta equipes no ponto de venda O pão é um dos alimentos mais saudáveis e deliciosos que temos à nossa disposição diariamente, porém este acaba muitas vezes por ser excluído da cadeia alimentar por conta das dietas da moda. Entretanto, o alimento é fonte de nutrientes e sais minerais, como retinol, fósforo, ferro, ácido fólico, potássio, entre outros, tudo que uma alimentação adequada deve ter para ser seguida com equilíbrio e autonomia. Mas sua equipe de atendimento e vendas está preparada para orientar os consumidores sobre qual pão é o mais adequado para uma vida saudável? E a diferença entre o pão branco e o pão integral? Tem também o pão sem glúten, será que ele é mesmo sinônimo de emagrecimento? Para esclarecer essas dúvidas ouvimos a nutricionista da Moxuara Pães Congelados, Cristiane Vieira.

PÃO ENGORDA Mito: assim como todos os alimentos, depende da quantidade consumida. O consumo diário é tratado com individualidade, pois depende da necessidade calórica de cada pessoa. Uma boa escolha está nas opções elaboradas com cereais integrais.

COMER PÃO INTEGRAL ENGORDA MENOS Mito: as calorias do pão integral são quase idênticas às do pão branco. Os supermercados e padarias devem orientar o consumidor sobre os ingredientes usados na fabricação. Na Moxuara, por exemplo, não usamos misturas para mascarar o produto. Nossa farinha é integral de verdade!

DIABÉTICOS DEVEM DAR PREFERÊNCIA AO PÃO INTEGRAL Verdade: os carboidratos complexos presentes no pão integral são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em pequenas doses.

GLÚTEN DEVE SER EXCLUÍDO DA ALIMENTAÇÃO Mito: o glúten deve ser cortado apenas pelos intolerantes ou celíacos. Os produtos que existem no mercado são para suprir as necessidades destas pessoas, não para quem faz dieta. Na maior parte dos casos, estes produtos têm o mesmo número de calorias ou até mais, se comparados aos tradicionais.

PÃO INTEGRAL TEM MAIS NUTRIENTES QUE O BRANCO Verdade: o pão integral apresenta um alto teor de fibras, o que ajuda na regulação do trânsito intestinal e o consumo é indicado para todas as idades

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GESTÃO

FÓRUM DE PREVENÇÃO DE PERDAS FOI UM SUCESSO Evento reuniu mais de 200 profissionais e destacou os principais tipos de perdas no varejo Por Igor Serrão

A ASSERJ promoveu, no dia 30 de maio, o seu Primeiro Fórum de Prevenção de Perdas do Rio de Janeiro, que aconteceu no Hotel Windsor Oceânico, na Barra, e destacou os principais tipos de perdas no varejo: onde elas ocorrem e como evitá-las; Quais as áreas mais vulneráveis, pontos de controle e também o roubo de cargas, assunto que vem tirando o sono do supermercadista. O evento começou com um breve discurso do presidente da Asserj, Fábio Queiroz, que em seguida passou a palavra para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Carlos Eduardo Santos. O painel, que foi montado para discutir como a prevenção de perdas é vista sob a ótica da Diretoria Executiva das empresas do varejo, contou com a presença de Walkyria Majevesky, CEO do Hortifruti; Marcos Manéa, Gerente e Membro do Comitê de Prevenção de Perdas da ABRAS; Túlio Abrantes, Diretor Financeiro da Rede Supermarket; Maria José Azevedo, Diretora Corporativa do Grupo Barcelos e Gustavo Avelar, Presidente da Casa & Vídeo. Os convidados debateram sobre a prevenção de perdas e como cada um atua em suas empresas, ex14

pondo alguns números reveladores, através da adoção de algumas práticas de prevenção. — A ascensão de diretores de prevenção de perdas está caminhando rápido e vai se consolidar, porque se todos nós estamos apresentando números parecidos, quer dizer que é fácil reverter esse quadro, basta trabalhar pra isso. A pergunta a ser feita é: os nossos diretores de prevenção de perdas, ou aqueles que almejam ocupar o cargo, estão sendo treinados para isso? Questionou Manéa.

ROUBO DE CARGAS O Gerente de Estudos de Infraestrutura da Firjan, Riley Rodrigues, traçou um panorama explicando como a perda está impactando a economia carioca. Segundo ele, os custos vão muito além dos burocráticos. — Nós não monetizamos vidas humanas, somente mercadorias roubadas. Essa prática cria todo um ciclo vicioso: encarece o frete, pela necessidade de um investimento maior em sistemas de gerenciamento de risco, escolta – geralmente veículos blindados – todas essas contas, no final, são pagas pelo consumidor. Mas e as vidas? Essas não têm preço. Junho / Julho de 2017


Walkyria Majevesky, Marcos Manéa, Túlio Abrantes e Gustavo Avelar

RUPTURAS

PREVENÇÃO DE PERDAS NO CONDOR

O consultor da Mix Varejos Consultoria, Sandro Santos, mostrou como, de forma imperceptível, a ruptura pode comprometer os resultados dos supermercados. A ruptura é caracterizada pela falta de produtos na gôndola, que causa atraso em todo sistema de reabastecimento e faz as vendas caírem. Sandro disse que os gestores perderam o hábito de trabalhar andando pelos corredores. Segundo ele, muitos preferem trabalhar em salas fechadas sem contato direto com os setores de venda. De acordo com Sandro, caminhar pela loja possibilita que o gestor tenha contato com as rupturas e tome atitudes para resolver o problema. — Teve uma situação que eu vivi em um supermercado, que em pleno agosto haviam abastecido a gôndola com uma colomba pascal. Eu olhei aquilo e me perguntei o que tinha acontecido, perguntei se fizeram alguma negociação especial. Na verdade o que aconteceu foi que o produto estava na parte de trás do depósito, atrás de umas caixas maiores e só foram encontradas em agosto.

— Atrasos são desperdícios, defeitos geram perda de cliente. Movimentações desnecessárias que acontecem por falta de planejamento, perda de projetos, ideias que são desperdiçadas. De acordo com Éder Motin, Controller do Supermercado Condor, são fatores responsáveis pelas perdas mais intrínsecas das empresas. Éder mostrou no fórum como sua gestão de prevenção de perdas ajudou a extinguir gastos desnecessários na rede de supermercados Condor, através da organização de seus estoques, da sensibilidade em relação aos números apresentados pelas filiais, e da escolha de um modelo que se importe com o colaborador. Motin foi o último palestrante, e fechou o evento com uma aula de inovação e forma de pensar fora da caixa. Para encerrar, o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz discursou sobre seus valores mais importantes para trabalhar com supermercados e fechou com chave de ouro o primeiro fórum de prevenções e perdas sob o ponto de vista da direção executiva da ASSERJ.

Fábio Queiróz, Gustavo Avelar, Marcos Manéa, Walkyria Majevesky, Túlio Abrantes, Maria José e Sandro Santos

Mais de 200 profissionais da área presentes

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PANIFICAÇÃO

Márcio e Marcílio: parceria em prol da padaria

‘PADARIA TEM QUE DAR LUCRO’ Gestores se unem em busca de alternativas para reduzir custos e tornar a padaria do supermercado mais atrativa para o consumidor Muito distante da imagem do padeiro sujo de farinha. Os novos gestores se debruçam sobre planilhas e é sobre elas que planejam e estudam a viabilidade de uma padaria que dá lucro. A panificação talvez seja hoje o setor dos supermercados que mais sofre com as influências externas. Fora a crise que o Estado enfrenta, a onda por saudabilidade criou uma imensa barreira entre a padaria e o consumidor, que foge das tentações e da condenação de levar pra casa uma guloseima qualquer. Para driblar os problemas comuns a todos os supermercados e buscar soluções, Marcio de Souza, supervisor de padaria do Princesa Supermercados, e Marcílio Ferreira, gestor de padaria do supermercado Rede Economia (Feira Nova) se uniram para mostrar que o espaço dentro do supermercado pode sim dar muito certo. Além disso, a meta dos dois é ambiciosa, eles querem difundir a ideia de que nas padarias de supermercado o consumidor pode encontrar iguarias tão gostosas quanto ou até melhores que aquelas vendidas na padaria do bairro. — Se a padaria do supermercado tiver excelência o consumidor vai entender que ela vale a pena. Até porque, nós (supermercado) sofremos muito mais fiscalização que a padaria do bairro. Nossos fornece16

dores são os melhores. E se essa ideia virar conceito todos ganham, afirmou Marcílio. São essas mentes criativas que já começam a mudar o escopo do supermercado como conhecemos. Graças às sugestões desses gestores algumas padarias já estão saindo do fundo da loja para ocupar lugar de destaque no front. Quem nunca esbarrou em uma mesa repleta de delícias no meio do corredor da loja e acabou cedendo à tentação de levar um bolo de banana ou um sonho pra casa? Pois é, também ideia deles! Juntos Marcio e Marcílio discutem receitas, fornecedores mais econômicos, atualizam gramatura de produtos, entre outras alternativas. Além disso, estão sempre em busca de novidades e reciclagem para a equipe. É praxe dos dois participar de feiras e cursos na área. Um prêmio para os colaboradores, que além de se reciclarem, conhecem novos lugares e arejam a cabeça. — Ninguém detêm todo conhecimento necessário, mas compartilhando experiências encontramos saídas mais rápido, avalia Marcio. Agora ambos querem que essa luta de dois vire a batalha diária de muitos. E querem se aliar a outros gestores que tenham o mesmo ideal e que compartilhem o mesmo pensamento de que a “padaria do supermercado tem que dar lucro”. Junho / Julho de 2017



OPINIÃO

“É TEMPO DE MAIS CONEXÕES SIGNIFICATIVAS.” Por Marcos Rabstein

Vivemos uma época em que empresas falam de valorização do ser humano, de fazer do RH uma unidade estratégica que busca de forma proativa a qualidade de vida para os seus colaboradores. Não se chama mais esta área de “Recursos Humanos” porque não se deve tratar o principal ativo da empresa como um recurso qualquer e aí se muda o nome para uma pomposa área de Pessoas ou de Gente. Muito bacana! Porém, apesar do discurso, vemos que, mesmo nas organizações que procuram internalizar esta nova cultura, ainda há pessoas que sofrem “bullyng” dentro do ambiente de trabalho, mães sem assistências para os seus filhos pequenos que precisam trabalhar, drogados que tentam vencer seus vícios, tudo isto sem uma atenção especial da área de Gente. Para se transpor a grande barreira neste âmbito é preciso investir em “conexões significativas”, ultrapassando os limites das relações do trabalho para seguir em direção às relações humanas. A Nordea, empresa dinamarquesa de aposentadoria, procurou dar maior assistência às pessoas que sofriam com a obesidade, desenvolvendo programas para uma vida mais saudável. A Danone na Inglaterra criou o programa “Nuvem do Sonho”. Seus colaboradores foram convidados a escrever seus sonhos de vida, depositando-os em uma caixa coletora. Os selecionados pelo RH participaram de uma eleição interna que elegeu alguns vencedores. Um colaborador conseguiu encontrar sua mãe no Vietnam após décadas de afastamento. Outro deu a volta no país de bicicleta colhendo fundos para caridades. Um terceiro teve a casa em sua cidade natal em Capestown financiada pela empresa. A Delloite com seus mais de 170 mil colaboradores espalhados por 140 países criou uma mídia social própria, onde todos eram convidados a se relacionar de forma mais humana, tendo todas as hierarquias nesta iniciativa. Diretores e gerentes foram convidados a cumprimentar todos no dia-a-dia sem distinção de cargos. É tempo de repensar o RH. É tempo de criar conexões mais significativas dentro e fora das empresas.

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Em um mundo que conecta bilhões de pessoas ainda há uma grande maioria que se sente isolada, sem ter com quem contar. Humanizemos as nossas relações. Preocupemo-nos de verdade com o ser humano. Sem isto não faz sentido ter uma unidade chamada de “Gente”.

Marcos Rabstein é sócio-diretor da M2ALL Consultores e da RHVitae, empresas de consultoria, treinamento e coaching, especializada em planejamento e gestão de marketing e recursos humanos.

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CAPACITAÇÃO

PRIMEIRO WORKSHOP DE ALIMENTO SEGURO Iniciativa da ASSERJ discute certificações, rastreabiliade de FLV e o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) O primeiro Workshop do Conselho do Alimento Seguro da ASSERJ aconteceu no dia 26 de junho, no Hotel Windsor Barra. O tema do workshop foi “A Mitigação de Riscos no Varejo”, e o evento contou com a presença de quase 60 nutricionistas, médicos veterinários, engenheiros de alimentos, técnicos de nutrição e outros profissionais responsáveis pela segurança alimentar nos supermercados associados. Certificações, rastreabilidade na cadeia de hortifrúti, e o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) foram os temas escolhidos para dar início ao evento. A Gerente de Alimentos e Bebidas da DNC GL, Juliani Kitakawa, mostrou aos presentes quais são as principais certificações internacionais para cada cadeia de abastecimento, e quais se aplicam no varejo, citando como exemplo as ISO 9001, 22000 e a ainda pouco conhecida IFS Food Store. Juliani usou seus anos de participação na GFSI Global Food Safety Conference para mostrar como as grandes varejistas internacionais entendem a importância das certificações dos seus fornecedores, a fim de garantir a qualidade de seus produtos. O próximo a se apresentar foi Guilherme Fumagalli, Gerente Comercial da PariPassu. Ele falou sobre como a mudança de comportamento do consumidor tem grande impacto no momento da compra e como 20

o Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos (RAMA) pode auxiliar o varejista: Silvia Saeger, Farmacêutica da Divisão de Vigilância e Fiscalização de Alimentos da Secretaria Estadual de Saúde, falou sobre a importância de monitorar os resíduos de agrotóxicos e similares nos alimentos. Segundo ela, é preciso que haja uma busca pela qualidade do alimento, através da identificação e quantificação dos níveis de resíduos de agrotóxicos nos produtos. A farmacêutica apresentou também os resultados das análises dos anos de 2014 e 2015 nos 26 estados e o Distrito Federal no total de 25 alimentos analisados. A responsável pela Segurança Alimentar do Supermercado Zona Sul e coordenadora do Conselho, Roberta Lazzoli, ao lado do médico veterinário do Mundial, Thiago Zilli, fechou o evento agradecendo a presença de todos, destacando que o propósito do Conselho é garantir a qualidade do alimento para o consumidor: — As nossas reuniões são sempre focadas em como melhorar o nosso serviço e na troca de experiências para estarmos alinhados com os órgãos reguladores, completou Roberta. O Conselho do Alimento Seguro é bimestral e recebe os profissionais especializados das empresas associadas da ASSERJ. Para participar, basta ser um associado. Junho / Julho de 2017


NOTAS

ANVISA ATUALIZA REGRA PARA ÁCIDO FLÓLICO EM FARINHAS A Anvisa publicou, no dia 17 de abril, uma resolução (RDC nº 150) que atualiza a RDC nº 344, de 2002, a fim de seguir as diretrizes propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto aos requisitos para o enriquecimento de farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico. O ácido fólico auxilia no combate à anemia e má formação de bebês durante a gestação, por isso, os fabricantes estão obrigados a enriquecer as farinhas de trigo e de milho com 4 a 9 mg de ferro para cada 100g de produto e com 140 a 220 µg de ácido fólico também para cada 100g de farinha. Os fornecedores terão 24 meses a partir do dia 17 de abril para fazer as alterações necessárias nos produtos e em seus rótulos, tendo em vista que a medida também diz que a embalagem deverá esclarecer ao consumidor o objetivo e as características da modificação, através de uma frase explicando que o enriquecimento é uma estratégia para combate da má formação de bebês durante a gestação e da anemia.

TEMER SANCIONA LEI QUE CRIARÁ CADASTRO ÚNICO

MERCADOS SEM CHECK-OUTS?

No mês passado, foi sancionada a Lei 13.444/2017, que institui a Identificação Civil Nacional (ICN), cadastro único criado com o objetivo de dificultar fraudes e descongestionar o sistema burocrático. No Brasil, existem cerca de 20 documentos que contribuem para a burocratização do atendimento ao cidadão. Pensando nisso, o Governo Federal criou uma lei objetivando a melhora desses processos. A nova lei não se refere apenas à unificação de dados das diversas bases. Primeiramente, será feito um cadastro central com dados da Justiça Eleitoral, inclusive os biométricos, e de outros registros e cadastros, como o da Receita Federal e dos estados. Só depois deve ocorrer a unificação do número no Documento de Identificação Nacional (DIN). Pode ser usado o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), que já é nacional, ou criado um novo número. No Brasil, as falsificações de documentos geram prejuízos anuais de cerca de R$ 60 bilhões ao país. A previsão inicial é de conclusão do cadastro nacional entre 2020 e 2021. Para facilitar o controle no recebimento de benefícios sociais, o governo deverá oferecer meios que possibilitem o cruzamento de informações de bases de dados oficiais a partir do número de CPF do solicitante, para comprovar o cumprimento dos requisitos para a concessão do benefício.

Com a compra da Whole Foods Market pela Amazon, o comércio eletrônico pode levar o varejo a um novo nível completamente novo. A empresa já faz testes em um ponto de venda na cidade de Seattle, perto de sua sede, de um atendimento que não utiliza mão de obra humana nos check-outs. A Amazon é uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, e vislumbra um horizonte onde a automação substitua o potencial humano. Durante muito tempo, economistas diziam que setores de serviços como o varejo e de alimentos estariam seguros, mas hoje vemos que é possível programar máquinas para exercer funções rotineiras. Segundo o estudo da consultoria McKinsey, a automação reduziria na metade o tempo gasto por vendedores e caixas. A entrada da Amazon no comércio varejista promete trazer mais praticidade para aqueles dispostos a embarcar na nova era tecnológica. Ainda que muitos serviços pareçam distantes da automação, como educação e segurança, é questão de tempo até que as coisas que antes pareciam distantes se tornarem realidade, afinal, quem já imaginou que um dia iria a um supermercado e seria atendido por uma máquina? Realmente é impressionante onde estamos chegando.

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OPINIÃO

GESTÃO EFETIVA DE GASTOS É CHAVE NO VAREJO Por André Chaves

Em momentos de crise, a máxima “somente custo baixo protege os empresários” torna-se ainda mais poderosa. Entretanto, é importante deixar claro que gerenciar gastos não é simplesmente cortar, mas sim buscar de maneira consistente eliminar tudo o que não agrega valor ao negócio. Para ilustrar o que pode ser feito vamos tomar como exemplo alguns dos tipos de gasto mais comuns nas empresas do varejo: pessoal, de funcionamento e os comerciais. Sobre os gastos de pessoas devemos buscar aumentar a produtividade e a simplificar a estrutura organizacional. Para obter este aumento de produtividade devemos simplificar ou eliminar as atividades que não agregam valor, mas que consomem tempo (ex: um relatório de vendas que ninguém lê). Também é importante garantir que o trabalho seja feito de maneira padronizada para que todos conheçam a melhor maneira de executar uma certa tarefa (ex.: como operar o caixa). Em relação à estrutura, precisamos avaliar as funções que cada área executa, eliminando as tarefas que são feitas em duplicidade, ou pelo time errado (menos

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produtivo) ou mesmo pelo nível hierárquico errado (custo mais alto). Outro problema comum é termos áreas desnecessárias inchando o organograma. Já para as despesas de funcionamento (ex: limpeza, energia, etc.) devemos estabelecer indicadores que meçam efetivamente o consumo de cada recurso bem como o seu preço unitário. Por exemplo, em uma empresa do varejo automotivo, estudamos o gasto com consultas aos órgãos de proteção ao crédito e percebemos que não havia um padrão que determinava qual era a consulta mais adequada para cada tipo de venda levando ao uso da opção mais completa e cara. A mesma técnica se estende aos contratos, ao estabelecer métricas efetivas de entendimento do benefício (ex: gasto com segurança patrimonial / m2 de loja protegida) temos melhores condições de negociar com os fornecedores. Entre as despesas comerciais há dois tipos de gastos em que normalmente existem oportunidades: despesas de marketing e comissões/incentivo. Ambos têm a função de promover o crescimento das vendas (por definição, agregam valor). Entretanto é normal que o seu uso seja inadequado). Para encontrar os desperdícios é necessário estudar o “Retorno sobre o investimento” de cada ação (ex: para cara real de propaganda, qual o retorno em fluxo de loja) e identificar as práticas que geram melhores resultados. Para o segundo tipo a chave é descomplicar as políticas de remuneração variável da força de vendas e alinhá-las aos interesses da empresa. A combinação destas e outras técnicas permitem ao gestor que busca eficiência enxergar claramente a diferença entre investimentos, gastos essenciais e desperdício. O seu uso associado a planos de ação claros e uma governança de resultados robusta são capazes de produzir resultados excelentes nas organizações do varejo contribuindo fortemente para sua competitividade. Sócio da FALCONI Consultores de Resultado com mais de 15 anos de experiência, atuou em diversos setores da economia em instituições públicas e privadas, além de ampla experiência internacional.

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ANIVERSÁRIO

MULTI MARKET CHEGA À MAIORIDADE Rede associativa comemora a expansão através da união e da amizade Com novos associados, aumento do número de lojas e um crescimento expressivo, a rede Multi Market tem muito do que se orgulhar. Afinal, chegar aos 18 anos com resultados de quem já trilhou uma vida de conquistas é mérito. Mérito do grupo, da união, do talento e da competência. Ao assumir o microfone, o presidente da rede Multi Market, Luiz Carlos Correia, não conseguia conter o orgulho e a satisfação como homem e empresário: — Tenho muito orgulho de presidir esta rede. Hoje, apesar de todas as dificuldades políticas e econômicas que o nosso país atravessa, vislumbro o futuro com um olhar de esperança e otimismo, com o olhar de um jovem de 18 anos: cheio de planos, projetos e sonhos. O PIB (Produto Interno Bruto) já dá sinais de recuperação, o que indica que o consumo se fará presente novamente, especialmente nos supermercados, o que é um alento para nós. Aproveito para fazer um convite àqueles que, assim como nós, não deixaram de acreditar no Brasil. Venha fazer parte desse time, destacou Luiz.

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André Portes, CEO da rede, ressaltou o propósito que norteia o sucesso do grupo: — Nosso propósito, nossa razão de ser carrega uma responsabilidade muito grande, porque escolhemos ser “amigo”. Somos o amigo do bairro, tratamos nossos fornecedores como amigos, e em tudo que planejamos ou fazemos é para o amigo, àquele a quem a gente quer muito bem. Para um amigo a gente deseja sempre o melhor, ressaltou Portes. Na ocasião Portes apresentou a nova campanha, agora com uma família maior. Além do mascote Multinho, outros personagens passarão a integrar e a interagir com o público, entre eles está o professor Multi, um novo personagem que passará noções de economia para o consumidor. Segundo Portes, a proposta é ter um encarte lúdico, visando sempre o diálogo do “amigo do bairro” com os consumidores. — O propósito da amizade e da união determina o sucesso, porque quando todos estão juntos. A chance de vitória é muito maior, avaliou o CEO. Junho / Julho de 2017


COLABORAR OU COMPETIR? O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, elogiou a rede associativa e pediu colaboração: — Em algum momento esses empresários entenderam que colaborar é muito mais vantajoso que competir. Parceria, propósito e amor são os pilares da colaboração. Se essa essência for quebrada há quebra direta na gôndola. Nesse momento delicado da economia o Estado ainda precisa de realinhamento, mas precisa muito mais da colaboração de cada um de nós. Ao final André Portes foi homenageado pelo presidente da rede. Luiz falou em nome de toda a equipe:

— André, muito obrigado pelo seu carinho e dedicação, pelas noites não dormidas, pelo incansável profissional que você é. Suas ideias, comprometimento e talento certamente têm parte no sucesso da rede. Muito obrigado por ser esse profissional, que inspira, que estimula a equipe a chegar mais longe. Você é um profissional incomum porque o comum, o básico, não tem lugar com você. Você quer a excelência, o melhor. A rede associativa Multi Market foi formada em 1999 por donos de supermercados de pequeno e médio porte. Atualmente abrange 68 lojas e 28 associados.

David Brazil com os associados da rede Multi Market

Parceria entre presidentes

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David é garoto-propaganda da rede há três anos

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OPINIÃO

O CONSUMIDOR PRECISA ENTRAR NO BUDGET Por Fabiola Santana

Atualmente temos as mais diversas tecnologias para ajudar os profissionais de Trade MKT, Merchandising, Marketing e afins a dar um “plus” em todas as ações que são executadas no ponto de venda. E é claro que não se pode desperdiçar isso na hora de valorizar a experiência que o shopper pode ter em um ponto de venda ou serviço. Porém ressalto que existe um ponto de atenção especial para que o “tiro não saia pela culatra”. Usar essa expressão popular para frisar esse erro tão comum representa algo principal que mais tem acontecido nessas ações: Ensinar o consumidor a interagir com a tecnologia proposta. Outro dia, como exemplo, eu estava num aeroporto onde tinha um painel lindo e enorme com a tecnologia touch e o objetivo era que aqueles que transitassem por ali usassem o painel como distração, ou seja interagissem com a marca através da tecnologia. Nos 50 minutos que ali fiquei, sentei em frente para observar, não vi absolutamente ninguém usando. Algumas perguntas que me fiz: Qual foi o custo dessa ação? Qual foi o custo da ociosidade da ação? Porque ninguém usou? E a pergunta mágica: O que faltou? Faltou engajar o consumidor na ideia. Para começar, um painel tão gigante assim já pode assus-

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tar mesmo as pessoas. A maioria tem vergonha de se expor e cometer algum “erro” de utilização que possa ser visto, ou parecer que não consegue fazer ou entender passando a ideia de que não tem intimidade com a tecnologia. Mas e se tivesse ali alguma pessoa contratada com a roupa da marca, usando a tela, demonstrando, ensinando, divertindo e engajando? Poderia tudo ser diferente? Não podemos esquecer que a tecnologia sempre será usada pelas pessoas, por isso é nelas que precisamos pensar primeiro no planejamento. É imprescindível colocar na linha de custo do projeto a curva de aprendizado do consumidor. Isso tem custo e estratégia. Os grandes erros das ações estão nessa linha que é esquecida. Depois que o projeto é executado, onde normalmente já teve custos iniciais altos, fica muito mais difícil aprovar a entrada de um novo investimento. Fica a dica, porque planejar não é só buscar e introduzir ações mirabolantes, mas em muitos casos pensar no que parece óbvio! Fabiola Santana CEO Shopper Supply @curadoriashoppersupply

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CONSULTORIA

COBRANÇA DE ICMS NAS CONTAS DE ENERGIA Por Cézar Viana e Daniele Martins

As concessionárias de energia elétrica, em especial a LIGHT e AMPLA (ENEL), têm feito a cobrança do ICMS na conta de luz, gerando um aumento entre 20% e 30%. Isso acontece, porque a cobrança de ICMS incide sobre valores, que se referem a mera distribuição e transmissão, “Valor da Transmissão” (TUST) e o “Valor da Distribuição” (TUSD), ou seja, incide sobre valores de mero trânsito da energia e não sobre o efetivo consumo de energia do usuário. Em recente decisão o Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o ICMS só pode incidir sobre os serviços diretamente prestados, não podendo ser cobrado sobre as taxas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD). Outrossim o próprio valor da alíquota desse imposto aplicada, que gera a cobrança indevida na conta de luz, No Rio de Janeiro/RJ, o ICMS é cobrado com alíquota de até 29% sobre a energia elétrica, o que é inconstitucional. Assim, todos os consumidores pessoas física ou 30

jurídica, podem recorrer à Justiça para requerer que o imposto deixe de ser calculado com essas taxas embutidas e para cobrar o valor indevido retroativamente pelos últimos cinco anos devidamente corrigidos com juros e correção. Para propor ação é necessário os comprovantes das contas pagas dos últimos cinco anos. Caso não tenha, pode requerer junto a concessionária para que forneça um relatório de gastos. A cobrança do ICMS na conta da luz realizada pela LIGHT e AMPLA é ilegal, e, portanto, fere o direito do consumidor de energia elétrica podendo a devolução ser realizada através de Ação de restituição fazendo valer o seu direito sobre o que pagou além do seu consumo de energia. Para mais informações consulte o escritório Viana & Advogados Associados: Tel.: 2667-4496 ou 3385-4149.

Advogado titular e advogada do escritório de assessoria jurídica Viana & Advogados Associados

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Direito Empresarial

Direito Imobiliário

Direito Trabalhista

Direito Civil

Assessoria em contratos

21 ANOS DE CREDIBILIDADE NO SETOR Rua Barão de Tinguá, nº. 609, Centro, Nova Iguaçu – RJ | Tel.: 2667-4496 / 3743-9826 / 3743-9827 / 97018-6983 (Whats app) Av. das Américas, nº. 4.200, Edifício Paris, Sala 112-A, Centro Empresarial Barra Shopping, Barra da Tijuca – RJ | Tel.: 3385-4149/ 97954-2929 (Whats app) E-mail: viana@vianaadvogados.com


ANIVERSÁRIO

UMA GIGANTE NO BRASIL Números grandiosos revelam a potência da rede Supermarket Uma festa na Ribalta, na Barra, para mais de mil convidados, comemorou os oito anos da rede Supermarket. Em clima de felicidade e descontração, associados, familiares, amigos e fornecedores festejaram mais um ano de crescimento sólido e contínuo. —Nossa rede cresce em volume de produtos vendidos, cresce fisicamente e se diferencia da concorrência, graças ao esforço compartilhado pelos associados, diretoria e colaboradores, mas especialmente pelos firmes parceiros e fornecedores que nos acompanham no dia a dia, revelou o presidente da rede, Manuel Barreiro. Números expressivos consagraram a rede. Pelo terceiro ano consecutivo o Supermarket alcança o primeiro lugar entre as redes associativas do país. Dentre os motivos para o título podemos citar, a inauguração de 10 novas lojas e reinauguração de outras duas, além de mais quatro unidades nos próximos meses. De acordo com a diretoria há muito o que se comemorar, afinal são R$ 3,6 bilhões de faturamento anual, um crescimento de quase 20% em relação ao ano anterior. Os números representam 5,4% do PIB brasileiro, o que significa que a expansão da rede con-

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tribuiu sobremaneira com o índice ABRAS, que valida o crescimento nacional do setor. Mas não é só isso. Em um momento crucial para a economia do estado e do país — quando muitos empresários estão demitindo para garantir a sobrevivência das empresas — a rede Supermarket emprega 13 mil colaboradores. São 87.000m2 de área de venda e 1.200 checkouts. De acordo com o diretor comercial, Paulo Bonifácio, os associados se empenham para cumprir e superar metas: — Com um amplo programa de reformas e ampliações investimos na melhoria e qualidade das lojas existentes, além de inaugurar novas unidades de elevado padrão. Aprimorar a gestão e a logística, assim como o atendimento e os serviços prestados aos nossos clientes é nossa premissa, porque ser a primeira do país requer muita responsabilidade. Crescer implica em assumir grandes desafios, avaliou Bonifácio. No aniversário deste ano a rede fará um esforço ainda maior nas negociações com os fornecedores. Serão 59 dias de super ofertas veiculadas nos principais veículos de comunicação do Rio de Janeiro, porque Supermarket “é preço”!

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O presidente, Manuel Barreiro, falou de crescimento

O diretor comercial, Paulo BonifĂĄcio, citou os motivos do sucesso

A gestora da rede Angela Amoedo e colaboradores

Carol e Dona Marta, as garotas propagandas do Supermarket

Os convidados dançaram e se divertiram pra valer aos embalos da descontraída Banda V-Trix

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OPINIÃO

SISTEMAS DE QUALIDADE NO SETOR DE PADARIA Por Ingrid Teixeira Akamine

Os sistemas de gestão da qualidade surgiram primeiramente para atender as necessidades de padronização na cadeira produtiva industrial, depois foi à cadeia agrícola e mais recentemente tem-se adaptado tais sistemas ao setor de prestação de serviços em alimentos como os restaurantes, lanchonetes e padarias. Dentre as preocupações que envolvem um sistema de gestão da qualidade, restringiremos nossa abordagem no que concerne a questão da rastreabilidade no setor de padaria. A rastreabilidade consiste em podermos, a partir de documentação sobre um produto, através de dados presentes em seu rótulo por exemplo, identificar quando foi produzido, quantas unidades sob a mesma condição de produção foram realizadas e, ainda quando possível, onde foram parar essas unidades. Sua função principal é permitir um recolhimento de produtos impróprios para consumo o mais rápido possível e promover correção de processo. Como podemos utilizar o conceito da rastreabilidade no setor de padaria e porque essa atitude é importante para a gestão da qualidade e segurança em alimentos é a nossa questão. Em um supermercado, o setor de padaria para o preparo dos pães recheados recebe frios e queijos do setor de laticínios, frango do setor de açougue,

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por exemplo. As Boas Práticas de Fabricação nos dão a direção sobre como esses produtos devem ser armazenados até irem para o setor de padaria. Se não forem praticados tais princípios de armazenamento e documentação, vindo a acontecer qualquer problema com esses ingredientes, dificilmente poderemos tomar alguma posição sem saber a marca, o dia que ocorreu a manipulação ou seu lote. Como saber então, se ainda temos em estoque algum desses itens que tornaram impróprio o pãozinho recheado? O cuidado e as condições de rastreabilidade das matérias-primas específicas de padaria, como farinha de trigo, fermento, pré-misturas para pães e bolos também devem ser observados pelos compradores do setor. Quando se trabalha com marcas que tem a rotulagem no padrão fica fácil identificar pelo lote qualquer problema de qualidade que possa haver com essas matérias-primas, interromper a sua utilização e solicitar à troca. Esses são exemplos de questões de rastreabilidade que estão ao alcance de serem observados por todos do setor de padaria e assim contribuir para uma produção mais segura para a empresa e os consumidores. Ingrid Teixeira Akamine Mestre em Ciência e Tecnologia em Alimentos www.hsalimentos.com.br

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ANIVERSÁRIO

REDE GRAND MARCHÉ LANÇA ANIVERSÁRIO 2017 Com 18 lojas e faturamento em torno de R$ 700 milhões, rede de Niterói cresce a passos largos Uma das redes associativas que mais cresce no estado, o Grand Marché reuniu, no dia 21 de junho, associados, amigos e fornecedores no hotel H Niterói, no bairro do Ingá, para apresentar a campanha de aniversário 2017. — Avançamos muito nesse último ano e estamos confiantes que seguiremos crescendo com força e gerando resultados não só para a rede Grand Marché, mas para todos os parceiros, comentou o diretor-presidente do Grand Marché, Julio Carvalho. Os resultados são mesmo motivos de comemoração. Com nove associados e 18 lojas situadas na região de Niterói e adjacências, a rede fatura 700 milhões ao ano e gera empregos para cerca de 1.700 colaboradores. Para o gestor comercial Marcos Cardiano, um dos principais ingredientes desse sucesso vem da cooperação dos envolvidos no negócio:

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— Aqui na rede, priorizamos muito a sinergia, que é vivida diariamente com a interação e a coesão dos associados. Assim, acreditamos no time e temos certeza que a parceria com os nossos fornecedores será o maior trunfo para nossa vitória neste aniversário, avaliou. O presidente da ASSERJ aproveitou o momento para um elogio: —Vocês dão aula de parceria, colaboração e inteligência. Muito mais do que um clube de compras, vocês provaram para muitos teóricos que dão resultados porque sabem colaborar. Graças a pessoas como vocês, hoje somos referência no Brasil em redes associativas. A rede, que tem orgulho por manter suas características de supermercado de bairro, soma 15.500m² de chão de loja e 194 checkouts, com previsão de inaugurar, pelo menos, mais três unidades ainda este ano.

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O presidente da Asserj, Fábio Queiróz abraça o presidente da Rede Julio Carvalho

Gustavo Bastos da agência 11:21 apresentou o planejamento estratégico para a campanha de aniversário

O gestor comercial, Marcos Cardiano, falou sobre parceria

Mais de 300 pessoas lotaram o auditório para ouvir as boas novas

Associados e colaboradores da rede

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OPINIÃO

É PRECISO FAZER DIFERENTE Por Graci Cavalcante

Quem faz sempre igual consegue o mesmo resultado. No varejo não é diferente, A empresa que não se destaca conseguirá apenas o que sempre teve, ou pior, corre sério risco de ser esquecido e substituído. Com a concorrência cada vez mais acirrada e consumidores mais exigentes, fica ainda mais difícil ser escolhido entre tantas oportunidades. Mas quando a empresa inova, acredita nas possibilidades percebidas, investe em suas forças, ela cria seu espaço singular dentro do mercado, aquilo que a destaca e a separa das demais do seu segmento: ela cria seu diferencial. O diferencial é uma referência positiva, aquela boa impressão que é capaz de fidelizar clientes, agregar valor à marca, se tornar fator decisivo e impulsionador no momento de uma escolha. O DIFERENCIAL DE MERCADO CONQUISTA CLIENTES. Alguns exemplos: Preço agressivo, localização privilegiada, promoções, ambiente (limpeza, organização, sonorização, ar condicionado, perfil de clientes frequentadores por idade, gênero etc), qualidade dos produtos, variedade de itens ou marcas, bom atendimento, ofertas de tipos de serviços no mesmo local, opção de entrega, estacionamento, participação e apoio a projetos sociais e sustentáveis, bom relacionamento com cliente, tecnologia, entre outros. As empresas podem possuir um ou mais diferenciais, o imprescindível é identificar e usar de forma assertiva este ponto positivo, tarefa primordial do setor de Marketing. O diferencial do mercado deve ser conhecido por todos da empresa para que seja muito bem divulgado e exaltado, com a finalidade de manter uma ligação forte e clara da marca com seu cliente. Este link se dá pelo entendimento do cliente por sua marca preferida através das ações de marketing e comunicação bem alinhados. Este engajamento vai resultar no reconhecimento do diferencial como símbolo de bem estar, vantagem e satisfação pela escolha de uma empresa e não por outra, de maneira quase que inconsciente. 38

Promover o destaque de uma marca varejista pode significar investimento em estratégias de marketing ainda desconhecidas e isso pode causar desconfiança e ser um obstáculo empresarial. Diferenciar-se é sinônimo de mudança, de inovação, e algumas empresas relutam em arriscar. Mas é importante lembrar que os que conseguem se tornar líderes de mercado são aqueles que buscaram e perseguiram o novo, testaram e acabaram por surpreender seus concorrentes e encantar clientes. É preciso experimentar e ousar para buscar por diferenciais atuais e eficientes, porque o publico também mudou, e espera por uma experiência de compra além do que ele conhece. Apostar em inovações é o caminho para o sucesso. Afinal, como disse o Irlandês George Bernard Shaw, prêmio Nobel de 1925: “O progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada.” Sucesso!

Graci Cavalcante Especialista em Marketing de Varejo e Supermercados, Blogger da plataforma SONHE.CC, publicitária pela SUAMRJ, extensão em Sustentabilidade FGV-RJ e em Marketing pela ESPM-SP, MBA em Varejo pela ASSERJ.

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ANIVERSÁRIO

REDE MARKET AVANÇA NO SUL FLUMINENSE São seis lojas, 7 mil m2 de área de venda, um CD, mais de mil colaboradores... Ufa! É crescimento que não para mais! A Rede Market comemorou mais um aniversário com uma linda festa à beira mar. O evento realizado no dia 21 de junho, no Iate Clube Aquidabã, reuniu amigos, colaboradores e principalmente os fornecedores para festejar mais um ano de sucesso e crescimento. A Rede Market traz na bagagem a expertise de seus diretores Késio e Ana Gullo. O casal tem mais de 30 anos de experiência no varejo de supermercados. — Muito se fala em crise no Estado mas somos privilegiados por não estarmos participando dela. Ao contrário do que muitos pensam não existe sorte ou mágica, existe trabalho, ressaltou Késio. O vídeo institucional destacou o crescimento da rede: com seis lojas, 7 mil m² de área de venda, um Centro de Distribuição, um mix atrativo com mais de 14 mil itens e mais de mil colaboradores. 40

A rede decola para o futuro. No entanto, foram as raízes consolidadas na ética, na honestidade e no compromisso que tem com o consumidor, aliadas à experiência do Grupo, que deu origem a essa marca de sucesso. Ana agradeceu aos colaboradores e em especial aos fornecedores: — Costumo dizer que nossa relação é um casamento. Às vezes discordamos, temos atritos, mas nunca deixamos essa aliança se romper porque dependemos um do outro, comentou emocionada. Para valorizar a parceria com o fornecedor e fidelizar o consumidor final, a rede anunciou forte campanha de marketing, planejada, desenvolvida e assinada pela Visual Publicidade, que inclui encarte, outdoor pela Rio Santos, busdoor nas potenciais linhas de ônibus que cobrem Angra e Paraty, além de inserções na Costazul FM e TV Rio Sul, alcançando 27 cidades do Estado.

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Késio com a filha Alice e a esposa Ana Gullo

Késio com o ator Nando Cunha, que faz os comerciais da rede

Mais de 300 convidados prestigiaram o evento

Késio fez elogios à esposa: “companheira de vida e trabalho”

Agradecimento especial aos colaboradores que contribuem com o sucesso da rede

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OPINIÃO

PROMOÇÃO E TECNOLOGIA: A DUPLA IDEAL PARA O SEU NEGÓCIO Por Antonio Carlos Braga Jr

Pesquisas recentes mostram que, até o final deste ano, o Brasil terá um smartphone por habitante. Hoje já são mais de 198 milhões de celulares inteligentes em uso no país. A proposta desse artigo não é convencê-lo a vender esse produto em ascensão, mas mostrar o quanto ele pode se transformar em uma ferramenta estratégica para seu negócio. É preciso entender que o rápido avanço tecnológico trouxe novos desafios para o varejo e criou um novo perfil de consumidor, muito mais informado e imediatista, que precisa de estímulos maiores para ser atraído por uma marca e também para se engajar em promoções e no próprio ato da compra em uma loja. Esse consumidor do século XXI, conectado grande parte do tempo, valoriza as empresas que acompanham essa evolução, que aprenderam a dialogar com ele e oferecem algo a mais, além da simples e formal relação de compra e venda. Enxergar e encarar essas transformações, independente do porte do supermercado, é uma questão de sobrevivência, em alguns casos. E a tecnologia é uma eficiente aliada. Acertar no uso dos recursos torna possível transformar o negócio, incrementar as vendas e encantar o cliente. As pessoas utilizam seus smartphones para tudo hoje e os aplicativos proporcionam experiências ino42

vadoras. Com eles, pode-se motivá-las a voltarem à loja, fazer com que vivenciem momentos únicos e que os usem para interagir com a sua marca. Intensificar a política de promoções (como sorteios) nos supermercados com campanhas usando Apps, é uma estratégia inteligente em tempos de crise. Com essas ações é possível colher dados do perfil de cada cliente, conhecendo cada vez mais seu comportamento, suas preferências, histórico de compras e outras informações valiosas. Além disso, a automatização facilita a vida das pessoas e aumenta em até 48% a adesão às promoções, por exemplo, tornando-as uma ferramenta de marketing poderosa. Com essa análise de dados criteriosa, o varejista pode planejar futuras promoções ou até mesmo um programa de fidelidade. O acesso às informações, graças a um recurso tecnológico, pode ser insumo precioso na construção de ações de marketing bem sucedidas. Conexão, engajamento, promoções e vendas devem ser as palavras de ordem do seu negócio. Pesquise as possibilidades e surpreenda-se com o que você pode fazer, atualmente, pela sua marca e pelo seu cliente. Antonio Carlos Braga, CEO da CRMALL, uma empresa de tecnologia, com soluções inovadoras para o incremento dos negócios, mudando a forma de interação entre marcas/ empresas/ clientes.

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GRADE DE AGOSTO 08 – Segurança dos alimentos do setor de FLV 10 – Planejamento Patrimonial Familiar – A Dinâmica de Prevenção 15 – Fiscal de Caixa 16 – Atualização de Excelência em CFTV 17 – Você está preparado para o E Social? 22 – Gestão do Conhecimento 23 – Estratégias de marca de varejo: marcas próprias e exclusivas 29 – Comunicação Não Violenta 31 – Estratégia de Venda Baseada no Ticket Médio



EXPANSÃO

‘QUALIDADE QUE DÁ GOSTO’ Loja é a 52ª unidade da Rede Varejão Por Igor Serrão

Um clima festivo e de simpatia que não se encontra em qualquer hortifruti tomou conta da inauguração da loja da Rede Varejão de Icaraí. A abertura da loja aconteceu por volta das 10h30 do dia 4 de maio. A unidade vai tornar a vida do morador de Icaraí mais fácil, por ser localizada na Rua Gavião Peixoto, ponto estratégico e de fácil acesso dos moradores. O empreendedor José Gouveia, mais conhecido como Zeca, associa o sucesso da rede à forma de trabalhar dos associados. —Tudo é aprendizado. Um hortifruti tem que ter mercadorias frescas, não podemos trabalhar com estoque. Todo dia são entregues novas mercadorias pra loja. É assim aqui em Icaraí, como em todas as unidades da rede. Todos os dias tem carga na porta da loja. A atenção que os colaboradores prestavam aos clientes e às mercadorias era notável. Funcionários ajudando senhoras a subir degraus, gerente dando atenção e tomando providências imediatas, gôndolas sendo repostas rapidamente, além de um largo sorriso

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no rosto dos funcionários, fizeram da inauguração de Icaraí um momento especial para o consumidor. Teve até bolo sendo distribuído a quem se dispôs a aproveitar as promoções do período de inauguração. A consultora de RH da rede, Zilda Potenti, teve um papel fundamental na inauguração. Depois de conduzir uma oração com os funcionários, Zilda relembrou o lema da empresa que preza pelo bom atendimento ao consumidor “Qualidade que dá gosto”. Além disso, ainda ajudou a organizar e coordenar o trabalho dos funcionários quando o movimento da loja aumentou. Dona Caroline Alves, moradora de Icaraí há 35 anos, participou da inauguração e ficou muito satisfeita: — Essa loja vai facilitar a vida de muitas famílias com a diversidade e qualidade dispostas nas gôndolas. É a primeira vez que participo de uma inauguração. Estou muito emocionada. Espero que traga progresso para todos nós e para a empresa, disse a consumidora.

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Comunicaçaõ Visual produzida pela Global , empresa de comunicação visual que é referência no Estado

LUGAR DE GENTE FELIZ Era notável a expressão de alegria e satisfação estampada no rosto dos consumidores. Quem passava pela porta se esticava para olhar e acabava entrando, seduzido pela qualidade e pelas promoções. Zeca falou também sobre como o setor é específico, e como é difícil para quem não é do ramo, abrir uma loja do zero. Ao dar uma dica para quem quer abrir um hortifrúti, Zeca falou: — Sem ter alguém que já trabalha na área abrir um hortifrúti é bem difícil. Há uma diferença muito

grande pra outros tipos de negócio. No hortifruti tem que conhecer produto por produto, porque cada um tem as suas particularidades. Pra quem quer começar, é muito importante fazer um estágio com alguém que já tenha um hortifruti. Com um atendimento de qualidade como esse, pode-se dizer que a loja de Icaraí já iniciou sua caminhada para o sucesso da melhor forma possível: colocando um sorriso no rosto do consumidor!

Frutas, legumes, hortaliças... tudo verdinho e fresquinho ao gosto do consumidor

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EXPANSÃO

ARARUAMA GANHA LOJA DO SUPERMARKET Unidade é a décima primeira do Grupo Alvorada, que comemora um crescimento de 26% em relação ao ano anterior Araruama — município do interior do Estado — acaba de ganhar uma charmosa unidade do Supermarket. Localizada na Rodovia Amaral Peixoto, 6.755, no Centro da cidade, bem pertinho da Prefeitura, a loja tem 1.700m2 planejados com muito charme, bom gosto e funcionalidade. A loja abriga 18 checkouts, comporta 7 mil clientes por dia e foi totalmente planejada com acessibilidade para cadeirantes. Para atender os consumidores da melhor forma possível foram contratados 180 colaboradores. Entre os diferenciais que a nova loja oferece, merecem destaque o mix variado — com 14 mil itens — além de uma carta de vinhos diferenciada, queijos nobres e carnes de excelente qualidade. — Estamos muito felizes com a progressão dos negócios. Esta é a nossa décima primeira loja e, mesmo em meio a esse cenário econômico complicado, pelo qual o país atravessa, não temos do que reclamar. É ób-

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vio que estamos sempre atentos às novas oportunidades e às necessidades e peculiaridades que o mercado, consumidores e funcionários apresentam, comentou Vinícius Bonifácio, diretor comercial do Grupo Alvorada. O Grupo Alvorada tem 11 lojas associadas ao Supermarket e em outubro vai inaugurar sua 12ª loja no Shopping Park Lagos, em Cabo Frio. Além disso, o Grupo vai reinaugurar a loja de Tanguá em agosto. O Grupo Alvorada não revela seu faturamento, mas cresceu 26% em relação ao ano anterior. — Buscamos criar previamente estruturas para crescer de forma sólida, porque mais do que só crescer, queremos fixar pilares fortes para sustentar esse crescimento. Estamos muito felizes e atentos para fazer feliz também aqueles que participam dessa engrenagem e que nos permitem levantar novos voos, comemorou Vinícius. A população de Araruama recebeu a loja com muita alegria e retribuiu lotando o estabelecimento.

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Vinícius Bonifácio feliz com a nova loja

Vinícius com o pai, Geraldo, Alex Pardella e o irmão Gustavo

Tânia Pires, José Geraldo Bonifácio, Alex Pardella, Paula Bonifácio, Mariana Bonifácio, Vinícius Bonifácio, Gustavo Bonifácio e a pequena Manuela

Vinícius contratou a Global, referência no setor, para confeccionar a Comunicação Visual da loja

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INABALÁVEL!


MENTES FORTES E ESTRATÉGIAS SÓLIDAS SUSTENTAM O SETOR

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Talvez o varejo de supermercados seja um dos setores que mais passa por transformações. Essa metamorfose tem explicação: em um ambiente cada vez mais competitivo se as organizações não buscarem rapidamente mudanças que garantam sua sobrevivência e desenvolvimento, é provável que não permaneçam para contar suas histórias. A boa notícia é que — quando muitos empresários já mostram um certo desejo de encolher — no setor eles continuam se mexendo, reforçando estacas e alargando a tenda.

Por Eletícia Quintão

De um modo geral, acredita-se que as estratégias e as decisões, quanto às mudanças organizacionais, repousam nas idéias e atitudes dos gestores. No entanto, para entender as transformações nas organizações é necessário considerar a força do ambiente, onde fatores de ordem econômica política, cultural e social impulsionam essas mudanças. Um novo escândalo envolvendo o presidente da República, Michel Temer, voltou a paralisar a economia e a política do país. O presidente se recusa a renunciar, por outro lado, não tem o apoio dos deputados nem do Congresso Nacional para continuar tocando os projetos, e mais uma vez o país está estagnado. Neste momento complicado da economia — quando a grande maioria dos empresários fecha algumas de suas lojas não lucrativas, diminui seus funcionários, vende empresas coligadas, e busca iniciar uma reestruturação para tentar se reposicionar no mercado — nota-se que o cenário econômico não oferece suporte para simples estratégias de mudança organizacional. Diante do exposto, buscamos as respostas nas próprias empresas supermercadistas. Veja agora o que elas vêm fazendo para explicar esse crescimento, diante de um período tão conturbado. Quem são essas mentes brilhantes por trás de empresas gigantes, que sustentam o setor e impulsionam a economia? Junho / Julho de 2017

APOSTA EM DIFERENTES FRENTES

O GPA (Grupo Pão de Açúcar) uma potência com 2.092 lojas, distribuídas por 22 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, implementou uma série de planejamentos estratégicos e táticos para manter os níveis de rentabilidade. Mesmo diante de um cenário macroeconômico complexo, o GPA continua crescendo e gerando emprego e renda para o país. O Grupo segue apostando em diferentes frentes e na integração dos negócios online.

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Com a transformação digital dos programas de fidelidade do Pão de Açúcar e do Extra, estreitou ainda mais sua aproximação com o consumidor, pois a indústria passou a oferecer descontos diretamente aos consumidores por meio de aplicativos exclusivos das marcas. Só no primeiro trimestre deste ano já foram inauguradas 48 novas lojas do projeto Aliados CompreBem, uma nova loja Pão de Açúcar, e há previsão de acelerar o ritmo de inaugurações no segundo semestre. A margem bruta do Multivarejo (negócio de varejo alimentar, que concentra as operações do Extra, Pão de Açúcar e Proximidade) aumentou 1,2p.p no primeiro trimestre de 2017, chegando a 27,3%. Um ponto importante é o esforço que o GPA tem feito em relação ao controle de suas despesas e otimização dos recursos. No 1º trimestre, as despesas nominais foram 1,3% a menos que o trimestre do ano anterior. O GPA tem implementado diversas ações e ferramentas para manter os dados de crescimento positivo, como o programa de polivalência nas lojas, com mais funcionários capacitados para atender principalmente nos horários de pico, a transformação digital e a conversão de lojas Hiper em atacado de autosserviço.

MARKETING PARA FIXAR MARCA

EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE No SuperPrix crescimento é sinônimo de bom atendimento, maior produtividade e controle efetivo das despesas. A rede tem 15 lojas, 1.500 colaboradores e não para de crescer. Apesar de não revelar seu faturamento a rede vem investindo em projetos de expansão e modernização, além de focar na eficiência e produtividade, atitudes que denotam uma bandeira em plena ascensão. Em maio, inauguraram uma loja em Ipanema e a previsão é de inaugurar uma nova loja na Barra em agosto. Além disso, reformas estão sendo feitas em unidades antigas como a de Copacabana e Grajaú, reinauguradas na primeira quinzena de julho. O foco no novo consumidor e a busca por pessoas qualificadas também foram medidas importantes tomadas pelo SuperPrix nesse período. — Aprendemos que precisamos proteger a margem e melhorar continuamente a gestão dos processos de Pricing. Também investimos na qualificação da mão de obra, em atualização tecnológica, temos processos definidos, controlamos bem o nosso estoque e temos o melhor enquadramento tributário. Nossa visão no SuperPrix é sermos reconhecidos como um supermercado de bairro. Os clientes nos identificam como a extensão da despensa deles, avaliou Viviane Areal, presidente do SuperPrix. O e-commerce e o aplicativo recém-lançado se somam à visão da empresa de oferecer ainda mais comodidade ao consumidor. Apesar de o faturamento da venda online estar em franco desenvolvimento — desde que foi implementado em 2014, seu crescimento é superior a 50% ao ano — ainda assim, segundo a diretoria, são resultados bem menores se comparados com as vendas das lojas físicas.

Já o Supermarket, uma das redes cariocas associativas que mais cresce no país — com faturamento anual de R$ 3,8 bilhões de reais — aposta no marketing. Foram investidos R$ 72 milhões em mídia este ano, o equivalente a R$ 6 milhões/mês para fixar marca e promoções na mente do consumidor. Os números falam por si. Pelo terceiro ano consecutivo o Supermarket alcança o primeiro lugar entre as redes associativas do país, segundo Pesquisa Nielsen. Dentre os motivos para o título podemos citar, a inauguração de 10 novas lojas e reinauguração de outras duas, além de mais quatro unidades que devem ficar prontas nos próximos meses. A rede Supermarket emprega 13 mil colaboradores, tem 87.000m2 de área de venda e 1.200 checkouts. 54

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LINHA DIRETA COM O CONSUMIDOR O Princesa Supermercados, apostou nas mídias sociais. Passou a usar todas as ferramentas consultadas pelos consumidores. Suas principais ações são desenvolvidas no Twitter, Facebook e Whats app, o que aproximou sobremaneira o supermercado do consumidor. Com 26 lojas físicas, 243 checkouts e 2.500 colaboradores, o Princesa — que também guarda a sete chaves os números de seu faturamento — deve seguir inaugurando lojas de formatos menores (de 900 a 1.200m2). Vale lembrar que a varejista já tem um e-commerce ativo, mas não deixa de investir em propostas que atraiam o consumidor para a loja, como as degustações. Além disso, algumas lojas tem rotisseria, pizzaria e lanchonete que oferecem refeições práticas, saborosas e econômicas para o consumidor moderno.

ESTRATÉGIA E PARCERIA

MÍDIA E ATENDIMENTO Outra varejista que merece respeito é a rede Costazul Multimercado. Lançada há dois anos, a bandeira cresce em ritmo acelerado e já conta com cinco lojas localizadas em Itaboraí, São Gonçalo, Campo Grande, São Pedro da Aldeia e Curicica, gerando empregos para mais de mil colaboradores. Para não deixar o lucro escoar e seguir crescendo o Costazul investe em mídia para divulgar a marca e trabalha nas lojas com um atendimento diferenciado para fidelizar o cliente, além de trabalhar com um mix de maior valor agregado. Agora a rede quer dar passos mais largos e, para isso, está estruturando as lojas para realizar venda online a partir de 2018. Todas as lojas do Costazul Multimercado tem, no mínimo, 3.000 m2, contrariando uma boa parcela do mercado que acredita nos formatos compactos.

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O setor é tão promissor que novas redes não param de surgir. Criada também há dois anos por um grupo de supermercadistas de Niterói, a Rede Grand Marché conta com 18 lojas, com previsão de inaugurar mais três ainda este ano. Com faturamento anual de 700 mil, a rede emprega mais de 1.600 colaboradores em 15, 5 mil m2 de chão de loja. Em sua estratégia de crescimento está a ampliação do marketing, atenção redobrada com o consumidor e fortalecimento da parceria com os fornecedores. Desde a sua concepção, a rede Grand Marché planejou e desenvolveu estratégias de marketing e comunicação com muita atenção aos hábitos dos consumidores de diferentes gerações. Acreditam numa comunicação inclusiva, multimídia e multiplataforma. Eles ainda não têm um e-commerce, mas a venda online já faz parte dos planos para o futuro.

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EXPANSÃO

SUPERPAX INAUGURA LOJA EM SHOPPING DO RIO Supermercado tem projeto inovador de eficiência energética com sistema alternativo de geração de energia O Grupo SuperPax (Redeconomia) inaugurou sua primeira loja em um Shopping Center. Instalada em uma área de 1.100 m2 de área de venda — dentro do Shopping Guadalupe — a unidade conta com 15 checkouts e com projeto de iluminação e eficiência energética diferenciado. Prestes a completar 12 anos, o grupo pretende focar na qualificação do mix adequado para cada região. No Jardim Guadalupe, a unidade oferecerá além dos produtos tradicionais comercializados nas demais lojas, setores com produtos naturais, Rotisseria e montagem de pizzas com ingredientes escolhidos na hora pelo consumidor, adega com opções de vinhos nacionais e importados e, na padaria, um móvel apropriado com várias gavetas facilita a retirada dos pães pelo consumidor, de forma rápida, prática e, sem filas. O supermercado terá ainda entrega em domicílio e estacionamento gratuito para as compras acima de R$ 30.

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Destaque para o projeto inovador de eficiência energética que propiciará uma redução de 30% no consumo de energia, terá filtragem de qualidade de ar, regulagem automática do sistema de ar condicionado central e sistema alternativo de geração de energia para ser utilizado nos horários de pico. Segundo a diretoria do SuperPax, o varejo brasileiro vive em constantes mudanças e, nos últimos anos, são os equipamentos e instalações que estão movimentando o mercado mundial em busca de respeito ao meio ambiente, sustentabilidade e maior eficiência energética.

SOBRE A REDECONOMIA Fundada em 1998, com a união de 7 empresas supermercadistas, foi pioneira no conceito “associativista”, atraindo a adesão de outras empresas. Hoje o grupo conta com lojas em bairros de vários municípios do Estado do Rio de Janeiro com o slogan “Tudo para você economizar mais”. Junho / Julho de 2017


Guto Góis e Alex Pardella, respectivamente diretor e diretor Executivo do Grupo Pardella, com os os diretores do grupo SuperPax e Luiz

Alex Pardella com os diretores do grupo SuperPax, Eraldo e Rozélia

Marcelo diretor da Comfort Air, Guto, Alex, Eraldo, Rozélia, Domingos, André, Luis arquiteto da L3 e Marcelo.

Mobiliário moderno e imponente fabricado exclusivamente para a atender à seção de hortifruti da nova unidade

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Móvel de pão com portas de abertura paralelas, com gavetas guarda-pó e gavetas para saco confeccionado pela FazArte. Todo mobiliário da loja foi produzido pela FazArte, uma das empresas do Grupo Global

Banca de Hortifruti revestida com inox. Beleza e qualidade.

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Adega desenhada e produzida nos padrões escolhidos pelo Grupo

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O proprietário contratou a empresa Global (Solução em Comunicação Visual) para elaborar a comunicação e confeccionar o mobiliário acompanhando a tendência mundial, o que resultou numa loja moderna e arrojada. Cheia de charme!

Mobiliário confeccionado sob medida para aproveitar cada cantinho da loja

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PRESERVAÇÃO

PENSAR EM COLETA SELETIVA É PENSAR EM RECICLAGEM Hoje, apenas 2% do lixo recolhido vai para a reciclagem Nós produzimos muito lixo. Disso ninguém tem dúvidas. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil produz 64 milhões de toneladas por ano, uma média de 358 kg por habitante. Só o Estado do Rio de Janeiro produz 21 toneladas de lixo por dia. E metade desse número está só na capital. Para piorar o cenário, mais da metade do lixo brasileiro é descartado de forma inadequada, em aterros sanitários. E apenas 2% de tudo que é recolhido no país vai para a reciclagem. Apesar de ainda não ser comum no Brasil, a coleta seletiva é a melhor maneira de cuidar e descartar o lixo. A cidade do Rio de Janeiro possui um plano de coleta seletiva e reciclagem, mas ainda é muito precário, alcançando apenas 1,9% dos recicláveis. Além dos problemas da administração pública, a população é pouco esclarecida sobre o assunto.

CONHECENDO A COLETA SELETIVA A coleta seletiva recolhe resíduos que foram previamente separados segundo sua composição. E é feita em duas vertentes: resíduos secos e resíduos orgânicos. É importante que os orgânicos não se misturem com os resíduos secos para não contaminar a reciclagem e também para não prejudicar a transformação dos restos orgânicos em adubo. É preciso atenção

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também aos rejeitos, nome dado aos resíduos não recicláveis, compostos principalmente por fraldas, absorventes, cotonetes e produtos de limpeza.

COMO FUNCIONA A COLETA SELETIVA Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente há duas formas de coleta seletiva no Brasil hoje: o primeiro é o de porta-a-porta, realizada pelas empresas municipais de limpeza urbana, por órgãos particulares ou por catadores de lixo; e o segundo é a coleta por Pontos de Entrega Voluntários (PEVs), locais situados estrategicamente para a entrega de resíduos segregados.

QUALYSACK É PENSAR NO SEU LIXO Separar o lixo é importante para o meio ambiente, ainda que o descarte seja feito em lixões ou aterros sanitários, porque hoje muitas pessoas vivem daquilo que coletam nesses lugares. Pensar em coleta seletiva, é pensar e perceber a quantidade de resíduos produzidos todos os dias. Com isso em mente, a Qualysack possui sacos exclusivos para a coleta seletiva, que, além de reforçados, tem capacidade para até 100 litros de lixo. Reciclar é vida, é preservar a natureza. E preservar é a preocupação constante da Qualysack. Recicle. Recicle com a Qualysack!

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NOVIDADE

DA TERRINHA LANÇA PRODUTOS SAUDÁVEIS Novos sabores compõem a linha “Midá” de Snacks and Chips Consagrada por sua receita de tapioca que a levou ao mercado europeu, americano e asiático, a Da Terrinha agora entra numa área nova e promissora com uma linha completa de Snacks e Chips, batizada de “Midá”. Baseada em uma cuidadosa pesquisa de mercado a nova linha de produtos atende a exigência do consumidor moderno, que se preocupa com a qualidade do alimento que consome. Saudabilidade e praticidade são os principais ingredientes do produto. Com essa visão de mercado, a Da Terrinha apresenta a linha Midá de Snacks e Chips, produtos prontos para o consumo. Livre de componentes nocivos à saúde como gorduras trans, colesterol, transgênicos ou agrotóxicos. Os novos Snacks e Chips Midá são práticos, leves e versáteis, elaborados para acompanhar o ritmo e a exigência do novo mercado consumidor, além de serem ricos em vitamina A e fibras. Sabores de Batata e Batata-Doce em formato de palha, com embalagens de 70 e 100g; Banana-da-Terra com e sem Chocolate e Mandioca em chips, com embalagens de 45g, além da batata palha tradicional nas versões 100g e 300g. Os Snacks e Chips Midá envolveram em sua produção, os pequenos produtores rurais do estado da Bahia, contribuindo dessa forma

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com o desenvolvimento sustentável da região, valorizando a produção natural, com frutos cuidadosamente selecionados. Além disso, utiliza na sua produção apenas o sal light. Dessa forma, a Da Terrinha contribui para o desenvolvimento sustentável de toda uma região do país, além de desenvolver uma linha de produtos naturais, livres de corantes e aditivos, que certamente vai conquistar o paladar do brasileiro e também dos consumidores de outros países, como já acontece com a tapioca da marca. Elaborados em seis sabores cativantes, a fabricante se preocupa não só com o sabor, mas também com a praticidade e a saúde do consumidor. Vale a pena conhecer todas as opções oferecidas pela linha de Snacks e Chips Midá, que em breve estarão nos melhores supermercados e varejos de alimentos do país, produzidos por uma empresa que vem crescendo em função de seu arrojo e dinamismo. Antes de lançar os Snacks, a Da Terrinha fez uma pesquisa e a avaliação de mercado constatou a preferência do consumidor por produtos naturais e tipicamente brasileiros como a banana da terra, a batata-doce e a mandioca, além da já tradicional e consagrada batata inglesa: todas opções bastante saudáveis e perfeitamente adequadas ao clima e ao gostinho brasileiro.

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PONTO DE VISTA

“QUE VENÇAM OS FORTES!” Por Adenilson Vidal

Olá amigos, talvez para alguns eu esteja sendo um pouco radical neste título, mas me vejo muito à vontade para comentar sobre isso. Hoje não é mais novidade falar da crise crescente no país e que assola com vigor o Estado do Rio de Janeiro. Declínio este, sem sombra de dúvidas, oriundo da drástica queda no preço do nosso “ouro negro”: o petróleo. Até na corrupção a tal crise se performou. Agora, imagine no restante? E quando digo que viver, trabalhar ou investir no estado é para fortes, ouso dizer que somente aqueles fortemente preparados para o cotidiano de sua vida ou negócio obterão o sucesso tão desejado. Não é fácil trabalhar em um estado, cujo equipamento esteja depredado, insuficiente e até corrompido. Estes são apenas alguns dos problemas, que se estendem para o alto índice de violência e até para a preocupante condição de degradação social, que certamente nos preocupa muito, principalmente devido aos resultados que ela pode alcançar. Para o setor varejista as preocupações vão alem disso e passam do aspecto logístico, porque além de sofrer com as péssimas situações das estradas, o setor também pena com as rupturas e custos adicionais, obtidos em virtude do auto índice de roubo de cargas. Fatores como a falta de mão de obra especializada (acredito que em todos os setores), o imbróglio das reformas trabalhistas que viriam para tentar dar um gás, as altas taxas cobradas pelas operações bancárias que nunca nos livramos — sejam elas de cartões, tickets ou quando necessário, dos empréstimos — e além de tudo, uma tributação burocrática mui cara, que nos tira a maior parte daquilo que poderia ser considerado lucro.

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Com isso a informalidade tende a aumentar e, em muitos casos, essa condição também vem disputando de forma desigual com o setor. Disputa aguçada pela forma irregular com que atuam as fiscalizações. Daí amigos, me digam? É ou não é um estado para os fortes? Tem que ser forte e corajoso para superar tudo isso. E sua força deve ser depositada na organização, no planejamento, etapas consideradas decisivas para enfrentar o que vem pela frente, mesmo com todo otimismo que se estende ao despertar de cada cidadão. Sabemos que ainda vamos enfrentar dias difíceis e que a necessidade de sobrevivência irá aumentar a disputa por um lugar ao sol, mas com tudo isso, será importante que o setor entenda que a ciranda não pode parar. Para isso, todo investimento feito com responsabilidade e planejamento será importante para que a economia não pare. Ou seja, o setor de comércio varejista se valerá do seu potencial e mostrará, mais uma vez, que será o grande mantenedor do Brasil. Aos empresários, cabe o dever de equalizar as contas e, com muita responsabilidade, vislumbrar o futuro com melhor precisão. Apoiar o social interno de suas empresas, abraçando uma gestão mais colaborativa, buscando inclusive uma participação maior de seus colaboradores nas apresentações dos movimentos financeiros, a fim de acabar com o tabu imaginário de que tudo que se faz ou vende dentro do estabelecimento é lucro. Mais do que nunca o mercado de trabalho se importuna com a assombração do desemprego. E a palavra crise já faz parte do subconsciente do trabalhador do despertar ao adormecer. O legado que este momento deixará será exatamente esse: o brasileiro saberá quanto custa, quanto ganha e quanto poderá gastar, e assim a economia será inserida naturalmente como matéria do cotidiano. Espero ter colaborado para o início de uma reflexão, mostrando que os fortes nem sempre são aqueles com maior massa muscular, na maioria das vezes são aqueles que se dispuseram a exercitar a massa cinzenta. “Que vençam os fortes”! Adenilson Vidal é gestor da Rede Unidos de Supermercados e tem mais de 10 anos de experiência no Varejo.

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SUSTENTABILIDADE

MERCADO DE ORGÂNICOS EM EXPANSÃO Estudo da Organis ajuda a entender o setor de produção e a venda de produtos orgânicos no Brasil Por Igor Serrão

Ficou pronta em junho a primeira pesquisa nacional sobre o consumo de orgânicos no país, feita pelo Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (ORGANIS) em parceria com a empresa Market Analysis. O estudo se debruçou sobre 905 entrevistas em nove cidades das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Além do perfil das pessoas que consomem produtos orgânicos, a pesquisa trouxe muitas informações pertinentes para quem quer atuar no mercado orgânico. Pelos resultados do estudo é possível perceber que 15% da população urbana é consumidora de produtos orgânicos, em especial na região Sul, onde o consumo representa o dobro do consumo nacional. Frutas, verduras e legumes são os alimentos mais consumidos, mas há espaço para inserir outros orgânicos nos hábitos de consumo. Não existe uma marca forte que represente o setor de orgânicos, a percepção do consumidor é para marcas que aparecem mais na mídia e nas gôndolas dos supermercados, ou pontos de venda mais relevantes. Mesmo com o setor crescendo 20% no ano de 2015, e 25% no ano de 2016, apenas 15% da população con66

sumiu orgânicos no mês de maio de 2017, o que mostra que ainda há muita resistência do consumidor: seria devido aos altos preços? Ou apenas falta de costume? A região Sul encabeça a lista das regiões que mais consomem orgânicos. Ou seja, 34% dos entrevistados consumiram esses produtos mês de maio, seguida pela região Centro-Oeste com 21%, depois a região Nordeste com 15% e por fim a região Sudeste com 10%. O estudo mostra também os produtos mais consumidos, e os resultados apontam o alface como alimento mais procurado (1 em cada 3 consumidores), seguido pelo tomate (1 em cada 5) e verduras em geral. Arroz, rúcula, banana, frutas e sucos, assim como maçã, brócolis e legumes têm participação importante na cesta dos consumidores. Seis em cada dez entrevistados consomem verduras orgânicas; legumes e frutas são escolhas orgânicas para pelo menos 1 em cada 4. Outra revelação importante é porque os entrevistados adotam esse estilo de vida. A maioria (64%) relacionou a preferência com uma prática mais saudável, enquanto 15% revelaram que foram convencidos pela mídia, e 3% por indicação do nutricionista. Junho / Julho de 2017


CERTIFICAÇÃO

BENEFÍCIOS E BARREIRAS A associação entre alimentos orgânicos e saúde é citada por 6 em cada 10 entrevistados. Os benefícios do cultivo de orgânicos para o meio ambiente também são reconhecidos e citados como motivadores por uma parcela expressiva. Além dos benefícios ao meio ambiente, o sabor dos alimentos é um dos fatores que levam as pessoas a procurar os orgânicos, sobretudo no Sudeste. Informações divulgadas na mídia também exercem influência, principalmente no Centro-Oeste, assim como a questão ambiental, que é destaque no Centro-Oeste e Sul. A maior barreira para o consumo parece ser o preço e a falta de clareza sobre os benefícios desses produtos, além da aplicação da certificação.

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No Brasil a certificação desses produtos é realizada por certificadoras nacionais e internacionais. Entre as nacionais pode-se destacar o Instituto Biodinâmico (IBD), a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), a Organização Internacional de Agricultura (OIA) e a Fundação Mokiti Okada (MAO). A certificação orgânica parte das “Normas e Padrões para Qualidade Orgânica”, que se constitui em documento comum a todas as certificadoras, com variações de acordo com particularidades ideológicas (sempre no escopo da regulamentação maior do Infoam). Quando o produtor se sente capaz a contratar a certificação, escolhe a empresa certificadora, enviando documentação inicial e pagamento da taxa de inscrição. A inspeção consiste em reunir dados, checar documentos de compra de insumos, venda de produtos, operações de campo e o sistema de condução orgânica. Checam-se instalações, sacarias e embalagens, situação social e empregatícia de funcionários com o objetivo de verificar o sistema de gestão da empresa, a fim de garantir que não existem riscos de mistura ou infecção com produtos sem certificação. Uma vez aprovado na inspeção, o selo é concedido ao produtor, que passa a utilizá-lo por um ano, com possibilidade de revalidação. Apesar de se constituir em uma marca cedida mediante contrato por uma organização certificadora, o selo é uma conquista do produtor, que zela por sua credibilidade frente aos consumidores.

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MERCADO CRESCENTE A Organics Brasil, uma instituição de certificação de orgânicos no exterior, assinala uma redução significativa da área certificada para exportação. Segundo levantamento efetuado, o país registrou entre 2009 e 2010, uma redução de 932,1 mil hectares para 331,6 mil hectares. Conforme avaliação feita pela Organics, isso ocorreu devido ao aumento do consumo brasileiro. Com um mercado interno nitidamente crescente, os produtores saíram da certificação internacional e optaram somente pela nacional. O mercado brasileiro para orgânicos vem crescendo e atraindo a comercialização interna. Outros problemas também foram apontados, como a redução nas importações de vários países por problemas cambiais, a valorização do real que persistiu por considerável período e a diferença em relação à certificação nacional, que é de 30 a 40% mais cara. Para O Quintal Orgânico, mercado online de produtos orgânicos do Rio de Janeiro, regularizar e acompanhar a produção dos itens vendidos é essencial para garantir a procedência dos produtos: — O Quintal se preocupa com a origem dos alimentos e por isso está sempre muito certo da procedência de seus orgânicos. O consumidor tem direito de acessar os certificados de todos os produtores. Para saber a procedência de algum alimento basta entrar em contato através do site: oquintalorganico.com.br.

A IDEOLOGIA A maioria dos mercados orgânicos brasileiros, ainda mais no sudeste, são virtuais. O consumidor efetua a compra online e escolhe se quer receber o produto em casa — desde que resida nos bairros atendidos — ou retirar o produto no ponto de retirada, como no caso do mercado carioca O Quintal Orgânico e em muitos outros. Mas segundo Naíla Delalana e Alessandro Duarte, fundadores e idealizadores do primeiro mercado físico de orgânicos de São Paulo, “Casa Orgânica”, o mercado orgânico deve ir muito além do que apenas prestar um serviço de distribuição. Segundo ela, o futuro é voltado para o respeito com as pessoas e o meio ambiente: — A grande dificuldade é a falta de conhecimento sobre o que é “orgânico”. A gente faz campanha contra os agrotóxicos e na nossa loja tem explicação do porquê consumir orgânicos, mas eu acho que a

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gente precisa deixar bem claro o que é isso, e os impactos que causa. É muito mais que isso. Não é simplesmente um alimento, a essência é respeitar o ser humano e o meio ambiente, e saber qual é a importância desse ser humano. Não adianta vender orgânico e não olhar para o rosto de quem está comprando, não sorrir; não adianta vender orgânico e ter uma gôndola de plástico que não é sustentável. É uma cadeia tão grande que realmente eu diria que é só assim que vejo um futuro, argumentou Naíla. A Casa Orgânica preza por essa ideologia que aproxima o consumidor não só de hábitos alimentares saudáveis, mas de um estilo de vida voltado para a sustentabilidade e o respeito. Uma forma de reduzir os preços finais é a pequena margem implementada pelo casal. Além de produtos fresquinhos o preço também tem que agradar. Com workshops frequentes, área de recreação para crianças, gôndolas feitas com caixotes, entre muitas outras novidades, a Casa Orgânica literalmente dá aula de sustentabilidade e de respeito com o consumidor: — Outro ponto importante é a acessibilidade. Além dos preços convidativos, na Casa Orgânica o consumidor pode ter contato com esse estilo de vida, com acessibilidade para cadeirantes, para idosos, para mães com carrinhos de bebê; temos área infantil, estamos implantando gôndolas em braile. É nesse sentido que falo em acessibilidade. Nosso cuidado não é só com a loja, mas com as pessoas que a frequentam, comentou Naíla. A Casa Orgânica fica na Rua Fidalga, 346, no bairro Vila Madalena, em São Paulo e funciona de segunda a sexta, das 11h às 19h, e aos sábados, das 9h às 17h.

CASA ORGÂNICA: respeito às pessoas e ao meio ambiente

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SUPERMERCADO DELIVERY OU DRIVE-THRU? VOCÊ DECIDE Já imaginou fazer compras sem ter que passar horas circulando pelos corredores, encarando gôndolas ou filas de checkouts? Sim é possível! É o futuro De olho no consumidor que acessa a internet, possui smartphone e compra através de aplicativos — cerca de 46,2 da população brasileira1 — a rede de supermercados Feira Nova, grupo associado à Rede Economia, implantou há sete meses o supermercado online (sua oitava loja), com entrega delivery e drive-thru. O serviço atende moradores dos bairros de Irajá, Vila da Penha, Vista Alegre, Vicente de Carvalho, Brás de Pina, Penha Circular e Vinte e Cinco de Agosto, em Duque de Caxias. Mas quem prefere optar pelo drive-thru, pode passar na loja física, que fica no bairro de Irajá, para pegar o que comprou pelo site www.feiranovaemcasa.com.br. Tudo já embalado. Mas engana-se quem pensa que esse consumidor é jovem, da Geração Y. O cadastro é bem eclético e conta, inclusive com muitos idosos como a Dona Crespilha Ribeiro de Almeida, de 65 anos. Ela sonhava com isso: — Eu falava pra minha filha que um dia ainda ia encontrar um mercado que me entregaria em casa tudo

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que eu escolhesse pelo computador. Ela me dizia pra não sonhar porque isso só acontecia na Zona Sul. Dona Cris, como gosta de ser chamada a gaúcha de Lavras do Sul, descobriu o site Feira Nova em casa, por acaso, quando buscava por um vinho com o marido. — Ele me disse: “Querida, acho que o seu sonho está prestes a se realizar. Encontrei o vinho e eles ainda entregam em casa”. Estou muito feliz porque comprava em outra rede onde a taxa de entrega era bem maior e eu não tinha nem o direito de trocar o que vinha ruim. No Feira Nova nunca tive problemas. Dioni Barbosa, de 66 anos, é outra compradora assídua pelo site. A aposentada tem uma vida agitada. É síndica de um condomínio com 12 blocos em Irajá e apostou na comodidade. — Confesso que na primeira compra fui bem moderada. Comprei pouquinho, até porque eu queria conhecer, ver como tudo ia chegar. Me encantei! Compro três vezes por mês, no mínimo, consolidei a qualidade e hoje faço propaganda mesmo.

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UM BOM NEGÓCIO A Idéia surgiu da diretoria da empresa e parece que agradou. O serviço online já registra 10 mil acessos por mês e um total de 1.500 usuários cadastrados. Há também um chat para dar suporte ao atendimento e uma equipe para esclarecer dúvidas e registrar as solicitações dos clientes. O e-commerce do Feira Nova foi implantado pela Bagarote, empresa parceira especializada em desenvolver a plataforma e também o sistema administrativo/logístico da venda online de supermercado. Todas as mercadorias são separadas, embaladas e organizadas por seção por uma equipe de 12 colaboradores. Além disso, as compras são transportadas em embalagens próprias que garantem a integridade dos produtos, inclusive dos refrigerados, até a casa do consumidor. De acordo com Wander Moreira, diretor da Bagarote o comprometimento da equipe foi fundamental para o sucesso do e-commerce. — A equipe Feira Nova vestiu a camisa e não mediu esforços para que o planejamento funcionasse 100%. Esse é o tipo de negócio que não dá para pegar um gerente da loja e envolver em mais esse projeto. É preciso acreditar, estudar os processos, treinar os colaboradores, e eles cumpriram todas as etapas.

Thatiana Azevedo é gerente de projetos do Feira Nova. Apesar de ser uma profissional experiente, quando foi desafiada pela diretoria a montar o ecommerce voltou para os bancos da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Estudou, aprimorou seus conhecimentos e mergulhou de cabeça. —Atualmente o e-commerce ainda não se paga, mas já dá sinais de que vale muito à pena. A venda tem um ticket médio crescente, mas a diretoria entende que o projeto precisa de um tempo de maturação para mensurar os resultados, avalia Thatiana. No entanto, a procura tem sido grande e, a aos poucos, a rede segue abrindo novos CEPs para atender ao delivery. Junto com a implantação do Feira Nova em casa veio o investimento em marketing. O grupo reformulou a marca e toda a identidade visual. Foi criada uma nova logomarca, com o CNPJ de uma loja nova e passaram a investir em publicidade online. Aos pouquinhos a venda virtual vai ganhando escopo. Começou com um mix de 3 mil itens, agora já são 4 mil e a venda cresce em média 10% ao mês. É ou não é um bom negócio?

Thatiana e Wander estão empolgados com o projeto

A equipe seleciona os itens que passam pelo checkout do online

Tudo é separado por seção e embalado em caixas apropridas

As caixas seguem para a casa do consumidor

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1 Pesquisa feita pela Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre o uso de apps no Brasil - Junho de 2017.

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NA MĂ?DIA

TV Globo Bom Dia Brasil

Revista Higiene Alimentar

Abras Brasil

Jornal Meia Hora

Revista Fator Brasil


NA MÍDIA

Agência EBC

Extra Online

Extra Online O Dia Online


INTERNACIONAL

AMAZON COMPRA WHOLE FOODS MARKET Rede de supermercados orgânicos vale quase 45 bilhões de reais A gigante do comércio eletrônico, Amazon, anunciou no dia 16 de junho, a compra da rede de supermercados orgânicos Whole Foods Market, a maior do setor. O valor da compra foi algo em torno dos 13,7 bilhões de dólares, o equivalente a quase 45 bilhões de reais. A venda foi feita a 42 dólares por ação, valor que inclui a dívida liquidada da Whole Foods. Para concluir a compra a Amazon contou com uma carta de compromisso firmada com os bancos Goldman Sachs Bank, Goldman Sachs Lending Partners, Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e Bank of America. Essas instituições concederam um empréstimo-ponte, sem garantia, de 364 dias, no valor de até 13,7 bilhões de dólares. A Whole Foods foi fundada em 1980, em Austin, no Texas e, atualmente conta com mais de 460 lojas distribuídas pelos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, com pontos de venda que só distribuem produtos sem nenhum tipo de ingrediente artificial. O presidente executivo da rede, John Mackey, falou sobre a venda durante o anúncio feito em declaração conjunta com o fundador e presidente executivo da Amazon: — Essa parceria oferece uma oportunidade para maximizar o valor para os acionistas da Whole Foods Market, ao mesmo tempo em que amplia nossa missão

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de trazer a mais alta qualidade, experiência, conveniência e inovação para nossos clientes, apontou Mackey. Durante o ano fiscal de 2016, encerrado em setembro, somaram-se mais de 16 bilhões de dólares o faturamento da rede. O sucesso e a fama de ser uma das melhores empresas para se trabalhar nos Estados Unidos, com certeza foram fatores que levaram a Amazon, já consolidada no mercado internacional há anos, a investir na Whole Foods Market. Jeff Bezos, fundador e presidente executivo da Amazon, também comentou sobre a decisão: — Milhões de pessoas amam a Whole Foods Market porque eles oferecem os melhores alimentos orgânicos e naturais, tornando divertido comer de maneira saudável, afirmou Bezos. Do lado da rede orgânica, a venda foi justificada pela pressão feita pelos acionistas, que pediam acintosamente a reestruturação da varejista, ou até mesmo que uma venda fosse considerada, tendo em vista o aumento da concorrência de outros supermercados. No entanto, a transação só será finalizada no segundo semestre desse ano e, caso não seja cumprido o acordo de incorporação da Whole Foods à Amazon, a rede orgânica deverá pagar uma taxa de rescisão equivalente a 400 milhões de dólares.

Junho / Julho de 2017



LEITURA

O PROFISSIONAL INCOMUM Autor: André Portes / Editora: Record O livro começa com a seguinte reflexão: em todo lugar, em qualquer tipo de profissão, existem profissionais medíocres, normais, bons e os acima da média: os excelentes! Você não irá muito longe contando os profissionais de excelência que encontrou na vida. Eles não são comuns, são incomuns, por isso o título da palestra e do livro é “O Profissional Incomum”. Mas por que são raros? Por que não os encontramos com facilidade? No livro o autor fala sobre oito características encontradas nesse profissional e mostra como elas podem ser aplicadas na vida de quem deseja fazer a diferença.

AO LADO DAS GÔNDOLAS Autor: Maurício Allarcon / Editora: Senac SP Fonte de consulta importante para o demonstrador de produtos, este livro aborda as funções, as rotinas de trabalho e outros aspectos que podem auxiliar esse profissional e os chefes responsáveis pelo setor, tanto de supermercados como de outros tipos de comércio, a desenvolver com sucesso o seu trabalho. Conceitos de ética, noções de apresentação e relacionamento pessoal, hierarquia, segurança, marketing, dentre outros, são aqui abordados com clareza e objetividade. O livro se destina também às agências de contratação, como uma ferramenta importante para a definição do perfil do profissional demonstrador.

A MENTALIDADE DO FUNDADOR Autor(es): Chris Zook e James Allen / Editora: Figurati Por que o crescimento rentável é tão difícil de alcançar e sustentar? A maioria dos executivos administra suas empresas como se a solução para esse problema residisse no ambiente externo: encontrar um mercado atraente, formular a estratégia certa, ganhar novos clientes. Mas quando Chris Zook e James Allen, autores best-sellers de lucro a partir do core business, debruçaram-se sobre essa questão, descobriram que, quando as empresas não conseguem atingir suas metas de crescimento, em 90% dos casos as razões são internas.

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OPINIÃO

O “FAMIGERADO” PRODUTO PRÓXIMO AO VENCIMENTO Por Marco Quintarelli

Uma das coisas mais estressantes na gestão de uma loja é administrar o FIFO ( ou PEPS) de seus produtos. Isto é , acompanhar com detalhe o controle de validade de seu estoque. Seja nos produtos altamente perecíveis ou nos de “shelf life” longos, o acompanhamento e controle fica na sua totalidade a cargo dos promotores de venda ou os encarregados dos setores da loja. Seja por uma compra mal planejada , por um lançamento que não deu certo , a queda da demanda ou até mesmo por uma formação de preços mal estruturada , alguns produtos têm seu giro prejudicado e acabam “alugando” um tempo a mais na prateleira ou no depósito da loja “expirando” sua vida útil e imobilizando capital. E , é por ai que inicia o “estresse” para fazer o produto vender mais rápido através de redução de preços consideráveis ou até trocando com o fornecedor por produtos mais novos, recém fabricados. É claro que uma loja , ao administrar estas situações deve reduzir ao máximo a possibilidade de perda, evitar que o produto vença , isto é, tenha sua validade expirada antes de se tornar o que chamamos de “custo afundado” ou custo irrecuperável , Mas caso a estratégia escolhida for a da redução brusca do preço de venda, a situação se “complica” um pouco. A aguçada percepção do consumidor começa a “criar” o que chamamos de “efeito depreciativo” = Uma imagem de má gestão daquilo que se compra e consequentemente uma má administração comercial.

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Pela legislação atual , Lei. 3997/14 determina que cada estabelecimento reserve em sua área de vendas um espaço onde os produtos com datas de vencimento próxima de expirar devam ser expostos e bem sinalizados para o consumidor que quiser levar aqueles produtos tenham o pleno conhecimento do que estão levando. Assim , dezenas de produtos de uma loja , com datas de vencimento próximas se “reúnem” em pontas de gôndola, prateleiras e ilhas com um bom destaque e sinalização para os consumidores. Mesmo sendo “interessante” para muitos consumidores que antes não adquiriam estes produtos por uma série de motivos adquiri-los agora por um preço bem acessível, atingindo uma possível demanda reprimida, a imagem passada para estes consumidores são sempre de uma leve crítica e ou indignação. A “Crítica” do consumidor é por só ele conseguir o preço baixo naquele produto quando o produto está para vencer e a “Indignação” por pensar sempre ( ou na maioria) é uma compra em excesso, isto é , agora , pensa eles, “... o produto encalhou e agora querem “desencalhar” tudo isso com os clientes . Além de muitos consumidores ficarem realmente “constrangidos” em comprar estes produtos se achando “menos valorizados” ao comprarem um produto próximo a vencer. Muitos podem achar isso uma atitude meio “fantasiosa” mas é real e já presenciei muita das vezes o consumidor em cada atitude dessa de crítica, indignação e constrangimento. E o que fazer então numa situação dessa ? A melhor atitude é a profilaxia , administrando antecipadamente uma escala de baixa de preços ou até um preço mais abaixo do mercado local na hora que se perceber que aceitação daquele produto não foi a das melhores na sua loja. Ou até mesmo quando este está sendo introduzido no mercado, uma marca nova sem muitas perspectivas de sucesso . Administrar a formação de seus preços, reavaliar a categoria e controlar o FIFO é , com certeza mais fácil do que controlar a insatisfação e a indignação de seus clientes Marco Quintarelli é Consultor de Varejo do Grupo Azo – Arena Rio Trade Marketing e Azo Negócios Consultoria de Varejo e Sócio – Fundador da ABMAPRO – Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização

Junho / Julho de 2017



JURÍDICO

O PRINCÍPIO DA (IN)SEGURANÇA Por José Oswaldo Corrêa e Douglas Felipe Marques Gomes

O princípio da Segurança Jurídica é o alicerce de um Estado Democrático de Direito. Na seara do Direito Tributário a Segurança Jurídica é considerada pela nossa Suprema Corte como um Sobreprincípio (STF, RE 566.621). O devido processo legal, um dos maiores desdobramentos da Segurança Jurídica – que, na seara do Direito Tributário se verifica presente desde a elaboração da norma – conhecido como Devido Processo Legal substancial: a inovação jurídica deve observar o atual ordenamento jurídico, evitando sua violação. Como exemplo, destacamos a Comissão de Constituição e Justiça – CCJ que verifica se a inovação jurídica está de acordo com o atual ordenamento jurídico, e, caso não esteja, sua tramitação deve ser paralisada, devendo ser decretada sua incompatibilidade e/ou inconstitucionalidade. Por outro turno, observando as legalidades do mundo jurídico, sua tramitação segue, até ser publicada, o que não vem sendo observado pelo Estado do Rio de Janeiro. Tal fato ocorre pelo seguinte motivo: pairam suspeitas que agentes públicos tenham concedido benefícios fiscais de forma a gerar favorecimentos pessoais. E, como se sabe, no Direito Tributário, em função da Indisponibilidade do Interesse Público, a Administração não pode conceder benesses que não seja geral. Exemplificando: uma determinada Lei é editada, inicialmente para benefício de contribuintes suspeitos, mas acaba repercutindo em contribuintes que sequer têm noção da suposta corrupção. Objetivamente, destaca-se que, em que pese todas as suspeitas de favorecimento de sociedades empresariais específicas, até o presente momento não consta qualquer decisão transitada em julgado comprovando tal fato, mas apenas uma liminar outrora concedida nos autos da Ação Civil Pública nº 0334903-24.2016.8.19.0001, e que, posteriormente, fora cassada em sede de Agravo de Instrumento nº 0064397-10.2016.8.19.0000. A Insegurança Jurídica que passa o Rio de Janeiro, começa com a concessão da liminar, que inicialmente tinha o cunho de evitar novos benefícios 88

fraudulentos, porém, em momento algum buscou identificar e punir os contribuintes desonestos. Muito pelo contrário, preferiu o radicalismo! A liminar deferida, resultou na Lei 7.495/2016 e, após, na Resolução 1.050 da SEFAZ, o que afronta a Segurança Jurídica, posto não ser admissível que uma liminar – ato precário do poder judiciário – se torne uma norma tributária. Assim, indagamos: como será aplicada uma lei cujo motivo que lhe deu causa não mais existe? Quem sofre é o contribuinte honesto, que para fazer jus ao benefício fiscal teve que preencher requisitos impostos na Lei: comprovar/atender sua função social, gerar empregos e elevar a arrecadação. Porém, quando fora se utilizar do benefício, escuta um sonoro NÃO da administração pública, sob a prerrogativa da suspensão dos benefícios. Parece-nos que a Lei, um dos maiores desdobramentos do Princípio da Segurança das Relações Jurídicas deixou de ser confiável. Pois o Contribuinte se vê impedido de gozar de benefício fiscal que faz jus por conta de uma decisão de primeira instância, que repercutiu no âmbito do Legislativo em tão pouco tempo, evidenciando a insegurança jurídica quando a dita liminar que desdobra em norma é cassada, o que lhe deixa desacreditado na Lei Fluminense! Advogado Titular e colaboradora do escritório de Assessoria Jurídica José Oswaldo Corrêa/RJ.

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BRANDS

É POWER! É PURA ENERGIA A Sorvetes Perfetto, quinta maior indústria de sorvetes do País, apresenta o sorvete Açaí com Banana. Elaborado a partir do açaí, conhecido por ser um ótimo energético e por ser rico em vitaminas e minerais, o novo sabor vem para completar a linha Purple Power. Disponível nos sabores: Purple Power Açaí com Banana, Purple Power Açaí com Guaraná e o Açaí Purple Power, apresentado também em potes de 1kg. Os sorvetes da linha são produzidos através da polpa do açaí e têm como maior diferencial a cremosidade aliada ao sabor e energia da fruta. Os pontos de venda da Perfetto estão localizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo. Mais informações: SAC (16) 3145-9555.

COOKIES SAUDÁVEIS A linha Adria Plus Life engloba biscoitos doces e salgados, cookies e uma inovação criada pela empresa e que representa uma nova categoria nas gôndolas do país: os Bits de Cereais, snacks feitos com flocos de arroz integral adicionados de frutas e castanhas. Já os cookies integrais, têm embalagens individuais de 40g, nos sabores Aveia e Passas; Cacau e Cereais; e Granola e Mel. A nova linha terá distribuição nacional e estará disponível na região Sudeste e no Distrito Federal já no primeiro semestre e, no segundo semestre, nas demais regiões do Brasil em Display com 12 pacotes de 40g, com 4 cookies cada). Informações: (11) 3883-9100.

A BETTANIN ESTÁ EM FESTA Para comemorar os seus 70 anos a Bettanin criou uma identidade visual para ser utilizada numa edição especial de produtos Noviça. A linha Noviça Festa, composta por diferentes modelos de vassouras, rodos e pás, possui o mesmo conceito e a essência da empresa nas cores: vermelho, preto e dourado com o selo comemorativo alusivo ao aniversário. Além disso, a linha recebeu uma novidade exclusiva: a Tecnologia Max Protect, uma ponteira especial acoplada nos cabos dos produtos que protege da oxidação e garante maior resistência e segurança por evitar quebras. Para saber mais: www.bettanin.com.br 90

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