14º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo 2019

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA, SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SÃO PAULO, SPCINE, INSTITUTO CPFL, SESC, PALEOTV E ASSOCIAÇÃO DO AUDIOVISUAL APRESENTAM


abreviaturas utilizadas neste catálogo Roteiro/Guion Fotografia/Fotografía Montagem/Montaje Trilha Musical/Música Produção/Producción Companhia Produtora/ Compañía Productora E Elenco/Reparto

www.festlatinosp.com.br facebook.com/festlatinosp

R F M T P CP


14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 1



5 APRESENTAÇÃO PRESENTACIÓN

11 CONTEMPORÂNEOS CONTEMPORÁNEOS

37 38 46 55 60

HOMENAGEns | HOMENAJEs claudia priscilla LÉa Garcia patrIcio contreras Tata Amaral

71 HOMENAGEM virtual spcine play | homenaje virtual spcine play Cristiano burlan

81 jean-claude Bernardet 82 Por Kiko Goifman 84 por Cristiano Burlan 87 doctv latinoamérica doctv latinoamérica

103 MOSTRA ESCOLAS DE CINEMA CIBA-CILECT MUESTRA ESCUELAS DE CINE CIBA-CILECT

121 ENCONTROS, DEBATES e oficinas ENCUENTROS, DEBATES y talleres

133 ÍNDICES ÍNDICES

142 CRÉDITOS E AGRADECIMENTOS CRÉDITOS Y AGRADECIMIENTOS

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fundação memorial da américa latina O Memorial da América Latina recebe a 14ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. O evento, já tradicional, faz parte do calendário de programação do audiovisual da cidade. A mostra é uma das mais relevantes iniciativas dedicadas à cinematografia da América Latina e Caribe. O Auditório Simón Bolívar é o palco de abertura para o grande encontro de convidados nacionais e internacionais, entre diretores, roteiristas, atores e produtores, com um público ávido para conhecer a riqueza e variedade da produção cinematográfica latino-americana. Nesse sentido, ao abraçar o Festival de Cinema Latino-Americano, o Memorial reafirma sua vocação como espaço de integração e divulgação da cultura dos países da região. Na ocasião, o longa-metragem Fakir, da diretora e atriz Helena Ignez, será exibido pela primeira vez ao público. Ignez atua há mais de 50 anos no campo das artes cênicas e cinematográficas. Em 2017, foi a homenageada do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e, nos últimos anos, também mereceu destaque em festivais de cinema em países da Ásia e Europa. Como atriz, participou de vários filmes do Cinema Novo. Foi casada com Glauber Rocha e Rogério Sganzerla, este último companheiro de muitos anos e parceiro de vários projetos. Ao abrir a programação com o filme de Helena Ignez, o festival expressa sintonia com as discussões contemporâneas que buscam valorizar e divulgar o trabalho de mulheres que muito contribuíram para a história do cinema brasileiro. Durante os dias do evento, mais de 70 títulos serão exibidos em diversos espaços da capital e do interior do estado. A programação é composta por filmes contemporâneos, mostras retrospectivas e homenagens, que fornecem um panorama da produção cinematográfica latino-americana e proporcionam contato com a vida, cultura e política desses países a partir da arte. O Memorial deseja a todos um ótimo festival e agradece a Associação do Audiovisual pelos 14 anos de parceria.

El Memorial de América Latina recibe la 14ª edición del Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo. El evento, que ya es tradicional, forma parte del calendario de programación del audiovisual de la ciudad. La muestra es una de las más relevantes iniciativas dedicadas a la cinematografía de América Latina y del Caribe. El Auditorio Simón Bolívar es el escenario de inauguración para el gran encuentro de invitados nacionales e internacionales, entre directores, guionistas, actores y productores, con un público ávido por conocer la riqueza y la variedad de la producción cinematográfica latinoamericana. En ese sentido, al abrazar el Festival de Cine Latinoamericano, el Memorial reafirma su vocación como espacio de integración y divulgación de la cultura de los países de la región. En la ocasión, el largometraje Fakir, de la directora y actriz Helena Ignez, se exhibirá por primera vez al público. Ignez actúa desde hace más de 50 años en el campo de las artes escénicas y cinematográficas. En 2017, fue la homenajeada del Gran Premio del Cine Brasileño y, en los últimos años, también tuvo destaque en festivales de cine en países de Asia y Europa. Como actriz, participó en diversas películas del Cinema Novo. Estuvo casada con Glauber Rocha y Rogerio Sganzerla, este último compañero de muchos años y aliado de varios proyectos. Al abrir la programación con la película de Helena Ignez, el Festival expresa sintonía con las discusiones contemporáneas que buscan valorizar y divulgar el trabajo de mujeres que mucho contribuyeron en la historia del cine brasileño. Durante los días del evento, se exhibirán más de 70 títulos en diversos espacios de la capital y del interior del Estado. La programación es compuesta de películas contemporáneas, muestras retrospectivas y homenajes que suministran un panorama de la producción cinematográfica latinoamericana y proporcionan contacto con la vida, la cultura y la política de esos países a partir del arte. El Memorial les desea a todos un excelente festival y agradece a la Asociación del Audiovisual por los 14 años de alianza.

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secretaria municipal de cultura de são paulo A capital da cultura é um potente polo do cinema e a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Spcine, apoia com grande satisfação o 14º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Além de ser mais uma vitrine importante para o cinema nacional, o festival promove o intercâmbio cultural entre o Brasil e os países vizinhos, destacando o melhor da produção latino-americana que vem sobressaindo-se nos principais festivais de cinema, como Cannes, Berlim e Veneza. Nesta edição, duas cineastas paulistanas são homenageadas: Tata Amaral e Claudia Priscilla. Desse diálogo de culturas e visões diversas todo o público sai enriquecido. Graças à parceria com o Circuito Spcine, o festival expande ainda mais seus horizontes, levando títulos para salas alternativas ao circuito comercial e assumindo um papel importante não só na difusão audiovisual como também na formação de novos públicos de cinema. Já a Spcine Play amplia o alcance dos filmes, via streaming, democratizando ainda mais o acesso às produções – entre elas, a retrospectiva do premiado cineasta brasileiro Cristiano Burlan. Coisas boas, bonitas e fortes. É por São Paulo. É pela Cultura. É pelo Audiovisual.

La capital de la cultura es un potente polo de cine y la Secretaría Municipal de Cultura, por medio de Spcine, apoya con gran satisfacción el 14º Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo. Además de ser otra vidriera importante para el cine nacional, el festival promueve el intercambio cultural entre Brasil y los países vecinos, destacando lo mejor de la producción latinoamericana que se sobresale en los principales festivales de cine, tales como Cannes, Berlín y Venecia. En esta edición, reciben homenaje dos cineastas de São Paulo: Tata Amaral y Cláudia Priscilla. De ese diálogo de culturas y visiones diversas todo el público sale enriquecido. Gracias a la alianza con el Circuito Spcine, el Festival amplía aún más sus horizontes, llevando títulos a salas alternativas al circuito comercial y asumiendo un papel importante no solo en la difusión audiovisual sino también en la formación de nuevos públicos de cine. Spcine Play, a su vez, amplía el alcance de las películas, vía streaming, democratizando todavía más el acceso a las producciones, entre ellas la retrospectiva del premiado cineasta brasileño Cristiano Burlan. Cosas bonitas y fuertes. Por São Paulo, por la Cultura y por el Audiovisual.

Alexandre Youssef Secretário Municipal de Cultura de São Paulo

Alexandre Youssef Secretario Municipal de Cultura de São Paulo

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SPCINE É com imenso orgulho que a Spcine integra a seleção de instituições parceiras da 14ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Ainda mais neste ano, que homenageia realizadoras mulheres como Claudia Priscilla, diretora do premiadíssimo Bixa Travesty, e Tata Amaral, dona de uma filmografia imponente dentro da cinematografia brasileira. Por mais uma vez, vamos emprestar o poder de capilaridade do Circuito Spcine. O complexo, formado por 20 salas de cinema localizadas nas cinco regiões de São Paulo, fica novamente à disposição do evento. É uma forma de levar o conteúdo do festival para além dos espaços tradicionais de cinema. Em três anos de atividade, a rede fez mais de 1,3 milhão de espectadores em aproximadamente 29 mil sessões. Outra novidade é a parceria do evento com a Spcine Play.Assim como foi feito com outras mostras e festivais de grande relevância no país, a plataforma de streaming da Spcine disponibiliza parte da programação em paralelo à agenda oficial. O destaque é a homenagem ao cineasta Cristiano Burlan, que terá seis obras da sua filmografia disponíveis na plataforma digital. Mataram Meu Irmão, Elegia de um Crime e Fome estão entre elas. O festival é um momento de reconexão com a cultura cinematográfica latino-americana, tão diversa e premiada mundo afora. Que todos desfrutem o que há de melhor da produção audiovisual do continente. Laís Bodanzky Presidente da Spcine

Es con inmenso orgullo que Spcine integra la selección de instituciones aliadas de la 14ª edición del Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo. Todavía más en este año, en que se rinde homenaje a realizadoras mujeres tales como Cláudia Priscilla, directora del premiadísimo Bixa Travesty, y Tata Amaral, dueña de una filmografía imponente dentro de la cinematografía brasileña. Una vez más, prestaremos el poder de capilaridad del Circuito Spcine. El complejo, formado por 20 salas de cine localizadas en las cinco regiones de São Paulo, está nuevamente a disposición del evento.Es una forma de llevar el contenido del festival más allá de los espacios tradicionales de cine. En tres años de actividad, la red contó con más de 1,3 millón de espectadores en aproximadamente 29 mil sesiones. Otra novedad es la alianza con Spcine Play. Así como se hizo en otras muestras y festivales de gran relevancia en el país, la plataforma de streaming de Spcine pone a disposición parte de la programación en paralelo a la agenda oficial. El destaque es un homenaje al cineasta Cristiano Burlan que tendrá seis obras de su filmografía disponibles en la plataforma digital. Mataram Meu Irmão, Elegia de um Crime y Fome están entre ellas. El festival es un momento de reconexión con la cultura cinematográfica latinoamericana, tan diversa y premiada en todo el mundo. Que todos disfruten de lo que hay de mejor de la producción audiovisual del continente. Laís Bodanzky Presidente de Spcine

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Instituto CPFL Premiada e reconhecida mundo afora, a produção audiovisual brasileira tem sido cada vez mais importante para entender nosso lugar no mundo atual. Todos os anos, centenas de produções chegam às telas do cinema e do streaming pelas mãos de jovens e veteranos realizadores dispostos a pensar o contemporâneo e fazer, com imagens em movimento, o registro de sua época. Mas como essa produção dialoga com nossos vizinhos de língua espanhola? Quais as nossas sintonias e nossas particularidades? O que nos inspira? Como inspiramos outras produções? Como dialogamos com elas? Questões assim são elaboradas durante as exibições e discussões promovidas pelo Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que temos o prazer de apresentar e receber em nossa sede, em Campinas, pelo terceiro ano seguido. Parceira da nossa mostra Cinema e Reflexão, que promove exibições e sessões de debates gratuitas na Sala Umuarama do Instituto CPFL desde 2017, a Associação do Audiovisual tem sido responsável pela seleção e curadoria dessa grande produção, fazendo com que cheguem ao público os trabalhos mais representativos de nossa época. Essa parceria reforça a vocação do Instituto CPFL como agente da produção do audiovisual brasileiro, um trabalho iniciado em 2003 que hoje forma um grande acervo de debates, encontros e saberes compartilhados em nossa sede e em nossas redes sociais ao longo desses 16 anos de atividades. A exemplo do Café Filosófico CPFL, nosso renomado projeto de reflexão sobre o mundo contemporâneo exibido na TV aberta e nas plataformas digitais para milhões de espectadores, entendemos o cinema como ponto de partida de debates e ativação das percepções, seja nas projeções em nossa sede, seja nas sessões gratuitas que promovemos de norte a sul através de projetos de cinema itinerante como Cine Solar e Cine Autorama. Graças a programas como estes, o Instituto CPFL reforça seu compromisso de integrar os programas culturais, esportivos e as ações sociais do Grupo CPFL em uma única rede, transformando por meio do conhecimento as comunidades de atuação da companhia. Com as portas abertas ao público, entendemos que o cinema, como uma radiografia do nosso tempo, deve estar sempre atualizado para sinalizar os diagnósticos do presente e apontar saídas para o futuro através da imaginação.

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Premiada y reconocida en todo el mundo, la producción audiovisual brasileña ha sido cada vez más importante para entender nuestro lugar en el mundo actual. Todos los años, centenas de producciones llegan a las pantallas del cine y del streaming de las manos de jóvenes y veteranos realizadores dispuestos a pensar lo contemporáneo y a hacer, con imágenes en movimiento, el registro de su época. Pero ¿cómo esa producción dialoga con nuestros vecinos de lengua española? ¿Cuáles son nuestras sintonías y nuestras particularidades? ¿Qué nos inspira? ¿Cómo inspiramos otras producciones? ¿Cómo dialogamos con ellas? Preguntas de ese tipo se elaboran durante las exhibiciones y discusiones promovidas por el Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo que tenemos el gusto de presentar y recibir en nuestra sede, en Campinas, por el tercer año consecutivo. Aliada de nuestra muestra Cine y Reflexión, que promueve exhibiciones y sesiones de debate gratis en la Sala Umuarama del Instituto CPFL desde 2017, la Asociación del Audiovisual ha sido responsable por la selección y curaduría de esa gran producción, haciendo llegar al público los trabajos más representativos de nuestra época. Esa alianza refuerza la vocación del Instituto CPFL como agente de la producción del audiovisual brasileño, un trabajo iniciado en 2003 que actualmente forma un gran acervo de debates, encuentros y saberes compartidos en nuestra sede y en nuestras redes sociales a lo largo de esos 16 años de actividades. A ejemplo del Café Filosófico CPFL, nuestro renombrado proyecto de reflexión sobre el mundo contemporáneo exhibido en la TV abierta y en las plataformas digitales para millones de espectadores, entendemos el cine como punto de partida de debates y activación de las percepciones, sea en las proyecciones en nuestra sede, sea en las sesiones gratis que promovemos de Norte a Sur por medio de proyectos de cine itinerante tales como cine Solar y Cine Autorama. Gracias a programas como eses, el Instituto CPFL refuerza su compromiso de integrar los programas culturales, deportivos y las acciones sociales del Grupo CPFL en una única red, transformando por medio del conocimiento las comunidades de actuación de la compañía. Con las puertas abiertas al público, entendemos que el cine, como una radiografía de nuestro tiempo, debe estar siempre actualizado para señalizar los diagnósticos del presente y señalar salidas para el futuro por medio de la imaginación.


sesc CINEMA: ELO DE REPRESENTAÇÃO Ainda que em trajetórias distintas, cheias de ambiguidades e contradições, a América Latina guarda certa unidade nos elementos históricos tributários das heranças coloniais e das trações entre a cultura dos povos originários e a busca afirmativa das identidades locais. É nesse âmbito que se cria um conjunto de narrativas, cujas nuances coadunam para a formação de um imaginário capaz de borrar limites territoriais e simbólicos. Posto que o cinema é um recurso expressivo não somente capaz de apresentar uma realidade, mas de permitir, por seus meios, um modo de concebê-la, essa arte tornou-se um potente recurso de representação dessas relações. Houve, ao longo das últimas décadas, um crescimento da produção e da difusão de obras da cinematografia latino-americana que se expressa tanto na abrangência da participação de diversos países, quanto nos gêneros e temáticas explorados. Tal movimento corresponde a uma série de fatores, dentre os quais ressalta-se o acesso a tecnologias que, junto ao empenho particular de criadores, permitiram o incremento do chamado cinema independente. A expansão territorial das obras, todavia, é restrita se comparada à oferecida pelos conglomerados predominantes no mercado global do audiovisual, e, portanto, requer políticas de incentivo em continuidade. O 14º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo traz exibições e ações formativas com a perspectiva de promover processos de compartilhamento que despertam traços identitários da América Latina, fomentando intercâmbios entre os agentes que criam, pensam e fruem a linguagem artística em questão.Além da exibição de filmes indicados a premiações e homenagens, serão apresentados longas-metragens brasileiros inéditos, como Compasso de Espera, único dirigido por Antunes Filho para o cinema. Nesse ímpeto, soma-se mais um ensejo que assinala a longevidade da parceria do Sesc para a concretização do festival junto com a Associação do Audiovisual e demais realizadores. Não obstante, ressalta-se a oportunidade institucional de impulsionar a tríade de valorização da produção, das reflexões e da difusão do audiovisual por meio de trocas que, a um só tempo, dinamizam e forjam a cultura. Danilo Santos de Miranda Diretor do Sesc São Paulo

CINE: ESLABÓN DE REPRESENTACIÓN Aunque en trayectorias diferentes, llenas de ambigüedades y contradicciones, América Latina guarda una cierta unidad en los elementos históricos tributarios de las herencias coloniales y de las tracciones entre la cultura de los pueblos originarios y la búsqueda afirmativa de las identidades locales. Es en ese ámbito que se crea un conjunto de narrativas, cuyos matices se unen para la formación de un imaginario capaz de borrar límites territoriales y simbólicos. Puesto que el cine es un recurso expresivo, no solo capaz de presentar una realidad, sino de permitir, por sus medios, un modo de concebirla, ese arte pasó a ser un potente recurso de representación de esas relaciones. A lo largo de las últimas décadas, hubo un crecimiento de la producción y de la difusión de obras de la cinematografía latinoamericana que se expresa, tanto en el alcance de la participación de diversos países, como en los géneros y temáticas explorados. Tal movimiento corresponde una serie de factores, entre los cuales se subraya el acceso a tecnologías que, juntamente con el empeño particular de creadores, permitieron el aumento del llamado cine independiente. La expansión territorial de las obras, no obstante, es limitada si se compara a la ofrecida por los conglomerados predominantes en el mercado global del audiovisual y, por lo tanto, requiere políticas de incentivo en continuidad. El 14º Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo presenta exhibiciones y acciones formativas con la perspectiva de promover procesos de compartición que despiertan trazos de identidad de América Latina, fomentando intercambios entre los agentes que crean, piensan y disfrutan del lenguaje artístico en cuestión. Además de la exhibición de películas nominadas a premios y homenajes, se presentarán largometrajes brasileños inéditos, tales como Compasso de Espera, único dirigido por Antunes Filho para el cine. En ese ímpetu, se suma otra oportunidad que señala la longevidad de la alianza del Sesc para hacer realidad el festival junto a la Asociación del Audiovisual y demás realizadores. No obstante, se subraya la oportunidad institucional de dar impulso a la triada de valorización de la producción, de las reflexiones y de la difusión del audiovisual por medio de intercambios que, a un único tiempo, dinamizan y forjan la cultura. Danilo Santos de Miranda Director del Sesc São Paulo

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associação do audiovisual e paleotv Chega à sua 14ª edição o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo com motivos para celebrar. O evento é referência na região da América Latina e do Caribe, tem reconhecimento junto a cineastas, produtores, atores e atrizes, além de sua programação agregar exibições ao lado de encontros, debates e oficinas. Estão presentes este ano um total de 17 países da região. Homenageados com filmes, e marcando presença, estão o ator chileno Patricio Contreras, as cineastas brasileiras Tata Amaral e Claudia Priscilla e a consagrada atriz Léa Garcia. Esta última estará presente na projeção de Compasso de Espera, longa-metragem de rara projeção dirigido pelo mestre Antunes Filho (1929-2019). E ainda uma homenagem virtual, feita em parceria com a Spcine Play, com títulos do diretor Cristiano Burlan. O público pode desfrutar de diversos filmes recentes e inéditos nas seções Contemporâneos, Mostra Escolas de Cinema CibaCilect e DocTV Latinoamérica. Mulheres do Cinema, Cinema da Vela, Os Caminhos Atuais do Pensar Festivais Audiovisuais e diferentes oficinas são apenas parte das demais atrações agendadas. Assim, consolidam-se os objetivos do Festival de Cinema LatinoAmericano de São Paulo quando de sua criação em 2006: mapear os novos caminhos de produção e circulação do audiovisual da região, suas novas propostas estéticas e de dramaturgia. Mais uma vez, parceiros confirmaram sua confiança no festival e, assim, o tornaram possível. É o caso da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da Fundação Memorial da América Latina, do Sesc São Paulo, da Spcine e do Instituto CPFL. Fundamental também a participação das embaixadas e consulados aqui localizados, como Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai e Uruguai. Uma prova que mostra ser realidade a união no continente.

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Llega a su 14ª edición el Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo con motivos para conmemoración. El evento es la referencia en la región de América Latina y del Caribe, cuenta con reconocimiento de cineastas, productores, actores y actrices, además de que su programación agrega exhibiciones juntamente con encuentros, debates y talleres. Este año, están presentes un total de 17 países de la región. Homenajeados con películas y presencia están el actor chileno Patricio Contreras, las cineastas brasileñas Tata Amaral y Cláudia Priscilla y la consagrada actriz Léa Garcia. Esta última estará presente en la proyección de Compasso de Espera, largometraje de rara proyección dirigido por el maestro Antunes Filho (1929-2019). Hay también un homenaje virtual, hecho en alianza con Spcine Play, con títulos del director Cristiano Burlan. El público puede disfrutar de diversas películas recientes e inéditas en las secciones Contemporáneos, Muestra Escuelas de Cine Ciba-Cilect y DocTV Latinoamérica. Mujeres del Cine, Cinema da Vela, Los Caminos Actuales del Pensar Festivales Audiovisuales y diferentes talleres son solamente parte de las demás atracciones programadas. Por lo tanto, se consolidan los objetivos determinados en la creación del Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo en 2006: mapear los nuevos caminos de producción y circulación del audiovisual de la región, sus nuevas propuestas estéticas y de dramaturgia. Una vez más, los aliados confirmaron su confianza en el festival y de esa forma lo hicieron posible. Es el caso de la Secretaría de Cultura y Economía Creativa, la Fundación Memorial América Latina, Sesc São Paulo, Spcine y el Instituto CPFL. También es fundamental la participación de las embajadas y consulados localizados en la ciudad, tales como los de Argentina, Chile, Colombia, Cuba, Ecuador, México, Paraguay y Uruguay. Una prueba que muestra que la unión en el continente es una realidad.


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contemporâneos

Os diferentes caminhos do cinema da América Latina

Los diferentes caminos del cine de América Latina

No Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo desfila um painel do melhor da produção atual de filmes na seção Contemporâneos. E em 2019 o cardápio mostra-se mais instigante ainda, resultado do trabalho da curadoria, que garimpou obras de diretores, produtores e distribuidores brasileiros e internacionais. Estão reunidos 20 longas-metragens, em sua maioria inéditos em telas brasileiras. São exibidas produções da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Além de suas diversas origens, destacam-se as diferentes propostas de linguagem, confirmando as múltiplas vocações da produção de imagens na América Latina. Um mapeamento precioso, para dizer o mínimo.

En el Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo desfila un panel de lo que hay de mejor en la producción actual de películas en las sección Contemporáneos. En 2019, el menú es todavía más instigador, resultado del trabajo de curaduría que buscó obras de directores, productores y distribuidores brasileños e internacionales. Se han reunido 20 largometrajes, en su mayoría inéditos en las pantallas brasileñas. Se exhiben producciones de Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Cuba, México, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Además de sus diversos orígenes, se destacan sus diferentes propuestas de lenguaje, confirmando las múltiples vocaciones de la producción de imágenes en América Latina. Como mínimo, un mapeo precioso.

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3–1=2 Rodando 3–1=2 Rodando José Eduardo Alcázar

contemporâneos

Paraguai | 70 min | 2019

JOSÉ EDUARDO ALCÁZAR (Assunção, Paraguai, 1945) é escritor, jornalista, diretor cinematográfico e de fotografia, operador de câmera, editor cinematográfico e roteirista. Dirigiu diversos filmes em suporte fotossensível (35mm), documentários, publicitários e alguns longas-metragens. Trabalhou nos longas Dunor, My Friend (prêmio Hubert Bals e indicado para o Tiger Award, 2005, programação oficial do Festival de Lyon); US/Nosotros, programação oficial do Festival de Cinema Latino-americano 2009 de São Paulo; Quiero que Leas Pantagruel, programação oficial do Festival de Cinema Latino-americano 2010 de São Paulo e do Festival Internacional de Brasília 2010; Nocturno de Bachelard, programação oficial do Festival de Cinema Latino-americano 2011 de São Paulo.

JOSÉ EDUARDO ALCÁZAR (Asunción, Paraguay, 1945) es escritor, periodista, director cinematográfico y de fotografía, operador de cámara, editor cinematográfico y guionista. Dirigió varias películas en soporte fotosensible (35mm), documentarios, publicitarios y algunos largometrajes. Trabajó en los largometrajes Dunor, My Friend (premio Hubert Bals y nominado para el Tiger Award 2005, programación oficial del Festival de Lyon); US/Nosotros, programación oficial del Festival de Cine Latinoamericano 2009 de São Paulo; Quiero que Leas Pantagruel, programación oficial del Festival de Cine Latinoamericano 2010 de São Paulo y del Festival Internacional de Brasília 2010; Nocturno de Bachelard, programación oficial del Festival de Cine Latinoamericano 2011 de São Paulo.

Uma pequena equipe de cinema filma a história de três jovens migrantes sonhando chegar a Nova York em busca de fama e fortuna. É difícil migrar, é difícil fazer cinema. Há contratempos, um ator desiste, a viagem aos EUA se complica. Como chegar, como se manter, como trabalhar? O filme tem vozes em diversos idiomas. Há trechos sem legendas. Uma proposta de obstáculo, uma tentativa de fazer o público experimentar a primeira barreira de qualquer imigrante: o idioma. Un pequeño equipo de cine graba la historia de tres jóvenes emigrantes que sueñan llegar a Nueva York buscando fama y fortuna. Emigrar es difícil, hacer cine también lo es. Hay contratiempos, un actor desiste y el viaje a EE.UU. se complica. ¿Cómo llegar, cómo mantenerse, cómo trabajar? La película tiene voces en diversos idiomas. Hay trechos sin subtítulos. Una propuesta de obstáculo, un intento de hacer que el público experimente la primera barrera de cualquier emigrante: el idioma.

R_José Eduardo Alcázar | F_José Eduardo Alcázar, Liza Cristaldo | M_José Eduardo Alcázar | t_German | p_Vanessa

@ jose@rieder.net.py e joseeduardoalcazar@gmail.com

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A Mulher da Luz Própria La Mujer de la Luz Propia Sinai Sganzerla

contemporâneos

Brasil | 75 min | 2019

SINAI SGANZERLA (Salvador, Brasil, 1972) nasceu em uma família de cineastas e trabalha formalmente com cinema desde 2004, sendo responsável pela produção e preservação de filmes de sua produtora Mercúrio Produções. Produziu diversos filmes e distribuiu o Luz nas Trevas (2010) nas salas de cinema. O Desmonte do Monte (2018), seu primeiro filme como diretora e roteirista, foi exibido no 31º Cinélatino, Rencontres de Toulouse, na França, após ser selecionado entre 1.300 inscritos. Foi o único longa documental brasileiro em competição.

A Mulher da Luz Própria é um documentário de longa-metragem sobre a atriz e diretora Helena Ignez, uma das principais personalidades femininas do cinema brasileiro, que inaugurou um novo estilo de interpretação e atualmente dirige produções independentes. O filme é narrado pela própria atriz e possui imagens de arquivo e atuais que ajudam a descrever parte da história do cinema brasileiro, o contexto político e a trajetória da cineasta. La Mujer de la Luz Propia es un documental de largometraje sobre la actriz y directora Helena Ignez, una de las principales personalidades femeninas del cine brasileño que inauguró un nuevo estilo de interpretación y actualmente dirige producciones independientes. La película es narrada por la propia actriz y tiene imágenes de archivo e imágenes actuales que ayudan a describir parte de la historia del cine brasileño, el contexto político y la trayectoria de la cineasta.

SINAI SGANZERLA (Salvador, Brasil, 1972) nació en una familia de cineastas y trabaja formalmente con cine desde 2004, siendo responsable por la producción y preservación de películas de su productora Mercúrio Produções. Produjo diversas películas y distribuyó Luz nas Trevas (2010) en las salas de cine. O Desmonte do Monte (2018), su primera película como directora y guionista, fue exhibida en el 31º Cinélatino, Rencontres de Toulouse en Francia, después de haber sido seleccionada entre 1.300 películas inscritas. Fue el único documental largometraje brasileño participante.

R_Sinai Sganzerla | F_Maria Flor Brazil, Toni Nogueira, Yadu Vijayakrishnan,

Ragesh RG, Alexandre Guena, André Guerreiro Lopes, Nayana Sganzerla, Lucio Branco, Sinai Sganzerla | M_Claudio Tammela | p_Mercúrio Produções | CP_Mercúrio Produções | e_Helena Ignez

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@ smercurioproducoes@gmail.com


A Música das Esferas La Música de las Esferas Marcel Beltrán

contemporâneos

Cuba | 82 min | 2018

MARCEL BELTRÁN (Moa, Cuba, 1985) é diretor e editor independente. Formou-se com diploma de ouro no Instituto Superior de Arte em 2008, completando seus estudos na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños em 2011. Foi reconhecido em diversas ocasiões como melhor diretor pela Mostra Jovem ICAIC, organizada pelo Instituto de Cinema Cubano. Seu filme Cisne Cuello Negro, Cuello Blanco participou da mostra Documentary Fortnight 2013 no MoMA de Nova York. O 32º Miami Film Festival realizou uma mostra de seu trabalho como parte do Cuban Independent Emerging Film/Video Artist. Em 2015, seu curta-metragem de ficção La Nube obteve o Prêmio Coral no Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano. MARCEL BELTRÁN (Moa, Cuba, 1985) es director y editor independiente. Se graduó con diploma de oro en el Instituto Superior de Arte en el 2008, completando sus estudios en la Escuela Internacional de Cine y Televisión, San Antonio de los Baños en el 2011. Ha sido reconocido en varias ocasiones como mejor director por la Muestra Joven ICAIC que organiza el Instituto de Cine Cubano. Su film Cisne Cuello Negro, Cuello Blanco participó en la muestra Documentary Fortnight 2013 en el MoMA de Nueva York. El 32º Miami Film Festival realizó una muestra de su trabajo como parte del Cuban Independent Emerging Film/Video

A longa viagem de Regina e Maurício remonta a quando e como se conheceram e se apaixonaram, na Cuba utópica dos anos oitenta. Durante a viagem do casal, é citada a oposição do pai de Regina, que não aceitava a união com um mulato de família pobre. Apesar dos muitos preconceitos e obstáculos, Regina e Maurício permaneceram unidos por mais de 35 anos. El largo viaje de Regina y Mauricio se remonta a cuándo y cómo se conocieron y enamoraron, en la Cuba utópica de los años ochenta. Durante el viaje de la pareja, se alude a la oposición del padre de Regina, quien decidió renegar de la unión con un mulato de familia pobre. A pesar de los muchos prejuicios y obstáculos, Regina y Mauricio se mantuvieron unidos durante más de 35 años.

Artist. En 2015 su cortometraje de ficción La Nube obtiene el Premio Coral en el Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano.

R_Marcel Beltrán | F_Javier Pérez Ávila | M_Emmanuel Peña, Marcel Beltrán | t_José Manuel Ordás | p_María Carla del Rio | CP_DOCTV, CAACI, ICAIC, Mediocielo, Marinca Filmes | e_Regina Fernández, Mauricio Beltrán,

@ marincafilmes@gmail.com

Fidel Zarzabal, Leonardo El Negro Beltrán, Estela Pérez de Alejo

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A Rainha Nzinga Chegou La Reina Nzinga Llegó Júnia Torres, Isabel Casimira

contemporâneos

Brasil, Angola | 74 min | 2019

JÚNIA TORRES (Belo Horizonte, Brasil, 1968) é documentarista e antropóloga, integrante da Associação Filmes de Quintal. Organizadora e curadora do Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte, foi curadora de mostras como Território Ameríndio (2017) e Mekukradjá (2016 a 2018). Dirigiu Aqui Favela, o Rap Representa (2002), vencedor do prêmio Miguel Diegues Jr. de melhor roteiro e pesquisa, na Mostra Internacional do Filme Etnográfico do Rio de Janeiro. ISABEL CASIMIRA (Belo Horizonte, Brasil, 1963) é rainha de congo

Antigos reinos, com suas coroas, séquitos e guardas, seus cosmos singulares, (re)existem hoje nas terras alhures das Minas Gerais. Três gerações de rainhas e uma travessia de volta, em visita aos domínios da mítica rainha Nzinga e às terras dos reis do congo, Angola, pelos descendentes da eterna rainha da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio, Isabel Casimira, presença central deste filme. Antiguos reinos, con sus coronas, séquitos y guardias, sus cosmos singulares, (re)existen hoy en las tierras remotas de Minas Gerais.Tres generaciones de reinas y una travesía de regreso en visita a los dominios de la mítica reina Nzinga y a las tierras de los reyes del congo, Angola, por los descendientes de la eterna reina de la Guarda de Moçambique y Congo Treze de Maio, Isabel Casimira, presencia central de esta película.

da Guarda de Moçambique Treze de Maio e rainha da Federação dos Reinados do estado de Minas Gerais. JÚNIA TORRES (Belo Horizonte, Brasil, 1968) es documentalista y antropóloga, integrante de la Associação Filmes de Quintal. Organizadora y curadora del Festival de la Película Documental y Etnográfica de Belo Horizonte, fue curadora de muestras tales como Territorio Amerindio (2017) y Mekukradjá (2016 a 2018). Dirigió Aqui Favela, o Rap Representa (2002), vencedor del premio Miguel Diegues Jr. de mejor guion e investigación, en la Muestra Internacional de la Película Etnográfica de Río de Janeiro. ISABEL CASIMIRA (Belo Horizonte, Brasil, 1963) es reina del congo de la Guarda de Moçambique Treze de Maio y reina de la Federación de los Reinados del estado de Minas Gerais.

F_Bernard Machado | M_Carolina Canguçu | p_Rafael Barros, Cida Reis | CP_Filmes de Quintal | e_Isabel Cassimira, Isabel Casimira Gasparino,

Antônio Cassimiro, Ricardo Cassimiro, Margarida Cassimira, Reginaldo Cassimiro

@ embaubafilmes@gmail.com

16 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Asfixia Asfixia Kenya Márquez

contemporâneos

México | 87 min | 2018

KENYA MÁRQUEZ (Guadalajara, México, 1972) é diretora, produtora e roteirista de cinema. Inicia sua filmografia com Cruz (1997), premiado como melhor filme de estreia no I Festival Internacional de Curta-metragem da Cidade do México (1998). La Mesa Servida (2000) é reconhecido como melhor curta-metragem de comédia no Shorts International Film Festival de Nova York (2001). Señas Particulares (2006) recebe o prêmio da Academia Jalisciense de Cinematografia no 22º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (2007). Fecha de Caducidad (2011) é premiado nos festivais de Morelia, Miami, Ceará, Moscou, Vancouver, Valladolid, Trieste, Huelva e Marsella. É programadora de diversos festivais, como o Festival Latino-Americano de Vancouver e o Festival de Cinema Mexicano em Durango. KENYA MÁRQUEZ (Guadalajara, México, 1972) es directora, productora y guionista de cine. Inicia su filmografía con Cruz (1997), galardonado como mejor ópera prima en el I Festival Internacional de Cortometraje de la Ciudad de México (1998). La Mesa Servida (2000) es reconocido como mejor cortometraje de comedia en el Shorts International Film Festival de Nueva York (2001). Señas Particulares (2006) es laureado con el premio de la Academia Jalisciense de Cinematografía en el 22º Festival Internacional de Cine de Guadalajara (2007). Fecha de Caducidad (2011) es premiada en los festivales de Morelia, Miami,

Depois de sair da prisão, onde aprendeu a cuidar de doentes, Alma, uma mulher albina, propõe-se a qualquer custo recuperar algo mais importante do que sua própria liberdade. Para que isso seja possível, se vê obrigada a cuidar durante a noite de Clemente, um hipocondríaco com obsessão compulsiva por evitar uma morte fulminante. A relação entre eles transitará desde suspeita, medo e compaixão até ternura e amor. Después de salir de la cárcel donde aprendió a cuidar enfermos, Alma, una mujer albina, se propone recobrar a toda costa algo mucho más importante que su propia libertad. Para lograrlo se ve obligada a cuidar por las noches a Clemente, un hipocondríaco con una obsesión compulsiva por evitar una muerte fulminante. La relación entre ambos transitará desde la sospecha, el miedo, la compasión hasta la ternura y el amor.

Ceará, Moscú, Vancouver, Valladolid, Trieste, Huelva y Marsella. Es programadora de varios festivales como el Festival Latinoamericano de Vancouver y el Festival de Cine Mexicano en Durango.

@ dis.kenya@gmail.com e ilianareyeschavez@gmail.com

R_Kenya Márquez, Alfonso Suárez Romero | F_Javier Morón – AMC | M_Miguel Schverdfinger, Gilberto Gonzáles Penilla | t_FESWAY, Sofía Orozco,Yolihuani Curiel, Fernando Arias | p_Kenya Márquez, Iliana Reyes Chávez | CP_Puerco Rosa Producciones (Martha Kenya Márquez Alkadef Cortés) | e_Enrique Arreola, Johana Fragoso Blendl, Mónica del Carmen, Raúl Briones, Azul Magaña Muñiz, Martha Claudia Moreno, Mauricio Isaac

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 17


Copo Vazio Vaso Vacío Dellani Lima

contemporâneos

Brasil | 73 min | 2019

DELLANI LIMA (Campina Grande, Brasil, 1975) é cineasta, artista visual, músico e ator. Desde 2000, vive e trabalha em São Paulo e Belo Horizonte, onde realizou diversos projetos. Suas obras já integraram mostras e festivais no Brasil e no exterior. Seu primeiro longa-metragem é Netsplit: Queda de Conexão (2003). Dirigiu ainda filmes como Apto. 420 (2017), Planeta Escarlate (2016), Trago Seu Amor (2015), O Tempo Não Existe no Lugar em que Estamos (2015).

No centro da cidade, Alain busca preencher seu vazio, enquanto Miguel precisa de um lugar para ficar. En el centro de la ciudad, Alain busca llenar su vacío, mientras Miguel necesita un lugar para quedarse.

DELLANI LIMA (Campina Grande, Brasil, 1975) es cineasta, artista visual, músico y actor. Desde 2000, vive y trabaja en São Paulo y Belo Horizonte, en donde realizó diversos proyectos. Sus obras ya forman parte de muestras y festivales en Brasil y en el exterior. Su primer largometraje es Netsplit: Queda de Conexão (2003). También dirigió películas como Apto. 420 (2017), Planeta Escarlate (2016), Trago Seu Amor (2015), O Tempo Não Existe no Lugar em que Estamos (2015).

R_Dellani Lima | F_Joaquim Castro, Raul Zito | M_Dellani Lima, Joaquim Castro | t_Dellani Lima | p_Dellani Lima, Joaquim Castro | CP_Opy Filmes | e_Jean-Claude Bernardet,

João Filho, Camilla Rios, Tásia d'Paula, Biagio Pecorelli, Sérgio Silva, Gustavo Vinagre

@ dellanilima@gmail.com

18 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Eldorado, Mengele Vivo ou Morto? Eldorado, ¿Mengele Vivo o Muerto? Marcelo Tadeu Felipe Sampaio

contemporâneos

Brasil | 71 min | 2019

MARCELO FELIPE SAMPAIO (São Paulo, Brasil, 1973) viveu parte de sua vida na cidade de Diadema. É cineasta, músico e produtor audiovisual. Dirigiu longas, curtas e trabalhos publicitários. Seus trabalhos em cinema foram exibidos em festivais no Brasil, América Latina, EUA e Europa, em cidades como Nova York, Buenos Aires e Londres. No ano de 2016 lançou seu primeiro longa-metragem, o documentário La Plata Yvyguy – Enterros e Guardados, que foi exibido no Brasil e em outras partes do mundo. MARCELO FELIPE SAMPAIO (São Paulo, Brasil 1973) vivió parte de su vida en la ciudad de Diadema. Es cineasta, músico y productor audiovisual. Dirigió largometrajes, cortometrajes y trabajos publicitarios. Sus trabajos en el cine se exhibieron en festivales en Brasil, América Latina, EE.UU. y Europa, y en ciudades tales como Nueva York, Buenos Aires y Londres. En 2016 lanzó su primer largometraje, el documental La Plata Yvyguy – Enterros e Guardados, exhibido en Brasil y en otras partes del mundo.

@ gencofilmes@gmail.com

Um retorno à história da passagem do médico nazista Josef Mengele pela América do Sul. Teorias da conspiração relatam que a divisa de Diadema, São Bernardo do Campo e São Paulo foi polo de imigração alemã. No bairro Eldorado, situado na fronteira dessas cidades e banhado pela represa Billings, morou um senhor chamado Pedro Hochbichler, um dos codinomes adotado pelo suposto Mengele. Mengele fugiu para os EUA deixando um sósia no Brasil. Un retorno a la historia del paso del médico nazi Josef Mengele por América del Sur. Teorías de la conspiración relatan que la frontera entre Diadema, São Bernardo do Campo y São Paulo fue polo de inmigración alemana. En el barrio Eldorado, situado en la divisa entre estas ciudades y bañado por la represa Billings, vivió un señor llamado Pedro Hochbichler, uno de los nombres adoptados por el supuesto Mengele en Brasil. Mengele huyó para EE.UU. dejando un doble en Brasil.

R_Marcelo Tadeu Felipe Sampaio, Roberto Laguna | F_Martin Wiesemeier Tello, Marcelo Felipe Sampaio | M_Roberto Laguna, Marcelo Felipe Sampaio | t_Tuco Barini, Bruno Akk, Vagner Camilo | p_Marcelo Tadeu Felipe Sampaio | CP_Marcelo Tadeu Felipe Sampaio

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 19


Ensaio sobre o Fracasso Ensayo sobre el Fracaso Cristiano Burlan

contemporâneos

Brasil | 70 min | 2019

CRISTIANO BURLAN (Porto Alegre, Brasil, 1975) é diretor de cinema e teatro e professor. Realizou Tetralogia em Preto e Branco: Sinfonia de um Homem Só (2012), Amador (2014), Hamlet (2014) e Fome (2015), premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Seu documentário Mataram Meu Irmão (2013) foi o vencedor do Festival É Tudo Verdade 2013 e, no mesmo ano, ganhou o prêmio do júri oficial e da crítica no 40º Festival Sesc de Melhores Filmes e o prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura. Escreveu o roteiro de

Um projecionista de um cinema pornô no centro de São Paulo realiza, em Super8, o seu primeiro filme, um ensaio sobre o fracasso de uma vida inteira. As cenas dos filmes que assistiu se cruzam com as novas imagens que capta; ficção e realidade se fundem tecendo uma ponte entre o passado e o presente. Un técnico de proyección de una sala de cine pornográfico en el centro de São Paulo realiza en Super8 su primera película, un ensayo sobre el fracaso de toda una vida. Las escenas de las películas que vio se entrecruzan con las nuevas imágenes que capta; ficción y realidad se funden, tendiendo un puente entre el pasado y el presente.

A Mãe (2016), ganhador do prêmio de coprodução internacional para participar do Cinélatino, Rencontres de Toulouse. Antes do Fim (2017) venceu o prêmio especial do júri da APCA em 2018, ano em que também estreou Elegia de um Crime (2018), no Festival É Tudo Verdade. CRISTIANO BURLAN (Porto Alegre, Brasil, 1975) es director de cine, teatro y profesor. Realizó Tetralogia em Preto e Branco: Sinfonia de um Homem Só (2012), Amador (2014), Hamlet (2014) y Fome (2015), premiado en el Festival de Brasilia de Cine Brasileño. Su documental Mataram Meu Irmão (2013) fue el vencedor del Festival É Tudo Verdade 2013 y en el mismo año ganó el premio del jurado oficial y de la crítica del 40º Festival Sesc de Mejores Películas y el premio del Gobernador del Estado de São Paulo para la Cultura. Escribió el guion de A Mãe (2016), ganador del premio de co-producción internacional para participar en el Cinélatino, Rencontres de Toulouse. Antes do Fim (2017) ganó el premio especial del jurado de APCA 2018, el mismo año en que Elegia de um Crime (2018) estrenó en el Festival É Tudo Verdade.

R_André Gatti, Cristiano Burlan, Lucas Negrão, Renato Maia | F_Rafael Nobre | M_Renato Maia, Cristiano Burlan, Lucas Negrão | t_Bateria Manda Chuva, Bateria Tudo Nosso | p_André Gatti, Cristiano Burlan, Henrique Zanoni | CP_Bela Filmes, Anti-Glitch Foundation | e_André Gatti, Helena Ignez, Jean-Claude Bernardet, Mário Bortolotto, Rodrigo Sanches,

Gustavo Canovas, Carca Rah, Adriana Guerra, Maíra de Aviz, Ney Damacena, Emily Hozokawa

20 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com


Eu, Impossível Yo, Imposible Patricia Ortega

contemporâneos

Colômbia,Venezuela | 97 min | 2018

PATRICIA ORTEGA (Maracaibo, Venezuela, 1977) formou-se na Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) em Cuba. Atualmente trabalha como produtora executiva, roteirista e diretora. Seu primeiro longa de ficção, El Regreso, alcançou grande sucesso nos cinemas venezuelanos em 2013. Eu, Impossível é seu segundo longa-metragem. PATRICIA ORTEGA (Maracaibo, Venezuela, 1977) se graduó en la Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) en Cuba. Actualmente trabaja como productora ejecutiva, guionista y directora. Su primer largometraje de ficción, El Regreso, tuvo mucho éxito en los cines venezolanos en 2013. Yo, Imposible es su segundo largometraje.

Ariel é uma jovem modista cujo primeiro encontro íntimo com um garoto se transforma em uma experiência extremamente dolorosa. Há algo estranho com seu corpo. Depois de uma consulta médica, recebe um diagnóstico duvidoso. Aprofundando-se com grande esforço em seu passado, Ariel descobre que nasceu diferente e foi submetida a diversas cirurgias quando bebê para se transformar completamente em mulher. Esta verdade a faz mergulhar em um caminho para encontrar o perdão e a liberdade. Um filme sensível sobre ser intersexual e a liberdade. Ganhador do Fund of Women in Film LA 2018. Ariel es una joven modista cuyo primer encuentro íntimo con un chico, resulta en una experiencia extremadamente dolorosa. Hay algo extraño con su cuerpo. Después de una visita médica, obtiene un dudoso diagnóstico. Aprofundando tenazmente en su pasado, Ariel descubre que ella de hecho nació diferente y fue sometida a varias cirugías cuando era bebé para ser convertida completamente en una mujer. Esta verdad la sumerge en un camino para encontrar el perdón y la libertad. Una película sensible sobre ser intersexual y la libertad. Ganadora del Fund of Women in Film LA 2018. R_Patricia Ortega, Enmanuel Chávez | F_Mateo Guzmán | M_Mauricio Vergara | t_Juan Felipe Rayo | p_Patricia Ortega, Jhony Hendrix, Laura Barbosa | CP_Mandragora Films, Antorcha Films | e_Lucía Bedoya, María Elena Duque, Belkis Avilladares

@ info@medialuna.biz

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 21


Eu Menina Yo Niña Natural Arpajou

contemporâneos

Argentina | 85 min | 2017

NATURAL ARPAJOU (Mar del Plata, Argentina, 1973) é diretora, produtora e roteirista. Também atuou como diretora de arte, de atores, coordenadora de pós-produção e casting, e colaborou na autoria de diversos projetos. É professora e ministra cursos de cinema em bairros carentes. Dirigiu os curtas-metragens Ana y Mateo (2009), Lo que Haría (2011), Espacio Personal (2013) e Princesas (2015), ganhadores do prêmio de melhor curta-metragem (nacional ou latino-americano) no Festival Internacional de Mar del Plata. Também realizou o média-

Uma garota em um universo volátil e instável. Em meio a cartas que não são lidas, separações, segredos e contradições. A menina estranha, a menina adulta, a menina pequenina tenta decifrar o que não entende e procura o amor que lhe falta enviando sinais marcianos. Una niña en un universo volátil e inestable. Entre cartas que no son leídas, desarraigos, secretos y contradicciones. La niña rara, la niña adulta, la niña chiquita intenta descifrar lo que no entiende y busca el amor que le falta enviando señales marcianas.

metragem Prohibido Tocar los Tomates (2005) e está preparando seu próximo longa-metragem, Libre. Yo Niña é seu filme de estreia de ficção. Paralelamente trabalha em Extraño, longa-metragem independente a ser filmado na Villa 21. NATURAL ARPAJOU (Mar del Plata, Argentina, 1973) es directora, productora y guionista, y además se desempeñó como directora de arte, de actores, coordinadora de post producción y casting, y también colaboró desde lo autoral en varios proyectos. Es docente y dicta cursos de cine en barrios carenciados. Dirigió los cortometrajes Ana y Mateo (2009), Lo que Haría (2011), Espacio Personal (2013) y Princesas (2015), ganadores al premio mejor cortometraje (nacional o latinoamericano) en el Festival Internacional de Mar del Plata.También realizó el mediometraje Prohibido Tocar los Tomates (2005) y está preparando su próximo largometraje que se llama Libre. Yo Niña es su ópera prima de ficción. Paralelamente se encuentra trabajando en Extraño, largometraje independiente a filmarse en la Villa 21.

R_Natural Arpajou | F_Pablo Parra | M_Juan Pablo Docampo | t_Martín Grignaschi | p_Alejandro Israel | CP_Cinetren | e_Esteban Lamothe, Andrea Carballo,

Huenu Paz Paredes, Emiliano Carrazzone, Bimbo Godoy, Mariano Gonzalez, Marina Glezer

@ ajimolidofilms@gmail.com

22 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Fakir Faquir Helena Ignez

contemporâneos

Brasil | 92 min | 2019

HELENA IGNEZ (Salvador, Brasil, 1939) já foi homenageada no 20º Festival de Cinema de Friburgo (Suíça), com a mostra La Femme du Bandit, no 17º Festival de Kerala, na Índia, e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2017. Atuou em inúmeros filmes, como A Grande Feira, O Grito da Terra, O Assalto ao Trem Pagador e O Padre e a Moça. Dirigiu Reinvenção da Rua, A Miss e o Dinossauro – Bastidores da Belair, Canção de Baal, Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha, Feio, Eu?, Poder dos Afetos, selecionado para o 67º Festival de Cinema de Locarno, e A Moça do Calendário, lançado em 2018 após ser exibido e premiado em festivais. HELENA IGNEZ (Salvador, Brasil, 1939) ya recibió un homenaje en el 20º Fribourg International Film Festival, con la muestra La Femme du Bandit, en el 17º Festival of Kerala, en India, y en el Gran Premio del Cine Brasileño en 2017. Actuó en diversas películas tales como A Grande Feira, O Grito da Terra, O Assalto ao Trem Pagador y O Padre e a Moça. Dirigió las películas Reinvenção da Rua, A Miss e o Dinossauro – Bastidores da Belair, Canção de Baal, Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha, Feio, Eu?, Poder dos Afetos, seleccionado para el 67º Festival del Film de Locarno en 2014, y A Moça do Calendário, lanzado en 2018 después de haber sido exhibido y premiado en festivales.

O documentário longa-metragem Fakir retrata o sucesso do faquirismo no Brasil, América Latina e França. Esse espetáculo de arte popular originário do circo é apresentado e analisado através de um acervo que revela o êxito dessas apresentações com seus campeonatos de resistência a dor e a grande presença do público, incluindo políticos e autoridades do governo. Fakir se estende em filmagens atuais de artistas contemporâneos que mantêm viva essa arte em performances e shows. El largometraje documental Fakir retrata el éxito del faquirismo en Brasil, América Latina y Francia. Ese espectáculo de arte popular originario del circo se presenta y analiza por medio de un acervo que revela el éxito de esas presentaciones con sus campeonatos de resistencia al dolor y la gran presencia del público, incluyendo políticos y autoridades del gobierno. Fakir se extiende en filmaciones actuales de artistas contemporáneos que mantienen vivo ese arte en performances y shows.

R_Helena Ignez | F_Toni Nogueira | M_Sergio Gag | p_Sinai Sganzerla | CP_Mercúrio Produções | e_Maura Ferreira, Indiany, Índia Rubla,

Lion on a Diet (artista de shibari) e mais faquires e faquiresas e elenco iconográfico

@ smercurioproducoes@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 23


Menina Errante Niña Errante Rubén Mendoza

contemporâneos

Colômbia | 82 min | 2018

RUBÉN MENDOZA (Boyacá, Colômbia, 1980) é roteirista e diretor de oito curtas-metragens e dos longas La Sociedad del Semáforo, Memorias del Calavero e Tierra en la Lengua, trabalhos selecionados em mais de 70 festivais internacionais. Ganhou prêmios, bolsas e fundos de desenvolvimento destes e das entidades mais importantes do mundo, incluindo os festivais de Cannes, Berlim, Havana, ClermontFerrand, FondSud, Chicago etc. Está sempre preparando um filme. Sua filmografia inclui ainda os documentários Citas con la Trocha (2018),

Ângela tem 12 anos e três meias-irmãs com idades ao redor dos 30: as quatro se conhecem devido à morte de um desocupado carismático, seu pai.Ângela nunca morou com outra pessoa e não se lembra de sua mãe. Por causa da morte do pai, suas irmãs vão deixá-la do outro lado do país com uma tia para evitar que fique sob custódia do Estado. Nessa viagem de luto, especialmente enquanto dividem um quarto, Ângela, em pleno despertar de seu corpo, reconhece em cada uma das irmãs a feminilidade, a sensualidade, os mistérios do prazer e da dor, o sofrimento e o desafio de ser mulher nesses caminhos.

Señorita María, la Falda de la Montaña (2017), Un Día en la Universidad Nacional de Colombia (2017) y El Valle sin Sombras (2015). RUBÉN MENDOZA (Boyacá, Colombia, 1980) es guionista y director de ocho cortometrajes y de los largometrajes La Sociedad del Semáforo, Memorias del Calavero y Tierra en la Lengua, trabajos seleccionados en más de 70 festivales internacionales. Ha ganado premios, becas y fondos de desarrollo de estos y de las entidades más importantes del mundo, como el Festival de Cannes, Berlín, La Habana, Clermont-Ferrand, FondSud, Chicago, etc. Siempre está tejiendo una película. Su filmografía

Ángela tiene 12 años y tres medio hermanas cercanas a los treinta: las cuatro se incluye también los documentales Citas con la Trocha (2018), Señorita conocen debido a la muerte de un vago carismático, su papá. Ángela nunca María, la Falda de la Montaña (2017), Un Día en la Universidad Nacional vivió con nadie diferente a él y no recuerda a su mamá. A raíz de dicha muerte, de Colombia (2017) y El Valle sin Sombras (2015). sus hermanas la dejarán al otro lado del país con una tía para evitar que quede a cargo del Estado. En este viaje de duelo, en especial mientras comparten cuarto, Ángela, en pleno despertar de su cuerpo, reconoce con cada una de sus hermanas la feminidad, la sensualidad, los misterios del placer y del dolor, la desgracia y el reto de ser mujer en estos caminos.

R_Rubén Mendoza | F_Sofía Oggioni | M_Andrea Chignoli, Rubén Mendoza | t_Las Ánez | p_Daniel García | CP_Día Fragma Fábrica de Películas SAS | e_Sofía Paz Jara, Carolina Ramírez, Lina Marcela Sánchez, María Camila Mejía

@ daniel@dia-fragma.com

24 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


No Coração do Mundo En el Corazón del Mundo Maurílio Martins, Gabriel Martins

contemporâneos

Brasil | 120 min | 2019

GABRIEL MARTINS ALVES (Contagem, Brasil, 1987) é bacharel em cinema e vídeo pelo Centro Universitário UNA (Belo Horizonte). Cursou dois módulos na Escola Livre de Cinema, em Belo Horizonte.Trabalhou como roteirista, produtor, diretor, montador, editor de som, diretor de fotografia e ator, entre outras funções. MAURÍLIO MARTINS (Contagem, Brasil, 1978) é bacharel em cinema e audiovisual pelo Centro Universitário UNA. Sócios-financiadores da Filmes de Plástico (com Thiago Macêdo Correia e André Novais Oliveira), produtora responsável por filmes como Ela Volta na Quinta e Temporada, além de No Coração do Mundo. Seus curtas-metragens têm sido exibidos em festivais como Cannes, Clermont-Ferrand, Rotterdam, Brasília e Indie Lisboa. GABRIEL MARTINS ALVES (Contagem, Brasil, 1987) es licenciado en cine y video por el Centro Universitário UNA (Belo Horizonte). Realizó dos módulos en la Escuela Libre de Cine en Belo Horizonte. Trabajó como guionista, productor, director, editor de sonido, director de fotografía y actor entre otros.

Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides, para vingar seu filho, Joca, que foi morto por Beto, que é irmão de Miro, que é amante de Rose, que é amiga de Selma, que trabalha com Marcos, que é namorado de Ana, que quer deixar Contagem e ter uma vida melhor no coração do mundo. Doña Sonia pidió un arma para su vecino Alcides, para vengar a su hijo, Joca, que fue asesinado por Beto, que es hermano de Miro, que es amante de Rose, que es amiga de Selma, que trabaja con Marcos, que es novio de Ana, que quiere dejar Contagem y tener una vida mejor en el corazón del mundo.

MAURÍLIO MARTINS (Contagem, Brasil, 1978) es licenciado en cine y audiovisual por el Centro Universitario UNA. Socios-financiadores de Filmes de Plástico (con Thiago Macêdo Correia y André Novais Oliveira), productora responsable por películas tales como Ela Volta na Quinta y Temporada, además de En el Corazón del Mundo. Sus cortometrajes se han exhibido en festivales como Cannes, Clermont-Ferrand, Rotterdam, Brasília e Indie Lisboa.

R_Gabriel Martins, Maurílio Martins | F_Leonardo Feliciano | M_Gabriel Martins, Maurílio Martins, Guto Parente | t_ Robert Frank, Heberte Almeida, Kim Gomes | p_Thiago Macêdo Correia | CP_Filmes de Plástico | e_Kelly Crifer, Leo Pyrata,

@ contato@filmesdeplastico.com.br

Grace Passô, Bárbara Colen, Robert Frank, Rute Jeremias, Renato Novaes

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 25


Os Aventureiros Los Buscadores Juan Carlos Maneglia, Tana Schémbori

contemporâneos

Paraguai | 102 min | 2018

TANA SCHÉMBORI (Assunção, Paraguai, 1970) é graduada em ciências da comunicação (UCA). Estreia Kurusú em 2003, merecedor do prêmio Arturo Alsina de melhor espetáculo. Seu filme 7 Caixas (2012), ganhador do prêmio Cinema em Construção no Festival de San Sebastián, foi indicado para o prêmio Goya 2013. Os Aventureiros foi escolhido pela Academia Paraguaia para representar o país no prêmio Oscar. JUAN CARLOS MANEGLIA (Assunção, Paraguai, 1966) é graduado em ciências da comunicação (UCA). Ganhou prêmios nacionais e

Manu é entregador de jornais em La Chacarita. No dia de seu aniversário, ganha do avô um livro que mostra um mapa do lugar onde foi escondido um tesouro de prata Yvyguy. Junto com seu amigo Fito, encontra o local onde o tesouro deveria estar enterrado. É um casarão onde mora um embaixador. Tudo se complica quando o embaixador decide organizar uma grande festa. Manu percebe que tem pouco tempo para encontrar o tesouro. Lembra-se então que o avô sempre dizia:“Os caçadores de tesouro precisam estar preparados; o obstáculo mais difícil nem sempre é o último”. Manu es repartidor de diarios en la Chacarita. El día de su cumpleaños, su abuelo le regala un libro donde encuentra un mapa que muestra el lugar donde fue escondido un tesoro de plata Yvyguy. Junto a su amigo Fito encuentran el lugar donde el tesoro debería estar enterrado. Se trata de una casona que sirve de domicilio a un embajador. Todo se complica cuando el embajador decide organizar una gran fiesta. Manu comprende que tiene poco tiempo para encontrar el tesoro. Recuerda entonces lo que siempre le decía el abuelo: “Los buscadores deben estar preparados, el obstáculo más difícil no siempre es el último”. R_Juan Carlos Maneglia | F_Richard Careaga | M_ Alfredo Galeano | t_Derlis A. González | p_Tana Schémbori, René Ruíz Díaz | CP_Maneglia-Schémbori Realizadores, Christian Chena | e_Tomás Arredondo, Cecilia Torres, Christian Ferreira, Sifri Sanabria, Mario Toñanez

26 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

internacionais. Desde 1991 trabalha com Tana Schémbori, com quem dirigiu curtas, unitários e duas minisséries, além de 7 Caixas, ganhador de mais de 33 prêmios internacionais. É diretor e docente do Taller Integral de Actuación (TIA). TANA SCHÉMBORI (Asunción, Paraguay, 1970) es licenciada en ciencias de la comunicación (UCA). Estrena Kurusú en 2003, merecedora del premio Arturo Alsina al mejor espectáculo. Su película 7 Cajas (2012), ganadora del premio Cine en Construcción en el Festival de San Sebastián, fue nominada a los premios Goya 2013. Los Buscadores fue elegida por la Academia Paraguaya para representar al país en los premios Oscar. JUAN CARLOS MANEGLIA (Asunción, Paraguay, 1966) es licenciado en ciencias de la comunicación (UCA). Ha ganado premios nacionales e internacionales. Desde el 1991 trabaja con Tana Schémbori con quien ha dirigido cortos, unitarios y dos miniseries, además de 7 Cajas, merecedora de más de 33 premios internacionales. Es director y docente en el Taller Integral de Actuación (TIA).

@ andrea@maneglia-schembori.com


Platamama Platamama Alice Riff

contemporâneos

Brasil | 82 min | 2018

ALICE RIFF (São Paulo, Brasil, 1984) é diretora, roteirista e produtora. Dirigiu Eleições (2018) e Meu Corpo é Político (2017), ambos exibidos em diversos festivais, tendo o último ganhado o prêmio de melhor filme brasileiro no Olhar de Cinema de Curitiba e no Lovers – LGBT Torino Film Festival. Dirigiu também Cidade Improvisada (2012), melhor filme no Festival de Visões Periféricas; Orquestra Invisível Let’s Dance (2016), prêmio Aquisição TV Cultura no Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Kinoforum e menção honrosa no Pirenópolis Doc; e Diálogos (2011), melhor filme no Festival Cinesul 2012. ALICE RIFF (São Paulo, Brasil, 1984) es directora, guionista y productora. Dirigió Eleições (2018) y Meu Corpo é Político (2017) que participaron en varios festivales, habiendo este ultimo ganado el premio de mejor película brasileña en Mirada de Cine de Curitiba y el Lovers – LGBT Torino Film Festival.También dirigió Cidade Improvisada (2012), mejor película en el Festival de Visiones Periféricas; Orquestra Invisível Let’s Dance (2016), premio Adquisición TV Cultura en el Festival Internacional de Cortometrajes de São Paulo – Kinoforum y mención de honor en Pirenopolis Doc; y Diálogos (2011), mejor película en el Festival Cinesul 2012.

Uma família de bolivianos deixa para trás seu país, sua cultura e tradições, distancia-se da Pachamama, em busca do deus que está nas grandes cidades, o Platamama. O documentário acompanha esta família de imigrantes em São Paulo que trabalha costurando roupas, vivendo uma vida vinculada ao trabalho, sob uma condição de suspensão: não estão em sua terra de origem e também não estão em terra nenhuma, enquanto o sonho e o consumo são os únicos meios de escape possíveis da realidade. Una familia de bolivianos deja para atrás su país, su cultura y tradiciones, se alejan de la Pachamama buscando al dios que está en las grandes ciudades, el Platamama. El documental acompaña a esta familia de inmigrantes en São Paulo que trabaja confeccionando ropa, presentando una vida dedicada al trabajo, en una condición de suspensión: no están en su tierra de origen, pero tampoco están en ninguna tierra, mientras que el sueño y el consumo son los únicos medios posibles de escapar de la realidad.

R_Alice Riff | F_Dan de Carvalho | M_Yuri Amaral | t_Mariana Vieira | p_Alice Riff | CP_Produção Studio Riff, Paideia Filmes | e_Denilson Chiara Mamani, Pamela Ruth Apaza, Mari Apaza,

@ heverton@paideiafilmes.com.br

Carmen Mamani, Richards Tex Brown

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 27


Pornô para Iniciantes Porno para Principiantes Carlos Ameglio

contemporâneos

Uruguai, Argentina, Brasil | 93 min | 2019

CARLOS AMEGLIO (Montevidéu, Uruguai, 1965) iniciou sua carreira filmando curtas-metragens. Posteriormente fez parte do grupo de cineastas que deu origem ao primeiro movimento cinematográfico do Uruguai. Aos 21 anos fundou sua primeira produtora e, a partir de então, começou a trabalhar para o mercado internacional. Dirigiu os médias-metragens La Fruta en el Fondo del Tazón (1986), Los Ultimos Vermicelli (1988), El Hombre de Walter (1993), o longa La Cáscara (2007) e a minissérie Psiconautas (TBS/Turner) em 2015.

Montevidéu, 1980. Víctor é um aficionado de cinema que está vendendo sua câmera para poder se casar, quando um mafioso local o obriga a dirigir uma versão pornô de A Noiva de Frankenstein. Seu amigo Aníbal, funcionário de um videoclube obcecado por pornografia, o acompanha nessa tarefa. Tudo se complica quando Víctor se apaixona por sua protagonista, Ashley Cummings, uma estrela pornô internacional. Montevideo, 1980. Víctor es un aficionado al cine que está vendiendo su cámara para poder casarse cuando un mafioso local lo fuerza a dirigir una versión porno de La Novia de Frankenstein. Su amigo Aníbal, un empleado de videoclub obsesionado con la pornografía, lo acompañará en la misión. Todo se complica cuando Víctor se enamora de su protagonista, Ashley Cummings, una estrella del porno internacional.

R_Leonel D’Agostino, Carlos Ameglio, Bruno Cancio | F_Diego Rosenblatt | M_Mariano Baez | p_Mariana Secco | CP_Salado (Uruguai), Río Rojo (Argentina), Bossa Nova Films (Brasil) | e_Martín Piroyansky, Nicolás Furtado, Carolina Mânica, Daniel Aráoz, Roberto Suárez, Nuria Fló

28 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Carlos Ameglio (Montevideo,Uruguay, 1965) comenzó su carrera filmando cortos. Más tarde formó parte del grupo de cineastas que dio origen al primer movimiento cinematográfico en Uruguay. A los 21 años fundó su primera productora y a partir de ese momento comenzó a trabajar para el mercado internacional. Dirigió los mediometrajes La Fruta en el Fondo del Tazón (1986), Los Ultimos Vermicelli (1988), El Hombre de Walter (1993), el largo La Cáscara (2007) y la miniserie Psiconautas (TBS/Turner) en 2015.

@ marioh@bossanovafilms.com.br


Selvagem Salvaje Diego da Costa

contemporâneos

Brasil | 90 min | 2019

DIEGO DA COSTA (São Paulo, Brasil, 1984) é formado em midialogia (Unicamp), técnico de som, montador e diretor. Trabalhou com som direto de filmes e séries como Pedro e Bianca e Superpai, pelo qual recebeu o prêmio de melhor captação de som no 9º Festival CineMúsica de Conservatória. Ganhou também o prêmio de melhor som no Festival Curta Santos de 2014, com Entulho. Dirigiu o curta Argentino (2011), vencedor dos prêmios de melhor filme, direção e júri popular no 4º Festival de Cinema de Paulínia. Produziu e dirigiu A Plebe é Rude (2016). Os Caubóis do Apocalipse (2017/2018) foi feito de modo independente, mas exibido e premiado em festivais. DIEGO DA COSTA (São Paulo, Brasil, 1984) es graduado en medios (Unicamp), técnico de sonido, montador y director. Trabajó con sonido directo de películas y series como Pedro e Bianca y Superpai, por el cual recibió el premio de mejor captación de sonido en el 9º Festival CineMúsica de Conservatória. También ganó el premio de mejor sonido en el Festival Curta Santos de 2014 con Entulho. Dirigió el cortometraje Argentino (2011), vencedor de los premios de mejor película, dirección y jurado popular en el 4º Festival de Cine de Paulínia. Produjo y dirigió A

Sofia tem um objetivo muito claro: passar no vestibular, achar um emprego e sair de casa. Porém, quando a escola onde estuda é ocupada pelos seus amigos e colegas de classe, ela se vê em um dilema entre continuar estudando sozinha ou compartilhar seu conhecimento na transformação da escola. Sofia tiene un objetivo muy claro: aprobar la selectividad, encontrar un empleo e irse de casa. Sin embargo, cuando la escuela en la que estudia es ocupada por sus amigos y compañeros de clase, ella se ve en el dilema entre continuar estudiando sola o compartir su conocimiento en la transformación de la escuela.

Plebe é Rude (2016). Os Caubóis do Apocalipse (2017/2018) se realizó de forma independiente pero fue exhibido y premiado en festivales.

R_Vinicius Cabral, Vitor Drumond, Gabriela Góes | F_Giovanna Pezzo | M_Sergio Gag | t_RBS | p_Well Darwin | CP_Pietà Filmes, DGT Filmes, Spcine | e_Kelson Succi, Fran Santos, Lucélia Santos, Rincon Sapiência, Juliana Gerais, Paulo Pinheiro,

@ pietafilmes@gmail.com

Érica Ribeiro, Rafael Imbroisi, Dagoberto Feliz, Lucélia Sérgio, Vilma Melo, Everson Anderson, Leonardo de Sá, Jady Maria Bandeira, Felipe Marinho, Bianca Cristina, Daniel Arcanjo

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 29



contemporâneos foco chile 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 31


A Mulher de Lama La Mujer de Barro Sergio Castro San Martín

foco chile | contemporâneos

Chile | 92 min | 2015

SERGIO CASTRO (El Salvador, Chile, 1979) é diretor de Paseo (2009), exibido em diversos festivais de cinema, como Bafici, Cartagena das Índias, Londres, Próximo Futuro de Lisboa, Trieste e Valdívia, tendo recebido o prêmio do júri como melhor filme chileno no Festival de Santiago de 2009. Dirigiu também El Frío Misterio (2010), melhor documentário no Inedit Chile e com estreia no Inedit Barcelona, e o documentário A Day with Tortoise (2010). Atualmente finaliza seu terceiro documentário, El Negro, coprodução con Storybaord Media

Maria cuida de sua filha Teresa (12) a poucos quilômetros da fronteira entre o Chile e a Argentina. Faz dez anos que não volta a trabalhar como boiafria. Nesta temporada decidiu voltar, para juntar dinheiro e poder viajar à capital, mas antes terá que solucionar seu passado não resolvido. María cuida de su hija Teresa (12) a pocos kilómetros de la frontera entre Chile y Argentina. Hace diez años que no vuelve a trabajar como temporera de la fruta. Esta temporada ha decidido regresar para juntar el dinero y poder viajar a la capital, pero antes deberá resolver su inconcluso pasado.

(Chile) e Les Filmes Figures Libres (França). Está desenvolvendo seu terceiro longa-metragem de ficção, El Gol Más Triste, produzido por Manufactura de Películas (Chile). Além disso, atuou como diretor da série de ficção La Jauría, produzida por Fábula. SERGIO CASTRO (El Salvador, Chile, 1979) es director de Paseo (2009), película exhibida en diversos festivales de cine, como Bafici, Cartagena de Indias, Londres, Próximo Futuro de Lisboa, Trieste y Valdivia, y que obtuvo el premio del jurado a la mejor película chilena en el Festival de Santiago de 2009. También dirigió El Frío Misterio (2010), mejor documental en Inedit Chile y estrenado en Inedit Barcelona, y el documental A Day with Tortoise (2010). Actualmente está finalizando su tercer documental, El Negro, coproducción con Storybaord Media (Chile) y Les Filmes Figures Libres (Francia). Se encuentra desarrollando su tercer largometraje de ficción, El Gol Más Triste, producido por Manufactura de Películas (Chile). Además, se desempeñó como director de la serie de ficción La Jauría, producida por Fábula.

R_Sergio Castro San Martín | F_Sergio Armstrong | M_Andrea Chignoli, Sergio Castro San Martín | t_Sebastián Vergara | p_Carlos Núñez, Gabriela Sandoval | e_Catalina Saavedra, Paola Lattus, Daniel Antivilo

@ cb@storyboardmedia.cl

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Iglu Iglú Diego Ruiz

foco chile | contemporâneos

Chile | 80 min | 2013

DIEGO RUIZ (Santiago de Chile, Chile, 1989) é formado na Escola de Teatro da Universidade do Chile. Foi escolhido como um dos 100 jovens atores no Chile.Trabalhou em mais de dez filmes, como Navidad (2009) de Sebastián Lelio; Drama (2010) de Matias Lira; e La Espera (2011), de Francisca Fuenzalida. Toda essa experiência o motivou a estrear como realizador com Iglu, seu primeiro filme. Diego Ruiz (Santiago de Chile, Chile, 1989) es graduado en la Escuela de Teatro de la Universidad de Chile. Fue elegido como uno de los 100 jóvenes actores líderes en Chile. Ha trabajado en más de 10 películas como Navidad (2009) de Sebastián Lelio; Drama (2010) de Matias Lira; y La Espera (2011) de Francisca Fuenzalida.Toda esta experiencia lo motivó a debutar como realizador con Iglú, su ópera prima.

Estamos em 2013 e Daniel trabalha como artista de guias gráficos em uma agência de publicidade. Ali conhece Camila e desenvolve uma amizade que dá um novo significado à sua vida. Através de seus cartoons, Daniel irá desenhar seu passado e a complexa relação que teve com Paula, a terapeuta que o ajudou a se livrar de uma dependência de drogas aguda, e Marco, seu ex-parceiro carismático. Do mesmo modo que Paula fez naquele momento, Camila ajuda Daniel a enfrentar o presente com novos desafios e perguntas sobre sua sexualidade, família e vida. Es 2013 y Daniel trabaja como artista de guiones gráficos en una agencia de publicidad. En este lugar se encuentra con Camila y desarrolla una amistad entrañable que le da a su vida un nuevo significado. A través de sus cómics, Daniel dibujará su pasado y la compleja relación que tuvo con Paula, la terapeuta que lo ayudó a salir de una drogodependencia aguda y Marco, su ex pareja carismática. Como lo hizo Paula en ese momento, Camila ayuda a Daniel a enfrentar el presente con nuevos desafíos y preguntas sobre su sexualidad, familia y vida.

R_Diego Ruiz, Shawn Garry | F_Nico Ibieta | M_Gustavo Silva | t_Sebastián Vergara | p_Shawn Garry, Gabriela Sandoval, Carlos Núñez | e_Alessandra Guerzoni, Alejandro Goic, Camila Hirane, Diego Ruiz

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O Guru El Guru Rory Barrientos Lamas

foco chile | contemporâneos

Chile | 96 min | 2019

RORY BARRIENTOS LAMAS (Ilha de Chiloé, Chile,1987) em sua adolescência se formou em oficinas de pintura, desenho e quadrinhos, marcando sua busca no movimento das imagens. Realizou seus estudos acadêmicos na Escola de Cinema da Universidade Arcis, na cidade de Santiago, formando-se como realizador cinematográfico com especialização em roteiro. Interessado no cinema documental, experimenta nesse gênero. Em 2009 obteve uma bolsa para o curso de cinema documental ministrado por Patricio Guzmán, destacado

Carlos Ruiz (28) é operário de uma indústria de alimentos para salmões na cidade de Castro (Chile), que em seu tempo livre resolveu retomar a carreira como boxeador profissional. Apelidado “Guru” quando sobe ao ringue. Durante mais de um ano se preparou para seu maior desafio: uma luta que pela primeira vez permite que ele dispute um título internacional. “Guru” luta para ser campeão, alcançar a glória e ser lembrado no seu território. Carlos Ruiz (28) es operario en una industria de alimentos para salmones en la ciudad de Castro, que en su tiempo libre ha vuelto a retomar su carrera como boxeador profesional. Apodado como “El Guru” cuando sube al ring. Por más de un año se ha preparado para su mayor desafío: un combate que le permite disputar por primera vez un título internacional. El Guru lucha por ser campeón, alcanzar la gloria y ser recordado en su territorio.

documentarista chileno. Realiza oficinas de cinema em escolas rurais de Pucón e Chiloé, trabalho que lhe possibilitou financiar sua obra. Atualmente concluiu seus estudos de mestrado em cinema documental na Universidade do Chile. Rory Barrientos Lamas (Isla de Chiloé, Chile,1987) en su adolescencia se instruye en talleres de pintura, dibujo y comics, marcando su búsqueda en el movimiento de las imágenes. Realiza sus estudios académicos en la Escuela de Cine de la Universidad Arcis, en la ciudad de Santiago, y es titulado como realizador cinematográfico con mención en guion. En 2009 obtiene una beca en el diplomado de cine documental, impartido por Patricio Guzmán, destacado documentalista chileno. Hace talleres de cine en escuelas rurales de Pucón y Chiloé, trabajo que le ha permitido autofinanciar su obra. Actualmente ha terminado sus estudios de magíster en cine documental en la Universidad de Chile.

R_Rory Barrientos Lamas | F_Rory Barrientos Lamas | M_Rory Barrientos Lamas | t_El Gancho de “El Guru”, Parra Pazho Mala Junta, disco “Flotando yo camino” | p_Gabriela Sandoval, Carlos Núñez, Rory Barrientos Lamas

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34 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


O Pacto de Adriana El Pacto de Adriana Lissette Orozco

foco chile | contemporâneos

Chile | 96 min | 2017

LISSETTE OROZCO (Santiago do Chile, Chile, 1987) é diretora, roteirista e professora de cinema documental. Trabalha como realizadora do reality documental Match. É assistente de direção dos documentários Lemebel e Matriz. Atuou como pesquisadora na série Vidas en Riesgo. É assessora do projeto documental El Ultimo Año. Dirigiu curtasmetragens documentais premiados no Festival Nacional dos Direitos Humanos (2014). Foi realizadora do reality documental 4to Medio, assistente de direção do documentário La Mudanza e autora do roteiro e assistente de direção do documentário Riu. O Pacto de Adriana estreou no 67º Festival Internacional de Berlim e ganhou o Corfo 2012 (Chile), Tribeca Film Institute 2015 e melhor pitch no DocsDF 2015 (México). LISSETTE OROZCO (Santiago de Chile, Chile, 1987) es directora, guionista y magíster en cine documental. Trabaja como realizadora del docureality Match. Es asistente de dirección del los documentales Lemebel y Matriz. Se ha desempeñado como investigadora en la serie Vidas en Riesgo. Es asesora del proyecto documental El Ultimo Año. Dirigió cortometrajes documentales premiados en el Festival Nacional de los Derechos Humanos (2014). Fue realizadora del docureality 4to Medio, asistente de dirección del documental La Mudanza y autora del guion y asistente de dirección del documental Riu. El Pacto de Adriana se estrenó en el 67º Berlín International Film Festival y ganó el Corfo 2012 (Chile), Tribeca Film Institute 2015 y mejor pitch en DocsDF 2015 (México).

Desde pequena tive um ídolo: minha tia Adriana. Em 2007 ela foi levada presa e fiquei sabendo que durante toda a sua juventude havia trabalhado na Dina, polícia secreta do ditador Pinochet. Algum tempo depois, já durante a democracia, fugiu do país enquanto enfrentava um processo judicial pelo assassinato de um importante dirigente comunista. Atualmente minha tia vive um pesadelo. Não percebi o quanto me envolvi em seu terrível passado e agora sou parte de seu delirante presente.Tenho acesso privilegiado aos arquivos de vítimas da ditadura e estou disposta a chegar às últimas consequências para conhecer a verdade e saber quem realmente é Adriana. De niña tuve una ídola: mi tía Adriana. En el 2007 la tomaron detenida y me enteré que en su juventud trabajó para la Dina, policía secreta del dictador Pinochet.Tiempo después, ya en democracia, se fugó del país mientras enfrentaba un proceso judicial por el asesinato de un importante dirigente comunista. Hoy mi tía vive una pesadilla. No me di cuenta cómo me involucré en su terrible pasado y ahora soy parte de su delirante presente. Tengo un acceso privilegiado a los victimarios de la dictadura y estoy dispuesta a llegar a las últimas consecuencias para conocer la verdad y saber quién es realmente Adriana. R_Lissette Orozco | F_Julio Zúñiga, Daniela Ibaceta, Brian Martínez | M_Melisa Miranda | t_Santiago Farah, Anita Tijoux | p_Gabriela Sandoval, Carlos Núñez, Benjamin Band | CP_Storyboard Media (Chile), Salmon Producciones (Chile)

@ info@meikincine.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 35



homenagens 14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 37


homenagem Claudia Priscilla

Um dos nomes de destaque da nova geração de cineastas brasileiros, Claudia Priscilla acumula premiações expressivas, como o Teddy Bear de melhor documentário no Festival de Berlim, melhor direção no Festival de Cartagena das Índias (Colômbia), melhor documentário no Festival de Biarritz (França) e melhor longa-metragem documentário no júri popular do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e do festival Mix Brasil, entre outros. Claudia nasceu em 1972, mora em São Paulo e é graduada em jornalismo. Atua como diretora, roteirista e produtora. Iniciou sua carreira realizando curtas-metragens, e seu primeiro longa foi o documentário Leite e Ferro, sobre a maternidade na prisão. Em parceria com Kiko Goifman, dirigiu o longa Olhe pra Mim de novo, um road movie pelo sertão do Nordeste brasileiro, protagonizado por um homem transexual. Estreou em longametragem com A Destruição de Bernardet, codirigido por Pedro Marques, no prestigioso Festival de Locarno (Suíça). Dirigiu, com Kiko Goifman, o longa Bixa Travesty, lançado no Festival de Berlim e exibido em cerca de 80 festivais nacionais e internacionais.

38 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Uno de los nombres más destacados de la nueva generación de cineastas brasileños, Claudia Priscilla ha recibido premios significativos, tales como el Teddy Bear de mejor documental en el Festival de Berlín, mejor dirección en el Festival de Cartagena de Indias (Colombia), mejor documental en el Festival de Biarritz (Francia) y de mejor largometraje documental en el jurado popular del Festival de Brasilia de Cine Brasileño y del festival Mix Brasil, entre otros. Cláudia nació en 1972, vive en São Paulo y es graduada en periodismo. Actúa como directora, guionista y productora. Comenzó su carrera realizando cortometrajes y su primer largometraje fue el documental Leite e Ferro, sobre la maternidad en la prisión. Juntamente con Kiko Goifman, dirigió el largometraje Olhe pra Mim de novo, un road movie por el semiárido Nordeste brasileño, protagonizado por un hombre transexual. Estrenó en el largometraje A Destruição de Bernardet, codirigido por Pedro Marques, en el prestigioso Festival de Locarno (Suiza). Dirigió, con Kiko Goifman, el largometraje Bixa Travesty, lanzado en el Festival de Berlín y exhibido en casi 80 festivales nacionales e internacionales.


homenagem Claudia Priscilla

filmografia Longas-metragens 2010 | Leite e Ferro 2011 | Olhe pra Mim de novo, codirigido com Kiko Goifman 2016 | A Destruição de Bernardet, codirigido com Pedro Marques 2017 | Bixa Travesty, codirigido com Kiko Goifman Curtas-metragens 2005 | Sexo e Claustro 2008 | Phedra 2012 | Vestido de Laerte, codirigido com Pedro Marques 2013 | Quero Fazer, codirigido com Hilton Lacerda Séries 2015/2016 | Transando com Laerte, primeira e segunda temporadas, codirigido com Pedro Marques

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 39


A Destruição de Bernardet La Destrucción de Bernardet Claudia Priscilla, Pedro Marques

homenagem Claudia Priscilla

Brasil | 75 min | 2016

Referência na reflexão sobre o cinema brasileiro, Jean-Claude Bernardet resolveu, aos 70 anos, se dedicar como ator em longas e curtas experimentais e ousados, dirigidos por jovens realizadores. Neste documentário, o próprio Bernardet reflete sobre as críticas recebidas por suas incursões como ator e revela suas perspectivas de vida, ao mesmo tempo em que precisa lidar com o fato de ser portador do vírus HIV. Referencia en la reflexión sobre el cine brasileño, Jean-Claude Bernardet resolvió, a los 70 años, dedicarse como actor en largos y cortos experimentales y osados dirigidos por jóvenes realizadores. En este documental, el propio Bernardet reflexiona sobre las críticas recibidas por sus incursiones como actor y revela sus perspectivas de vida, al mismo tiempo en que precisa enfrentar el hecho de ser portador del virus VIH.

R_Claudia Priscilla, Jean-Claude Bernardet | F_Pedro Marques | M_Pedro Marques, Guile Martins | t_Lívio Tragtenberg, Pedro Marques, Guile Martins | p_Evelyn Mab, Jurandir Müller | CP_PaleoTV, Válvula Produções, Canal Brasil

@ evelynmab@gmail.com

40 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Bixa Travesty Marica Travesty Claudia Priscilla, Kiko Goifman

homenagem Claudia Priscilla

Brasil | 75 min | 2018

Linn da Quebrada,“bixa, louca, preta, favelada”, está pronta para desconstruir preconceitos e transgredir normas, utilizando sua música como arma contra o machismo e o conservadorismo da nossa sociedade. O corpo político da cantora é a força motriz desse documentário que revela a personagem em sua esfera pública e privada, marcadas não só por sua presença de palco, mas também por sua incessante luta pela desconstrução de estereótipos de gênero, classe e raça. Linn da Quebrada,“maricona, loca, negra y favelada”, está lista para desconstruir prejuicios y transgredir normas, utilizando su música como arma contra el machismo y el conservadurismo de nuestra sociedad. El cuerpo político de la cantora es la fuerza motriz de ese documental que revela el personaje en su esfera pública y privada, señaladas no solo por su presencia en el escenario, sino también por su incesante lucha por la desconstrucción de estereotipos de género, clase y raza.

R_Claudia Priscilla, Linn da Quebrada, Kiko Goifman | F_Karla da Costa | M_Olivia Brenga | t_Linn da Quebrada | p_Evelyn Mab | CP_Válvula Produções, Canal Brasil

@ evelynmab@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 41


Leite e Ferro Leche e Hierro Claudia Priscilla

homenagem Claudia Priscilla

Brasil | 75 min | 2010

O documentário revela o dia a dia das prisioneiras de um Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa. Através de depoimentos das detentas, o espectador entra em contato com realidades diferentes, mas muitos pontos em comum, como aqueles relacionados a drogas, sexo, violência, criminalidade, relacionamentos e maternidade. Entre os personagens reais, a prisioneira Daluana revela detalhes de sua trajetória no mundo do crime e das prisões, detalhes também revelados por outras presas. El documental revela el cotidiano de las prisioneras de un Centro Hospitalario para la Mujer Presa. Por medio de declaraciones de las detenidas, el espectador entra en contacto con realidades diferentes, pero con muchos puntos en común, tales como los relacionados con drogas, sexo, violencia, criminalidad, relaciones y maternidad. Entre los personajes reales, la prisionera Daluana revela detalles de su trayectoria en el mundo del crimen y de las prisiones; otras presas también revelan detalles.

R_Claudia Priscilla | F_Kiko Goifman, Pedro Marques | M_Pedro Marques | t_Lívio Tragtenberg | p_Evelyn Mab, Jurandir Müller, Kiko Goifman | CP_PaleoTV, Válvula Produções

42 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ evelynmab@gmail.com


Olhe para Mim de novo Mírame de nuevo Claudia Priscilla, Kiko Goifman

homenagem Claudia Priscilla

Brasil | 77 min | 2010

Um road-movie passado no sertão nordestino e conduzido pelo transexual Sylvio Luccio. Na estrada, ele vive diversas experiências ligadas ao preconceito, incluindo a história de uma família de albinos que vive na cidade de Missão Velha e é discriminada por conta de sua cor. Un road-movie pasado en el semiárido nordestino y conducido por el transexual Sylvio Luccio. En la carretera, él vive diversas experiencias relacionadas a los prejuicios, incluyendo la historia de una familia de albinos que vive en la ciudad de Missão Velha y que es discriminada debido a su color.

R_Claudia Priscilla | F_Pedro Marques | M_Pedro Marques | p_Jurandir Müller, Evelyn Mab | CP_PaleoTV

@ evelynmab@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 43


homenagem Claudia Priscilla

Phedra Phedra Claudia Priscilla

Brasil | 13 min | 2008

Documentário sobre a atriz Phedra D. Córdoba, cubana e transexual que vive no centro de São Paulo. Documental sobre la actriz Phedra D. Córdoba, cubana y transexual que vive en el centro de São Paulo. R_Claudia Priscilla | F_Diego Gozze, Kiko Goifman | M_Diego Gozze | t_Lívio Tragtenberg | p_Jurandir Müller, Evelyn Mab | CP_Plateau Produções

@ beto@plateauproducoes.com.br

Sexo e Claustro Sexo y Claustro Claudia Priscilla

Brasil | 12 min | 2005

Sexo e Claustro é um documentário feito na Cidade do México, sobre uma singular personagem e seus sentimentos a respeito de sexo e religião.

R_Claudia Priscilla, Kiko Goifman | F_Kiko Goifman | M_Diego Gozze, Patrício Salgado | p_Jurandir Müller, Beto Tibiriçá | CP_Plateau Produções | e_Depoimentos: Maria del Pillar

Sexo y Claustro es un documental hecho en la Ciudad de México, sobre un personaje singular y sus sentimientos en relación al sexo y a la religión. @ beto@plateauproducoes.com.br

44 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Claudia Priscilla, Pedro Marques

Brasil | 13 min | 2013

Laerte percorre um longo caminho pela cidade de São Paulo em busca de um certificado. Laerte recorre un largo camino por la ciudad de São Paulo buscando un certificado. R_Claudia Priscilla, Pedro Marques | F_Lucas Rached | M_Pedro Marques | t_Guile Martins | p_Jurandir Müller | CP_Válvula Produções | e_Laerte Coutinho

homenagem Claudia Priscilla

Vestido de Laerte Vestido de Laerte

@ evelynmab@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 45


homenagem lÉa garcia

Um dos maiores nomes da interpretação brasileira de todos os tempos, a carioca Léa Garcia nasceu em 1933 e é reconhecida como uma das atrizes negras mais renomadas do teatro e da televisão. Nesta edição, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo promove uma dupla celebração, ao apresentar destaques de seus muitos longas-metragens e incluir, entre eles, Compasso de Espera, rara obra cinematográfica assinada pelo diretor teatral Antunes Filho. Muito justamente, a obra encerra a programação desta edição do festival. Léa teve participação no cinema, com destaque quando concorreu à Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1957, conquistando o segundo lugar pela sua atuação como Serafina no filme Orfeu Negro, de Marcel Camus. Ainda se destacou nos filmes Ganga Zumba, de Cacá Diegues; Cruz e Souza, Poeta do Desterro, de Sylvio Back; O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues, entre outros. Em 2004 foi vencedora do prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado por Filhas do Vento, filme dirigido por Joel Zito Araújo, onde mereceu também o prêmio de melhor atriz do júri popular. Foi premiada também nos festivais de Natal e na Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Já no teatro, aos 16 anos, Léa conheceu o Teatro Experimental do Negro e, juntamente com outros jovens, ingressou na companhia liderada por Abdias do Nascimento. Em 1952, estreou no espetáculo Rapsódia Negra, interpretando poesia de Castro Alves. Durante sua carreira teatral, esteve no palco em Anjo Negro e Perdoa-me por me Traíres, de Nelson Rodrigues; Cenas Cariocas; Orfeu da Conceição, de Vinicius de Morais e Tom Jobim, dirigida por Léo Jusi; Casa Grande e Senzala, sob a direção de João Mendonça; Soraia Porto 2, de Pedro Bloch; Piaf, com Bibi Ferreira; Para as Mulheres que Pensaram em Suicídio quando Basta o Arco-íris, de Ntosake Shango; Romeu e Julieta, sob direção de Sérgio Brito; O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues; Pequenas Raposas, de Lillian Hellman, sob a direção de Naum Alves de Souza, entre outros.

46 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Uno de los mayores nombres de la interpretación brasileña de todos los tiempos, Léa Garcia nació en 1933 en Río de Janeiro y es reconocida como una de las actrices negras de mayor renombre del teatro y de la televisión. En esta edición, el Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo promueve una doble conmemoración, al presentar destaques de sus muchos largometrajes e incluir, entre ellos, Compasso de Espera, rara obra cinematográfica firmada por el director teatral Antunes Filho. Con mucha justicia, la obra cierra la programación de esta edición del festival. Léa participó en el cine con gran destaque, disputando la Palma de Oro del Festival de Cannes de 1957, conquistando el segundo lugar por su actuación como Serafina en la película Orfeu Negro, de Marcel Camus. También se destacó en las películas Ganga Zumba, de Cacá Diegues; Cruz e Souza, Poeta do Desterro, de Sylvio Back; O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues, entre otros. En 2004 recibió el premio de mejor actriz en el Festival de Gramado por Filhas do Vento, película dirigida por Joel Zito Araújo, en donde también mereció el premio de mejor actriz del Jurado popular.También recibió premios como mejor actriz en los festivales de Natal y en la Jornada Internacional de Cine de Bahia. En el teatro desde los 16 años, Léa conoció el Teatro Experimental del Negro y juntamente con otros jóvenes, ingresó en la compañía liderada por Abdias do Nascimento. En 1952, estrenó en el espectáculo Rapsódia Negra, interpretando poesía de Castro Alves. Durante su carrera teatral subió al escenario en Anjo Negro y Perdoa-me por me Traíres, de Nelson Rodrigues; Cenas Cariocas; Orfeu da Conceição, de Vinicius de Morais y Tom Jobim, dirigida por Léo Jusi; Casa Grande e Senzala, bajo la dirección de João Mendonça; Soraia Porto 2, de Pedro Bloch; Piaf, con Bibi Ferreira; Para as Mulheres que Pensaram em Suicídio quando Basta o Arco-íris, de Ntosake Shango; Romeu e Julieta, bajo la dirección de Sérgio Brito; O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues; Pequenas Raposas, de Lillian Hellman, bajo la dirección de Naum Alves de Souza, entre otros.


homenagem lÉa garcia filmografia 1957 | Orfeu Negro 1958 | Os Bandeirantes 1960 | Santo Módico 1963 | Ganga Zumba 1969 | Compasso de Espera 1972/1973 | O Forte 1976 | Ladrões de Cinema 1977 | Feminino Plural 1977 | A Deusa Negra 1978 | A Noiva da Cidade 1983 | Quilombo 1983 | Águia na Cabeça 1984 | Diário de um Sambista 1995 | Comportamento Humano 1995 | Cruz e Souza – O Poeta do Desterro 2002 | Nossa Senhora Meninas 2003 | Filhas do Vento 2004 | Remissão 2005 | O Maior Amor do Mundo 2005 | Mulheres do Brasil 2005 | Memórias da Chibata 2006 | Hoje tem Ragu 2006 | Atabaque Nzinga 2009 | Sudoeste 2009 | Dias Amargos

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Compasso de Espera Compás de Espera Antunes Filho

homenagem lÉa garcia

Brasil | 98 min | 1969-1973

JOSÉ ALVES ANTUNES FILHO (São Paulo, Brasil, 1929-2019) foi diretor e encenador que marcou o início das atividades do Grupo de Teatro Macunaíma (1978), cujo nome tem por emblema o espetáculo da estreia. Em Macunaíma, a transcrição cênica dirigida por Antunes Filho abriu novas perspectivas à narrativa dramática e atualizou os significados transgressores e críticos da obra original. A peça Nelson Rodrigues – O Eterno Retorno (1980) consolidou o prestígio internacional do grupo e deu continuidade à pesquisa estética que o

As várias lutas contra o preconceito racial enfrentadas por Jorge, um típico herói brasileiro que combate no dia a dia os resquícios deixados por uma sociedade escravocrata. Negro, ele se torna um símbolo das revoluções que colocaram o Brasil como expoente na luta de classes. Las diversas luchas contra el prejuicio racial enfrentadas por Jorge, un típico héroe brasileño, que combate en su cotidiano los resquicios dejados por una sociedad esclavista. Negro, pasa a ser símbolo de las revoluciones que colocaron a Brasil como exponente en la lucha de clases.

caracteriza. Em parceria com o Sesc São Paulo, Antunes Filho montou o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), que formou diversas gerações de atores com metodologia própria, sempre inovando na linguagem teatral. JOSÉ ALVES ANTUNES FILHO (São Paulo, Brasil, 1929-2019) fue director y escenógrafo que señaló el inicio de las actividades del Grupo de Teatro Macunaíma (1978), cuyo nombre tiene como emblema el espectáculo de estreno. En Macunaíma, la transcripción escénica dirigida por Antunes Filho abrió nuevas perspectivas a la narrativa dramática y actualizó los significados transgresores y críticos de la obra original. La obra de teatro Nelson Rodrigues – O Eterno Retorno (1980) consolidó el prestigio internacional del grupo y dio continuidad a la investigación estética que lo caracteriza. En alianza con el Sesc São Paulo, Antunes Filho creó el Centro de Investigación Teatral (CPT), que formó diversas generaciones de actores con metodología propia, siempre innovando en el lenguaje teatral.

R_Antunes Filho | F_Jorge Bodanzky | M_Charles Fernand, Mendes de Almeida | t_Vicente Sálvia | p_Antunes Filho | e_Antônio Pitanga, Stênio Garcia, Renée de Vielmond, Léa Garcia, Zózimo Bulbul

48 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ cpt@consolacao.sescsp.org.br


Filhas do Vento Hijas del Viento Joel Zito Araújo

homenagem lÉa garcia

Brasil | 85 min | 2005

JOEL ZITO ARAÚJO (Nanuque, Brasil, 1954) é doutor em ciências da comunicação (ECA-USP) com pós-doutorado pela Universidade do Texas (EUA). Diretor, roteirista, produtor, escritor e curador de festivais e mostras, é conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira. Sua obra inclui A Negação do Brasil (2000), melhor filme brasileiro do Festival É Tudo Verdade de 2001, e As Filhas do Vento (2005), ganhador do Festival de Tiradentes e de Gramado. É curador do Encontro de Cinema Negro Brasil, África e Caribe. Seu documentário Meu Amigo Fela estreou no International Film Festival e recebeu o prêmio Paul Robeson no Fespaco/Burkina Faso e o prêmio especial do júri internacional do Festival É Tudo Verdade 2019. JOEL ZITO ARAÚJO (Nanuque, Brasil, 1954) es doctor en ciencias de la comunicación (ECA-USP) con post-doctorado por la Universidad de Texas (EE.UU.). Director, guionista, productor y escritor, curador de festivales y muestras, es conocido por tematizar al negro en la sociedad brasileña. Su obra incluye A Negação do Brasil (2000), mejor película brasileña del Festival É Tudo Verdade 2001, y As Filhas do Vento (2005), ganador del Festival de Tiradentes y de Gramado. Es curador del Encuen-

Um incidente familiar separou duas irmãs por 45 anos. A natureza de cada uma e a distância levaram as duas a caminhos bem diferentes. A morte do pai faz com que se reencontrem em uma fase definitiva de suas vidas, em que os sentimentos e histórias deixados no passado afloram e cobram resoluções. Un incidente familiar separó a dos hermanas durante 45 años. La naturaleza de cada una de ellas y la distancia las llevaron por caminos diferentes. La muerte del padre hace que se reencuentren en una fase definitiva de sus vidas, en la cual sentimientos e historias dejados en el pasado suben a la superficie y exigen resoluciones.

tro de Cine Negro Brasil, África y Caribe. Su documental Meu Amigo Fela estrenó en el International Film Festival y recibió el premio Paul Robeson en el Fespaco/Burkina Faso y el premio especial del jurado internacional del Festival É Tudo Verdade 2019.

R_Di Moretti | F_Jacob Sarmento Solitrenick | M_Isabela Monteiro de Castro | t_Marcus Viana | p_Marcio Curi, Carla Gomide, Joel Zito Araújo | CP_ASA Cinema Vídeo, Casa de Criação Cinema e Artes | e_Milton Gonçalves, Ruth de Souza, Léa Garcia,

@ casadecriacao@hotmail.com

Taís Araújo, Maria Ceiça, Danielle Ornellas, Thalma de Freitas, Rocco Pitanga, Zózimo Bulbul, Cida Moreno, Jonas Bloch, Mônica Freitas, Beatriz Almeida, Vitória Viana

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 49


Ganga Zumba Ganga Zumba Carlos Diegues

homenagem lÉa garcia

Brasil | 100 min | 1964

CARLOS DIEGUES (Maceió, Brasil, 1940) foi um dos fundadores do movimento Cinema Novo e diretor dos consagrados filmes Xica da Silva (1978) e Bye Bye Brasil (1980). Ganhou o prêmio de melhor filme nos festivais de Montreal e Paris, além de premiações em Mar del Plata e Havana, para O Maior Amor do Mundo (2006). Produziu 5 X Favela, Agora por Nós Mesmos (2010), ganhador do prêmio de melhor filme do público no Festival de Biarritz e de sete prêmios no Festival de Paulínia. Recebeu o título de Officier de l’Ordre des Arts et

No Nordeste brasileiro, entre os séculos 16 e 17, alguns escravos de um engenho de cana-de-açúcar tramam uma fuga para o Quilombo dos Palmares, uma comunidade de negros fugidos da escravidão, na Serra da Barriga. Entre eles, encontra-se o jovem Ganga Zumba (Antônio Pitanga), futuro líder daquela república revolucionária, a primeira de toda a América. En el Nordeste brasileño, entre los siglos XVI y XVII, algunos esclavos de un ingenio de caña de azúcar traman una fuga para el Quilombo dos Palmares, una comunidad de negros huidos de la esclavitud, en la Serra da Barriga. Entre ellos está el joven Ganga Zumba (Antonio Pitanga), futuro líder de aquella república revolucionaria, la primera de toda la América.

des Lettres (França, 1988) e a medalha da Ordem de Mérito Cultural (2001). Realizou O Grande Circo Místico (2015), coprodução entre Brasil, Portugal e França. CARLOS DIEGUES (Maceió, Brasil, 1940) fue uno de los fundadores del movimiento Cinema Novo y director de las consagradas películas Xica da Silva (1978) y Bye Bye Brasil (1980). Ganó el premio de mejor película en los festivales de Montreal y París y premios en Mar del Plata y en La Habana, para O Maior Amor do Mundo (2006). Produjo 5 X Favela, Agora por Nós Mesmos (2010), ganador del premio de mejor película del público en el Festival de Biarritz y siete premios en el Festival de Paulínia. Recibió el título de Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres (Francia, 1988) y la medalla de la Orden de Mérito Cultural (2001). Realizó O Grande Circo Místico (2015), co-producción entre Brasil, Portugal y Francia.

R_Carlos Diegues, Leopoldo Serran, Rubem Rocha Filho. Baseado no livro Ganga Zumba de João Felício dos Santos | F_Fernando Duarte | M_Ismar Porto | t_ Moacir Santos | p_Carlos Diegues | CP_Jarbas Barbosa, Copacabana Filmes | e_Antônio Pitanga,

Léa Garcia, Eliezer Gomes, Luiza Maranhão, Jorge Coutinho, Cartola, Tereza Raquel

50 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ luzmagica@terra.com.br


Orfeu Negro Orfeo Negro Marcel Camus

homenagem lÉa garcia

Brasil, França, Itália | 107 min | 1959

Marcel Camus (Chappes, França, 1912-1982), cineasta francês, começou sua carreira trabalhando como assistente de Jacques Feyder, Luis Buñuel, Jacques Becker, entre outros diretores. Em sua filmografia como diretor, que inclui mais de dez longas-metragens, o grande destaque é certamente Orfeu Negro (1959), vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes e do Oscar de melhor filme estrangeiro. Marcel Camus (Chappes, França, 1912-1982), cineasta francés, comenzó su carrera trabajando como asistente de Jacques Feyder, Luis Buñuel, Jacques Becker, entre otros directores. En su filmografía como director, que incluye más de diez largometrajes, el gran destaque es sin duda Orfeu Negro (1959), ganador de la Palma de Oro en el Festival de Cine de Cannes y del Oscar de mejor película extranjera.

Primeira versão cinematográfica da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, Orfeu Negro transpõe o mito grego de Orfeu e Eurídice, uma trágica e bela história de amor, para os morros do Rio de Janeiro, durante o carnaval. Consagrado no mundo inteiro, tendo recebido muitos prêmios, incluindo a Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de filme estrangeiro, o filme foi também um dos marcos fundadores da bossa nova, trazendo músicas clássicas do gênero assinadas por Tom Jobim, Vinicius, Luiz Bonfá e Antonio Maria, como “A felicidade”,“Manhã de carnaval” e “O nosso amor”. Primera versión cinematográfica de la obra Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, Orfeu Negro transpone el mito griego de Orfeo y Eurídice, una trágica y bella historia de amor, para los cerros de Río de Janeiro, durante el carnaval. Consagrada en el mundo entero, habiendo recibido muchos premios, entre ellos la Palma de Oro en Cannes y el Oscar de Mejor Película Extranjera, la película también fue uno de los marcos fundadores de la bossa nova, presentando músicas clásicas del género firmadas por Tom Jobim, Vinicius, Luiz Bonfá y Antonio Maria, tales como “A felicidade”, “Manhã de carnaval” y “O nosso amor”. R_Marcel Camus, Jacques Viot | F_Jean Bourgoin | M_Andrée Feix | t_Antonio Carlos Jobim, Luiz Bonfá | p_Sasha Gordine | CP_Dispat Films, Gemma, Cinematografica, Tupan Filmes | e_Breno Mello, Marpessa Dawn, Lourdes de Oliveira, Léa Garcia

@ fernando.brito@dvdversatil.com.br

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 51


Sudoeste Sudoeste Eduardo Nunes

EDUARDO NUNES (Niterói, Brasil, 1969), diretor e roteirista, estudou cinema na Universidade Federal Fluminense. Em 1994 dirigiu seu

divulgação emmanuelle bernard

homenagem lÉa garcia

Brasil | 128 min | 2012

primeiro curta, Sopro; seguiram-se outros quatro filmes, que juntos receberam mais de 50 prêmios. Entre 1999 e 2014, dirigiu diversos documentários para a tevê. Sudoeste é seu primeiro longa-metragem, exibido em 27 países e vencedor de 23 prêmios internacionais (incluindo dois Fipresci e o prêmio Andrei Tarkovski). Em 2017, realizou seu segundo longa-metragem, Unicórnio, adaptado da obra

Numa vila isolada do litoral onde tudo parece imóvel, Clarice percebe a sua vida durante um único dia, em descompasso com as pessoas que ela encontra e que apenas vivem aquele dia como outro qualquer. Ela tenta entender a sua obscura realidade e o destino das pessoas a sua volta num tempo circular que assombra e desorienta. En una villa aislada del litoral en donde todo parece inmóvil, Clarice percibe su vida durante un único día, en descompás con las personas que ella encuentra y que solamente viven aquel día como otro cualquiera. Ella intenta entender su obscura realidad y el destino de las personas a su alrededor en un tiempo circular que asombra y desorienta.

de Hilda Hilst. O filme teve sua première internacional no 68º Festival de Cinema de Berlim (Berlinale) e já foi exibido e premiado em vários festivais internacionais. EDUARDO NUNES (Niterói, Brasil, 1969), director y guionista, estudió cine en la Universidade Federal Fluminense. En 1994 dirigió su primer cortometraje, Sopro; después hubo otras cuatro películas, que en conjunto recibieron más de 50 premios. Entre 1999 y 2014, dirigió diversos documentales para TV. En 2012, realiza Sudoeste, su primer largometraje, exhibido en 27 países y vencedor de 23 premios internacionales (incluyendo dos Fipresci y el premio Andrei Tarkovski). En 2017, realizó su segundo largometraje, Unicórnio, adaptado de la obra de Hilda Hilst. Esta película tuvo su premiere internacional en el 68º Festival de Cine de Berlín (Berlinale) y ya fue exhibido y premiado en diversos festivales internacionales.

R_Guilherme Sarmiento, Eduardo Nunes | F_Mauro Pinheiro Jr. | M_Flavio Zettel | t_Cristiano Abreu, Tiago Azevedo, Yuri Villar | p_Patrick Leblanc | CP_Superfilmes, 3 Tabela Filmes, Tropicalstorm Entertainment | e_Simone Spoladore, Raquel Bonfante, Dira Paes,

Julio Adrião, Mariana Lima, Victor Navega Motta, Léa Garcia, Everaldo Pontes, Regina Bastos

52 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ pleblanc@uol.com.br



homenagem patricio contreras

Patricio Contreras nasceu em Santiago do Chile em 1947 e é considerado um dos melhores atores dramáticos chilenos, dono de uma importante carreira artística em teatro e cinema, com mais de 40 filmes e 150 peças de teatro. Durante sua juventude fez parte da companhia de teatro Ictus, até que em 1975 decidiu mudar para a Argentina, deixando a ditadura militar de Augusto Pinochet iniciada depois do golpe de Estado de 1973, e foi ali que desenvolveu a maior parte de seu trabalho. Em 1985 tomou parte de A História Oficial, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 1989, dividiu papéis com Gregory Peck e Jane Fonda em Gringo Velho. Foi reconhecido em várias ocasiões como melhor ator por desempenhos que vão desde os clássicos até o teatro contemporâneo. Entre as séries de televisão nas quais trabalhou encontra-se Buscavidas, veiculada entre 1984 e 1988 pelo Canal 13, com a qual Contreras alcançou a popularidade graças à sua interpretação de um vendedor ambulante emigrado do Chile, chamado Ramón Salazar Rojas. Foi também a partir dessa série que ele fundou uma associação de atores com o ator Luis Brandoni, com quem voltaria a dividir a tela em 1987 no filme Made in Argentina, de Juan José Jusid. Aos 16 anos de idade, Contreras costumava participar de oficinas literárias, primeiro na embaixada da República Democrática da Alemanha e depois na rua Bulnes, em Santiago do Chile, e assistir a eventos culturais, como os que eram realizados na Casa de la Luna Azul do bairro Lastarria, que não existe mais. Em 2015 estreia a montagem Patricio Contreras Dice Nicanor Parra.

54 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Patricio Contreras nació em Santiago de Chile en 1947 y es considerado uno de los mejores actores dramáticos chilenos, dueño de una tremenda carrera artística en teatro y cine con más de 40 películas y 150 obras de teatro. Durante su juventud formó parte de la compañía de teatro Ictus, hasta que en 1975 decidió mudarse a Argentina, dejando la dictadura militar de Augusto Pinochet iniciada luego del golpe de Estado de 1973. Fue allí donde ha desarrollado la mayor parte de su trabajo. En 1985 formó parte de La Historia Oficial, ganadora del Oscar al mejor film extranjero. En 1989, comparte roles junto a Gregory Peck y Jane Fonda en Gringo Viejo. Ha sido reconocido en varias ocasiones como mejor actor por performances que van desde clásicos a teatro contemporáneo. Entre las series de televisión en las que trabajó, se cuenta Buscavidas, emitida entre 1984 y 1988 por Canal 13, con la que Contreras alcanzó la popularidad merced a su interpretación de un vendedor ambulante emigrado de Chile, llamado Ramón Salazar Rojas, y con la que afianzó una sociedad actoral con el actor Luis Brandoni, con quien compartiría cartel nuevamente en 1987 en la película Made in Argentina, de Juan José Jusid. A los 16 años de edad solía asistir a talleres literarios, primero en la embajada de la República Democrática Alemana y luego en la calle Bulnes de Santiago de Chile, así como asistir a eventos culturales, como los realizados en la desaparecida Casa de la Luna Azul del barrio Lastarria. En 2015 estrena el montaje Patricio Contreras Dice Nicanor Parra.


filmografia 1976 | No Toquen a la Nena 1976 | ¿Qué Es el Otoño? 1978 | La Parte del León 1980 | Crucero de Placer 1981 | De la Misteriosa Buenos Aires 1983 | No Habrá Más Penas Ni Olvido 1984 | Cuarteles de Invierno 1985 | La Historia Oficial 1986 | Gerónima 1987 | Made in Argentina 1988 | Mestizo 1989 | Gringo Viejo 1991 | La Frontera 1991 | Después de la Tormenta

| La Última Siembra | Tirano Banderas | De Amor y de Sombra | Fotos del Alma | El Censor | S.O.S. Gulubú | Sotto Voce | Sin Querer | Asesinato a distancia | La Sonámbula Recuerdos del Futuro 2000 | Ekos 2000 | Invocación 2001 | La Fuga 2001 | Ciudad del Sol 2002 | Nowhere 2003 | Sexo con Amor 2004 | El Seductor 2004 | El Vigilador 2004 | Cachimba 2005 | La Película de Francisco 2005 | Bienaventurada 2005 | Che, la Eterna Mirada 2005 | Papá se Volvió Loco 2007 | Fiestapatria 2007 | El Salto de Christian 2007 | Palabra por Palabra 2007 | Matar a Todos 2011 | Sal 2012 | La Pasión de Michelangelo 2015 | El Tucho 2016| Resurrección 2016 | Mecánica Popular 2017 | Niñas Araña 2018 | Calzones Rotos

homenagem patricio contreras

1991 1993 1995 1995 1995 1996 1996 1996 1997 1998

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 55


A Fronteira La Frontera Ricardo Larraín

homenagem patricio contreras

Chile, Espanha | 120 min | 1991

RICARDO LARRAÍN (Santiago do Chile, Chile, 1957-2016) foi diretor, roteirista e produtor. Fez parte da equipe de cineastas que participaram da campanha do “Não” (1989), que pôs fim às ambições de Pinochet. Estreou A Fronteira (1991), filme chileno que mais recebeu prêmios nacionais e em festivais internacionais (Biarritz, Chicago, Trieste, Havana, Cartagena etc.), recebendo em 1992 o Urso de Prata no Festival de Berlim e o prêmio Goya de melhor filme estrangeiro falado em espanhol. Filmou o documentário Raúl Silva Henríquez (1997),

Nos últimos anos da ditadura militar no Chile, Ramiro Orellana, professor de matemática, é condenado a ser expulso. A Fronteira é uma terra forte mas desolada, onde as culturas se encontram, um lugar marcado pelas catástrofes naturais, no fim mundo, no fundo da América. Sob o controle de uma autoridade provincial, temerosa e por vezes cruel, revive constantemente as feridas de um exílio que o separam de seu filho. Encontrará o amor em uma relação intensa e contraditória. Um homem diferente sairá da Fronteira. En los últimos años de la dictadura militar en Chile, Ramiro Orellana, profesor de matemáticas, es condenado a ser relegado. La Frontera es una tierra fuerte pero desolada, donde las culturas se encuentran, un lugar marcado por las catástrofes naturales, en el fin del mundo, en el fondo de América. Sometido al control de una autoridad provincial, temerosa y, a veces, cruel, revive constantemente las heridas de un exiliado que lo separan de su hijo. Encontrará el amor en una relación intensa y contradictoria. Un hombre diferente saldrá de La Frontera.

que obteve o primeiro prêmio de documentário de longa-metragem no Festival de Cinema sobre Direitos Humanos na América Latina. Dirigiu o capítulo “O'Higgins, vivir para merecer su nombre”, da série Héroes (2007). RICARDO LARRAÍN (Santiago de Chile, Chile, 1957-2016) fue director, guionista y productor. Formó parte del equipo de cineastas que participaron en la campaña del “No” (1989), que puso fin a las ambiciones de Pinochet. Estrenó La Frontera (1991), película chilena más premiada en galardones nacionales y festivales internacionales (Biarritz, Chicago, Trieste, La Habana, Cartagena, etc.), obteniendo en 1992 el Oso de Plata en el Festival de Berlín y el premio Goya a la mejor película extranjera hablada en español. Filmó el documental Raúl Silva Henríquez (1997), que obtiene el primer premio de largometraje documental en el Festival de Cine sobre Derechos Humanos en América Latina. Dirige el capítulo “O'Higgins, vivir para merecer su nombre”, de la serie Héroes (2007).

R_Gorge Goldenberg, Ricardo Larraín | F_Héctor Ríos | M_Claudio Martinez | t_Jaime de Aguirre | p_Mara Sanchez | CP_Cine XXI, Filmocentro Cine,

Ion Producciones, Televisión Nacional de Chile (TVN), Televisión Española (TVE) | e_Patricio Contreras, Gloria Laso, Héctor Noguera, Alonso Venegas, Aldo Bernales, Sergio Schmied, Patricio Bunster, Aníbal Reyna, Sergio Hernández, Elsa Poblete

56 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ gabriela.larrains@gmail.com


A Paixão de Michelangelo La Pasión de Michelangelo Esteban LarraÍn

homenagem patricio contreras

Chile, França, Argentina, Alemanha | 98 min | 2013

ESTEBAN LARRAÍN (Santiago de Chile, Chile, 1973) faz parte da “nova onda” do cinema chileno. Estudou jornalismo, cinematografia e tem mestrado em ciências políticas. Em 1997 dirigiu e produziu seu primeiro documentário, Patio 29, ganhando o Festival de Friburgo (Suíça) e o Coral de Bronze. Com Ralco (1999) e El Velo de Berta (2004) obteve reconhecimento em festivais internacionais. Com Alicia en el País (2008) recebeu o prêmio especial do júri no Festival de Locarno. Selecionado pela Ciné Fondation do Festival de Cannes, realiza a Résidence (2009), onde escreve o roteiro de A Paixão de Michelangelo, premiado com o Opening Shot Award. O projeto obtém para sua produção apoios do Fundo Audiovisual do Chile, Fonds Sud Cinéma, Ibermedia, World Cinema Fund e Incaa da Argentina. ESTEBAN LARRAÍN (Santiago de Chile, Chile, 1973) forma parte de la “nueva ola” del cine chileno. Realizó estudios de periodismo, cinematografía y un magíster en ciencias políticas. En 1997 dirige y produce su primer documental Patio 29, ganando el Festival de Fribourg y el Coral de Bronce. Con Ralco (1999) y El Velo de Berta (2004) obtiene reconocimientos en festivales internacionales. Con Alicia en el País (2008) obtiene el premio especial del jurado en el Festival de Locarno. Seleccionado por la Ciné Fondation del Festival de Cannes realiza la Résidence (2009), donde escribe el guion de La Pasión de Michelangelo, premiado con el Opening Shot Award. El proyecto obtiene para su producción apoyos del Fondo Audiovisual de Chile, Fonds Sud Cinéma, Ibermedia, World Cinema Fund e Incaa de Argentina.

Chile, 1983. No povoado de Peñablanca chega a notícia de que um adolescente vagabundo chamado Miguel Ángel pode ver e falar com a Virgem Maria. Em virtude da dimensão do fenômeno, a Igreja envia um sacerdote para investigar as aparições. O escolhido, um jesuíta que passa por uma profunda crise de fé. Por outro lado, Miguel Ángel se converteu de tímido adolescente em um caprichoso ditador. Por fim, o sacerdote consegue descobrir uma obscura operação de inteligência, fazendo com que a Igreja proíba oficialmente o culto à Virgem de Peñablanca. Como consequência, o governo deixa o garoto entregue à sua própria sorte. Chile, 1983. En el poblado de Peñablanca corre la noticia de que un adolescente vagabundo llamado Miguel Ángel puede ver y hablar con la Virgen María.Vista la amplitud del fenómeno, la Iglesia envía a un sacerdote para que investigue las apariciones. El elegido, un jesuita que carga una profunda crisis de fe. Por su lado, Miguel Ángel ha pasado de un tímido adolescente a un caprichoso dictador. Finalmente, el sacerdote logra descubrir una oscura operación de inteligencia, haciendo que la Iglesia prohíba oficialmente el culto a la Virgen de Peñablanca. Como consecuencia, el gobierno deja al muchacho a su suerte. R_Esteban Larraín, José Román | F_Tevo Díaz | M_Felipe Guerrero, Soledad Salfate | t_Ricardo Santander | p_Esteban Larraín, André Logie, Marcelo Céspedes | CP_Piranha Films (Chile),Tchin-Tchin Production (França),

Cine Ojo / Primer Plano (Argentina), Röpke Filmproduktion (Alemanha) |

@ marine@filmsboutique.com

e_Sebastian Ayala, Patricio Contreras, Roberto Farías, Aníbal Reyna, Catalina Saavedra

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 57


Cachimba Cachimba Silvio Caiozzi

homenagem patricio contreras

Chile, Argentina, Espanha | 127 min | 2004

SILVIO CAIOZZI (Santiago do Chile, Chile, 1944), bacharel em artes pelo Columbia College (EUA), é um dos diretores mais premiados da América espanhola. Realizou Julio Comienza en Julio (1979), escolhido por votação popular como melhor filme chileno do século 20. Produziu e dirigiu La Luna en el Espejo (1990), indicado para o Leão de Ouro no 47º Festival de Cinema de Veneza. Realizou os filmes Coronación (2000), premiado como melhor direção no 23º Festival Mundial de Cinema de Montreal, e Cachimba (2004), também premiado internacionalmente.

Em um tom de comédia irônica e delirante, o filme narra o único momento importante da vida de Marcos, que juntamente com sua namorada, Hilda, descobre no interior de um antigo casarão uma coleção de quadros de duvidoso valor artístico, que estão aos cuidados de um velho antissocial e alcoólatra. Marcos acredita que deve assumir a missão de levar a público esse “tesouro artístico” e enfrentará aventuras e desventuras ao tentar resgatar sua descoberta do abrupto interesse de obscuros personagens. Finalmente, o casal receberá um inesperado presente do velho e um segredo que irá mudar suas vidas para sempre. En un tono de comedia irónica y delirante, la película narra el único momento importante de la vida de Marcos, que junto a su novia Hilda, descubren en el interior de una vetusta casona una colección de cuadros de dudoso valor artístico, y que están al cuidado de un viejo huraño y alcohólico. Marcos siente que debe asumir la misión de dar a conocer este “tesoro artístico” y enfrentará aventuras y desventuras al intentar rescatar su descubrimiento del abrupto interés de oscuros personajes. Finalmente la pareja recibirá un inesperado regalo del viejo y un secreto que les hará cambiar sus vidas para siempre.

Y de pronto el Amanecer (2017) recebeu o prêmio de melhor filme no 41º Festival Mundial de Cinema de Montreal. Em 2018 atuou como presidente do júri na 42ª edição desse mesmo festival. SILVIO CAIOZZI (Santiago de Chile, Chile, 1944), bachiller en artes en Columbia College (EE.UU.), es uno de los directores más galardonados de Iberoamérica. Realizó Julio Comienza en Julio (1979), elegida por votación popular como mejor película chilena del siglo XX. Produjo y dirigió La Luna en el Espejo (1990), nominada para el León de Oro en el 47º Festival de Cine de Venecia. Realizó las películas Coronación (2000), premiada como mejor dirección en el 23º Festival Mundial de Cine de Montreal, y Cachimba (2004), también premiada internacionalmente. Y de pronto el Amanecer (2017) recibió el premio a la mejor película en el 41º Festival Mundial de Cine de Montreal. En el 2018 se desempeñó como presidente del jurado en la 42ª edición del dicho festival.

R_Silvio Caiozzi, Nelson Fuentes | F_Miguel Abal | M_Silvio Caiozzi | t_Osvaldo Montes | p_Silvio Caiozzi, Guadalupe Bornand (Chile), José Luis Segura (Espanha), Luis Sartor (Argentina) | CP_Andrea Films | e_Pablo Schwarz, Mariana Loyola, Julio Jung

@ andreafilms@andreafilms.cl

58 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Cuecas Rasgadas Calzones Rotos Arnaldo Valsecchi

homenagem patricio contreras

Chile, Argentina | 101 min | 2018

ARNALDO VALSECCHI (Bérgamo, Itália, 1940) mudou para o Chile em 1976 depois de passar um longo tempo na Argentina. Em 1979 fundou a produtora Valcine. Especialista em cinema publicitário, realizou aproximadamente 600 comerciais, acumulando mais de 70 prêmios entre nacionais e internacionais, entre eles o Leão de Cannes para o Chile e o Grande Prêmio FIAP. Em sua atividade não publicitária ganhou por três vezes o Fundo Conselho Nacional de Televisão: em 1998 por uma campanha em prol das relações familiares; em 2002 por Planeta Kiosko, programa infantil; e em 2003, por Heredia & Asociados, série de ficção que lhe valeu o prêmio Altazor de melhor série dramática. Também foi ganhador do prêmio de fomento audiovisual do Fundo Audiovisual do Conselho Nacional de Cultura e das Artes. ARNALDO VALSECCHI (Bérgamo, Itália, 1940) se radica en Chile en 1976 tras una larga estancia en Argentina. En 1979 funda la productora Valcine. Especialista en cine publicitario, realiza aproximadamente 600 spots, acumulando más de 70 premios entre nacionales e internacionales, destacándose el primer León de Cannes para Chile y el Gran Premio FIAP. En su actividad no publicitaria, ha sido tres veces ganador del Fondo Consejo Nacional de Televisión: en 1998, por una campaña en pro de las relaciones familiares, en 2002 por Planeta Kiosko, programa infantil; y en 2003, por Heredia & Asociados, serie de ficción que le valió el premio Altazor la mejor serie dramática. También ha sido ganador del premio de fomento audiovisual del Fondo Audiovisual

No casarão da fazenda moram somente mulheres: Matilde, a matriarca, suas três filhas solteironas e a mais nova, adotiva. Matilde está morrendo, por isso seus netos vêm até a casa. Em sua confissão póstuma ao padre da aldeia, Matilde afirma ter matado seu marido, quarenta anos antes, e tê-lo “sepultado” em um baú na garagem. São apenas alguns segredos de família, eventos que farão parte da casa ao longo do reencontro do presente, que irá acrescentar novos segredos à bagagem ancestral da família. En la casona de hacienda viven solo mujeres: Matilde, la matriarca, sus tres hijas solteronas y la más joven, adoptiva. Matilde está muriendo, motivo por el que llegan a la casa sus dos nietos. En su confesión póstuma al cura del pueblo Matilde afirma haber asesinado a su marido, 40 años antes, y haberlo “sepultado” en un arcón de la cochera. Son solo un par de secretos de familia, eventos que cohabitarán la casa en el curso del reencuentro del presente, que sumará nuevos secretos al bagaje atávico de la familia.

del Consejo Nacional de Cultura y las Artes.

R_Valeria Vargas, Arnaldo Valsecchi | F_Arnaldo Rodríguez | M_Juan Carlos Gómez Millo | t_Felipe Cadenasso, Antonio Del Favero | p_Franco Valsecchi, Luis Sartor | CP_Valcine, Zarlek, HD Argentina | e_Gloria Münchmeyer, Catalina Guerra,

@ franco@valcine.cl

Patricio Contreras, Consuelo Holzapfel, Marcela Medel, Pablo Schwarz

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 59


homenagem tata amaral

Cineasta, roteirista, diretora e produtora nascida em São Paulo, Tata Amaral é considerada pela crítica como uma das mais talentosas e premiadas realizadoras da cinematografia brasileira da atualidade. Seus longas-metragens conquistaram mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. A cineasta também se destaca pela experimentação e pela originalidade de seus trabalhos. Seu longa-metragem de estreia, Um Céu de Estrelas foi considerado pela crítica como um marco do cinema brasileiro, sendo eleito um dos três filmes nacionais mais importantes da década passada, além de ter recebido dezenas de prêmios em importantes festivais internacionais (inclusive de melhor filme nos festivais de Boston e Trieste). Antônia, seu terceiro longa-metragem, inspirou a série televisiva homônima, com recorde de audiência para o horário e que foi indicada ao International Emmy Awards (considerado o Oscar da televisão). Em 2013, lançou o longa Hoje, vencedor do prêmio de melhor filme pelo júri e pela crítica no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além dos prêmios de melhor roteiro, atriz, fotografia e direção de arte. Lançou, em 2016, o longa-metragem Trago Comigo, vencedor do prêmio do público do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, e a série Causando na Rua. No ano seguinte, estreou o longa Sequestro Relâmpago, coproduzido pela Rede Globo. Suas mais recentes produções são a segunda temporada da série Causando na Rua e a série documental As Protagonistas, onde contará a história do audiovisual brasileiro do ponto de vista da produção das mulheres.

60 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Cineasta, guionista, directora y productora nacida en São Paulo, Tata Amaral es considerada por la crítica una de las más talentosas y premiadas realizadoras de la cinematografía brasileña de la actualidad. Sus largometrajes conquistaron más de 70 premios en festivales nacionales e internacionales. La cineasta también se destaca por la experimentación y la originalidad de sus trabajos. Su largometraje de estreno, Um Céu de Estrelas, fue considerado por la crítica como un hito del cine brasileño, habiendo sido elegido una de las tres películas nacionales más importantes de la década pasada además de haber recibido decenas de premios en importantes festivales internacionales (incluso el de mejor película en los festivales de Boston y Trieste). Antonia, su tercer largometraje, inspiró la serie de televisión del mismo nombre, con récord de audiencia para el horario y que fue nominada al International Emmy Awards (considerado el Oscar de la televisión). En 2013, lanzó el largometraje Hoje, vencedor de los premios de mejor película de la crítica y del jurado en el Festival de Brasilia del Cine Brasileño, además de los premios de mejor guión, actriz, fotografía y dirección de arte. En 2016, lanzó el largometraje Trago Comigo, vencedor del premio del público del Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo y la serie Causando na Rua. El año siguiente, estrenó el largometraje Sequestro Relâmpago, coproducido por la Rede Globo. Sus más recientes producciones son la segunda temporada de la serie Causando na Rua y una serie documental, As Protagonistas, en la que contará la historia del audiovisual brasileño desde el punto de vista de la producción de las mujeres.


homenagem tata amaral filmografia Curtas-metragens 1986 | Queremos as Ondas do Ar 1986 | Poema: Cidade 1986 | Mude seu Dial 1987 | SP Pan 360° 1988 | História Familiar 1991 | Viver a Vida 1992 | Orgulho 1993 | Não Usar o Santo Nome em vão (videominuto, série Os Dez Mandamentos) 1994 | O Cinturão de Hipólita (videominuto, série Os Doze Trabalhos de Hércules) 2001 | VinteDez 2002 | Jukebox (videoinstalação) 2003 | Vila Ipojuca 2004 | Jukebox 2: Um Esboço para Antônia (videoinstalação) 2010 | Carnaval dos Deuses

Longas-metragens 1997 | Um Céu de Estrelas 2000 | Através da Janela 2006 | Antônia 2011 | Hoje 2016 | Trago Comigo 2018 | Sequestro Relâmpago TV 2009 | Trago Comigo 2009 | O Rei do Carimã

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 61


Antônia Antonia Tata Amaral

homenagem tata amaral

Brasil | 90 min | 2006

Na periferia de São Paulo, quatro jovens mulheres negras que cantam juntas desde a infância lutam pelo sonho de viver de música. Com seu grupo de rap Antônia, encontram um empresário e começam a cantar em bares e festas. Mas, quando o sonho parece tomar corpo, os reveses de um cotidiano de pobreza, machismo e violência ameaçam o grupo e põem a amizade das garotas à prova. En la periferia de São Paulo, cuatro mujeres jóvenes negras que cantan juntas desde la infancia luchan por el sueño de vivir de la música. Con su grupo de rap Antonia encuentran a un empresario y empiezan a cantar en bares y fiestas. Pero cuando el sueño parece hacerse realidad, los contratiempos de un cotidiano de pobreza, machismo y violencia amenazan al grupo y colocan a prueba la amistad de las chicas.

R_Roberto Moreira, Tata Amaral | F_Jacob Sarmento Solitrenick | M_Idê Lacreta | t_Beto Villares, Parteum | p_Geórgia Costa Araújo, Tata Amaral | CP_Coração da Selva, Tangerina Entretenimento, 02 Filmes, Globo Filmes | e_Leilah Moreno, Sandra de Sá, Nathalye Cris, Z’Africa

Brasil, Marcus Vinicius Kamau, Quelynah, Thobias da Vai Vai, Ezequiel da Silva, DJ Negro Rico

62 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ rubem@downtown.com.br


Através da Janela A traves de la Ventana tata amaral

homenagem tata amaral

Brasil | 85 min | 2000

Selma, uma enfermeira viúva e aposentada, mora com o filho Raimundo em um bairro de classe média paulistana. Ela de 60 e o filho de 24 anos vivem um relacionamento afetuoso, não desprovido de erotismo. Há um desejo implícito em cada frase, ação e troca de olhares. Apesar de a mãe ter o rosto vincado pela idade, não tem medo de olhar no espelho e acariciar seu corpo. O belo Raí, ligeiramente malicioso, contribui com a atmosfera veladamente incestuosa, elogiando a aparência da mãe e negando ter uma namorada. Selma vive para o filho, preenche seus dias cozinhando, lavando ou recortando anúncios de emprego para ele. Selma, una enfermera viuda y jubilada vive con el hijo Raimundo en un barrio de clase media de São Paulo; ella tiene 60 años y el hijo 24 y los dos viven una relación afectuosa no desprovista de erotismo. Hay un deseo implícito en cada frase, en cada acción y en cada mirada. Aunque la madre tiene el rostro marcado por la edad, no tiene miedo de mirarse al espejo y de acariciar su cuerpo. El hermoso Raí, ligeramente malicioso, contribuye con el ambiente veladamente incestuoso, elogiando el aspecto de la madre y negando que tenga novia. Selma vive para su hijo y pasa sus días cocinando, lavando o recortando anuncios de empleo para él. R_Jean-Claude Bernardet, Fernando Bonassi, Tata Amaral | F_Hugo Kovensky | p_Van Fresnot | CP_A.F. Cinema e Vídeo | e_Fransérgio Araújo, Laura Cardoso, João Acaiabe,

@ projetos@tangerinaentretenimento.com.br

Antonio Petrim, Jose Rubens Chachá, Márcio Aurélio, Milhem Cortaz, Eucir de Souza, Sérgio Módena, Emerson Mostacco, Jefferson Gerônimo, Ana Lúcia Torre, Leona Cavalli, Débora Duboc, Daniela Antonelli

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 63


Hoje Hoy Tata Amaral

homenagem tata amaral

Brasil | 87 min | 2013

Vera, ex-militante política, recebe indenização do governo brasileiro pelo desaparecimento do marido, vítima da repressão da ditadura militar brasileira (1964-1985). Com o dinheiro, ela pode comprar o tão sonhado apartamento próprio e libertar-se da condição de suspensão em que viveu durante décadas, período em que nem era sequer reconhecida oficialmente como viúva. No momento da mudança para o novo lar, seu marido volta. Esse encontro a obriga a rever toda sua trajetória. Vera, ex-militante política, recibe indemnización del gobierno brasileño por la desaparición del marido, víctima de la represión de la dictadura militar brasileña (1964-1985). Con el dinero, ella puede comprar el tan soñado departamento y liberarse de la condición de suspensión en la que vivió durante décadas, período en que ni siquiera se la reconocía oficialmente como viuda. En el momento del cambio para el nuevo hogar, su marido vuelve. Este encuentro la obliga a revisar toda su trayectoria.

R_Jean-Claude Bernardet, Rubens Rewald, Felipe Sholl | F_Jacob Solitrenick, ABC | M_Idê Lacreta | t_Lívio Tragtenberg | p_Tata Amaral, Caru Alves de Souza | CP_Tangerina Filmes | e_Denise Fraga, Cesar Troncoso, João Baldasserini,

Pedro Abhull, Lorena Lobato, Cláudia Assunção

64 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ rafaela.panico@h2ofilms.com.br


O Rei do Carimã El Rey del Carimã tata amaral

homenagem tata amaral

Brasil | 52 min | 2009

No dia do velório de sua mãe, o tio da cineasta lhe conta uma história surpreendente: na juventude, seu pai havia sido um homem rico, teve algum problema não esclarecido e precisou fugir para o Mato Grosso. A cineasta se põe a campo para investigar o passado de seu pai, nos anos 1940-50, e acaba por descobrir um segredo de família. El día del entierro de su madre, el tío de la cineasta le cuenta una historia sorprendente: en la juventud, su padre había sido un hombre rico, y debido a algún problema no resuelto tuvo que huir para Mato Grosso. La cineasta sale en campo para investigar el pasado de su padre, en las décadas de 1940 y 50, y acaba descubriendo un secreto de familia.

F_Humberto Bassanelli Jr. | M_Marcelo Junqueira, Idê Lacreta |

@ projetos@tangerinaentretenimento.com.br

p_Caru Alves de Souza, Tata Amaral, Chica Mendonça | CP_Tangerina Entretenimento

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 65


Sequestro Relâmpago Secuestro Relámpago Tata Amaral

Brasil | 85 min | 2018

Matheus e Japonês são dois jovens que não são amigos, mas que se juntam para realizar uma série de sequestros na noite de São Paulo. A primeira vítima é Isabel, uma jovem de 21 anos que está saindo de um bar. Os três estão nervosos. Quando encontram o primeiro caixa eletrônico às 22h, ele está quebrado. Os dois percebem que não conseguirão encontrar outro caixa antes da manhã do dia seguinte. Mantendo Isabel refém, eles dirigem de um lado para outro pela noite, decidindo o que fazer com ela. Matheus y Japonês son dos jóvenes que no son amigos pero que se juntan para realizar una serie de secuestros en la noche de São Paulo. La primera víctima es Isabel, una joven de 21 años que sale de un bar. Los tres están nerviosos. Cuando encuentran el primer cajero electrónico a las 22 horas ven que no funciona. Los dos perciben que no conseguirán encontrar otro cajero antes de la mañana del día siguiente. Manteniendo a Isabel como rehén, ellos manejan de un lado a otro durante toda la noche, decidiendo qué hacer con ella.

R_Marton Olympio, Henrique Pinto, Tata Amaral | F_Carlos Zalasik | M_Rodrigo Menecucci | t_André Whoong | p_Tata Amaral, Rafaella Costa | CP_Tangerina Entretenimento, Manjericão Filmes | e_Marina Ruy Barbosa,

Sidney Santiago Kuanza, Daniel Rocha, Projota, MC Linn da Quebrada

66 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ nicolae@pagupictures.com.br


Trago Comigo Traigo Conmigo Tata Amaral

Brasil | 88 min | 2016

Telmo, um ex-membro da luta armada contra a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), preso e exilado político, é um diretor de teatro de São Paulo. Ao dar uma entrevista, percebe que não tem memória alguma dos meses que passou clandestino e de como aconteceu sua prisão. Através da peça de teatro que monta junto com seu jovem elenco, Telmo estabelecerá um diálogo com as novas gerações, mergulhará na sua história e na do seu país, envolvendo sua militância e encarceramento, revelando para si e para todos aquilo que, de tão doloroso, preferiu esquecer. Telmo, un ex-miembro de la lucha armada contra la dictadura civil-militar en Brasil (1964-1985), preso y exiliado político, es director de teatro en São Paulo. Durante una entrevista percibe que no tiene ningún recuerdo de sus meses en la clandestinidad o de lo que pasó en la prisión. Por medio de una obra de teatro que organiza con un joven reparto,Telmo establecerá un diálogo con las nuevas generaciones, profundizará en su historia y en la de su país, envolviendo su militancia y encarcelamiento, revelando para sí y para todos, aquello que por ser tan doloroso, prefirió olvidar. R_Thiago Dottori, Willem Dias | F_Jacob Solitrenick, ABC | M_Willem Dias | t_Bruno Serroni, Habacuque Lima | p_Tata Amaral, Caru Alves de Souza | CP_Tangerina Entretenimento, Primo Filmes | e_Carlos Alberto Riccelli, Georgina Castro, Julio Machado, Emilio di Biasi, Pedro Lemos,

@ projetos@tangerinaentretenimento.com.br

Felipe Rocha, Selma Egrei, Maria Helena Chira, Paula Pretta, Gustavo Brandão

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 67


Um Céu de Estrelas Un Cielo de Estrellas tata amaral

homenagem tata amaral

Brasil | 71 min | 1997

Dalva, uma cabeleireira moradora do bairro da Mooca, em São Paulo, ganha em um concurso de penteados uma viagem a Miami. No dia de sua partida, seu ex-noivo invade sua casa, transformando ela e a mãe idosa em reféns de seu desespero. Dalva, una peluquera que vive en el barrio de Mooca, en São Paulo, gana en un concurso de peluquería un viaje a Miami. En el día de su partida, su ex novio invade su casa, convirtiéndolas a ella y a su madre ya anciana en rehenes de su desesperación.

R_Jean-Claude Bernardet, Roberto Moreira | F_Hugo Kovensky | M_Idê Lacreta | t_Lívio Tratenberg, Wilson Sukorski | CP_Casa de Produção | e_Paulo Vespúcio, Leona Cavalli, Néa Simões, Ligia Cortez, Rosa Petrim, Norival Rizzo

@ projetos@tangerinaentretenimento.com.br

68 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


História Familiar Historia Familiar tata amaral

É noite de sexta-feira. Pedro e Anastácia estão em casa, como milhões de outros casais paulistanos. Enclausurados na sala de estar de seu apartamento, o relacionamento de Pedro e Anastácia encontra uma oportunidade de revelar seu grau de desgate. História Familiar retrata a banalidade cotidiana e o mal-estar afetivo contemporâneo. Noche de viernes. Pedro y Anastácia están en casa como millones de otros matrimonios de São Paulo. Encerrados en el salón de su departamento, la relación de Pedro y Anastácia encuentra una oportunidad de revelar su grado de desgaste. Historia Familiar retrata la banalidad cotidiana y el malestar afectivo contemporáneo.

homenagem tata amaral

Brasil | 10 min | 1988

R_José Roberto Sadek | F_Katia Coelho | M_Galileu Garcia Jr. | p_Bob Costa, Francisco Cesar Filho | CP_Anhangabaú Produções, CPU | E_Lígia Cortez, Cassiano Ricardo

@ projetos@tangerinaentretenimento.com.br

Viver a Vida Vivir la Vida tata amaral

Brasil | 12 min | 1991 Clemson é um office boy, acostumado a “economizar” o dinheiro que recebe fazendo “extras” de táxi para pode ir a danceterias, jogar fliperama etc. Seu cotidiano é repleto de filas, esperas, trambiques, música e gente, e o seu comportamento acaba por refletir a atitude da maioria dos brasileiros, que sempre encontram saídas pela tangente. Clemson es un office boy acostumbrado a “economizar” el dinero que recibe haciendo “extras” de taxi para poder ir a bailes, jugar al fliperama, etc. Su cotidiano está repleto de filas, esperas, trucos, música y gente, y su comportamiento acaba reflejando la actitud de la mayoría de los brasileños que siempre consiguen salirse por la tangente. @ projetos@tangerinaentretenimento.com.br

R_Tata Amaral, Fernando Bonassi, Bob Costa | F_Ralf Strellow | M_Michael Ruman | t_Ruriá Duprat, Sérvulo Augusto | p_Bob Costa, Vagner Picolo | CP_Anhangabaú Produções, CPU – Cinema e Televisão | e_Jeferson Gerônimo,

Lígia Cortez, Luciene Adami, Ary França, Eliana Fonseca, Ignácio Zatz, Cassio Scapin, Malu Pessoa, Cristina Mutarelli, Patricia Gaspar, Claudia Schapira, Angela Dip

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 69



homenagem virtual spcine play 14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 71


homenagem virtual spcine play cristiano burlan

Nesta edição, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo e a Spcine Play promovem uma inédita homenagem virtual ao consagrado cineasta Cristiano Burlan. Nascido em 1975 em Porto Alegre (RS) e radicado em São Paulo (SP), Cristiano Burlan é cineasta, diretor de teatro e professor. Sua filmografia inclui mais de 20 filmes, entre ficções e documentários. Esta mostra virtual inclui Sinfonia de um Homem Só, obra de 2012 muito saudada pela crítica, além de Hamlet e Fome (premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro), títulos que fazem parte da Tetralogia em Preto e Branco, composta por quatro longas-metragens sobre a cidade de São Paulo, junto com Sinfonia de um Homem Só e Amador. A homenagem virtual traz ainda Antes do Fim, que tem como protagonistas Helena Ignez e Jean-Claude Bernardet, vencedor do prêmio especial do júri da APCA em 2018. Os demais filmes selecionados são Mataram Meu Irmão (vencedor do festival É Tudo Verdade 2013) e Elegia de um Crime, sobre o assassinato de sua mãe, que encerra a Trilogia do Luto, composta também pelo filme Construção. A Spcine, empresa de cinema e audiovisual de São Paulo que atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias, tem por objetivo reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social. Já a Spcine Play é a única plataforma pública de streaming do Brasil e sua curadoria exibe filmes das principais mostras e festivais de cinema de São Paulo, ação inédita entre serviços do gênero. O conteúdo fica acessível simultaneamente aos eventos e segue disponível na plataforma, como é o caso do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

72 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

En esta edición, el Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo y Spcine Play promueven un inédito homenaje virtual al consagrado cineasta Cristiano Burlan. Nacido en 1975 en Porto Alegre (estado de Rio Grande do Sul) y establecido en São Paulo (estado de São Paulo), Cristiano Burlan es cineasta, director de teatro y profesor. Su filmografía incluye más de 20 películas entre ficciones y documentales. Esta muestra virtual incluye Sinfonia de um Homem Só, obra de 2012 aclamada por la crítica, además de Hamlet y Fome (película premiada en el Festival de Brasilia de Cine Brasileño), títulos que forman parte de la Tetralogia em Preto e Branco, formada por cuatro largometrajes sobre la ciudad de São Paulo, junto con Sinfonia de um Homem Só e Amador. El homenaje virtual también presenta Antes do Fim, cuyos protagonistas son Helena Ignez y Jean-Claude Bernardet, vencedor del premio especial del jurado APCA en 2018. Las demás películas seleccionadas son Mataram Meu Irmão (vencedor del festival Es Todo Verdad 2013) y Elegia de um Crime, sobre el asesinato de su madre, que cierra la Trilogia do Luto, compuesta también por la película Construção. Spcine, empresa de cine y audiovisual de São Paulo que actúa como una oficina de desarrollo, financiación e implementación de programas y políticas para los sectores de cine, TV, games y nuevos medios, tiene el objetivo de reconocer e incentivar el potencial económico y creativo del audiovisual de São Paulo y su impacto en el ámbito cultural y social. A su vez Spcine Play es la única plataforma pública de streaming de Brasil y su curaduría exhibe películas de las principales muestras y festivales de cine de São Paulo, acción inédita entre servicios del género. El contenido está accesible de forma simultánea a los eventos y permanece disponible en la plataforma, como es el caso del Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo.


homenagem virtual spcine play cristiano burlan filmografia Ficção 2006 | Corações Desertos 2012 | Sinfonia de um Homem Só 2014 | Amador 2014 | Hamlet 2015 | Fome 2016 | Em Busca de Borges 2016 | No Vazio da Noite 2017 | Antes do Fim

Documentários 2007 | Construção 2008 | O Homem da Cabine 2013 | Mataram Meu Irmão 2015 | Sermão dos Peixes 2016 | Estopô Balaio 2017 | Se Mira Impunemente 2018 | Nelson Felix: Método Poético para Descontrole de Localidade 2018 | Elegia de um Crime

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 73


Antes do Fim Antes del Fin Cristiano Burlan

homenagem virtual spcine play cristiano burlan

Brasil | 86 min | 2017

Jean sente-se preso na lógica de longevidade que a indústria farmacêutica lhe impõe e decide se suicidar. Convida Helena para que o suicídio seja a dois. Ela hesita, mas o ajuda em suas intenções. O silêncio entre eles não revela distância, mas intimidade. São anos de um afeto compartilhado. Juntos prepararão todos os detalhes para o funeral. Ele dança a morte enquanto ela segue ensaiando a vida. Nesse processo, os dois se dão conta de que, antes do fim, ainda há uma vida inteira.

Jean se siente preso en la lógica de longevidad que la industrial farmacéutica le impone y decide suicidarse. Invita a Helena para que el suicidio sea de los dos. Ella, a su vez, titubea, pero lo ayuda en sus intenciones. El silencio entre ellos no revela distancia, sino intimidad. Son años de un afecto compartido. Juntos prepararán todos los detalles del funeral. Él danza la muerte, mientras que ella sigue ensayando la vida. En ese proceso los dos se dan cuenta de que, antes del fin, todavía hay una vida entera.

R_Ana Carolina Marinho, Cristiano Burlan | F_Helder Martins | M_Renato Maia, Cristiano Burlan | t_Edson Secco | p_Henrique Zanoni, Cristiano Burlan | CP_Bela Filmes | e_Helena Ignez, Jean-Claude Bernardet, Ana Carolina Marinho,

Henrique Zanoni, Rodrigo Sanches, André Gatti, Edson Ferreira

74 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com


Elegia de um Crime Elegía de un Crimen Cristiano Burlan

Uberlândia, Minas Gerais, 24 de fevereiro de 2011. Isabel Burlan da Silva, mãe do diretor, é assassinada pelo parceiro. Elegia de um Crime encerra a Trilogia do Luto, que aborda a trágica história da família. Diante da impunidade, o filme mergulha numa viagem vertiginosa para reconstruir a imagem e a vida de Isabel.

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com

Uberlândia, Minas Gerais, 24 de febrero de 2011. Isabel Burlan da Silva, madre del director, es asesinada por su compañero. Elegia de un Crimen cierra la Trilogia do Luto, que aborda la trágica historia de la familia. Ante la impunidad, la película entra de cabeza en un viaje vertiginoso para reconstruir la imagen y la vida de Isabel.

homenagem virtual spcine play cristiano burlan

Brasil | 92 min | 2018

R_Ana Carolina Marinho, Cristiano Burlan | F_Cristiano Burlan, Renato Maia, Henrique Zanoni | M_Cristiano Burlan, Renato Maia | t_Edson Secco, Sonideria | p_Priscila Portella, Bruno Caticha | CP_Bela Filmes

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 75


Fome Hambre Cristiano Burlan

homenagem virtual spcine play cristiano burlan

Brasil | 90 min | 2015

Nas veredas da metrópole paulistana, um velho (Jean-Claude Bernardet) abandona o passado e deambula na invisibilidade. Carrega consigo apenas um carrinho, alguns trapos e a velhice. Depois que se viu a morte é possível morrer de amor por alguém?

En las calles de la ciudad São Paulo, un viejo (Jean-Claude Bernardet) abandona el pasado y deambula en la invisibilidad. Lleva consigo tan solo un carrito, algunos trapos y la vejez. Después de haber visto a la muerte ¿es posible morirse de amor por alguien?

R_Cristiano Burlan, Henrique Zanoni, Ana Carolina Marinho | F_Helder Filipe Martins | M_Cristiano Burlan, Renato Maia | t_Andróide Sem Par, Wolfgang Amadeus Mozart, Frédéric Chopin | p_Henrique Zanoni, Cristiano Burlan | CP_Bela Filmes | e_Jean-Claude Bernardet, Ana Carolina Marinho, Henrique Zanoni, Juão Nin,

Gustavo Canovas, Adriana Guerra, Rodrigo Sanches, Francis Vogner

76 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com


Hamlet Hamlet Cristiano Burlan

A partir do assassinato de seu pai por seu tio, Hamlet é obrigado a enfrentar suas próprias contradições e as do mundo à sua volta. Originalmente ambientada dentro de um castelo, a tragédia ganha como cenário as ruas da cidade, e é nesse espaço que os impulsos privados afloram e testam os limites da vingança. Em uma desconstrução de si mesmo, Hamlet mergulha na eterna questão sobre o sentido da existência.

A partir del asesinato de su padre, realizado por su tío, Hamlet es obligado a enfrentar sus propias contradicciones y las del mundo a su alrededor. Originalmente ambientada dentro de un castillo, la tragedia adquiere como escenario las calles de la ciudad y es en este espacio en donde los impulsos privados surgen y ponen a prueba los límites de la venganza. En una desconstrucción de sí mismo, Hamlet profundiza en la eterna pregunta sobre el sentido de la existencia.

homenagem virtual spcine play cristiano burlan

Brasil | 90 min | 2014

F_Rafael Nobre | M_Grace Pinto e Pedro Leite | p_Mariela Lamberti de Abreu | CP_Bela Filmes | e_Henrique Zanoni, Jean-Claude Bernardet, Ana Carolina Marinho, Eduardo

Bordinhon, Gustavo Canovas, Luiz Fernando Resende, Paulo Borhin, Rejane Arruda, Suia Legaspe

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 77


Mataram Meu Irmão Mataron a Mi Hermano Cristiano Burlan

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Brasil | 77 min | 2014

Reconstituindo os detalhes da morte de seu irmão, Rafael Burlan da Silva, o cineasta Cristiano Burlan lança-se a uma jornada pessoal que conduz ao coração de um círculo de violência em torno dos bairros da periferia paulistana – como o Capão Redondo, onde morava a família e o irmão, de 22 anos, foi morto com sete tiros, em 2001. Explorando as razões do envolvimento do irmão com drogas e roubo de carros, o diretor expõe partes de sua própria história familiar, ouvindo parentes e amigos, cujos depoimentos trazem à tona os destinos de diversos personagens, mapeando o histórico de dolorosas feridas emocionais.

Reconstituyendo los detalles de la muerte de su hermano, Rafael Burlan da Silva, el cineasta Cristiano Burlan se lanza a una jornada personal que conduce al corazón de un círculo de violencia que rodea los barrios de la periferia de São Paulo, tal como el de Capão Redondo, en donde vivía la familia y en el cual el hermano, de 22 años, fue asesinado con siete tiros en 2001. Explorando las razones del envolvimiento del hermano con drogas y robo de automóviles, el director expone partes de su propia historia familiar, escuchando a parientes y amigos, cuyas declaraciones hacen surgir los destinos de diversos personajes, mapeando el historial de dolorosas heridas emocionales.

F_Rafael Nobre | M_Lincoln Péricles, Cristiano Burlan | t_Guilerme Garbato, Gustavo Garbato | p_Natália Reis | CP_Bela Filmes

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com

78 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Sinfonia de um Homem Só Sinfonia de un Hombre Solo Cristiano Burlan

Inspirado na obra-prima da música concreta “Sinfonia para um homem só” de Pierre Henry (1950), o filme narra a história de um homem comum, que sai do interior do Brasil para tentar a vida em São Paulo. A cidade, em seu perpétuo processo de construção e desconstrução, é vista a partir do microcosmo de um canteiro de obras, seus trabalhadores e uma profusão de máquinas em plena atividade. A revolta metafísica do personagem é a revolta do homem contra sua condição e contra tudo aquilo que o humilha.

Inspirado en la obra prima de la música concreta “Sinfonía para un hombre solo” de Pierre Henry (1950), la película narra la historia de un hombre común que sale del interior de Brasil para ganarse la vida en São Paulo. La ciudad en su perpetuo proceso de construcción y desconstrucción es vista a partir del microcosmos de un local de obras, sus trabajadores y una profusión de máquinas en plena actividad. La rebelión metafísica de este personaje es la rebelión de un hombre contra su condición y contra todo aquello que lo humilla.

homenagem virtual spcine play cristiano burlan

Brasil | 93 min | 2012

R_Cristiano Burlan | F_Paul Domingues | M_Marcelo Paes Nunes | p_Natália Reis | CP_Bela Filmes | e_Henrique Zanoni, Regina Viana, Zeca Auricchio,

@ contato@belafilmes.com, cburlan@hotmail.com

Hélio Cícero, Gustavo Canovas, Joana Freire, Cláudio Gonçalves de Oliveira, Clayton Bonardi, Jerônimo de Freitas, Andreson F. da Silva, Luis Paulo Xein, Warley Santana, Guilherme Bicudo

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 79



Jean-Claude Bernardet por Kiko Goifman e Cristiano Burlan 14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 81


Jean-Claude Bernardet por Kiko Goifman

por kiko goifman

o Corpo do Avestruz Quando me convidam para escrever sobre Jean-Claude sempre levo diretamente para o lado pessoal, para o amigo bom, para encontros e conversas em restaurantes caros e baratos. Porém, como o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo exibe, nesta edição, FilmeFobia, falarei sobre Jean-Claude ator. Tenho uma honra imensa em ter participado da revolução ocorrida na vida de Jean-Claude aos 70 anos. Aliás, de alguma forma, FilmeFobia converteu-se em um marco para nós dois. Até aquele momento ele atuara apenas em pequenos papéis. Nesse filme tornou-se protagonista. Do meu lado, foi o primeiro longa de ficção que dirigi, trabalho com atores, mudanças narrativas. Jean-Claude andava triste. Mas em nada esse sentimento impedia que ele se dedicasse ao extremo. Sinto hoje que aquela personagem que ele representou ainda era somente um passo inicial de uma carreira que estava sendo talhada. Pessoa e personagem ainda eram intrinsecamente misturados, o que nos levou a uma deliciosa experiência de autoficção. Porém, a personagem ainda era cerebral, inteligente, provocadora intelectualmente. Talvez esse papel tenha sido importante para Jean-Claude se livrar mais do pensamento reflexivo em direção a uma exploração radical de seu corpo. E é exatamente a materialidade desse corpo que interessa a Jean-Claude hoje. Um corpo performático, forte ainda que esguio. Um corpo que dança, uma presença charmosa. A pele fina, cabelos finos, um corpo fino e potente. Quando iniciamos os ensaios para o filme Periscópio, JeanClaude chegou animado à produtora para me mostrar algo. E, diante dos meus olhos, “Bernardet” (ele é assim chamado por muitos de seus alunos e companheiros intelectuais) começou a imitar a dança de um avestruz. Demorei a acreditar no que eu via. Quando me recordo, acho inclusive que ele voou. Mas isso é bobagem da memória, pois avestruz não voa. Acredito que Jean-Claude fez mais do que dar uma curva radical em sua vida. Ele construiu a sua curva única e singular. Um corpo-explosão que felizmente chega a nossas telas em muitos e diferentes filmes.

82 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

el cuerpo del avestruz Cuando me invitan para escribir sobre Jean-Claude siempre me parece algo personal, el buen amigo, con quien tengo encuentros y conversaciones en restaurantes caros y baratos. Sin embargo, como el Festival de Cine Latinoamericano de São Paulo exhibe FilmeFobia en esta edición, hablaré sobre el JeanClaude actor. Tengo el honor inmenso de haber participado en la revolución ocurrida en la vida de Jean-Claude a los 70 años. En realidad, de alguna forma, FilmeFobia se convirtió en un hito para nosotros dos. Hasta aquel momento, él solamente había actuado en pequeños papeles. En esta película se convierte en protagonista. Por mi parte, era el primer largometraje de ficción que dirigí, trabajo con actores, cambios narrativos. Jean-Claude estaba triste. Pero de ninguna forma ese sentimiento impedía que él se dedicara al extremo. Siento ahora que aquel personaje que él representó todavía era tan solo un paso inicial de una carrera que se tallaba. Persona y personaje todavía estaban intrínsecamente mezclados, lo que nos llevó a una deliciosa experiencia de autoficción. No obstante, el personaje todavía era cerebral, inteligente, intelectualmente provocador.Tal vez ese papel haya sido importante para que Jean-Claude se librara más del pensamiento reflexivo en dirección a una exploración radical de su cuerpo. Y es exactamente la materialidad de ese cuerpo lo que interesa hoy día a Jean-Claude. Un cuerpo que representa, fuerte pero enjuto. Un cuerpo que danza, una presencia elegante. La piel fina, el pelo fino, un cuerpo fino y potente. Cuando comenzamos los ensayos para la película Periscópio, Jean-Claude llegó animado a la productora para mostrarme algo. Y, ante mis ojos, “Bernardet” (es llamado así por muchos de sus alumnos y compañeros intelectuales) comenzó a imitar la danza de un avestruz. Tardé en creer lo que veían mis ojos. Cuando lo recuerdo llego a pensar que hasta voló. Pero eso es una tontería de la memoria, puesto que los avestruces no vuelan. Creo que Jean-Claude hizo más que darle una curva radical a su vida. Él construyó su curva única y singular. Un cuerpoexplosión que felizmente llega a nuestras pantallas en muchas y diferentes películas.


FilmeFobia FilmeFobia Kiko Goifman

KIKO GOIFMAN (Belo Horizonte, Brasil, 1968) é antropólogo (UFMG) e mestre em multimeios (Unicamp). Dirigiu longas, médias e curtasmetragens, além de séries para diversos canais. Ganhador do 7º Grand Prix Möbius em Paris/98 e obra do Centro Georges Pompidou, dirigiu também 33 (2002; Festival de Locarno, Suíça; melhor roteiro do Cinema Paulista, 2004); Atos dos Homens (2006; Festival de Berlim; melhor documentário no Festival 3 Continentes, Nantes); FilmeFobia (2008; Festival de Locarno; grande vencedor do Festival de Brasília); Olhe pra Mim de novo (2012; Festival de Berlim; prêmio especial do Festival do Rio, 2010); e Periscópio (2013; festivais de Rotterdam, Munique e Rio). KIKO GOIFMAN (Belo Horizonte, Brasil, 1968) es antropólogo (UFMG) y tiene maestría en multimedios (Unicamp). Dirigió largometrajes, mediometrajes, cortometrajes y series para diversos canales. Ganador

FilmeFobia se constrói como um making-of de um documentário fictício sobre o medo na sociedade contemporânea. A principal ideia do diretor do documentário, Jean-Claude, é que a única imagem verdadeiramente autêntica, real e convincente é a de um ser humano em contato com a sua própria fobia. O elenco do falso documentário explora os limites da psique, contrapondo a fobia das pessoas com situações fortes, emocionalmente violentas.

Jean-Claude Bernardet por Kiko Goifman

Brasil | 84 min | 2008

del 7º Grand Prix Möbius en Paris/98 y obra del Centro Georges Pompidou, tambien dirigió 33 (2002; Festival de Locarno, Suiza; mejor guion del Cinema Paulista, 2004); Atos dos Homens (2006; Festival de Berlín; mejor documental en el Festival 3 Continentes, Nantes); FilmeFobia (2008; Festival de Locarno; el gran vencedor del Festival de Brasilia); Mírame de nuevo (2012; Festival de Berlín; premio especial del Festival de Río, 2010); y Periscópio (2013; festivales de Rotterdam, Munich y Río).

FilmeFobia se construye como un making-of de un documental ficticio sobre el miedo en la sociedad contemporánea. La principal idea del director del documental, Jean-Claude, es que la única imagen verdaderamente auténtica, real y convincente es la de un ser humano en contacto con su propia fobia. El reparto del falso documental explora los límites de la psique, contraponiendo la fobia de la personas con situaciones fuertes, emocionalmente violentas.

R_Hilton Lacerda, Kiko Goifman | F_Aloysio Raulino | M_Vânia Debs | p_Beto Tibiriçá, Jurandir Müller | CP_Plateau Produções |

@ plateau.projetos@gmail.com

e_Jean-Claude Bernardet, Cris Bierrenbach, Hilton Lacerda, Lívio Tragtenberg, Ravel Cabral, com participação especial de Ariel Bogochvol e José Mojica Marins (Zé do Caixão)

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 83


Jean-Claude Bernardet por Cristiano Burlan

por cristiano burlan

Há oito anos, realizo um documentário sobre Jean-Claude Bernardet. Em nosso acordo de cavalheiros, só poderei terminar o filme depois de sua morte. Mas diante do meu histórico de tragédias, ele me falou – naquele tom sarcástico – que é mais provável que eu morra antes dele. Se as suas proféticas palavras se concretizarem, ele mesmo teria que terminar o filme. Foi num café que a nossa amizade se iniciou. Convidei JeanClaude para inúmeros filmes. Sua figura no set de cinema convoca um estado de densidade entre todos da equipe. Seu rigor e sua dedicação são estimulantes. Não é fácil tê-lo como parceiro criativo, já que, ainda que não exerça mais o ofício de crítico, sua personalidade de enfant terrible sempre nos faz questionar os nossos clichês e padrões. Essa sua personalidade se expande para muitos de seus personagens. Em Amador, ele questiona o diretor e suas escolhas; em Hamlet, o fantasma vai contra a própria narrativa de Shakespeare e propõe novas imagens para si; em Fome há um embate entre a sua persona e a de um jovem crítico sobre a crítica de cinema; em No Vazio da Noite, ele busca fugir do caminho do melodrama e sustenta o seu personagem em outras camadas; em Antes do Fim ele rompe a lógica da longevidade e propõe o suicídio como libertação, dança a vida e a morte diante da câmera; em Ensaio sobre o Fracasso, suas lembranças do cinema transbordam na tela. Jean-Claude, ainda que não tenha nenhuma formação em atuação, conquistou qualidades que não se veem com frequência em atores profissionais. A sua confiança no diretor e no trabalho o conduzem a experimentar e descobrir caminhos diante da câmera, o que acredito que é fruto de seu ofício como crítico. Lendo-o é possível compreender que, mais que decifrar o filme, reconstruir sua história ou categorizá-lo, ele buscava um diálogo com a obra. Seus textos não falavam apenas sobre os filmes, mas falavam com os filmes. Jean-Claude é um grande amigo que encontrei na vida e que nos reconhecemos em uma certa dor em comum. O cinema é passageiro, o que fica são os filmes.

84 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Desde hace ocho años, realizo un documental sobre Jean-Claude Bernardet. En nuestro acuerdo de caballeros, solamente podré terminar la película después de su muerte. Pero ante mi historial de tragedias, él me dijo, con su tono sarcástico, que es más probable que yo me muera antes que él. Si sus proféticas palabras se hicieran realidad, él mismo tendría que terminar la película. Nuestra amistad comenzó en un café. Invité a Jean-Claude para innumerables películas. Su figura en el set de cine convoca un estado de densidad entre todos los miembros del equipo. Su rigor y su dedicación son estimulantes. No es fácil tenerlo como aliado creativo puesto que, aunque no ejerza más el oficio de crítico, su personalidad de enfant terrible siempre nos hace poner en tela de juicio nuestros lugares comunes y patrones. Esa personalidad suya se expande a muchos de sus personajes. En Amador, cuestiona al director y sus elecciones; en Hamlet, el fantasma va contra la propia narrativa de Shakespeare y propone nuevas imágenes para sí; en Fome hay un enfrentamiento entre su persona y la de un joven crítico sobre la crítica de cine; en No Vazio da Noite, busca huir del camino del melodrama y mantiene a su personaje en otras capas; en Antes do Fim rompe la lógica de la longevidad y propone el suicidio como liberación, danza la vida y la muerte ante la cámara; en Ensaio sobre o Fracasso, sus recuerdos del cine transbordan en la pantalla. JeanClaude aunque no tenga ninguna formación en actuación, conquistó cualidades que no se ven con frecuencia en actores profesionales. Su confianza en el director y en el trabajo lo llevan a experimentar y a descubrir caminos delante de la cámara, lo que creo que es fruto de su oficio como crítico. Al leerlo es posible descubrir que más que descifrar la película, reconstruir su historia o categorizarla, él buscaba un diálogo con la obra. Jean-Claude es un gran amigo que encontré en la vida y nos reconocemos en un cierto dolor en común. El cine es pasajero, lo que queda son las películas.


Antes do Fim Antes del Fin Cristiano Burlan

CRISTIANO BURLAN (Porto Alegre, Brasil, 1975) é diretor de cinema e teatro e professor. Realizou Tetralogia em Preto e Branco: Sinfonia de um Homem Só (2012), Amador (2014), Hamlet (2014) e Fome (2015) (premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro). Seu documentário Mataram Meu Irmão (2013) foi o vencedor do Festival É Tudo Verdade 2013 e, no mesmo ano, ganhou o prêmio do júri oficial e da crítica no 40º Festival Sesc de Melhores Filmes e o prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura. Escreveu o roteiro de A Mãe (2016), ganhador do prêmio de coprodução internacional para participar do Cinélatino, Rencontres de Toulouse. Antes do Fim (2017) venceu o prêmio especial do júri da APCA em 2018, ano em que também estreou Elegia de um Crime (2018), no Festival É Tudo Verdade. CRISTIANO BURLAN (Porto Alegre, Brasil, 1975) es director de cine, teatro y profesor. Realizó Tetralogia em Preto e Branco: Sinfonia de Um

Jean sente-se preso na lógica de longevidade que a indústria farmacêutica lhe impõe e decide se suicidar. Convida Helena para que o suicídio seja a dois. Ela hesita, mas o ajuda em suas intenções. O silêncio entre eles não revela distância, mas intimidade. São anos de um afeto compartilhado. Juntos prepararão todos os detalhes para o funeral. Ele dança a morte enquanto ela segue ensaiando a vida. Nesse processo, os dois se dão conta de que, antes do fim, ainda há uma vida inteira.

Jean-Claude Bernardet por Cristiano Burlan

Brasil | 86 min | 2017

Homem Só (2012), Amador (2014), Hamlet (2014) y Fome (2015) (premiado en el Festival de Brasilia de Cine Brasileño). Su documental Mataram Meu Irmão (2013) fue el vencedor del Festival É Tudo Verdade 2013 y en el mismo año ganó el premio del jurado oficial y de la crítica del 40º Festival Sesc de Mejores Películas y el premio del Gobernador del Estado de São Paulo para la Cultura. Escribió el guión de A Mãe (2016), ganador del premio de co-producción internacional para participar do Cinélatino, Rencontres de Toulouse. Antes do Fim (2017)

Jean se siente preso en la lógica de longevidad que la industrial farmacéutica le impone y decide suicidarse. Invita a Helena para que el suicidio sea de los dos. Ella, a su vez, titubea, pelo lo ayuda en sus intenciones. El silencio entre ellos no revela distancia, sino intimidad. Son años de un afecto compartido. Juntos prepararán todos los detalles del funeral. Él danza la muerte, mientras que ella sigue ensayando la vida. En ese proceso los dos se dan cuenta de que, antes del fin, todavía hay una vida entera.

ganó el premio especial del jurado de APCA 2018, el mismo año en que Elegía de um Crime (2018) estrenó en el Festival É Tudo Verdade.

R_Ana Carolina Marinho, Cristiano Burlan | F_Helder Martins | M_Renato Maia, Cristiano Burlan | t_Edson Secco | p_Henrique Zanoni, Cristiano Burlan | CP_Bela Filmes | e_Helena Ignez, Jean-Claude Bernardet, Ana Carolina Marinho,

@ contato@belafilmes.com

Henrique Zanoni, Rodrigo Sanches, André Gatti, Edson Ferreira

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 85



doctv latinoamérica 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 87


doctv latinoamérica

DocTV Latinoamérica é uma série de documentários produzidos com o apoio articulado das autoridades audiovisuais e das televisões públicas dos países que fazem parte da Conferência de Autoridades Cinematográficas da Ibero-América (CAACI). A sexta edição do programa foi transmitida em diversos canais públicos da América Latina em 2018: Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, República Dominicana, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico e Uruguai. Os documentários apresentados exploram, a partir de diferentes espaços e olhares, a importância da música em nossos países: a música nos relembra nossa história, nosso percurso através do tempo. As canções fazem parte da memória coletiva de um povo e de uma geração e nos oferecem uma visão do que fomos e do que desejamos ser. Em nossa região, a música é geradora de identidade e, portanto, a presente edição do DocTV Latinoamérica celebra a diversidade e o ritmo que nos definem.

88 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

DocTV Latinoamérica es una serie de documentales producidos con el apoyo articulado de las autoridades audiovisuales y las televisiones públicas de los países que conforman la Conferencia de Autoridades Cinematográficas de Iberoamérica (CAACI). La 6ª edición del programa fue transmitida en diversos canales públicos de América Latina en 2018: Argentina, Brasil, Bolivia, Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador, Guatemala, México, Nicaragua, República Dominicana, Panamá, Paraguay, Perú, Puerto Rico y Uruguay. Los documentales presentados exploran, desde distintos espacios y miradas, la importancia de la música en nuestros países: la música nos recuerda nuestra historia, nuestro recorrido a través del tiempo. Las canciones forman parte de la memoria colectiva de un pueblo y de una generación; y nos ofrecen una visión de lo que fuimos y de lo que anhelamos ser. En nuestra región, la música es generadora de identidad y, por la tanto, esta edición de DocTV Latinoamérica celebra la diversidad y el ritmo que nos definen.


78 Revoluções 78 Revoluciones Marcel KeorogliÁn, Germán Tejeira

doctv latinoamérica

Uruguai | 52 min | 2018

GERMÁN TEJEIRA (Montevidéu, Uruguai, 1982) dirige, produz e escreve diversos projetos na Escola de Cine del Uruguay. Cofundador da produtora RainDogs Cine, é codiretor e corroteirista de Ojos de Madera (2017) e Anina (2013), e diretor e roteirista de Una Noche sin Luna (2015), ganhador do Festival de Zurique. MARCEL KEOROGLIÁN (Montevidéu, Uruguai, 1971) é uma figura do carnaval e da televisão uruguaia. Estreou com Contrafarsa, alcançando diversos destaques individuais como ator. Atuou nas séries Maltratadas (2011) e Uruguayos Campeones (2004) e trabalhou no longametragem Una Noche sin Luna, dirigido por Germán Tejeira. GERMÁN TEJEIRA (Montevideo, Uruguay, 1982) dirige, produce y escribe diversos proyectos en la Escuela de Cine del Uruguay. Co-fundador de la productora RainDogs Cine, es co-director y co-guionista de Ojos de Madera (2017) y de Anina (2013), y director y guionista de Una Noche sin Luna (2015), ganador del Festival de Zurich. MARCEL KEOROGLIÁN (Montevideo, Uruguay, 1971) es una figura del carnaval y la televisión uruguaya. Debutó con Contrafarsa, alcanzando varios destaques individuales como actor. Ha actuado en las series Maltratadas (2011) y Uruguayos Campeones (2004), y trabajó en el largometraje Una Noche sin Luna, dirigido por Germán Tejeira.

Marcel Keoroglián, figura pública no Uruguai por seus trabalhos com carnaval, televisão, rádio e cinema, tem em sua casa 18 discos do carnaval de 1949 que nunca foram ouvidos. Esses discos foram gravados por José Goglian, um imigrante armênio que, na década de 1940, vivia na Villa del Cerro e levava para seu apartamento diferentes grupos de carnaval que iam ao palco do bairro, para gravá-los com um fonógrafo. O documentário 78 Revoluciones gira em torno da paixão pela música de rua e busca estabelecer um diálogo entre a história da identidade sonora uruguaia e seu presente. Marcel Keoroglián, figura pública en Uruguay por sus trabajos en carnaval, televisión, radio y cine, tiene en su casa 18 discos del carnaval de 1949 que nunca han sido escuchados. Esos discos fueron grabados por José Goglian, un inmigrante armenio, que en la década del 1940 vivía en la Villa del Cerro y hacía subir a su apartamento a los diferentes grupos de carnaval que iban al tablado del barrio para grabarlos con un fonógrafo. El documental 78 Revoluciones gira en torno a la pasión por la murga y busca establecer un diálogo entre la historia de la identidad sonora uruguaya y su presente.

R_Marcel Keoroglián, Germán Tejeira| F_Germán Tejeira | M_Julián Goyoaga | t_Edú Lombardo | p_Julián Goyoaga | CP_Raindogs Cine

@ info@raindogscine.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 89


A Afinação do Diabo La Afinación del Diablo Juan Carlos Lucas

doctv latinoamérica

Paraguai | 54 min | 2018

JUAN CARLOS LUCAS (San Justo, Argentina, 1978) radicou-se no Paraguai no ano 2000. Estudou licenciatura em comunicação social no Instituto Profesional de Artes y Ciencias de la Comunicación (Assunção). Seu documentário La Afinación del Diablo (2018) ganhou o DocTV VI. Diretor do curta-metragem Angeles (2018), com o qual ganhou diversos prêmios no Festival Próceres Latinos (Paraguai). Seleção laboratório Bolívia Lab, prêmio de melhor projeto. Premio Labex, laboratório de Buenos Aires. Recursos Ibermedia e Fondec. Produtor de Che Valle,

O violonista paraguaio Efrén Kamba’i Echeverría faleceu em 19 de junho de 2018. Seu estilo musical pessoal, caracterizado por uma afinação única e uma técnica de interpretação especial, é o tema deste filme. Quando toca, ouvimos o que parece ser o som de dois violões. Qual é seu segredo? Vai levá-lo para o túmulo ou o transmitirá para a geração seguinte? Há rumores de que aprendeu seu estilo único de Peloncho, uma figura sinistra da qual todos ouviram falar, mas que ninguém conheceu. Dizem que Peloncho vendeu sua alma ao diabo. El guitarrista paraguayo Efrén Kamba’i Echeverría falleció el 19 de junio del 2018. Su estilo musical personal, caracterizado por una afinación única y una técnica de interpretación especial, es el tema de esta película. Cuando toca, escuchamos lo que parece ser el sonido de dos guitarras. ¿Cuál es su secreto? ¿Y lo llevará a la tumba o lo pasará a la siguiente generación? Se rumorea que aprendió su estilo único de Peloncho, una figura siniestra de la que todos han oído hablar, pero que nadie ha conocido. Se dice que Peloncho ha vendido su alma al diablo.

Mercadocuatrope e Tembi’u rape (seleção dos prêmios TAL – Programa inovador) de Sofía Paoli Thorne. Assistente de direção do documentário Fuera de Campo (2014) de Hugo Giménez (ganhador do DocTV IV). JUAN CARLOS LUCAS (San Justo, Argentina, 1978) se radicó en Paraguay en el año 2000. Estudió licenciatura en comunicación social en el Instituto Profesional de Artes y Ciencias de la Comunicación (Asunción). Su documental La Afinación del Diablo (2018) fue ganador del DocTV VI. Director del cortometraje Angeles (2018), con el que ganó varios premios en el Festival Próceres Latinos (Paraguay). Selección laboratorio Bolivia Lab, premio de mejor proyecto. Premio Labex, laboratorio de Buenos Aires. Fondos Ibermedia y Fondec. Productor de Che Valle, Mercadocuatrope y Tembi’u rape (selección de los premios TAL – Programa innovador) de Sofía Paoli Thorne. Asistente de dirección del documental Fuera de Campo (2014) de Hugo Giménez (ganador del DocTV IV).

R_Juan Carlos Lucas, Tito Chamorro | F_Francisca Sáez Agurto | M_Alfredo Galeano | t_Julio Rodas | p_Sofía Paoli Thorne | CP_Tekoha Audiovisual (Paraguai) em coprodução com DocTV, CACI, SNC e Paraguay TV

@ info@tekohaaudiovisual.com e tekohaudiovisual@gmail.com

90 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


A Rosa e o Espinho La Rosa y la Espina Serguei Svoboda Verdaguer

doctv latinoamérica

Cuba | 53 min | 2018

SERGUEI SVOBODA VERDAGUER (Havana, Cuba, 1976) é licenciado em dramaturgia teatral no Instituto Superior de Arte (Havana) e formado em roteiro pela EICTV. Publicou dois livros de contos e desenhos: Las Plazas de La Habana Vieja (2012) e El Viejo Vedado (2018), ambos em colaboração com a pintora e desenhista Maritza Verdaguer. Ganhador do prêmio de dramaturgia teatral José Jacinto Milanés com a obra Una Isla para el Señor Capitán (1999). Um dos ganhadores do prêmio Cinergia, com o qual realizou o curta-metragem Por Amor al Arte (2008), e finalista do concurso de curta-metragem da marca Jameson com Sine Metu (2011). Corroteirista do multipremiado curta-metragem El Último Vagón (2001). O documentário A Rosa e o Espinho (2018) foi o ganhador por Cuba do prêmio DocTV VI .Trabalha como analista de roteiros no ICAIC. SERGUEI SVOBODA VERDAGUER (La Habana, Cuba, 1976) es licenciado en dramaturgia teatral en el Instituto Superior de Arte y graduado de guión en la EICTV. Ha publicado dos libros de cuentos y dibujos: Las Plazas de La Habana Vieja (2012) y El Viejo Vedado (2018), ambos en colaboración con la pintora y dibujante Maritza Verdaguer. Ganador del premio de dramaturgia teatral José Jacinto Milanés con la obra Una Isla para el Señor Capitán (1999). Uno de los ganadores del premio

Serguei é um diretor de cinema que pesquisa as raízes da canção de protesto cubana e analisa a vigência da música de inquietações sociais no atual ambiente cultural de seu país. Em sua busca é guiado por músicos representantes do rap, do rock e da trova, que através de suas canções questionam o presente e o futuro da sociedade cubana. Serguei es un director de cine que indaga en las raíces de la canción de protesta cubana y analiza la vigencia de la música de inquietudes sociales en el entorno cultural actual de su país. En su búsqueda es guiado por músicos representantes del rap, el rock y la trova, quienes a través de sus canciones cuestionan el presente y futuro de la sociedad cubana.

Cinergia con el que realizó el cortometraje Por Amor al Arte (2008), y finalista del concurso de cortometraje de la marca Jameson con Sine Metu (2011). Coguionista del multi-premiado cortometraje El Último Vagón (2001). El documental La Rosa y la Espina (2018) ganó por Cuba el Premio DocTV VI.Trabaja como analista de guiones en el ICAIC.

R_Serguei Svoboda Verdaguer | F_Alan González | M_Jorge Quevedo | t_Jorge Kamankola, Ley de Thalion, 340 MS, Obsesión, Ivan Leyva, Grupo Track, Iván Latour,

@ serguei.svoboda@gmail.com

Roberto Perdomo, Frank Delgado, Erick Sánchez, Tony Ávila, Iya Mezenova, Renata Mezenova, Oscar Sánchez, Omar Pérez, Noslen Porrúa, Samuel Águila | p_Ariagna Abreu

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 91


Até o Fim do Delfín Hasta el Fin del Delfín Fernando Mieles

doctv latinoamérica

Equador | 54 min | 2018

FERNANDO MIELES (Guayaquil, Equador, 1970) é reconhecido por suas obras Prometeo Deportado (2010), Descartes (2009) e Persistencia (2016), entre outros filmes considerados relevantes para a cinematografia equatoriana. FERNANDO MIELES (Guayaquil, Ecuador, 1970) es reconocido por sus obras Prometeo Deportado (2010), Descartes (2009) y Persistencia (2016), entre otras películas consideradas relevantes para la

Um dia um músico indígena do Equador enviou para o Youtube o vídeoclipe de sua canção “Torres gemelas” sem imaginar o impacto que teria. Para alguns foi estranho e de mau gosto, mas para outros se transformou em uma celebridade com milhões de visitas na rede. Depois de dez anos, Delfín ainda não superou a ressaca da fama e agora luta para não apagar a magia de sua música, em um mundo de estrelas efêmeras na era digital.

cinematografía ecuatoriana.

Un día un músico indígena del Ecuador subió su video clip en Youtube de su canción “Torres Gemelas” sin imaginarse el impacto que tendría. Para unos fue extraño y de mal gusto pero para otros fue todo una celebridad con millones de visitas en la red. Luego de diez años, Delfín aún no supera la resaca de la fama y ahora lucha para no apagar la magia de su música, en un mundo de estrellas efímeras en la era digital.

R_Fernando Mieles | F_Eduardo Proaño | M_Vanessa Amores | t_Delfín Quishpe | p_Estebán Fuertes | CP_Incuba Films | e_Delfín Quishpe, Rosario Urquiza

@ incubafilms@gmail.com

92 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Cartas de Amor para um Ícone Cartas de Amor a una Ícona Gisela Rosario Ramos

doctv latinoamérica

Porto Rico | 54 min | 2018

GISELA ROSARIO RAMOS (San Juan, Porto Rico, 1967) é uma artista queer. Estudou no Hunter College (EUA). Trabalhou como editora na Anderson Gold Films e com produções premiadas com vários Emmy, como Geoambiente e Líneas de Fuga, indicado para o Prêmio Excelência na televisão porto-riquenha. Recebeu menção honrosa na CineFiesta 2010, o prêmio de melhor roteiro na CineFiesta 2011 e o Prêmio Audiência no Queer Film Fest 2012. Foi editora de Mi Santa Mirada (2012), curta porto-riquenho da seleção oficial do Festival Cannes. El Hijo de Ruby (2014) ganhou como melhor documentário no Kerry Film Festival da Irlanda. Ganhou a convocatória da DocTV para produzir Cartas de Amor (2018). Recebeu bolsas da fundação Art Matters e da Puerto Rican Artist Fellowship. GISELA ROSARIO RAMOS (San Juan, Puerto Rico, 1967) es una artista queer. Estudió en Hunter College (EE.UU.). Trabajó como editora en Anderson Gold Films y con producciones galardonadas con varios Emmy, como Geoambiente y Líneas de Fuga, nominado al Premio Excelencia en la televisión puertorriqueña. Ha ganado mención de honor en CineFiesta 2010, el premio al mejor guion en CineFiesta 2011 y el Premio Audiencia en el Queer Film Fest 2012. Fue editora de Mi Santa Mirada (2012), corto puertorriqueño de la selección oficial del Festival Cannes. El Hijo de Ruby (2014) ganó como mejor documental en el Kerry Film Festival de Irlanda. Ganó la convocatoria de DocTV para producir Cartas de Amor (2018). Ha recibido las becas de la fundación Art Matters y la Puerto Rican Artist Fellowship.

Pela potência de sua voz e sua interpretação inigualável, Lucecita Benítez é considerada a voz nacional de Porto Rico. Ao mesmo tempo é conhecida como uma artista controvertida por sua ideologia política, e sua presença no rádio e na televisão foi reprimida por um veto nacional. Apesar disso, seus fãs a seguiram ao longo de décadas. São eles os narradores neste documentário, e através de suas histórias e coleções mostram a dimensão de sua admiração por Lucecita, fundamental em suas vidas. Estão dispostos a pôr seu amor à prova pela única que pode ostentar o título de ícone. Por la potencia de su voz y su interpretación inigualable, Lucecita Benítez es considerada la voz nacional de Puerto Rico. A la vez, se le conoce como una artista controversial por su ideología política, y su presencia en la radio y televisión fue coartada por un veto nacional. A pesar de todo esto, sus fanáticos la han seguido a lo largo de décadas. Son ellos los narradores en este documental, y a través de sus anécdotas y colecciones demuestran la magnitud de su admiración por Lucecita, fundamental en sus vidas. Están dispuestos a poner su amor a prueba por la única que puede ostentar el título de ícona.

R_Gisela Rosario Ramos | F_Gisela Rosario Ramos | M_Gisela Rosario Ramos | t_Lucecita Benítez | p_Ariel Annexy Labault, Gisela Rosario Ramos | CP_Producciones Cabeza

@ cineluznegra@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 93


Com Poesia Con Poesía Felipon Díaz Cifuentes

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Guatemala | 53 min | 2018

FELIPE (FELIPON) DAVID DÍAZ CIFUENTES (Panajachel, Guatemala, 1984) é guatemalteco de origem maia Kaqchiquel, licenciado em ciências da comunicação pela Universidade Rafael Landívar (Guatemala) e direção de fotografia pela EICTV (Cuba). Exerceu o cargo de coordenador da cátedra de fotografia na EICTV (2015/2017). Realizou projetos na América Central, no Caribe, Argentina e Chile. Entre eles, Cincuenta (2010), filmado em 35mm, e Un Peso Más (2010), ganhador de melhor curta-metragem centro-americano de ficção no

Luis Fernando, mais conhecido como “Pyscho” no mundo do hip hop, é o chefe do departamento de amostragem do Instituto Nacional de Estatística da Guatemala. Depois de dez anos de carreira no rap e de inspirar seus versos nos resultados das pesquisas que elabora, percorre o país junto com seu irmão “TeVe the Beatmaker”, visibilizando a emergente geração do hip hop e se alimentando da realidade para compor seu quarto álbum. Luis Fernando, mejor conocido como “Pyscho” en el mundo del hip hop, es el jefe del departamento de muestreo del Instituto Nacional de Estadística de Guatemala. Luego de 10 años de carrera en el Rap y de inspirar sus versos en los resultados de las encuestas que diseña, recorre el país junto con su hermano “TeVe the Beatmaker”, visibilizando la emergente generación del hip hop y nutriéndose de la realidad para componer su cuarto álbum.

17º Festival Ícaro.Trabalhou em universidades e na Escuela de Cine de Casa Comal na Guatemala. Administra projetos de criação audiovisual com a comunidade K’iche na Guatemala e em Cuba. FELIPE (FELIPON) DAVID DÍAZ CIFUENTES (Panajachel, Guatemala, 1984) es guatemalteco de origen Maya Kaqchiquel, licenciado en ciencias de la comunicación por la Universidad Rafael Landívar (Guatemala) y direción de fotografía por EICTV (Cuba). Ejerció el cargo de coordinador de la cátedra de fotografía en la EICTV (2015/2017). Ha realizado proyectos en Centroamérica, el Caribe, Argentina y Chile. Entre ellos, Cincuenta (2010), filmado en 35mm, e Un Peso Más (2010), ganador al mejor cortometraje centroamericano de ficción en el XVII Festival Ícaro. Ha trabajado en universidades y en la Escuela de Cine de Casa Comal en Guatemala. Gestiona proyectos de creación audiovisual con la comunidad K’iche en Guatemala y en Cuba.

R_Felipon Díaz Cifuentes | F_Felipon Díaz Cifuentes | M_Domingo Lemus | t_Eduardo Cáceres | p_María Fernanda Carvajal Alpízar, Felipon Díaz Cifuentes | e_Luis Fernando Castellanos Bonilla, Gustavo Montenegro Bonilla

@ fer3089@gmail.com

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Gostamos Muito do Bruno Queremos Tanto a Bruno Ernesto Jara

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Costa Rica | 52 min | 2018

ERNESTO JARA VARGAS (Lima, Peru, 1975) estudou fotografia no Colégio Universitário de Alajuela e produção audiovisual no Centro Nacional de Imagem (Costa Rica). Foi cofundador de Producciones La Pecera (2003), empresa com a qual realizou divesos trabalhos. Trabalhou como consultor de comunicação para organizações sociais, ambientais e culturais. Seu documentário El Codo del Diablo (2014) participou de diversos festivais internacionais, como o Latin Side of the Doc (2012), e da oficina DocuLab5 do FICG (2013), recebendo diversos prêmios, como o de melhor longa-metragem centro-americano no 17º Festival Internacional de Cinema na América Central – Ícaro (2014). Gostamos Muito do Bruno (2018) representa a Costa Rica na sexta edição do programa DOCTV América Latina. ERNESTO JARA VARGAS (Lima, Perú, 1975) estudió fotografía en el Colegio Universitario de Alajuela y Producción Audiovisual en el Centro Nacional de Imagen (Costa Rica). Co-funda Producciones La Pecera (2003), compañía con la cual ha realizado varios trabajos. Ha trabajado como consultor en comunicación para organizaciones sociales, ambientales y culturales. Su documental El Codo del Diablo (2014) participa de diversos festivales internacionales, como el Latin Side of the Doc (2012), y en el taller DocuLab5 del FICG (2013), galardonado con el premio al mejor largometraje centroamericano en el XVII Festival Internacional de Cine en Centroamérica – Ícaro (2014), entre varios otros. Queremos Tanto a Bruno (2018) representa a Costa

1999. Bruno Porter, um grupo cult de rock alternativo costa-riquenho, desaparece em plena ascensão.Vinte anos depois, percorremos as ruas de San José procurando respostas sobre seu desaparecimento. Nessa busca descobrimos os parentescos, influências e vestígios da passagem de Bruno Porter em uma cena musical alternativa que busca abrir espaços em um ambiente hostil e limitado. Descobrimos o sentido que suas propostas, por efêmeras que sejam, chegam a ter na vida das pessoas que se contagiam com elas. 1999. Bruno Porter, un grupo de culto del rock alternativo costarricense, desaparece en pleno ascenso. Veinte años después, recorremos las calles de San José buscando respuestas sobre su desaparición. En esta búsqueda descubrimos los parentescos, influencias y vestigios del paso de Bruno Porter en una escena musical alternativa que busca abrir espacios en un ambiente hostil y limitado. Encontramos el sentido que sus propuestas, por efímeras que sean, llegan a tener en la vida de las personas que se contagian con ellas.

Rica en la VI edición del Programa DOCTV Latinoamérica.

R_Ernesto Jara, Antonio Jara | F_Pablo Cambronero | M_Clea Eppelin | t_Bruno Porter | p_Giulia Clerici

@ ernesto@lapecera.org

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Isabel, a Criolla Isabel, la Criolla Marcel Czombos

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Argentina | 52 min | 2018

MARCEL CZOMBOS (Coronel du Graty, Argentina, 1974) é cineasta, comunicador social e professor de cinema. Dirigiu documentários e curtas-metragens com os quais recebeu diversos prêmios. Foi diretor do Departamento de Cinema da Subsecretaria de Cultura da Província de Corrientes (2005). Coordenou no Chaco e em Corrientes o projeto “1 Minuto por Meus Direitos” (2008/2009). Foi jurado em vários festivais de cinema argentino. Ganhador do prêmio de roteiro por El Camino de los Héroes (2010), 4 Guitarras (2011) na série de documentários

A América, na época da conquista, tinha culturas musicais tão desenvolvidas como as da Europa. Essas expressões permaneceram ignoradas, até a chegada da musicóloga argentina Isabel Aretz, que em 1941 realizou uma viagem por Argentina e Chile, com a necessidade de resgatar a música préhispânica e elaborar o primeiro mapa sonoro da América. Isabel, a Criolla é um documentário que tenta creditar a América como um continente musicalmente autônomo, retratando dois discípulos de Isabel, o etnomusicólogo argentino Mario Silva e o pesquisador chileno Claudio Mercado. América, en tiempo de la conquista, tenía culturas musicales tan desarrolladas como las de Europa. Esas expresiones permanecieron ignoradas, hasta la llegada de la musicologa argentina Isabel Aretz, que en 1941 realiza un viaje por Argentina y Chile, con la necesidad de rescatar la música prehispánica y elaborar el primer mapa sonoro de América. Isabel, la Criolla es un documental que intenta acreditar a América como un continente musicalmente autónomo, retratando a dos discípulos de Isabel, el etnomusicólogo argentino Mario Silva y el investigador chileno Claudio Mercado.

federais da SATVD-T, Rastros de Rodolfo Walsh en el Nordeste (2012) e os unitários Remigio, los Cohetes (2011) e Mansión de Invierno, Se Busca (2011), organizados pelo INCAA. Com Isabel, la Criolla (2018) ganha pela Argentina o prêmio DocTV Latinoamérica. MARCEL CZOMBOS (Coronel du Graty, Argentina, 1974) es cineasta, comunicador social y profesor de cine. Dirigió documentales y cortometrajes con los que ha ganado varios premios. Fue director del Departamento de Cine de la Subsecretaria de Cultura de la Provincia de Corrientes (2005). Coordinó en Chaco y Corrientes el proyecto “1 Minuto por Mis Derechos” (2008/2009). Fue jurado en varios festivales de cine argentino. Ganador del premio al guion por El Camino de los Héroes (2010), 4 Guitarras (2011) en la serie de documentales federales de SATVD-T, Rastros de Rodolfo Walsh en el Nordeste (2012) y los unitarios Remigio, los Cohetes (2011) y Mansión de Invierno, Se Busca (2011), organizados por el INCAA. Con Isabel, la Criolla (2018) gana por Argentina el premio DocTV Latinoamérica.

R_Marcel Czombos | F_Marcel Czombos | M_Marcel Czombos | p_Lara Decuzzi | e_Raúl Mario Silva, Claudio Mercado,

José Pérez, Ramón Cayumil Pillén, El Hombre Pájaro, Francisco Huenchuman

@ koldra@gmail.com

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Mulher, a Vida Vai Embora, Companheira Mujer, Se Va la Vida, Compañera Mariana X. Rivera García

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México | 60 min | 2018

MARIANA XOCHIQUÉTZAL RIVERA GARCÍA (Cidade do México, México, 1983) é doutora em ciências antropológicas (UAM-I) e mestra em antropologia visual (Flacso, Equador). Seus interesses acadêmicos foram temas referentes a imagem, narrativas visuais, cinema documental e ficção etnográfica. Entre seus trabalhos documentais encontram-se Sueños de Mayo (2011), Escribiendo sobre el Telar (2013) e Telares Sonoros (2014), ganhador do primeiro lugar no 3º Festival Metropolitano de Cineminuto e Nanometragem (UAM, 2014), assim como melhor videominuto no Festival de Cinema Latino-americano de La Plata (FESAALP, 2015). Seu longa-metragem Nos Pintamos Solas (2014) obteve o prêmio de melhor documentário e melhor direção no Festival internacional de Cinema do Fusagasugá (Colômbia, 2015). MARIANA XOCHIQUÉTZAL RIVERA GARCÍA (Ciudad de México, México, 1983) es doctora en ciencias antropológicas (UAM-I) y maestra en antropología visual (FLACSO, Ecuador). Sus intereses académicos han sido temas referentes a la imagen, narrativas visuales, cine documental y ficción etnográfica. Entre sus trabajos documentales se encuentran Sueños de Mayo (2011), Escribiendo sobre el Telar (2013) y Telares Sonoros (2014), ganador del primer lugar en el III Festival Metropolitano de Cineminutos y Nanometrajes (UAM, 2014),

As canções de León Chávez Teixeiro acompanharam e retrataram as lutas populares da Cidade do México nas últimas cinco décadas. Conheceremos, através dele e de sua música, a história de três mulheres que participam de diferentes movimentos sociais e que nos convidam a refletir sobre os valores da luta organizada e nos perguntar sobre o futuro de nossa sociedade. Las canciones de León Chávez Teixeiro han acompañado y retratado las luchas populares de la Ciudad de México en las últimas cinco décadas. Conoceremos a través de él y su música la historia de tres mujeres que participan en distintos movimientos sociales y quienes nos invitan a reflexionar sobre los valores de la lucha organizada y preguntarnos sobre el futuro de nuestra sociedad.

así como mejor video minuto en el Festival de Cine Latinoamericano de La Plata (FESAALP, 2015). Su largometraje Nos Pintamos Solas (2014) obtuvo el premio al mejor documental y mejor dirección en el Festival Internacional de Cine de Fusagasugá (Colombia, 2015).

@ urdimbreaudiovisual@gmail.com

R_Mariana X. Rivera García, Josué Vergara | F_Alejandro Ramírez Corona, Mariana X. Rivera García, Uraitz Soubies Chico | M_Lorenzo Mora Salazar | t_Josué Vergara | p_Josué Vergara | CP_Urdimbre Audiovisual, DocTV, CACI, IMCINE, Cine Murciélago, Canal22, SPR | e_León Chávez Teixeiro, Doña Fili, Verónica Hernández Gaitán, Gloria Yonbin, Juandiego Monzón

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No Gargalo do Samba La Nata del Samba Águeda Amaral, JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS

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Brasil | 54 min | 2018

ÁGUEDA AMARAL (Juiz de Fora, Brasil, 1966) é bacharel em administração de empresas, fotógrafa e produtora. Trabalhou como assistente e pré-produtora em emissoras como Sony e Warner Bros. Diretora do curta Na Cena do Samba (2005) e produtora do longa No Gargalo do Samba (2017), vencedor do DOCTV América Latina. JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS (São Paulo, Brasil, 1956) é bacharel em história, mestre em comunicação social, codiretor, diretor de fotografia e coordenador de pós-produção. Foi diretor de operações do Laboratório

Nereu Gargalo, 73 anos, traz o sorriso que acompanha o som do seu pandeiro para falar de sua trajetória de vida e de sua paixão pela música brasileira, contando histórias que permeiam os últimos 50 anos de sua carreira. Através de depoimentos, novos aspectos de sua vida são mostrados. Compositor, percursionista, ritmista e lutador que faz valer a escolha feita pela música. De uma maneira mais poética é a história de um menino que gostava de tocar pandeiro e se tornou um ícone do samba rock. Nereu Gargalo, 73 años, muestra la sonrisa que acompaña el sonido de su pandero para hablar de su trayectoria de vida y de su pasión por la música brasileña, contando historias que atraviesan los últimos 50 años de su carrera. Por medio de declaraciones, se muestran nuevos aspectos de su vida. Compositor, percusionista, ritmista y luchador que da valor a la elección realizada por la música. De una forma más poética, es la historia de un niño al que le gustaba tocar el pandero y que se transformó en un ícono del samba rock.

Megacolor e diretor-geral de operações dos Estúdios Mega. Trabalhou em projetos importantes como Cidade de Deus, Carandiru, Casa de Areia, Cidade Baixa, O Cheiro do Ralo e Elena. ÁGUEDA AMARAL (Juiz de Fora, Brasil, 1966) es licenciada en administración de empresas, fotógrafa y productora. Trabajó como asistente y pre-productora en emisoras tales como Sony y Warner Bros. Directora del cortometraje Na Cena do Samba (2005) y productora del largometraje No Gargalo do Samba (2017), vencedor del DOCTV Latinoamérica. JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS (São Paulo, Brasil, 1956) es licenciado en historia, com maestría en comunicación social, codirector, director de fotografía y coordinador de post-producción. Fue director de operaciones del Laboratorio Megacolor y director general de operaciones de los Estudios Mega. Trabajó en proyectos importantes tales como Cidade de Deus, Carandiru, Casa de Areia, Cidade Baixa, O Cheiro do Ralo y Elena.

R_Águeda Amaral | F_José Augusto de Blasiis | M_André Donato | t_Nereu Gargalo | p_Cabelo Duro Produções | CP_Cabelo Duro Produções | e_Nereu Gargalo,

Carlos “Cacá” Lima, Fritz Escovão (Trio Mocotó), João Carnavalesco (Trio Mocotó), João Parahyba (Trio Mocotó), Maurício Tagliari, Moisés da Rocha, Neno Nascimento, Rappin’ Hood, Renato Gama, Rubinho Lima, Skowa (Trio Mocotó), Tony Hits, Zuza Homem de Mello

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@ agueda.amaral@cabeloduroproducoes.com.br


No Murmúrio do Vento En el Murmullo del Viento Nina Wara Carrasco

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Bolívia | 54 min | 2018

NINA WARA CARRASCO (Potosí, Bolívia, 1986) estudou na Escola de Jornalismo Carlos Septién García (México). Trabalhou em mídia impressa, como a revista francesa Amiante. Começou a trabalhar em cinema e televisão na área de produção. Entre os projetos que já participou estão El Último Pájaro (Azeneth Farah), seleção oficial do Eco Film Festival 2015, El Lado Oscuro de la Luz (2013; Hugo Carrillo), Campeones (2018; Lourdes Deschamps) y Fractal (2019; Mariana Gonzalez), além da produção executiva de Yubán – Tierra Viva (2011; Yaasib Vázquez), ganhador do Prêmio Ariel como melhor curta de documentário, selecionado pelo IDFA. Produtora no Goethe Institut Mexiko dentro do projeto “Pop Up Tour” do Ano Alemanha-México. No Murmúrio do Vento (2018), seu documentário de estreia, foi o ganhador do DocTV VI. NINA WARA CARRASCO (Potosí, Bolivia, 1986) estudió en la Escuela de Periodismo Carlos Septién García. Trabajó en medios impresos como la revista francesa Amiante. Comenzó a trabajar en cine y televisión en el área de producción. Entre los proyectos que desempeñó en la producción están El Último Pájaro (Azeneth Farah), selección oficial del Eco Film Festival 2015, El Lado Oscuro de la Luz (2013; Hugo Carrillo), Campeones (2018; Lourdes Deschamps) y Fractal (2019; Mariana Gonzalez), además de la producción ejecutiva de Yubán – Tierra Viva (2011, Yaasib Vázquez), ganador al Premio Ariel de mejor corto

Os relatos fantásticos narrados pelo pai de Nina, a realizadora, sobre a música do norte de Potosí, na Bolívia, a levarão de volta a Llallaguita, idílico lugar de sua infância, para explorar os elementos que dão forma ao misticismo da ritualidade nessa zona. Enfrentará o desgosto do passar do tempo, o afastamento e o estrangeirismo. Na viagem à nostalgia, descobre que a música é um bálsamo e um vínculo com a natureza e com o sagrado. Los relatos fantásticos narrados por el padre de Nina, la realizadora, sobre la música del norte de Potosí en Bolivia la llevarán de regreso a Llallaguita, su idílico lugar de infancia, para explorar los elementos que conforman el misticismo de la ritualidad en esta zona. Se enfrentará a la desazón del paso del tiempo, el desarraigo y el extranjerismo. En el viaje a la nostalgia, descubre que la música es un bálsamo y un vínculo con la naturaleza y lo sagrado.

documental, seleccionado por IDFA. Productora en el Goethe Institut Mexiko dentro del proyecto “Pop Up Tour” del Año Dual Alemania-México. En el Murmullo del Viento (2018), su ópera prima documental, fue el ganador de DocTV VI.

R_Oriana Jimenez Castro, Nina Wara Carrasco | F_Jessica Villamil Aguilar, Sergio Bastani | M_Omar Guzmán, Azeneth Farah Saldivar | t_Elvira Espejo, Alvaro Montenegro. Músicas

@ pedro@entrecruzar.com

tradicionais: comunidade Qaqachaka de Oruro e norte de Potosí – Ayllu chayantaka | p_Pedro Lijerón Vargas | CP_Albor Cine

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 99


Os Netos do Jazz Los Nietos del Jazz Lucho Araújo, Roberto Latorre

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Panamá | 85 min | 2018

LUCHO ARAÚJO (Ciudad de Panamá, Panamá, 1984) é técnico em engenharia comercial.Trabalhou em uma variedade de vídeos corporativos e artísticos, como o musical Cantaloupe Island (2017) e o curta Comida Rara (2017), onde exerceu as mais diversas tarefas, desde roteiro até edição e produção. Os Netos do Jazz (2018) é seu filme de estreia. ROBERTO LATORRE (Ciudad de Panamá, Panamá, 1975) é editor, produtor e diretor. Sob a tutela do cineasta Alan Tomlinson, explorou temas tão diversos como a música vallenata em The Accordion Kings (Smi-

Los Nietos del Jazz tocam rápido e a todo volume, um jazz intenso e explosivo. São seis adolescentes de bairros de baixa renda. Membros do primeiro grupo juvenil de jazz do Panamá, encontram na música um refúgio do bairro e de uma cidade hostil a seus artistas. Este ano, os meninos precisam amadurecer e se tornar músicos profissionais. O desafio, gravar seu primeiro disco e apresentá-lo no Panama Jazz Festival. O documentário cristaliza a experiência universal do jovem artista e a projeta da mesma maneira que o grupo toca sua música: dançável, pegajosa e cheia de vida. Los Nietos del Jazz tocan rápido y a todo volumen, jazz intenso y explosivo. Son 6 adolescentes de barrios de bajos recursos, miembros del primer grupo juvenil de jazz de Panamá. Encuentran en la música un refugio del barrio y de una ciudad hostil a sus artistas. Este año, los chicos deben madurar y convertirse en músicos profesionales. El reto, grabar su primer disco y presentarlo en el Panama Jazz Festival. El documental cristaliza la experiencia universal del jóven artista y la proyecta de la misma manera que el grupo toca su música: bailable, pegajosa y llena de vida.

thsonian, 2008), Matanza de Tlatelolco (Discovery, 2008) e Streets of Wynwood (PBS, 2016). É diretor do curta de ficção Los Agustines (2013), o primeiro filme gay do Panamá, além de uma pequena animação intitulada Cadena Nacional. LUCHO ARAÚJO (Ciudad de Panamá, Panamá, 1984) es técnico en ingeniería comercial. Ha trabajado en una variedad de videos corporativos y artísticos como el musical Cantaloupe Island (2017) y el corto Comida Rara (2017) en donde ejerce los más diversos cargos desde el guion hasta edición y producción. Los Nietos del Jazz (2018) es su ópera prima. ROBERTO LATORRE (Ciudad de Panamá, Panamá, 1975) es editor, productor y director. Bajo la tutela del cineasta Alan Tomlinson, ha explorado temas tan diversos como la música vallenata en The Accordion Kings (Smithsonian, 2008), Matanza de Tlatelolco (Discovery, 2008), y Streets of Wynwood (PBS, 2016). Es el director del corto de ficción Los Agustines (2013), la primera película gay de Panamá, además de una pequeña animación titulada Cadena Nacional.

R_Lucho Araújo | F_Daniela Sagone | M_Roberto Latorre | t_Los Nietos del Jazz | p_Annie Canavaggio, María Neyla Santamaría | CP_Marina Productions, Santa Varda Films | e_Pablo Mures, Oliver Mall, Luis Ángel Navarro, Oscar Cruz, Michael Talavera,

Luis Carlos Ledezma, Carlos Garnett, Idania Dowman, Joshue Ashby

100 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

@ neylasanta@gmail.com


Recompor A Recomponer Patricia Ayala Ruiz

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Colômbia | 52 min | 2018

PATRICIA AYALA RUIZ (Bogotá, Colômbia, 1973) é diretora, produtora e fundadora da Pathos Audiovisual. Seu filme de estreia, Don Ca (2012), circulou por diversos festivais e foi premiado, entre outros, com o Macondo de melhor documentário (2013). Un Asunto de Tierras (2015) estreou no festival Cinema du Réel e Mutis (2017) obteve o prêmio India Catalina. O documentário Recompor (2018) ganhou o prêmio DocTV Latinoamérica pela Colômbia. Produziu o curta-metragem Cesó la Horrible Noche (2013) com Ricardo Restrepo. O primeiro filme de ficção produzido por sua produtora ganhou o prestigioso prêmio Cinema Du Monde como melhor roteiro. Encontra-se em fase de desenvolvimento de Puentes en el Mar, seu terceiro longa-metragem. PATRICIA AYALA RUIZ (Bogotá, Colômbia, 1973) es directora, productora y fundadora de Pathos Audiovisual. Su ópera prima, Don Ca (2012), ha tenido un amplio recorrido por festivales y fue premiada, entre otros, con el Macondo al mejor documental (2013). Un Asunto de Tierras (2015) fue estrenada en el festival Cinema du Réel, y Mutis (2017) obtuvo el premio India Catalina. El documental A Recomponer (2018) ganó el premio DocTV Latinoamérica por Colombia. Produjo el cortometraje Cesó la Horrible Noche (2013) con Ricardo Restrepo. La primera película de ficción producida por su productora fue ganadora del prestigioso premio Cinema Du Monde por mejor guion. Se encuentra en fase de desarrollo de Puentes en el Mar, su tercer largometraje.

Será a primeira vez que vai ter dinheiro no bolso. Recuperará sua identidade para se transformar em cidadão. Voltará a ser Esteban Pérez. Entrou para a guerrilha quando menino e vai trocar seu fuzil por um microfone, com o qual pretende seguir na luta política. Subirá ao palco diante de amantes do rap e entusiastas da paz. Martin Batalla continuará o mesmo caminho. Um jovem universitário que queria mudar o mundo, vai buscar com suas letras um espaço na sociedade que combateu durante mais de vinte anos. Poderemos, à força de canções e toques de paz, recompor um país que precisa deixar para trás o ódio e a violência? Será la primera vez que tendrá dinero en el bolsillo. Recuperará su identidad para convertirse en ciudadano.Volverá a ser Esteban Pérez. Entró a la guerrilla siendo un niño, cambiará su fusil por un micrófono con el que pretende seguir en la lucha política. Saltará al escenario frente a amantes del rap y entusiastas de la paz. Martin Batalla seguirá el mismo camino. Un joven universitario que quería cambiar el mundo, buscará con sus letras un espacio en la sociedad que combatió durante más de 20 años. ¿Podremos, a punta de canciones y toques de paz, recomponer un país urgido de dejar atrás el odio y la violencia? R_Ricardo Restrepo | F_Ricardo Restrepo | M_Carlos Cordero | t_José Jairo Flórez | p_Octavio Céspedes Sabogal | CP_Pathos Audiovisual

@ pathosaudiovisual@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 101


Um Pedaço de Azul Un Trozo de Azul Florence Jaugey

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Nicarágua | 54 min | 2018

FLORENCE JAUGEY (Nice, França, 1959) é licenciada em letras na Escola Nacional Superior de Artes e Técnicas do Teatro (Paris). Cofundadora com Frank Pineda da produtora Camila Filmes (Nicarágua, 1990). Muda para o México, onde dá aulas na Escola Nacional de Cinema (1993) e na escola do professor Ludwig Margules. Ganhadora do Urso de Prata no 48º Festival Internacional de Berlim (1998) com o curtametragem Cinema Alcazar (1997). Merecedora do prêmio da Sociedade de Autores no Festival Internacional de Documentários Cinéma du Réel

O filme acompanha um grupo de pessoas que sofrem de deficiência psicossocial durante uma oficina de música que ocorreu no teatro municipal da cidade de León, na Nicarágua. A atividade compartilhada nesse lugar protegido e os efeitos da música em seus comportamentos criam uma atmosfera de confiança e cumplicidade que os leva a se expressarem sobre o que representa viver diariamente com problemas mentais. La película acompaña un grupo de personas que sufren de discapacidad psicosocial durante un taller de música que se dio en el teatro municipal de la ciudad de León en Nicaragua. La actividad compartida en este lugar protegido y los efectos de la música en sus comportamientos, crean una atmósfera de confianza y complicidad que los lleva a expresarse sobre lo que representa vivir a diario con problemas mentales.

(França, 2001). Com La Yuma (2009) ganha 16 prêmios internacionais e é selecionada para o Oscar 2011 na categoria de filmes em idioma estrangeiro. Em 2018 ganha o DOCTV para a Nicarágua com Um Pedaço de Azul. FLORENCE JAUGEY (Nice, Francia, 1959) es licenciada en letras en la Escuela Nacional Superior de Artes y Técnicas del Teatro (París). Cofundadora con Frank Pineda de la productora Camila Films (Nicaragua, 1990). Se radica en México, donde da clases en la Escuela Nacional de Cine (1993) y en la escuela del maestro Ludwig Margules. Ganadora del Oso de Plata en el 48º Festival Internacional de Berlín (1998) con su cortometraje Cinema Alcazar (1997). Merecedora del premio de la Sociedad de Autores en el Festival Internacional de Documentales Cinéma du Réel (Francia, 2001). Con La Yuma (2009) gana 16 premios internacionales y es seleccionada en el Oscar 2011 en el apartado de películas en idioma extranjeros. En 2018 gana el DocTV para Nicaragua con Un Trozo de Azul.

R_Florence Jaugey | F_Frank Pineda | M_Andrea Bilbao | t_Ricardo Wheelock | p_Florence Jaugey, Frank Pineda | CP_Camila Films | e_Usuários da Asmen – Associação de Saúde Mental de León (Nicarágua)

@ camilafilms@gmail.com

102 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


mostra escolas de cinema ciba-cilect 14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 103


mostra escolas de cinema ciba-cilect

A Associação Internacional de Escolas de Cinema e Televisão (Centre International de Liaison des Écoles de Cinéma et Télévision – CILECT) foi fundada em Cannes, na França, em 1954, por proposição de Marcel L’Herbier (presidente do IDHEC) e Rémy Tessonneau (diretor-geral do IDHEC), e pela primeira vez reuniu representantes de escolas de cinema de educação superior da França, Itália, Polônia, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e Rússia. Para 2019, a CILECT inclui mais de 180 instituições educacionais audiovisuais de 65 países de 6 continentes, com mais de 9 mil professores e pessoal que capacita anualmente mais de 55 mil estudantes e se comunica com uma rede de ex-alunos de mais de 1,33 milhão de pessoas. A CILECT acredita na interconexão inerente à humanidade e apoia plenamente a criatividade, a diversidade, o pensamento intercultural e o desenvolvimento sustentável como pré-requisitos fundamentais para a existência e o progresso humanos. A CILECT se compromete a desenvolver e promover os mais elevados padrões de educação, pesquisa e capacitação em cinema, televisão e mídias relacionadas, por meio da criação e organização de fóruns globais e regionais para o intercâmbio de melhores práticas artísticas, pedagógicas, metodológicas e de gestão para todos os seus membros. A CILECT compõe-se de cinco regiões. CIBA (CILECT latinoamericana) é a região integrada por países das Américas Central e do Sul, além do México. A CIBA atualmente é formada de 15 escolas-membros. Na CIBA, acreditamos que a formação de cineastas vai além do treinamento técnico e narrativo. Os estudantes representam o futuro imediato do cinema, e suas inquietações, necessidades e reflexões são essenciais para que a cinematografia de nossa região continue a se desenvolver e potencializar. Por isso consideramos essencial fomentar uma maior comunicação e cooperação, prosseguindo com o fortalecimento das relações entre as escolas de cinema da região.

La Asociación Internacional de Escuelas de Cine y Televisión (Centre International de Liaison des Écoles de Cinéma et de Télévision – CILECT) se fundó en Cannes, Francia, en 1954 a propuesta de Marcel L'Herbier (Presidente de IDHEC) y Rémy Tessonneau (IDHEC General Director) y reunió por primera vez a representantes de escuelas de cine de educación superior de Francia, Italia, Polonia, España, Reino Unido, Estados Unidos y URSS. Para 2019, CILECT incluye más de 180 instituciones educativas audiovisuales de 65 países en 6 continentes con más de 9.000 maestros y personal que anualmente capacita a más de 55.000 estudiantes y se comunica con una red de ex alumnos con más de 1.330,000 personas. CILECT cree en la interconexión inherente de la humanidad y apoya plenamente la creatividad, la diversidad, el pensamiento intercultural y el desarrollo sostenible como requisitos previos fundamentales para la existencia y el progreso humanos. CILECT se compromete a desarrollar y promover los más altos estándares de educación, investigación y capacitación para cine, televisión y medios relacionados mediante el establecimiento y la organización de foros globales y regionales para el intercambio de mejores prácticas artísticas, pedagógicas, metodológicas y de gestión para todos sus miembros. CILECT está compuesta de cinco regiones. CIBA (CILECT Latinoamérica) es la región integrada por países de centro y Sudamérica, así como México. CIBA es integrada por 15 escuelas miembro actualmente. En CIBA creemos que la formación de cineastas va mas allá del entrenamiento técnico y narrativo. Los estudiantes representan el futuro inmediato del cine y sus inquietudes, necesidades y reflexiones son esenciales para que las cinematografías de nuestra región continúen desarrollándose y potenciándose. Es por esto que consideramos fundamental el fomentar una mayor comunicación, cooperación y continuar con el fortalecimiento de las relaciones entre las escuelas de cine de la región.

Raúl Lopéz Echeverría Chair CIBA-Cilect

Raúl Lopéz Echeverría Chair CIBA-Cilect

104 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Abril Victoria Dores

A Herança do Vento La Herencia del Viento

A Melhor Amiga La Mejor Amiga

Alejandra Retana, César Camacho,

Andrey Moritz

César Hernández

Argentina | Enerc 14 min | 2019

México | UDG 16 min | 2019

Brasil | ECA-USP 22 min | 2017

Analía Kalinec acorda todos os dias sabendo que seu pai é responsável pela morte e desaparecimento de milhares de pessoas. Esta é a história de uma relação pai/filha destruída pelos atos mais cruéis que o ser humano pode realizar.

Juan trabalha no campo desde que se lembra. Perto dos 40 anos, desenvolveu uma forte ligação com a terra e uma gratidão pelo que a agricultura lhe ensinou.Todos os dias busca uma maneira de cuidar de suas plantas com os mesmos valores que tem quando cuida de sua família e do crescimento de seus filhos, transmitindo esta ideologia a seus trabalhadores, seu povo e às pessoas que irão receber a colheita.

Ciça está no último ano do colégio se preparando para a próxima etapa de sua vida quando sua melhor amiga, Laís, revela que tem poderes mágicos.

Analía Kalinec se despierta todos los días sabiendo que su padre es responsable de la muerte y desaparición de miles de personas. Esta es la historia de una relación padre-hija destruída por los actos más crueles que el ser humano puede realizar.

@ audiovisual@enerc.gov.ar

mostra escolas de cinema ciba-cilect

A Filha Indigna La Hija Indigna

Ciça está en el último año del colegio preparándose para la próxima etapa de su vida cuando su mejor amiga, Laís, le revela que tiene poderes mágicos.

Juan trabaja en el campo desde que tiene memoria. A sus 40 años, ha desarrollado una fuerte conexión con la tierra y una gratitud hacia lo que la agricultura le ha enseñado.Todos los días busca una manera de cuidar sus plantas con los mismos valores que con los que cuida de su familia y del crecimiento de sus hijos. transmitiendo esta ideología con sus trabajadores, su pueblo y con la gente que recibirá la cosecha. @ alejandra.retanadelcastillo@gmail.com

@ flavialfcosta@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 105


mostra escolas de cinema ciba-cilect

A Viagem de Jarana El Viaje de la Jarana

Apneia Apnea

Até que Chegue o Amanhecer Hasta Llegar el Alba

Ezequiel Reyes Retana

Inés Puente Iturralde

Aarón Acuña

México | CCC 20 min | 2018

Argentina | Enerc 16 min | 2018

Costa Rica | Veritas 30 min | 2018

Em um México distópico, Ana recebe a visita de um estranho músico que a levará a questionar sua história familiar. Será possível transformar o presente?

De noite, em uma piscina, duas irmãs fazem um treinamento de apneia, a disciplina que mede a capacidade de ficar sob a água sem respirar. O ciúme, a pressão e o ambiente desencadeiam a possibilidade de algo terrível.

Uma mensagem do passado faz com que Carmen desça de seu ônibus e corra à cidade para cantar uma canção para um velho amor. Com a ajuda reticente de sua irmã, ambas embarcam em uma busca de partes de seu passado que acreditavam ter deixado atrás.

En un México distópico, Ana recibe la visita de un extraño músico que la llevará a indagar en su historia familiar. ¿Será posible transformar el presente?

@ divulgacion@elccc.com.mx

De noche, en un natatorio, dos hermanas llevan a cabo un entrenamiento de apnea, la disciplina que mide la capacidad de estar bajo el agua sin respirar. Los celos, la presión y el entorno desencadenan la posibilidad de algo terrible.

@ audiovisual@enerc.gov.ar

106 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Un mensaje del pasado provoca que Carmen baje de su bus y se apresure a la ciudad para cantarle a un viejo amor una canción. Con la ayuda reticente de su hermana, ambas se embarcan en búsqueda de partes de su pasado que creían haber dejado atrás.

@ 3audiovisual@gmail.com


Carne de Semeadura Carne de Siembra

Chocóbida Chocóbida

Enzo Melgarejo, Juan Pablo Labonia,

Christian Rios López

Diego Fonseca, Gabriela Castell

Argentina | UBA 13 min | 2018

Colômbia | ECYTV 11 min | 2019

Colômbia | ECYTV 16 min | 2019

Aurora é uma jovem curiosa que, ao ver arruinados seus planos de fim de semana com Clara, decide sair para conhecer aquilo que o ambiente urbano de Buenos Aires tem para oferecer.

Feliza, uma mulher de idade, vive numa atmosfera fantasmagórica e atemporal, recebendo os mortos da guerra e dando-lhes a tranquilidade de morrer. Enquanto aguarda o seu filho desaparecido há mais de 15 anos, chega Elmer, um jovem assassinado como falso positivo que, após ser enterrado por ela, volta confuso e com medo. Feliza, tratando-o como seu próprio filho, o ajuda e o guia a aceitar sua morte.

A família Vitucay é formada por um grande número de pessoas, pertencentes à comunidade indígena Embera Katío, originária do departamento de Chocó. Devido ao conflito armado que ocorre na região, a família foi desalojada e se viu obrigada a viajar 273 quilômetros até seu novo lar.

Tomas Kogan

Aurora es una joven curiosa que, al ver arruinados sus planes de fin de semana con Clara, decide salir a conocer aquello que el conurbano bonaerense tiene para ofrecer.

Feliza, una mujer de edad, vive en una atmósfera fantasmagórica y atemporal, recibiendo a muertos de la guerra y dándoles la tranquilidad de morir. Mientras espera a su hijo desaparecido hace más de 15 años llega Elmer, un joven asesinado como falso positivo, quién después de haber sido enterrado por ella, vuelve confundido y con miedo. Feliza, tratándolo como a su propio hijo, lo ayuda y lo guia para aceptar su muerte. @ dieciochounmedio@gmail.com

@ clromerobe@unal.edu.co

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Aurora Aurora

La familia Vitucay está conformada por un gran número de personas, pertenecientes a la comunidad indígena Embera Katío, originaria del departamento del Chocó. Debido al conflicto armado presente en esta zona, la familia fue desplazada y se vieron obligados a cruzar 273 kilómetros hasta su nuevo hogar.

@ diafonsecacu@unal.edu.co, gavargasca@unal.edu.co

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 107


mostra escolas de cinema ciba-cilect

Cinco Minutos Fora Cinco Minutos Afuera

Como Segurar uma Nuvem no Chão Como Sostener una Nube en el Piso

Concreto Cinza Abstrato Concreto Gris Abstracto

Constanza Gatti

Marco Aurélio Gal

Henrique Grise

Argentina | Ucine 10 min | 2018

Brasil | AIC 18 min | 2019

Brasil | Faap 11 min | 2018

Irene e Juan escapam de uma reunião de amigos para falar do estado de sua relação. Não importa quanto tentem, nada voltará a ser o que era.

O que acontece depois do “FIM”? A fábula de Isabela, a viagem fantasmagórica de uma menina em busca de sua verdadeira essência.

Um homem e uma mulher se encontram numa passarela da cidade.

Irene y Juan se escapan de una reunión de amigos para hablar del estado de su relación. No importa cuánto lo intenten, ya nada volverá a ser lo que era.

¿Qué sucede después del “FIN”? La fábula de Isabela, el viaje fantasmagórico de una niña buscando su verdadera esencia.

@ mariangela.mrestrepo@ucine.edu.ar

@ marcoaureliogal@gmail.com

108 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Un hombre y una mujer se encuentran en una pasarela de la ciudad.

@ hsgrise@gmail.com


Coração Couraça Corazón Coraza

Cruz Cruz

Johana Jaramillo

Belén Ballesteros

Andrea Rosales

Colômbia | ECYTV 8 min | 2019

Uruguai | ECU 22 min | 2017

México | UIA 14 min | 2019

Em um cenário pós-apocalíptico, Bartolomé procura uma maneira de acabar com seu inimigo, e para isso desenvolve um plano e cria uma arma. Quando o inimigo chega ao seu encontro, Bartolomé consegue vencê-lo, mas esse inimigo pouco comum visita-o diariamente e diariamente Bartolomé vence.

Maia vai ao campo onde assassinaram seu pai, numa tentativa de despedida mais adequada do que o simples lançamento das cinzas com sua família. Uma noite antes de ir, reencontra-se com Abril, uma exvizinha de seu pai, a quem impulsivamente convida para acompanhá-la. Juntas passarão um fim de semana inesquecível.

Um jovem de Oaxaca parte da serra à costa em busca de oportunidades diferentes. No entanto, sair de casa não trará nada de novo. O entorno degradado do país pode ser visto em cada passo que dá, deixando claro que sua realidade não permite aspirações.

En un escenario pos-apocalíptico, Bartolomé busca la forma de acabar con su enemigo, para lo cual traza un plan y crea un arma. Cuándo el enemigo llega a su encuentro, Bartolomé logra vencerlo, solo que, ese enemigo poco común, lo visita a diario y a diario Bartolomé le gana.

Maia va al campo donde asesinaron a su padre en un intento de despedida más genuino que la simple tirada de cenizas con su familia. Una noche antes de ir, se reencuentra con Abril, una ex vecina de su padre, a quien impulsivamente invita a que la acompañe. Juntas pasarán un fin de semana inolvidable.

@ jojaramilloa@unal.edu.co

@ info@ecu.edu.uy

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Conspiração Conspiración

Un joven oaxaqueño parte de la sierra a la costa buscando oportunidades distintas. Sin embargo, irse de casa no traerá nada nuevo. El entorno degradado del país se encuentra en cada paso que da, dejando claro que su realidad no permite aspiraciones.

@ andreaa.rosalesc@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 109


mostra escolas de cinema ciba-cilect

Dançar à Guerra Bailar a la Guerra

Desprender Desprender

Dois Disparos Dos Disparos

Caroline Hada, Thales Pessoa

Zafiro Ortega

Virginia Tognola

Argentina | UBA 14 min | 2019

Equador | Incine 11 min | 2018

Argentina | Ucine 12 min | 2018

A busca por Fachi, morador das ruas de Buenos Aires, que circula entre as subjetividades da promessa, o fracasso e o pertencimento, nos interstícios de uma vida errante.

Elvira busca a liberação de sua filha, que cuidou dela durante sua velhice, mas a única forma de fazê-lo implica um grande sacrifício.

Duas pessoas aguardam abraçadas pela penumbra no meio da noite. Foram pegas, foram traídas. Erraram sem poder concretizar sua vingança. Erraram porque o que as move não é a estratégia, mas sim o fogo.

La búsqueda por Fachi, morador de las calles de Buenos Aires, que circula entre las subjetividades de la promesa, el fracaso y la pertenencia, en las fisuras de una vida errante.

@ thalesspessoa@gmail.com

Elvira busca la liberación de su hija, quien la ha cuidado durante su vejez, pero la única forma de hacerlo implica un gran sacrificio.

@ sami_noemi@hotmail.com

110 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Dos personas aguardan abrazadas por la penumbra en la noche. Los atraparon, fueron traicionados. Erraron sin poder concretar su venganza. Erraron porque lo que los mueve no es la estrategia sino el fuego.

@ mariangela.mrestrepo@ucine.edu.ar


Giros Giros

Humano Humano

Matheus Maltempi

Matías Canzani

Korwin Quiñonez

Brasil | Unicamp 23 min | 2018

Uruguai | ECU 7 min | 2017

Equador | Incine 23 min | 2018

Leonardo grava suas memórias finais sobre um diário de um de seus falecidos clientes da firma de advocacia. Desde o dia em que achou o diário, ele nunca mais esteve sozinho.

Entre vídeos caseiros, escovas de dentes e uma convivência tediosa,Teo decide deixar sua namorada, sem saber como fazer isso.

David, um jornalista, entra no Centro de Reabilitação Homossexual Humano com a missão de fazer uma reportagem de Júlio, o primeiro homossexual reabilitado. Na entrevista, David reconhece em Júlio um ser humano e decide ajudá-lo a escapar.

Leonardo graba sus memorias finales sobre un diario de uno de sus fallecidos clientes de su estudio de abogados. Desde el día en que encontró el diario nunca más estuvo solo.

@ matheus.maltem@gmail.com

Entre videos caseros, cepillos de dientes y una convivencia aburrida,Teo decide dejar a su novia, sin saber cómo manejarlo.

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Filho da Lua Hijo de la Luna

David, un periodista, entra en el Centro de Rehabilitación Homosexual Humano y se encarga de hacer un reportaje de Julio, el primer homosexual rehabilitado. En la entrevista,David reconoce a Julio como humano y decide ayudarlo a escapar.

@ info@ecu.edu.uy

@ korwin93@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 111


mostra escolas de cinema ciba-cilect

Laura e o Vento Laura y el Viento

Lé com Cré Lé con Cré

Macao Macao

Natali Montell

Cassandra Reis

Otávio Almeida

México | Unam-Cuec 16 min | 2018

Brasil | ECA-USP 5 min | 2018

Cuba | EICTV 14 min | 2019

Tempos, sensações e lembranças se misturam quando Natália enfrenta a perda.

Dinheiro, medo e coisas de menino e menina contadas por crianças de um jeito fofo e esquisito.

Em Macao, uma cidade vive em um tempo suspenso. Através do retrato desse espaço, o documentário nos leva pelas paisagens de uma sociedade que se mantém no limbo.

Tiempos, sensaciones y recuerdos se mezclan cuando Natalia enfrenta la pérdida.

@ natalimontell@gmail.com

Dinero, miedo y cosas de niños y niñas contadas por niños de una manera dulce y extraña.

@ cass.s.reis@gmail.com

112 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

En Macao, una ciudad vive en un tiempo suspenso. Por medio del retrato de ese espacio, el documental nos lleva por los paisajes de una sociedad que se mantiene en el limbo.

@ fernandavidigal@amarillo.art.br


Miguel e os Pássaros Miguel y los Pájaros

Nascido para Perder Nacido para Perder

Lucas Lazarini

Malena Vain

Gustavo Hernández de Anda

Brasil | Unicamp 22 min | 2018

Argentina | Ucine 6 min | 2018

México | Unam-Cuec 21 min | 2019

Nas eleições municipais de 1992, Magalhães Teixeira é eleito prefeito de Campinas. Filme-arquivo sobre um político em campanha, os embaraços de sua equipe de filmagem e eleitores desconfiados em meio ao impeachment do presidente Color.

Miguel é um operário cubano dedicado a sustentar sua família e sua casa. Entretanto, sua verdadeira paixão é cuidar dos pássaros na estrutura de jaulas que construiu em seu terraço.

Pelas ruas e cantinas do centro histórico da Cidade do México perambula Francisco “Paquito” Barrera, que diz ser membro fundador de uma efêmera mas influente banda de punk-rock de início dos anos 1990. Depois de conhecer um grupo de estudantes de cinema dispostos a contar sua história, enfrentará seu passado e tentará se redimir.

En las elecciones municipales de 1992, Magalhães Teixeira es elegido alcalde de Campinas. Película archivo sobre un político en campaña, las situaciones difíciles de su equipo de filmación y electores desconfiados en el medio del impeachment del presidente Color.

@ lucaslazarini94@gmail.com

Miguel es un trabajador cubano dedicado a sostener a su familia y hogar. Sin embargo su verdadera pasión es cuidar a sus pájaros en la estructura de jaulas que ha construido en su terraza.

@ mariangela.mrestrepo@ucine.edu.ar

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Magalhães Magalhães

Por las calles y cantinas del centro histórico de la Ciudad de México deambula Francisco “Paquito” Barrera, quien dice ser miembro fundador de una efímera pero influyente banda de punk-rock a principios de los años 90. Tras conocer a un grupo de estudiantes de cine dispuestos a contar su historia, enfrentará su pasado y tratará de redimirse.

@ hernandezdeanda.92@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 113


mostra escolas de cinema ciba-cilect

O que Perdi no Fogo Lo que Perdí en el Fuego

O Taciturno El Orejano

O Último Romântico El Último Romántico

Sofía Ferraro

Ignacio Revello

Natalia García Agraz

Argentina | UBA 10 min | 2018

Uruguai | ECU 17 min | 2017

México | CCC 13 min | 2018

O exílio é a migração involuntária de um espaço geográfico a outro. Esta peça documental retrata os dias de uma mulher que vive sozinha em uma aldeia da província de Buenos Aires, morando em uma casa esquecida pelo tempo.

Com a ajuda de uma garota rebelde e sua velha moto, Guillermo parte em busca de seu pai, um misterioso homem que vive no campo. Uma viagem que vai colocar em jogo vínculos, convicções e desejos de um adolescente que acreditava saber tudo.

Héctor, o funcionário do mês em um estabelecimento de boliche, está apaixonado por Magda, sua colega de trabalho. Depois de saber que será o novo gerente do lugar, Héctor se enche de coragem para convidá-la a sair, mesmo que isso o leve a cometer um ato inesperado e libertador.

Con la ayuda de una rebelde chica y su vieja moto, Guillermo parte en busca de su padre, un misterioso hombre que vive en medio del campo. Un viaje que pondrá en juego vínculos, convicciones y deseos de un adolescente que creía saberlo todo.

Héctor, el empleado del mes en un establecimiento de boliche, está enamorado de Magda, su compañera de trabajo.Tras enterarse de que será el nuevo gerente del lugar, Héctor se arma de valor para invitarla a salir, aunque eso lo llevará a cometer un acto inesperado y liberador.

@ nacho.revello@gmail.com

@ divulgacion@elccc.com.mx

El exilio es la migración involuntaria de un espacio geográfico a otro. Esta pieza documental retrata los días de una mujer que vive sola en un pueblo de la provincia de Buenos aires, habitando una casa olvidada por el tiempo.

@ sofia.d.ferraro@gmail.es

114 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Presa Presa

Quando os Porcos Voarem Cuando los Cerdos Vuelen

Metzli Paulina Ibarra, Karla Lomax

Letícia Kamiguchi

Leonardo Montenegro

México | UDG 12 min | 2018

Brasil | ECA-USP 20 min | 2019

Equador | Incine 18 min | 2018

Tere é a primeira mulher fotógrafa de Tequila. Sua vida está cercada de lembranças. No estúdio fotográfico que construiu com seu marido, conserva um legado fotográfico de mais de 60 anos de todas as pessoas que por ali passaram. Seu trabalho é entregar essas memórias perdidas a quem pertencem, o que lhe serve para suportar a ausência do marido.

Quando o pai sacrifica o cachorro doente da família, a relação com sua filha mais velha se torna insustentável.Temendo que ele faça o mesmo com a filha mais nova também doente, as irmãs se juntam para tentar fugir da ameaça do pai.

Benito, enfrentando um mundo novo, interconectado e desconcertante, terá que superar sua própria imagem anacrônica na busca de aceitação e reconhecimento social. Isto o levará a realizar uma viagem para longe de seu amado povoado até chegar à cidade.

Tere es la primera mujer fotógrafa de Tequila. Su vida está rodeada de recuerdos. En el estudio fotográfico que construyó con su esposo conserva un legado fotográfico de más de 60 años de todas las personas que han pasado por su estudio. Su labor es entregar esas memorias perdidas a quienes le pertenecen, lo cual le sirve para sobrellevar la ausencia de su esposo.amor de su vida.

@ karla.lomas.pelayo@gmail.com

Cuando el padre sacrifica al perro enfermo de la familia, la relación con su hija mayor se vuelve insostenible. Temiendo que él haga lo mismo con la hija más joven y también enferma, las hermanas se juntan para intentar huir de la amenaza de su padre.

@ letícia.kamiguichi@gmail.com

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Os Tempos de Antes Los Tiempos de Atrás

Benito, enfrentando a un mundo nuevo, interconectado y desconcertante, deberá superar su propia imagen anacrónica en la búsqueda de aceptación y reconocimiento social. Esto lo llevará a realizar un viaje lejos de su amado pueblo hasta llegar a la ciudad.

@ lmontenegro96@hotmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 115


mostra escolas de cinema ciba-cilect

Roda Viva Roda Brasil Roda Viva Roda Brasil

Space Invaders Space Invaders

Suicidrag Suicidrag

Isabella Ricchiero

Diogo D'Melo

Andrea Pérez Su, Arturo Campos Nieto Rangel

Brasil | Unicamp 5 min | 2018

Brasil | UFJF 9 min | 2019

México | Unam-Cuec 10 min | 2017

Atualiza para o cenário de 2018 a música “Roda viva” de Chico Buarque, composta durante a ditadura civil-militar, expondo as limitações e fragilidade da democracia de hoje. A arte é um modo de enfrentamento. Se outrora Chico foi resistência, hoje ele pode ser apropriado na contraposição de uma cópia tão kitsch quanto o fenômeno de Jair Bolsonaro.

Crilda, uma viajante espacial de uma galáxia muito distante, tem uma missão importante. Para isso ela conta com a ajuda de Denilson, mas precisa correr contra o tempo para evitar o pior e restabelecer a paz e a ordem do universo.

O grupo mexicano de drag queens Suicidrag nos mostra ao longo de um percurso visual o dia a dia de sua arte, as saídas noturnas e sua interação com o ambiente.

Actualiza para el escenario de 2018 la canción “Roda viva” de Chico Buarque escrita durante la dictadura civil-militar, exponiendo comparativamente las limitaciones y la fragilidad de la democracia actual en el país. El arte es una forma de enfrentamiento. Si Chico fue resistencia, hoy puede ser apropiado en la contraposición de una copia tan kitsch como el fenómeno de Jair Bolsonaro.

@ paveaudiovisuais@gmail.com

Crilda, una viajera espacial de una galaxia muy distante, tiene una misión importante. Para ello, cuenta con la ayuda de Denilson, pero tiene que correr contra el tiempo para evitar lo peor y restablecer la paz y el orden del universo.

@ diogomeogs@gmail.com

116 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

El grupo mexicano de drag queens Suicidrag, a través de un recorrido visual, nos muestra el quehacer de su arte, las salidas nocturnas y su interacción con el entorno.

@ aperezsu@gmail.com


Teses sobre um Suicídio Tesis sobre un Suicidio

Vidas Inventadas de Amélia Aragão Vidas Inventadas de Amélia Aragão

Valeria Brenes

Ramiro Pérez Ríos

Luiza Quental

Costa Rica | Veritas 14 min | 2018

Argentina | Enerc 13 min | 2018

Brasil | PUC-Rio 16 min | 2019

Em uma cidade governada por um regime autoritário, a propaganda propaga a extinção da natureza. Sam trabalha no Centro Nacional de Comunicação. Sua chefa a encarrega de realizar um especial sobre o Ministério da Alimentação. Enquanto pesquisa para a reportagem se questiona sobre as intenções do regime e suas responsabilidades como comunicadora.

Pessoas se suicidam todos os dias. Quem são? Por que fazem isso? Por que são calados? Exploramos as respostas da sociedade até chegar a Valéria: seu companheiro, Nano, se suicidou há poucos anos. Ela nos mostra como enfrentar a realidade pode curar.

Amélia Aragão não vive, espera. Ela espera o alarme tocar, a fila andar, o elevador subir, o anúncio do Spotify passar. E no dia seguinte faz tudo de novo, para o desgosto de sua narradora, que é condenada a fazer o off de uma vida sem sentido. Mas, o que acontece quando a narradora decide mudar o script?

En una ciudad gobernada por un régimen autoritario, la propaganda difunde la extinción de la naturaleza. Sam trabaja en el Centro Nacional de Comunicación del gobierno. Un día su jefa le asigna realizar un especial sobre el Ministerio de Alimentación. Mientras investiga para el reportaje, se cuestiona las verdaderas intenciones del régimen y sus responsabilidades como comunicadora.

@ mfranmira@gmail.com

Personas se suicidan cada día. ¿Quienes son? ¿Por qué lo hacen? ¿Por qué los callan? Exploramos las respuestas de la sociedad hasta llegar a Valeria: su compañero, Nano, se suicidó hace pocos años. Ella nos muestra cómo afrontar la realidad puede sanar.

@ audiovisual@enerc.gov.ar

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Terra Alheia Tierra Ajena

Amelia Aragão no vive, espera. Ella espera que toque la alarma, que la fila se mueva, que el ascensor suba, que el anuncio del Spotify termine. Y al día siguiente lo hace todo nuevamente, para disgusto de su narradora que se ve condenada a hacer el off de una vida sin sentido. Pero ¿qué sucede cuando la narradora decide cambiar el guion?

@ quentalluiza@gmail.com

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 117


mostra escolas de cinema ciba-cilect

Videotape Videotape

Sandra Concepción Reynoso Estrada

México | CCC 23 min | 2018 No meio de travessuras, gravações de vídeo e música pop, Carolina e Elsa passam sua infância, até que um fato violento faz com que preparem uma vingança especial. En medio de travesuras, videograbaciones y música pop, Carolina y Elsa disfrutan de su infancia, hasta que un hecho violento las hace emprender una particular venganza.

@ divulgacion@elccc.com.mx

118 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


AGUStina LUMI (Argentina)

MÓNICA DEL CARMEN (México)

É produtora de cinema e televisão na Argentina. Desenvolveu sua carreira nas principais produtoras e emissoras de tevê aberta e por assinatura. Atualmente é coordenadora de conteúdos de mídia do Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (INCAA) da Argentina para Cine.ar TV e Cine.ar Play. Juntamente com sua equipe trabalha para acrescentar mais e novos públicos às produções argentinas, acompanhando as políticas de fomento a partir da exibição e das telas públicas.

Es productora de cine y televisión en Argentina. Desarrolló su carrera en las principales casas productoras y señales de tevé de aire y cable. Actualmente es coordinadora de contenidos de medios del Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (INCAA) de Argentina para Cine.ar TV y Cine.ar Play. Junto a su equipo trabaja para sumar más y nuevas audiencias a las producciones argentinas, acompañando las políticas de fomento desde la exhibición y las pantallas públicas.

É atriz, formada pela Escola Nacional de Arte Teatral. Ganhadora do prêmio Ariel de melhor atriz outorgado pela Asociación de Críticos en Línea do México (2011) assim como no 40º Festival Internacional Modolist em Kiev, Ucrânia (2010), pelo seu papel em Año Bisiesto de Michael Rowe, filme vencedor do Leão de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Cannes (2010).Trabalhou com diretores como Michael Rowe, Michel e Victoria Franco, Alejandro González Iñárritu, Rodrigo Plá, Daniel Giménez Cacho, Patricia Arriaga Jordán. É membro da Academia Mexicana de Artes y Ciencias Cinematográficas.

Es actriz, egresada de la Escuela Nacional de Arte Teatral. Ganadora del premio Ariel a mejor actriz otorgado por la Asociación de Críticos en Línea de México (2011) así como en el XL Festival Internacional Modolist en Kiev, Ucrania (2010), por su papel en Año Bisiesto de Michael Rowe, cinta ganadora de la Cámara de Oro del Festival Internacional de Cine de Cannes (2010). Ha trabajado con directores como Michael Rowe, Michel y Victoria Franco,Alejandro González Iñárritu, Rodrigo Plá, Daniel Giménez Cacho, Patricia Arriaga Jordán. Es miembro de la Academia Mexicana de Artes y Ciencias Cinematográficas.

Professora no Departamento de Rádio, Cinema e TV da ECA–USP. Pesquisa performances audiovisuais em tempo real, dedicando especial atenção a trabalhos experimentais, sobre os quais escreve e organizou livros. Sua realização em vídeo e cinema concentra-se no último milênio. Ainda espera retornar à direção e montagem de seus trabalhos.

Profesora en el Departamento de Rádio, Cine y TV de la ECA–USP. Investiga performances audiovisuales en tiempo real, dedicando especial atención a los trabajos experimentales, sobre los cuales escribe y ya organizó libros. Su realización en cine y video se concentra en el ultimo milenio. Aún espera volver a la dirección y montaje de sus trabajos.

mostra escolas de cinema ciba-cilect

Júri Mostra Escolas de Cinema Jurados Muestra Escuelas de Cine

PATRICIA MORAN (Brasil)

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 119


Escolas afiliadas ao CIBA-CILECT | competição

mostra escolas de cinema ciba-cilect

ARGENTINA

BRASIL

COLÔMBIA costa Rica cuba equador MÉXICO

URUGUAI

Escuela Nacional de Experimentación y Realización Cinematográfica (ENERC) | www.enerc.gov.ar Universidad de Buenos Aires (UBA) | www.uba.ar Universidad del Cine (UCINE) | www.ucine.edu.ar Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) | www.eca.usp.br Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) | www.puc-rio.br Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) | www.unicamp.br Universidad Nacional de Colombia (UNAL_ECYTV) | www.unal.edu.co Universidad Veritas (VERITAS) | www.veritas.cr Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) | www.eictv.org Instituto Superior Tecnológico de Cine y Actuación (INCINE) | www.incine.info Centro de Capacitación Cinematográfica (CCC) | www.elccc.mex Centro Universitário de Estudios Cinematográficos (CUEC-UNAM) | www.cuec.unam.mx Universidad de Guadalajara (UDG) | www.udg.mx Universidad Iberoamericana (UIA) | www.uia.mx Escuela de Cine del Uruguay (ECU) | www.ecu.edu.uy

Escolas afiliadas ao FORCINE BRASIL

forcine

Academia Internacional de Cinema (AIC) | www.aicinema.com.br Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) | www.faap.br Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | www2.ufjf.br Para conhecer todas as escolas afiliadas www.forcine.org.br/site/escolas/associadas/

120 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


encontros, debates e oficinas 14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 121


encontro Jean-Claude Bernardet por Kiko Goifman e Cristiano Burlan Jean-Claude BernardeT por Kiko Goifmain y Cristiano Burlan

encontro

Spcine Paulo Emílio | CCSP 25 de julho | 19h–20h evento gratuito

• Cristiano Burlan – diretor (Brasil) • Kiko Goifman – diretor (Brasil) • Vânia Debs – montadora (Brasil) • Jean-Claude Bernardet – (Brasil) mediador: Francisco Cesar Filho

CRISTIANO BURLAN (Brasil) é diretor de cinema e teatro

KIKO GOIFMAN (Brasil) é antropólogo (UFMG) e mes-

Vânia Debs (Brasil) é professora doutora do Curso Su-

e professor. Realizou Tetralogia em Preto e Branco: Sin-

tre em multimeios (Unicamp). Dirigiu longas, médias e

perior do Audiovisual da ECA-USP desde 1985. Mon-

fonia de um Homem Só (2012), Amador (2014), Hamlet

curtas-metragens, além de séries para diversos canais.

tadora/editora de vários filmes de longa-metragem,

(2014) e Fome (2015), premiado no Festival de Brasília

Ganhador do 7º Grand Prix Möbius em Paris/98 e obra

documentários, séries e curtas-metragens, entre eles:

do Cinema Brasileiro. Seu documentário Mataram Meu

do Centro Georges Pompidou. Dirigiu também 33 (2002;

Baile Perfumado (Lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1995),

Irmão (2013) foi o vencedor do Festival É Tudo Verdade

Festival de Locarno, Suíça; melhor roteiro do Cinema

Durval Discos (Anna Muylaert, 2002), Árido Movie (Lírio

2013 e, no mesmo ano, ganhou o prêmio do júri oficial

Paulista, 2004); Atos dos Homens (2006; Festival de

Ferreira, 2005, prêmio APCA de melhor montagem), Ca-

e da crítica no 40º Festival Sesc de Melhores Filmes

Berlim; melhor documentário no Festival 3 Continentes,

sa de Alice (Chico Teixeira, 2006), Deserto Feliz (Paulo

e o prêmio Governador do Estado de São Paulo para a

Nantes); FilmeFobia (2008; Festival de Locarno; grande

Caldas, 2007), Nome Próprio (Murilo Salles, 2007), Ma-

Cultura. Escreveu o roteiro de A Mãe (2016), ganhador

vencedor do Festival de Brasília); Olhe pra Mim de novo

righella (Isa G. Ferraz, 2011), Periscópio (Kiko Goifman,

do prêmio de coprodução internacional para participar

(2012; Festival de Berlim; prêmio especial do Festival

2013), A Hora da Eternidade (Camilo Cavalcante, 2014),

do Cinélatino, Rencontres de Toulouse. Antes do Fim

do Rio, 2010); e Periscópio (2013; festivais de Rotter-

Acqua Movie (Lírio Ferreira, 2019).

(2017) venceu o prêmio especial do júri da APCA em

dam, Munique e Rio).

Vânia Debs (Brasil) es profesora Dra. del Curso Superior

2018, ano em que também estreou Elegia de um Crime

KIKO GOIFMAN (Brasil) es antropólogo (UFMG) y

del Audiovisual de la ECA-USP desde 1985. Montadora/

(2018), no Festival É Tudo Verdade.

tiene maestría en multimedios (Unicamp). Dirigió

editora de varios largometrajes, documentales, series

CRISTIANO BURLAN (Brasil) es director de cine, tea-

largometrajes, mediometrajes, cortometrajes y series

y cortometrajes, entre ellos: Baile Perfumado (Lírio

tro y profesor. Realizó Tetralogia em Preto e Branco:

para diversos canales. Ganador del 7º Grand Prix Möbius

Ferreira y Paulo Caldas, 1995), Durval Discos (Anna

Sinfonia de um Homem Só (2012), Amador (2014),

en Paris/98 y obra del Centro Georges Pompidou.

Muylaert, 2002), Árido Movie (Lírio Ferreira, 2005,

Hamlet (2014) y Fome (2015), premiado en el Festival

Tambien dirigió 33 (2002; Festival de Locarno, Suiza;

prêmio APCA al mejor montaje), Casa de Alice (Chico

de Brasilia de Cine Brasileño. Su documental Mataram

mejor guión del Cinema Paulista, 2004); Atos dos

Teixeira, 2006), Deserto Feliz (Paulo Caldas, 2007),

Meu Irmão (2013) fue el vencedor del Festival É Tudo

Homens (2006; Festival de Berlín; mejor documental

Nome Próprio (Murilo Salles, 2007), Marighella (Isa G.

Verdade 2013 y en el mismo año ganó el premio del

en el Festival 3 Continentes, Nantes); FilmeFobia (2008;

Ferraz, 2011), Periscópio (Kiko Goifman, 2013), A Hora

jurado oficial y de la crítica del 40º Festival Sesc de

Festival de Locarno; el gran vencedor del Festival de

da Eternidade (Camilo Cavalcante, 2014), Acqua Movie

Mejores Películas y el premio del Gobernador del Estado

Brasilia); Mírame de nuevo (2012; Festival de Berlín;

(Lírio Ferreira, 2019).

de São Paulo para la Cultura. Escribió el guion de A

premio especial del Festival de Río, 2010); y Periscópio

Mãe (2016), ganador del premio de co-producción in-

(2013; festivales de Rotterdam, Munich y Río).

ternacional para participar do Cinélatino, Rencontres de Toulouse. Antes do Fim (2017) ganó el premio especial del jurado de APCA 2018, el mismo año en que Elegía de um Crime (2018) estrenó en el Festival É Tudo Verdade.

122 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


encontro

Spcine Paulo Emílio | CCSP 27 de julho | 15h–16h30 Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito O intuito do encontro é uma conversa aberta com o público interessado e curioso por debater sobre o cinema internacional, latino-americano, espaços de divulgação e premiação do audiovisual, a importância dos lugares de cinema para o público, novos formatos, realizadores e seus primeiros filmes. Também abordará cinema e gênero na América Latina, o mercado audiovisual como um espaço para a diversidade, festivais e os espaços laboratoriais para diretores e diretoras de cinema de gênero.

• Gabriela Sandoval – criadora dos festivais de cinema Sanfic e Amor e diretora da produtora e distribuidora Storyboard Media (Chile)

encontro

Os Caminhos Atuais do Pensar Festivais Audiovisuais Los Caminos Actuales del Pensar Festivales Audiovisuales

GABRIELA SANDOVAL (Argentina) é produtora, gestora cultural, programadora e diretora fundadora da Storyboard Media, responsável pela fundação no ano 2005 do Sanfic – Santiago Festival

El objetivo del encuentro es una conversación abierta con el público interesado y curioso sobre el debate del cine internacional, latinoamericano, espacios de divulgación y premios del audiovisual, la importancia de los lugares de cine para el público, nuevos formatos, realizadores y sus primeras películas.También abordará el cine de género en América Latina, el mercado audiovisual como un espacio para la diversidad, festivales y los espacios laboratoriales para directores y directoras del cine de género.

Internacional de Cinema. Dirige o espaço “Indústria” do festival. Desde 2015 está a cargo da área de distribuição cinematográfica da Storyboard Media em salas comerciais e independentes e outras plataformas. Até a presente data distribuiu mais de 16 títulos chilenos. Em 2016 foi escolhida uma das “100 Mulheres Líderes” do Chile, reconhecimento organizado por “Mulheres Empresárias e Economia e Negócios” do jornal El Mercurio. É diretora executiva do Amor Festival LGBT+, realizado desde 2016 na cidade de Santiago do Chile. Em agosto de 2018 foi escolhida como personalidade destacada da cultura argentina no exterior. GABRIELA SANDOVAL (Argentina) es productora, gestora cultural, programadora y directora fundadora de Storyboard Media, responsable de la fundación en el año 2005 de SANFIC – Santiago Festival Internacional de Cine. Dirige el espacio de “Industria” del festival. Desde el 2015 está a cargo del área de distribución cinematográfica de Storyboard Media en salas comerciales e independientes y otras plataformas. Hasta la fecha ha distribuido más de 16 títulos chilenos. En 2016 fue elegida una de las “100 Mujeres Líderes” de Chile, reconocimiento organizado por “Mujeres Empresarias y Economía y Negocios” del diario El Mercurio. Es directora ejecutiva de Amor Festival LGBT+ que se realiza desde 2016 en la ciudad de Santiago de Chile. En Agosto de 2018 fue elegida como personalidad destacada de la cultura argentina en el Exterior.

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 123


encontro Encontro com Cineastas e Produtores ENcuentro coN Cineastas y productores

encontro

Biblioteca Mário de Andrade 30 de julho | 18h-18h30 Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito

• Gabriela Sandoval – criadora dos festivais de cinema Sanfic e Amor e diretora da produtora e distribuidora Storyboard Media (Chile) • Luciana Calcagno – curadora, produtora e distribuidora da empresa CineTren (Argentina)

LUCIANA CALCAGNO é licenciada em artes pela Uni-

GABRIELA SANDOVAL (Argentina) é produtora, gestora cultural,

versidade de Buenos Aires. Desde 2013 se dedica à

programadora e diretora fundadora da Storyboard Media, respon-

distribuição de cinema independente no Cinetren. Ini-

sável pela fundação no ano 2005 do Sanfic – Santiago Festival

cialmente atuou na área de aquisições internacionais

Internacional de Cinema. Dirige o espaço “Indústria” do festival.

e distribuição internacional; atualmente, além das

Desde 2015 está a cargo da área de distribuição cinematográfica

estreias internacionais, também é encarregada da dis-

da Storyboard Media em salas comerciais e independentes e

tribuição de alguns títulos nacionais do catálogo. Partici-

outras plataformas. Até a presente data distribuiu mais de 16

pou como jurada da competição de longas-metragens do

títulos chilenos. Em 2016 foi escolhida uma das “100 Mulheres

FICIC 2016 e do Primeiro Concurso Nacional de Curtas

Líderes” do Chile, reconhecimento organizado por “Mulheres

de Quilmes (2018). Selecionada na Locarno Industry

Empresárias e Economia e Negócios” do jornal El Mercurio. É

Academy Valparaíso 2018.

diretora executiva do Amor Festival LGBT+, realizado desde 2016

LUCIANA CALCAGNO (Argentina) es licenciada en artes

na cidade de Santiago do Chile. Em agosto de 2018 foi escolhida

por la Universidad de Buenos Aires. Desde 2013 se dedi-

como personalidade destacada da cultura argentina no exterior.

ca a la distribución de cine independiente en CineTren.

GABRIELA SANDOVAL (Argentina) es productora, gestora

Primero se desempeñó en el area de adquisiciones in-

cultural, programadora y directora fundadora de Storyboard

ternacionales y distribución internacional y actualmente,

Media, responsable de la fundación en el año 2005 de SANFIC

además de los estrenos internacionales, también está a

– Santiago Festival Internacional de Cine. Dirige el espacio de

cargo de la distribución de algunos títulos nacionales

“Industria” del festival. Desde el 2015 está a cargo del área

del catálogo. Participó como jurado de la competencia

de distribución cinematográfica de Storyboard Media en salas

de largometrajes del FICIC 2016 y del I Concurso Na-

comerciales e independientes y otras plataformas. Hasta la fecha

cional de Cortos de Quilmes (2018). Seleccionada en

ha distribuido más de 16 títulos chilenos. En 2016 fue elegida

la Locarno Industry Academy Valparaíso 2018.

una de las “100 Mujeres Líderes” de Chile, reconocimiento organizado por “Mujeres Empresarias y Economía y Negocios” del diario El Mercurio. Es directora ejecutiva de Amor Festival LGBT+ que se realiza desde 2016 en la ciudad de Santiago de Chile. En Agosto de 2018 fue elegida como personalidad destacada de la cultura argentina en el Exterior.

124 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


cinema da vela Cinema da Vela: Cinema Visceral Cine Visceral

• Fernando Bonassi – supervisor de roteiro de Eldorado, Mengele Vivo ou Morto? (Brasil) • Marcelo Felipe Sampaio – diretor de Eldorado, Mengele Vivo ou Morto? (Brasil) mediador: Ana Paula Sousa

cinema da vela

Cinesesc 30 de julho | 19h30 evento gratuito

MARCELO FELIPE SAMPAIO (Brasil) viveu parte de

Fernando Bonassi (Brasil) é escritor, dramaturgo e rotei-

Ana Paula Sousa (Brasil) é jornalista especializada

sua vida na cidade de Diadema. É cineasta, músico e

rista. Autor de romances (Subúrbio e Luxúria, entre outros),

em cinema e políticas culturais, doutora em sociologia

produtor audiovisual. Dirigiu longas, curtas e trabalhos

do livro de contos Passaporte e do infantil Declaração

da cultura pela Unicamp e mestre em indústrias cul-

publicitários. Seus trabalhos em cinema foram exibidos

Universal do Moleque Invocado – os dois últimos finalis-

turais e criativas pelo King’s College, de Londres. Ao

em festivais no Brasil, América Latina, EUA e Europa,

tas do prêmio Jabuti. No teatro destacam-se as montagens

longo de mais de 20 anos de carreira em redações,

em cidades como Nova York, Buenos Aires e Londres.

Apocalipse 1,11 para o Teatro da Vertigem, e Arena Conta

foi redatora-chefe da revista Harper’s Bazaar, repórter

No ano de 2016 lançou seu primeiro longa-metragem,

Danton, para a direção de Cibele Forjaz. No cinema, es-

da Ilustrada, da Folha de S.Paulo, editora de cultura da

o documentário La Plata Yvyguy – Enterros e Guardados,

creveu os roteiros de Cazuza, o Tempo Não Para (Sandra

revista CartaCapital e colunista da Band News FM e

que foi exibido no Brasil e outras partes do mundo. Em

Werneck e Walter Carvalho) e Carandiru (Hector Babenco).

do Segundo Caderno do Globo. Hoje, divide-se entre o

2019 lança Eldorado, Mengele Vivo ou Morto?

Vencedor da bolsa de artes do DAAD (Serviço Alemão de

jornalismo e o audiovisual. Escreve para veículos como

MARCELO FELIPE SAMPAIO (Brasil) vivió parte de su vida

Intercâmbio), com a qual viveu e trabalhou em Berlim em

Valor Econômico e Folha de S.Paulo, coordena o Fórum

en la ciudad de Diadema. Es cineasta, músico y productor

1997-98. Desenvolveu, em parceria com o escritor Marçal

Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e realiza

audiovisual. Dirigió largometrajes, cortometrajes

Aquino, os seriados Força Tarefa, O Caçador, Supermax e

trabalhos de curadoria.

y trabajos publicitarios. Sus trabajos en el cine se

Carcereiros, todas para a Rede Globo de Televisão.

Ana Paula Sousa (Brasil) es periodista especializada en

exhibieron en festivales en Brasil, América Latina, EE.UU.

Fernando Bonassi (Brasil) es escritor, dramaturgo y

cine y políticas culturales, tiene doctorado en sociología

y Europa, y en ciudades tales como Nueva York, Buenos

guionista. Autor de novelas (Subúrbio y Luxúria, entre

de la cultura por Unicamp y maestría en industrias

Aires y Londres. En 2016 lanzó su primer largometraje,

otros), del libro de cuentos Passaporte y del infantil

culturales y creativas por el King’s College, de Londres.

el documental La Plata Yvyguy – Enterros e Guardados,

Declaração Universal do Moleque Invocado – los dos

Durante más de 20 años de carrera en redacciones fue

exhibido en Brasil y en otras partes del mundo. En 2019

últimos finalistas del premio Jabuti. En el teatro se

redactora en jefe de la revista Harper’s Bazaar, reportera

lanza Eldorado, ¿Mengele Vivo ou Morto?

destacan los montajes de Apocalipse 1,11 para el Teatro

de la Ilustrada, del periódico Folha de S.Paulo, editora

da Vertigem y Arena Conta Danton, para la dirección de

de cultura de la revista CartaCapital y columnista de

Cibele Forjaz. En el cine, escribió los guiones de Cazuza,

Band News FM y del Segundo Cuaderno del periódico

o Tempo Não Para (Sandra Werneck y Walter Carvalho)

Globo. Actualmente, se divide entre el periodismo y el

y Carandiru (Hector Babenco). Vencedor de la beca de

audiovisual. Escribe para publicaciones como Valor

artes del DAAD (Servicio Alemán de Intercambio) con la

Econômico y Folha de S.Paulo, coordina el Fórum Muestra

cual vivió y trabajó en Berlín en 1997-98. Desarrolló, en

de Cine de São Paulo y realiza trabajos de curaduría.

alianza con el escritor Marçal Aquino, las series Força Tarefa, O Caçador, Supermax y Carcereiros, todas para la emisora Rede Globo de Televisión. 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 125


mesa de debate Cinema: Formação na América Latina Cine: Formación en AmÉrica Latina

mesa de debate

CCSP 31 de julho | 11h–12h30 Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito

• Maria Dora Mourão – Ciba-Cilect (Brasil) • Marcel Beltrán – diretor de La Música de las Esferas (Cuba) • Raúl López EchevErría – Chair do CibaCilect, Universidade de Guadalajara (México) mediador: Eduardo Santos Mendes

Maria Dora Mourão (Brasil) é professora titular do

MARCEL BELTRÁN (Cuba) é diretor e editor independen-

Raúl López EchevErría (México) é formado pela

Departamento de Cinema, Rádio e TV da ECA-USP. Ensina

te. Formou-se com diploma de ouro no Instituto Superior

Unidade de Capacitação Audiovisual (atualmente De-

teoria da montagem, tendo montado vários filmes, entre

de Arte em 2008, completando seus estudos na Escola

partamento de Imagem e Som) da Universidade de

eles os documentários São Paulo, Sinfonia e Cacofonia,

Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de

Guadalajara. Especializado em montagem e roteiro no

de Jean-Claude Bernardet, e São Paulo, Cinemacidade,

los Baños em 2011. Foi reconhecido em diversas oca-

Centro Sperimentale di Cinematografia/Scouola Na-

de Aloysio Raulino. Suas publicações incluem O Cinema

siões como melhor diretor pela Mostra Jovem ICAIC,

zionale di Cinema (Roma, 2006). Membro da Kinesis

do Real, organização com Amir Labaki (Cosac Naify, São

organizada pelo Instituto de Cinema Cubano. Seu filme

Film House desde 1998 como roteirista, diretor e editor.

Paulo, 2014, 1ª edição portátil) e The 21st Century Film,

Cisne Cuello Negro, Cuello Blanco participou da mostra

Participou como editor em diferentes documentários e

TV & Media School: Challenges, Clashes, Changes, orga-

Documentary Fortnight 2013 no MoMA de Nova York. O

escreveu/dirigiu diferentes curtas-metragens de ficção e

nização com Stanislav Semerdjiev, Cecilia Mello e Alan

32º Miami Film Festival realizou uma mostra de seu tra-

um longa-metragem documental. Professor da disciplina

Taylor (Cilect, Bulgária, 2016). Ex-presidente da Cilect

balho como parte do Cuban Independent Emerging Film/

de realização no Departamento de Imagem e Som desde

(International Film and Television School Association) na

Video Artist. Em 2015, seu curta-metragem de ficção La

2010 e presidente do Ciba-Cilect desde 2019.Também é

gestão 2011-2018 e atual membro honorário.

Nube obteve o prêmio Coral no Festival Internacional do

membro do comitê de seleção do Festival Internacional

Maria Dora Mourão (Brasil) es profesora titular

Novo Cinema Latino-americano.

de Cinema de Guadalajara desde 2013.

del Departamento de Cine, Radio y TV de la ECA-

MARCEL BELTRÁN (Cuba) es director y editor indepen-

Raúl López EchevErría (México) es graduado

USP. Enseña teoría del montaje, habiendo montado

diente. Se graduó con diploma de oro en el Instituto

en la Unidad de Capacitación Audiovisual (ahora

diversas películas, entre ellas los documentales São

Superior de Arte en el 2008, completando sus estudios

Departamento de Imagen y Sonido) de la Universidad

Paulo, Sinfonia e Cacofonia de Jean-Claude Bernardet

en la Escuela Internacional de Cine y Televisión, San

de Guadalajara. Especializado en montaje y guión en

y São Paulo, Cinemacidade de Aloysio Raulino. Sus

Antonio de los Baños en el 2011. Ha sido reconocido

el Centro Sperimentale di Cinematografia / Scouola

publicaciones incluyen O Cinema do Real, organización

en varias ocasiones como mejor director por la Muestra

Nazionale di Cinema (Roma 2006). Miembro de Kinesis

con Amir Labaki (Cosac Naify, São Paulo, 2014, 1ª

Joven ICAIC que organiza el Instituto de Cine Cubano.

Film House desde 1998 como guionista, director y editor.

edición portátil) y The 21st Century Film, TV & Media

Su film Cisne Cuello Negro, Cuello Blanco participó en

Ha participado como editor en diferentes documentales

School: Challenges, Clashes, Changes, organização com

la muestra Documentary Fortnight 2013 en el MoMA de

y escrito y dirigido diferentes cortometrajes de ficción y

Stanislav Semerdjiev, Cecilia Mello e Alan Taylor (Cilect,

Nueva York. El 32º Miami Film Festival realizó una mues-

un largometraje documental. Profesor de la asignatura

Bulgaria, 2016). Ex-presidente de Cilect (International

tra de su trabajo como parte del Cuban Independent

de realización en el Departamento de Imagen y Sonido

Film and Television School Association) en la gestión

Emerging Film/Video Artist. En 2015 su cortometraje de

desde 2010 y presidente de Ciba-Cilect desde 2019.

2011-2018 y actual miembro honorario.

ficción La Nube obtiene el premio Coral en el Festival

También es miembro del comité de selección del Festival

Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano.

Internacional de Cine de Guadalajara desde 2013.

126 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


mesa de debate Mulheres do Cinema Mujeres del Cine

• Claudia Priscilla – diretora (Brasil) • Léa Garcia – atriz (Brasil) • Tata amaral – diretora (Brasil) mediadora: Marina Person

mesa de debate

CCSP 31 de julho | 14h30–16h evento gratuito

CLAUDIA PRISCILLA (Brasil) é jornalista de formação,

Léa Garcia (Brasil) é uma das atrizes negras mais

TATA AMARAL (Brasil) é uma das mais premiadas re-

diretora, roteirista e produtora. Em parceria com Kiko

renomadas no Brasil que traz para os palcos uma visão

alizadoras brasileiras de cinema. Seu primeiro longa-

Goifman, dirigiu Olhe pra Mim de novo (2010) e, com

crítica e reflexiva da situação do negro na sociedade

metragem, Um Céu de Estrelas (1997), recebeu 18

Pedro Marques, codirigiu A Destruição de Bernardet

brasileira. Estreou como atriz no espetáculo Rapsódia

prêmios no Brasil, EUA, Itália, Cuba e França, inclusive

(2016).Também com Kiko Goifman dirigiu o longa Bixa

Negra (1952) no Teatro Experimental do Negro, compa-

o de melhor filme nos festivais de Boston e Trieste. Atra-

Travesty (2018), que estreou no Festival de Berlim e já

nhia de Abdias do Nascimento. Atuou em Anjo Negro e

vés da Janela (2000) conquistou premiações no Brasil

foi exibido em 80 festivais nacionais e internacionais,

Perdoa-me por me Traíres, de Nelson Rodrigues; Cenas

e no exterior. Com uma linguagem ao mesmo tempo

ganhando prêmios como o Teddy Bear de melhor docu-

Cariocas; Casa Grande e Senzala, de João Mendonça,

seca e pungente, os dois filmes exploram aspectos da

mentário, no Festival de Berlim, o Candango de melhor

entre outras. No cinema, concorreu à Palma de Ouro

representação arquetípica da mulher. Antônia encerra a

longa documentário do júri popular, no Festival de Bra-

(1957), conquistando o segundo lugar no Festival de

trilogia e foi desenvolvido em um processo de pesquisa

sília, o de melhor direção em Cartagena das Índias e o

Cannes pela atuação como Serafina no filme Orfeu

que envolveu a realização dos curtas-metragens Juke

de melhor documentário em Biarritz.

Negro de Marcel Camus. Vencedora do prêmio Kikito

Box (2002), Vila Ipojuca (2003) e VinteDez (2001).

CLAUDIA PRISCILLA (Brasil) es periodista de formación,

de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado por

TATA AMARAL (Brasil) es una de las más premiadas

directora, guionista y productora. En alianza con

Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo (2004).

realizadoras brasileñas de cine. Su primer largometraje,

Kiko Goifman, dirigió Olhe pra Mim de novo (2010)

Léa Garcia (Brasil) es una de las actrices negras

Um Céu de Estrelas (1997), recibió 18 premios en

y, con Pedro Marques, codirigió A Destruição de

con más prestigio de Brasil que lleva a los escenarios

Brasil, EE.UU., Italia, Cuba y Francia, incluso los de

Bernardet (2016). También con Kiko Goifman dirigió

una visión crítica y reflexiva de la situación del negro

mejor película en los festivales de Boston y Trieste.

el largometraje Bixa Travesty (2018), que estrenó en

en la sociedad brasileña. Estrenó como actriz en

Através da Janela (2000) conquistó premios en Brasil

el Festival de Berlín ya fue exhibido en 80 festivales

el espectáculo Rapsódia Negra (1952) en el Teatro

y en el exterior. Con un lenguaje al mismo tiempo seco

nacionales e internacionales, ganando premios como el

Experimental do Negro, compañía Abdias do Nascimento.

e incisivo, las dos películas exploran aspectos de la

Teddy Bear de mejor documental en el Festival de Berlín,

Actuó en Anjo Negro y Perdoa-me por me Traíres de

representación arquetípica de la mujer. Antonia cierra la

el Candango de mejor largometraje de documental del

Nelson Rodrigues; Cenas Cariocas; Casa Grande e

trilogía y fue desarrollada en un proceso de investigación

jurado popular en el Festival de Brasilia, mejor dirección

Senzala de João Mendonça, entre otras obras. En el cine,

que envolvió la realización de los cortometrajes Juke

en Cartagena de Indias y mejor documental en Biarritz.

fue nominada a la Palma de Oro (1957), conquistando el

Box (2002), Vila Ipojuca (2003) y VinteDez (2001).

segundo lugar en el Festival de Cannes por la actuación como Serafina en la película Orfeu Negro de Marcel Camus. Vencedora del premio Kikito de mejor actriz en el Festival de Cine de Gramado por Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo (2004). 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 127


mesa de debate

mesa de debate

Circuitos tradicionais e alternativos de difusão | Distribuidores, players e salas de cinema Circuitos Tradicionales y alternativos de difusión | Distribuidores, Players y Salas de Cine Biblioteca Mário de Andrade 30 de julho | 16h-18h Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito

Agustina Lumi (Argentina) é produtora de cinema e

Henry Galsky (Brasil) é formado em comunicação

Igor Kupstas (Brasil) é jornalista com pós-graduação

televisão na Argentina. Desenvolveu sua carreira nas

social e especializado em relações internacionais;

em marketing e, atualmente, diretor da O2 Play, dis-

principais casas produtoras e emissoras de tevê aberta

também estudou cinema na Sapir College, em Israel.

tribuidora de cinema, VOD, TV e vendas internacionais

e por assinatura. Atualmente é coordenadora de con-

Em Tel Aviv, foi correspondente da rádio CBN durante

da O2 Filmes, produtora de Fernando Meirelles, Paulo

teúdos de mídia do INCAA (Instituto Nacional de Cine

a guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006. Há dez

Morelli e Andrea Barata Ribeiro. Entrou na empresa pa-

y Artes Audiovisuales) da Argentina para a Cine.ar TV

anos na Globosat, passou por GNT, GNT-Portugal e pela

ra criar o departamento em 2013. Começou a carreira

e a Cine.ar Play. Juntamente com sua equipe trabalha

área de pesquisa e aquisição de conteúdo internacional.

em 1999, no site de cinema e-Pipoca, e migrou para a

para acrescentar mais e novos públicos às produções

Foi coordenador de projetos e conteúdo do Canal Brasil

distribuição em 2003, na Europa Filmes, onde inaugurou

argentinas, acompanhando as políticas de fomento a

entre 2013 e 2018, dedicando-se fundamentalmente às

o departamento de marketing digital. Após passagem

partir da exibição e das telas públicas.

coproduções de longas-metragens e às séries contrata-

pelo mercado publicitário, entrou na Mobz, empresa de

Agustina Lumi (Argentina) es productora de cine y

das pelo canal. Desde janeiro deste ano, atua na coor-

eventos em cinema e VOD.

televisión en Argentina. Desarrolló su carrera en las

denação do setor de pesquisa e aquisição de conteúdo,

Igor Kupstas (Brasil) es periodista con postgrado en

principales casas productoras y señales de tevé de aire

área responsável pelos licenciamentos do Canal Brasil.

marketing, y en la actualidad director de O2 Play, distri-

y cable. Actualmente es coordinadora de contenidos de

Henry Galsky (Brasil) es diplomado en comunicación

buidora de cine, VOD,TV y ventas internacionales de O2

medios del INCAA (Instituto Nacional de Cine y Artes

social y especializado en relaciones internacionales;

Filmes, productora de Fernando Meirelles, Paulo Morelli

Audiovisuales) de Argentina para Cine.ar TV y Cine.ar

también estudió cine en el Sapir College, en Israel. En

y Andrea Barata Ribeiro. Ingresó en la empresa en 2013

Play. Junto a su equipo trabaja para sumar más y nuevas

Tel Aviv, fue corresponsal de la emisora de radio CBN

para crear ese departamento. Comenzó la carrera en

audiencias a las producciones argentinas, acompañan-

durante la guerra entre Israel y el Hezbollah, en 2006.

1999, en la página web de cine e-Pipoca, y migró para

do las políticas de fomento desde la exhibición y las

Trabaja desde hace 10 años en Globosat, habiendo pasa-

la distribución en 2003, en Europa Filmes, en donde

pantallas públicas.

do por GNT, GNT-Portugal y por el área de investigación y

inauguró el departamento de marketing digital. Después

adquisición de contenido internacional. Fue coordinador

de un tiempo en el mercado publicitario, ingresó en

de proyectos y contenido del Canal Brasil entre 2013 y

Mobz, empresa de eventos en cine y VOD.

2018, dedicándose fundamentalmente a las coproducciones de largometrajes y a las series contratadas por el canal. Desde enero de este año actúa en la coordinación del sector de investigación y adquisición de contenido, área responsable por las licencias del Canal Brasil.

128 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Jimmy Leroy (Brasil) é graduado em artes plásticas

Laís Bodanzky (Brasil) é diretora-presidente da Spcine.

pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e

Como cineasta, dirigiu filmes como Bicho de Sete Cabe-

atualmente o vice-presidente de criação e conteúdo da

ças e Como Nossos Pais. Acaba de rodar um longa his-

Nickelodeon Brasil.Trabalhou com motion design produ-

tórico sobre Dom Pedro I com Cauã Reymond. Por mais

zindo vídeos e animações para produtoras e agências

de 10 anos, coordenou projetos sociais de audiovisual

de publicidade de São Paulo. Ingressou no mercado de

como o Tela Brasil, que promove exibição itinerante de

televisão trabalhando com design para os canais TV Se-

filmes nacionais, um programa de educação audiovisual

nac, Canal Brasil, ESPN, Band, Globo e MTV. Foi diretor

em várias comunidades pelo Brasil e o Tela BR, um curso

de arte da MTV Brasil entre os anos de 1996 e 2003. Foi

de educação audiovisual a distância.

também premiado diversas vezes na Bienal de Design

Laís Bodanzky (Brasil) es directora presidente de

Gráfico da ADG e Promax/BDA Latino-Americano. Atuou

Spcine. Como cineasta, dirigió películas como Bicho

como professor de grafismo eletrônico para a ESPM/Mia-

de Sete Cabeças y Como Nossos Pais. Acaba de rodar

mi Ad School e como professor convidado da ECA-USP.

un largometraje histórico sobre Don Pedro l con Cauã

Jimmy Leroy (Brasil) es licenciado en artes plásti-

Reymond. Durante más de 10 años, coordinó proyectos

cas por la Universidad Federal Minas Gerais (UFMG)

sociales de audiovisual, tales como Tela Brasil, que pro-

y actualmente es vicepresidente de creación y conte-

mueve la exhibición itinerante de películas nacionales,

nido de Nickelodeon Brasil. Trabajó con motion design

un programa de educación audiovisual en diversas co-

produciendo videos y animaciones para productoras

munidades de Brasil y el Tela BR, un curso de educación

y agencias de publicidad de São Paulo. Ingresó en el

audiovisual a distancia.

mesa de debate

• Agustina Lumi – diretora de Cine.ar – Incaa (Argentina) • Henry Galsky – Canal Brasil (Brasil) • Igor Kupstas – O2 Play (Brasil) • Jimmy Leroy – diretor criativo da Viacom Networks (Brasil) • Laís Bodanzky – presidente Spcine (Brasil) mediador: Francisco Cesar Filho

mercado de televisión trabajando con design para los canales TV Senac, Canal Brasil, ESPN, Band, Globo y MTV. Fue director de arte de MTV Brasil entre los años de 1996 y 2003. También fue premiado diversas veces en la Bienal de Design Gráfico de ADG y Promax/BDA Latinoamericano. Actuó como profesor de grafismo electrónico para la ESPM/Miami Ad School y como profesor invitado de la ECA-USP.

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 129


oficina Do roteiro no papel à criação e interpretação no set: a encenação cinematográfica Del guion en el papel a la creación y a la interpretación en el set: la puesta en escena cinematográfica

oficina

Biblioteca Latino-Americana do Memorial da América Latina 26 de julho | 10h30–16h30 Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito A oficina tratará do artesanato da direção cinematográfica, enfatizando a encenação cinematográfica e a importância do papel criativo do diretor no set. O objetivo é destacar como na hora da filmagem o roteiro, peça fundamental, tem que ser "esquecido" na sua forma escrita e tomar forma e vida no set de filmagem na encenação audiovisual e cinematográfica. Duas formas essenciais serão abordadas: o trabalho com os atores (a interpretação cinematográfica) e a encenação em profundidade – a forma de colocar personagens, objetos e cenário em diversos níveis de profundidade de campo. El taller tratará de la artesanía de la dirección cinematográfica, dando énfasis a la puesta en escena cinematográfica y la importancia del papel creativo del director en el set. El objectivo es destacar cómo en la hora de la filmación el guion, pieza fundamental, debe “olvidarse” en su forma escrita y tomar forma y vida en el set de filmación en la puesta en escena audiovisual y cinematográfica. Se abordarán dos formas esenciales: el trabajo con los actores (la interpretación cinematográfica) y la puesta en escena en profundidad – la forma de colocar personajes, objetos y escenario en diversos niveles de profundidad de campo.

Mauro Baptista Vedia (Montevidéu, Uruguai, 1973) é cineasta, diretor de teatro e ator. Escreveu e dirigiu o longa-metragem Jardim Europa (2013), o telefilme A Performance (2012) e o documentário autobiográfico Ariel (2006), entre outros, todos apresentados no Festival Latino-Americano de São Paulo. Doutor em artes pela USP, recentemente trabalhou como ator em longas-metragens de Andre Klotzel e Rubens Rewald e no curta A Família de Olga, de Beatriz Seigner, todos em pós-produção. Como diretor de teatro, Vedia dirigiu mais de dez peças, entre as que se destacam A Festa de Abigaiu, grande sucesso de público e crítica, Jantar e Piso Molhado. Mauro Baptista Vedia (Montevideo, Uruguay, 1973) es cineasta, director de teatro y actor. Escribió y dirigió el largometraje Jardim Europa (2013), la película para televisión A Performance (2012) y el documental autobiográfico Ariel (2006), entre otros, todos presentados en el Festival Latinoamericano de São Paulo. Doctor en Artes por la USP, recientemente trabajó como actor en largometrajes de Andre Klotzel, Rubens Rewald y en el cortometraje A Família de Olga, de Beatriz Seigner, todos en post-producción. Como director de teatro, Vedia ha dirigido más de diez obras, entre las que se destacan A Festa de Abigaiu, gran éxito de público y crítica, Jantar y Piso Molhado.

130 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


oficina Realização Audiovisual por Natural Arpajou Realización AudiovisuaL por Natural Arpajou

oficina

Biblioteca Latino-Americana do Memorial da América Latina 27 de julho | 10h30–16h30 Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito A oficina busca partilhar ferramentas, recursos e experiências para escrever um roteiro profissional, sempre sob a perspectiva do autor. Permite colocar em palavras, de forma simples e lúdica, o que imaginamos. El taller visa compartir, herramientas, recursos y experiencias para escribir un guión profesional, siempre desde una mirada autora. Permite poner en palabras lo que imaginamos, de manera simple y lúdica.

NATURAL ARPAJOU (Argentina) é diretora, produtora e roteirista. Também atuou como diretora de arte, de atores, coordenadora de pós-produção e casting, e colaborou na autoria de diversos projetos. É professora e ministra cursos de cinema em bairros carentes. Dirigiu os curtas-metragens Ana y Mateo (2009), Lo que Haría (2011), Espacio Personal (2013) e Princesas (2015), ganhadores do prêmio de melhor curta-metragem (nacional ou latino-americano) no Festival Internacional de Mar del Plata. Também realizou o média-metragem Prohibido Tocar los Tomates (2005) e está preparando seu próximo longa-metragem, Libre. Yo Niña é seu filme de estreia de ficção. Paralelamente trabalha em Extraño, longa-metragem independente a ser filmado na Villa 21. NATURAL ARPAJOU (Argentina) es directora, productora y guionista, y además se desempeñó como directora de arte, de actores, coordinadora de post producción y casting, y también colaboró desde lo autoral en varios proyectos. Es docente y dicta cursos de cine en barrios carenciados. Dirigió los cortometrajes Ana y Mateo (2009), Lo que Haría (2011), Espacio Personal (2013) y Princesas (2015), ganadores al premio mejor cortometraje (nacional o latinoamericano) en el Festival Internacional de Mar del Plata. También realizó el mediometraje Prohibido Tocar los Tomates (2005) y está preparando su próximo largometraje que se llama Libre. Yo Niña es su ópera prima de ficción. Paralelamente se encuentra trabajando en Extraño, largometraje independiente a filmarse en la Villa 21.

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 131


oficina Atuação para Audiovisual por Patricio Contreras Actuación para Audiovisual por Patricio Contreras

oficina

Biblioteca Latino-Americana do Memorial da América Latina 30 de julho | 10h30–16h30 Inscrição no site www.festlatinosp.com.br | evento gratuito A oficina tem o intuito de aproximar os atores e interessados na atuação para cinema e teatro à experiência do artista ao longo dos mais de 50 anos de carreira. Além de exercícios, haverá espaço para perguntas e respostas. O ator falará dos filmes selecionados que compõem a sua homenagem e que serão exibidos nesta edição do festival. El taller tiene el objetivo de aproximar a los actores e interesados en la actuación para el cine y el teatro con la experiencia del artista durante sus más de 50 años de carrera. Además de ejercicios, habrá espacios para preguntas y respuestas. El actor hablará sobre las películas seleccionadas que componen su homenaje y que se exhibirán en esta edición del festival.

Patricio Contreras (Chile), um dos melhores atores dramáticos chilenos, apresenta uma significativa carreira artística em teatro e cinema, com mais de 40 filmes e 150 peças de teatro. Depois do golpe de Estado no Chile, foi morar na Argentina, onde desenvolveu a maior parte de seu trabalho. Em 1985 participou de A História Oficial, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro; em 1989, participou, juntamente com Gregory Peck e Jane Fonda, de Gringo Velho. Foi reconhecido em diversas ocasiões como melhor ator, por atuações que vão desde clássicos até o teatro contemporâneo. Patricio Contreras (Chile), uno de los mejores actores dramáticos chilenos, muestra una tremenda carrera artística en teatro y cine con más de 40 films y 150 obras de teatro. Luego del golpe de Estado en Chile, se va a vivir a Argentina donde ha desarrollado la mayor parte de su trabajo. En 1985 tomó parte parte de La Historia Oficial, ganadora del Oscar al mejor film extranjero; en 1989, comparte roles junto a Gregory Peck y Jane Fonda en Gringo Viejo. Ha sido reconocido en varias ocasiones como mejor actor por performances que van desde clásicos a teatro contemporáneo.

132 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Ă­ndices 14Âş festival de cinema latino-americano de sĂŁo paulo 2019 133


índice por filme português

13 3–1=2 Rodando

110 Desprender

89 78 Revoluções

110 Dois Disparos

90 A Afinação do Diabo

19 Eldorado, Mengele Vivo ou Morto?

40 A Destruição de Bernardet

75 Elegia de um Crime

105 A Filha Indigna 56 A Fronteira

114 O Último Romântico 43 Olhe para Mim de novo 51 Orfeu Negro 26 Os Aventureiros

20 Ensaio sobre o Fracasso

100 Os Netos do Jazz

21 Eu, Impossível

115 Os Tempos de Antes

105 A Herança do Vento

22 Eu Menina

44 Phedra

105 A Melhor Amiga

23 Fakir

27 Platamama

14 A Mulher da Luz Própria 32 A Mulher de Lama

49 Filhas do Vento 111 Filho da Lua

28 Pornô para Iniciantes 115 Presa

15 A Música das Esferas

83 FilmeFobia

115 Quando os Porcos Voarem

57 A Paixão de Michelangelo

76 Fome

101 Recompor

16 A Rainha Nzinga Chegou

50 Ganga Zumba

116 Roda Viva Roda Brasil

91 A Rosa e o Espinho 106 A Viagem de Jarana 74/85 Antes do Fim 62 Antônia 106 Apneia 17 Asfixia 92 Até o Fim do Delfín 106 Até que Chegue o Amanhecer 63 Através da Janela 107 Aurora 41 Bixa Travesty 58 Cachimba 107 Carne de Semeadura 93 Cartas de Amor para um Ícone 107 Chocóbida 108 Cinco Minutos Fora 94 Com Poesia 108 Como Segurar uma Nuvem no Chão

111 Giros

66 Sequestro Relâmpago

77 Hamlet

44 Sexo e Claustro

69 História Familiar 64 Hoje 111 Humano 96 Isabel, a Criolla

117 Terra Alheia

112 Laura e o Vento 112 Lé com Cré 42 Leite e Ferro 112 Macao 113 Magalhães

68 Um Céu de Estrelas 102 Um Pedaço de Azul 45 Vestido de Laerte

24 Menina Errante

118 Videotape

113 Miguel e os Pássaros 97 Mulher, a Vida Vai Embora, Companheira 113 Nascido para Perder 98 No Gargalo do Samba 99 No Murmúrio do Vento

59 Cuecas Rasgadas

67 Trago Comigo

117 Vidas Inventadas de Amélia Aragão

109 Conspiração

110 Dançar à Guerra

117 Teses sobre um Suicídio

78 Mataram Meu Irmão

25 No Coração do Mundo

109 Cruz

52 Sudoeste 116 Suicidrag

108 Concreto Cinza Abstrato

109 Coração Couraça

79 Sinfonia de um Homem Só 116 Space Invaders

33 Iglu

48 Compasso de Espera

18 Copo Vazio

29 Selvagem

95 Gostamos Muito do Bruno

34 O Guru 35 O Pacto de Adriana 114 O que Perdi no Fogo 65 O Rei do Carimã 114 O Taciturno

134 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

69 Viver a Vida


89 78 Revoluciones 101 A Recomponer 63 A traves de la Ventana 74/85 Antes del Fin 62 Antonia

50 Ganga Zumba

24 Niña Errante

77 Hamlet

51 Orfeo Negro

92 Hasta el Fin del Delfín

44 Phedra

106 Hasta Llegar el Alba 49 Hijas del Viento

17 Asfixia

111 Hijo de la Luna

107 Aurora

69 Historia Familiar

110 Bailar a la Guerra

64 Hoy

59 Calzones Rotos 107 Carne de Siembra 93 Cartas de Amor a una Ícona 107 Chocóbida 108 Cinco Minutos Afuera 108 Como Sostener una Nube en el Piso

113 Nacido para Perder

76 Hambre

106 Apnea

58 Cachimba

97 Mujer, Se Va la Vida, Compañera

111 Giros

27 Platamama 28 Porno para Principiantes 115 Presa 95 Queremos Tanto a Bruno 116 Roda Viva Roda Brasil

111 Humano

29 Salvaje

33 Iglú

66 Secuestro Relámpago

96 Isabel, la Criolla

44 Sexo y Claustro

90 La Afinación del Diablo 40 La Destrucción de Bernardet 56 La Frontera

79 Sinfonia de un Hombre Solo 116 Space Invaders 52 Sudoeste

105 La Herencia del Viento

116 Suicidrag

48 Compás de Espera

105 La Hija Indigna

117 Tesis sobre un Suicidio

94 Con Poesía

105 La Mejor Amiga

117 Tierra Ajena

108 Concreto Gris Abstracto

32 La Mujer de Barro

109 Conspiración

14 La Mujer de la Luz Propia

109 Corazón Coraza

15 La Música de las Esferas

109 Cruz

98 La Nata del Samba

115 Cuando los Cerdos Vuelen

57 La Pasión de Michelangelo

110 Desprender

16 La Reina Nzinga Llegó

117 Vidas Inventadas de Amélia Aragão

91 La Rosa y la Espina

118 Videotape

110 Dos Disparos 34 El Guru 114 El Orejano 35 El Pacto de Adriana 65 El Rey del Carimã 114 El Último Romántico 106 El Viaje de la Jarana

45 Vestido de Laerte

21 Yo, Imposible

42 Leche e Hierro

22 Yo Niña

114 Lo que Perdí en el Fuego 26 Los Buscadores 100 Los Nietos del Jazz 112 Macao

25 En el Corazón del Mundo

113 Magalhães

83 FilmeFobia

18 Vaso Vacío

69 Vivir la Vida

115 Los Tiempos de Atrás

23 Faquir

68 Un Cielo de Estrellas 102 Un Trozo de Azul

112 Lé con Cré

75 Elegía de un Crimen

20 Ensayo sobre el Fracaso

67 Traigo Conmigo

112 Laura y el Viento

19 Eldorado, ¿Mengele Vivo o Muerto?

99 En el Murmullo del Viento

índice por película EspaÑOl

13 3–1=2 Rodando

41 Marica Travesty 78 Mataron a Mi Hermano 113 Miguel y los Pájaros 43 Mírame de nuevo

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 135


Alemanha 57 A Paixão de Michelangelo | La Pasión de Michelangelo

75 Elegia de um Crime | Elegía de un Crimen 20 Ensaio sobre o Fracasso | Ensayo sobre el Fracaso 23 Fakir | Faquir

Angola

índice por país

16 A Rainha Nzinga Chegou | La Reina Nzinga Llegó

49 Filhas do Vento | Hijas del Viento 111 Filho da Lua | Hijo de la Luna 83 FilmeFobia | FilmeFobia

ARGENTINA 105 A Filha Indigna | La Hija Indigna 57 A Paixão de Michelangelo | La Pasión de Michelangelo 106 Apneia | Apnea 107 Aurora | Aurora 58 Cachimba | Cachimba 108 Cinco Minutos Fora | Cinco Minutos Afuera 59 Cuecas Rasgadas | Calzones Rotos

76 Fome | Hambre 50 Ganga Zumba | Ganga Zumba 77 Hamlet | Hamlet 69 História Familiar | Historia Familiar 64 Hoje | Hoy 112 Lé com Cré | Lé con Cré 42 Leite e Ferro | Leche e Hierro 113 Magalhães | Magalhães

110 Dançar à Guerra | Bailar a la Guerra

78 Mataram Meu Irmão | Mataron a Mi Hermano

110 Dois Disparos | Dos Disparos

25 No Coração do Mundo | En el Corazón del Mundo

22 Eu Menina | Yo Niña

98 No Gargalo do Samba | La Nata del Samba

96 Isabel, a Criolla | Isabel, la Criolla

65 O Rei do Carimã | El Rey del Carimã

113 Miguel e os Pássaros | Miguel y los Pájaros

43 Olhe para Mim de novo | Mírame de nuevo

114 O que Perdi no Fogo | Lo que Perdí en el Fuego

51 Orfeu Negro | Orfeo Negro

28 Pornô para Iniciantes | Porno para Principiantes 117 Teses sobre um Suicídio | Tesis sobre un Suicidio

44 Phedra | Phedra 27 Platamama | Platamama 115 Presa | Presa

BOLÍVIA 99 No Murmúrio do Vento | En el Murmullo del Viento

28 Pornô para Iniciantes | Porno para Principiantes 116 Roda Viva Roda Brasil | Roda Viva Roda Brasil 29 Selvagem | Salvaje

BRASIL 40 A Destruição de Bernardet | La Destrucción de Bernardet 105 A Melhor Amiga | La Mejor Amiga 14 A Mulher da Luz Própria | La Mujer de la Luz Propia 16 A Rainha Nzinga Chegou | La Reina Nzinga Llegó 74/85 Antes do Fim | Antes del Fin 62 Antônia | Antonia 63 Através da Janela | A traves de la Ventana 41 Bixa Travesty | Marica Travesty 108 Como Segurar uma Nuvem no Chão | 48 108 18 19

Como Sostener una Nube en el Piso Compasso de Espera | Compás de Espera Concreto Cinza Abstrato | Concreto Gris Abstracto Copo Vazio | Vaso Vacío Eldorado, Mengele Vivo ou Morto? | Eldorado, ¿Mengele Vivo o Muerto?

136 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

66 Sequestro Relâmpago | Secuestro Relámpago 44 Sexo e Claustro | Sexo y Claustro 79 Sinfonia de um Homem Só | Sinfonia de un Hombre Solo 116 Space Invaders | Space Invaders 52 Sudoeste | Sudoeste 67 Trago Comigo | Traigo Conmigo 68 Um Céu de Estrelas | Un Cielo de Estrellas 45 Vestido de Laerte | Vestido de Laerte 117 Vidas Inventadas de Amélia Aragão | Vidas Inventadas de Amelia Aragão 69 Viver a Vida | Vivir la Vida


CHILE 56 A Fronteira | La Frontera

GUATEMALA 94 Com Poesia | Con Poesía

32 A Mulher de Lama | La Mujer de Barro 58 Cachimba | Cachimba

itália 51 Orfeu Negro | Orfeo Negro

59 Cuecas Rasgadas | Calzones Rotos 33 Iglu | Iglú

MÉXICO

34 O Guru | El Guru

105 A Herança do Vento | La Herencia del Viento

35 O Pacto de Adriana | El Pacto de Adriana

106 A Viagem de Jarana | El Viaje de la Jarana 17 Asfixia | Asfixia

COLÔMBIA 107 Carne de Semeadura | Carne de Siembra 107 Chocóbida | Chocóbida 109 Conspiração | Conspiración

109 Cruz | Cruz 112 Laura e o Vento | Laura y el Viento 97 Mulher, a Vida Vai Embora, Companheira |

Mujer, Se Va la Vida, Compañera

21 Eu, Impossível | Yo, Imposible

113 Nascido para Perder | Nacido para Perder

24 Menina Errante | Niña Errante

114 O Último Romântico | El Último Romántico

101 Recompor | A Recomponer

índice por país

57 A Paixão de Michelangelo | La Pasión de Michelangelo

115 Os Tempos de Antes | Los Tiempos de Atrás 116 Suicidrag | Suicidrag

COSTA RICA

118 Videotape | Videotape

106 Até que Chegue o Amanhecer | Hasta Llegar el Alba 95 Gostamos Muito do Bruno | Queremos Tanto a Bruno 117 Terra Alheia | Tierra Ajena

CUBA 15 A Música das Esferas | La Música de las Esferas

NICARÁGUA 102 Um Pedaço de Azul | Un Trozo de Azul

PANAMÁ 100 Os Netos do Jazz | Los Nietos del Jazz

91 A Rosa e o Espinho | La Rosa y la Espina 112 Macao | Macao

PARAGUAI 13 3–1=2 Rodando | 3-1=2 Rodando

EQUADOR 92 Até o Fim do Delfín | Hasta el Fin del Delfín

90 A Afinação do Diabo | La Afinación del Diablo 26 Os Aventureiros | Los Buscadores

110 Desprender | Desprender 111 Humano | Humano 115 Quando os Porcos Voarem | Cuando los Cerdos Vuelen

Espanha 56 A Fronteira | La Frontera 58 Cachimba | Cachimba

PORTO RICO 93 Cartas de Amor para um Ícone | Cartas de Amor a una Ícona

URUGUAI 89 78 Revoluções | 78 Revoluciones 109 Coração Couraça | Corazón Coraza 111 Giros | Giros

frança 57 A Paixão de Michelangelo | La Pasión de Michelangelo

114 O Taciturno | El Orejano 28 Pornô para Iniciantes | Porno para Principiantes

51 Orfeu Negro | Orfeo Negro

VENEZUELA 21 Eu, Impossível | Yo, Imposible

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 137


CARLOS DIEGUES

AARÓN ACUÑA

índice por diretor

106 Até que Chegue o Amanhecer |

50 Ganga Zumba | Ganga Zumba

79 Sinfonia de um Homem Só |

Sinfonia de un Hombre Solo

Hasta Llegar el Alba ABRIL VICTORIA DORES

78 Mataram Meu Irmão | Mataron a Mi Hermano

CAROLINE HADA 110 Dançar à Guerra | Bailar a la Guerra

DELLANI LIMA 18 Copo Vazio | Vaso Vacío

105 A Filha Indigna | La Hija Indigna

CASSANDRA REIS ÁGUEDA AMARAL 98 No Gargalo do Samba | La Nata del Samba

112 Lé com Cré | Lé con Cré

DIEGO DA COSTA 29 Selvagem | Salvaje

CÉSAR CAMACHO ALEJANDRA RETANA 105 A Herança do Vento | La Herencia del Viento

105 A Herança do Vento |

La Herencia del Viento CÉSAR HERNÁNDEZ

ALICE RIFF 27 Platamama | Platamama

105 A Herança do Vento | La Herencia del Viento

CHRISTIAN RIOS LÓPEZ

ANDREA PÉREZ SU 116 Suicidrag | Suicidrag

107 Carne de Semeadura | Carne de Siembra

ANDREA ROSALES

CLAUDIA PRISCILLA

109 Cruz | Cruz

40 A Destruição de Bernardet |

ANDREY MORITZ 105 A Melhor Amiga | La Mejor Amiga

41 Bixa Travesty | Marica Travesty

DIEGO FONSECA 107 Chocóbida | Chocóbida

DIEGO RUIZ 33 Iglu | Iglú

DIOGO D'MELO 116 Space Invaders | Space Invaders

EDUARDO NUNES 52 Sudoeste | Sudoeste

La Destrucción de Bernardet 42 Leite e Ferro | Leche e Hierro

ENZO MELGAREJO 107 Aurora | Aurora

43 Olhe para Mim de novo | Mírame de nuevo

ANTUNES FILHO 48 Compasso de Espera | Compás de Espera

44 Phedra | Phedra 44 Sexo e Claustro | Sexo y Claustro 45 Vestido de Laerte | Vestido de Laerte

ARNALDO VALSECCHI 59 Cuecas Rasgadas | Calzones Rotos

CONSTANZA GATTI 108 Cinco Minutos Fora | Cinco Minutos Afuera

ARTURO CAMPOS NIETO RANGEL 74/85

CARLOS AMEGLIO 28 Pornô para Iniciantes | Porno para Principiantes

Queremos Tanto a Bruno ESTEBAN LARRAÍN 57 A Paixão de Michelangelo |

La Pasión de Michelangelo

116 Suicidrag | Suicidrag

BELÉN BALLESTEROS 109 Coração Couraça | Corazón Coraza

ERNESTO JARA 95 Gostamos Muito do Bruno |

75 20 76 77

CRISTIANO BURLAN Antes do Fim | Antes del Fin Elegia de um Crime | Elegía de un Crimen Ensaio sobre o Fracasso | Ensayo sobre el Fracaso Fome | Hambre Hamlet | Hamlet

138 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

EZEQUIEL REYES RETANA 106 A Viagem de Jarana | El Viaje de la Jarana

FELIPON DÍAZ CIFUENTES 94 Com Poesia | Con Poesía


FLORENCE JAUGEY 102 Um Pedaço de Azul | Un Trozo de Azul

ISABELLA RICCHIERO

KORWIN QUIÑONEZ

116 Roda Viva Roda Brasil | Roda Viva Roda Brasil

JOEL ZITO ARAÚJO

111 Humano | Humano

LEONARDO MONTENEGRO

49 Filhas do Vento | Hijas del Viento

115 Quando os Porcos Voarem |

Cuando los Cerdos Vuelen GABRIEL MARTINS 25 No Coração do Mundo | En el Corazón del Mundo

JOHANA JARAMILLO LETÍCIA KAMIGUCHI

109 Conspiração | Conspiración

115 Presa | Presa JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS

GABRIELA CASTELL

98 No Gargalo do Samba | La Nata del Samba

LISSETTE OROZCO

índice por diretor

FERNANDO MIELES 92 Até o Fim do Delfín | Hasta el Fin del Delfín

35 O Pacto de Adriana | El Pacto de Adriana

107 Chocóbida | Chocóbida

JOSÉ EDUARDO ALCÁZAR GERMÁN TEJEIRA 89 78 Revoluções | 78 Revoluciones

13 3–1=2 Rodando | 3–1=2 Rodando

GISELA ROSARIO RAMOS 93 Cartas de Amor para um Ícone | Cartas de Amor a una Ícona

90 A Afinação do Diabo |

LUCAS LAZARINI 113 Magalhães | Magalhães

JUAN CARLOS LUCAS LUCHO ARAÚJO 100 Os Netos do Jazz | Los Nietos del Jazz

La Afinación del Diablo

LUIZA QUENTAl

JUAN CARLOS MANEGLIA GUSTAVO HERNÁNDEZ DE ANDA 113 Nascido para Perder | Nacido para Perder HELENA IGNEZ

26 Os Aventureiros | Los Buscadores

117 Vidas Inventadas de Amélia Aragão |

Vidas Inventadas de Amélia Aragão JUAN PABLO LABONIA 107 Aurora | Aurora

MALENA VAIN

23 Fakir | Faquir

113 Miguel e os Pássaros | Miguel y los Pájaros

JÚNIA TORRES HENRIQUE GRISE 108 Concreto Cinza Abstrato | Concreto Gris Abstracto IGNACIO REVELLO

MARCEL BELTRÁN

16 A Rainha Nzinga Chegou |

15 A Música das Esferas |

La Reina Nzinga Llegó

La Música de las Esferas KARLA LOMAX 115 Os Tempos de Antes | Los Tiempos de Atrás

114 O Taciturno | El Orejano

MARCEL CAMUS 51 Orfeu Negro | Orfeo Negro

KENYA MÁRQUEZ INÉS PUENTE ITURRALDE 106 Apneia | Apnea

MARCEL CZOMBOS

17 Asfixia | Asfixia

96 Isabel, a Criolla | Isabel, la Criolla

KIKO GOIFMAN ISABEL CASIMIRA 16 A Rainha Nzinga Chegou | La Reina Nzinga Llegó

MARCEL KEOROGLIÁN

83 FilmeFobia | FilmeFobia 41 Bixa Travesty | Marica Travesty

89 78 Revoluções | 78 Revoluciones

43 Olhe para Mim de novo | Mírame de nuevo

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 139


MARCELO TEDEU FELIPE SAMPAIO

índice por diretor

19 Eldorado, Mengele Vivo ou Morto? |

OTÁVIO ALMEIDA 112 Macao | Macao

SILVIO CAIOZZI 58 Cachimba | Cachimba

Eldorado, ¿Mengele Vivo o Muerto? PATRICIA AYALA RUIZ MARCO AURÉLIO GAL 108 Como Segurar uma Nuvem no Chão | Como Sostener una Nube en el Piso MARIANA X. RIVERA GARCÍA 97 Mulher, a Vida Vai Embora, Companheira | Mujer, Se Va la Vida, Compañera MATHEUS MALTEMPI

101 Recompor | A Recomponer

La Mujer de la Luz Propia PATRICIA ORTEGA 21 Eu, Impossível | Yo, Imposible

MATÍAS CANZANI

SOFÍA FERRARO 114 O que Perdi no Fogo | Lo que Perdi en el Fuego

PEDRO MARQUES 40 A Destruição de Bernardet |

La Destrucción de Bernardet 45 Vestido de Laerte | Vestido de Laerte

TANA SCHÉMBORI 26 Os Aventureiros | Los Buscadores

TATA AMARAL

111 Filho da Lua | Hijo de la Luna

111 Giros | Giros

SINAI SGANZERLA 14 A Mulher da Luz Própria |

RAMIRO PÉREZ RÍOS 117 Teses sobre um Suicídio | Tesis sobre un Suicidio

62 Antônia | Antonia 63 Através da Janela | A traves de la Ventana 69 História Familiar | Historia Familiar 64 Hoje | Hoy

MAURÍLIO MARTINS 25 No Coração do Mundo | En el Corazón del Mundo METZLI PAULINA IBARRA 115 Os Tempos de Antes | Los Tiempos de Atrás

RICARDO LARRAÍN 56 A Fronteira | La Frontera

65 O Rei do Carimã | El Rey del Carimã 66 Sequestro Relâmpago | Secuestro Relámpago 67 Trago Comigo | Traigo Conmigo

ROBERTO LATORRE 100 Os Netos do Jazz | Los Nietos del Jazz RORY BARRIENTOS LAMAS 34 O Guru | El Guru

68 Um Céu de Estrelas | Un Cielo de Estrellas 69 Viver a Vida | Vivir la Vida

THALES PESSOA 110 Dançar à Guerra | Bailar a la Guerra

NATALI MONTELL 112 Laura e o Vento | Laura y el Viento

RUBÉN MENDOZA 24 Menina Errante | Niña Errante

TOMAS KOGAN 107 Aurora | Aurora

NATALIA GARCÍA AGRAZ 114 O Último Romântico | El Último Romántico

SANDRA CONCEPCIÓN REYNOSO ESTRADA 118 Videotape | Videotape

VALERIA BRENES 117 Terra Alheia | Tierra Ajena

NATURAL ARPAJOU 22 Eu Menina | Yo Niña

SERGIO CASTRO SAN MARTÍN 32 A Mulher de Lama | La Mujer de Barro

VIRGINIA TOGNOLA 110 Dois Disparos | Dos Disparos

NINA WARA CARRASCO 99 No Murmúrio do Vento |

En el Murmullo del Viento

SERGUEI SVOBODA VERDAGUER 91 A Rosa e o Espinho | La Rosa y la Espina

140 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

ZAFIRO ORTEGA 110 Desprender | Desprender



Fundação Memorial da América Latina

Diretoria Diretor-Presidente Diretor Administrativo e Financeiro Diretora do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina Diretor de Atividades Culturais Conselho Curador Presidente do Conselho Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo Secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico Reitor da Universidade de São Paulo – USP Reitor da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP Reitor da Faculdade de Cidadania Zumbi dos Palmares Presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas Gerência Gerente de Produção Cultural e Projetos Gerente de Uso de Espaços Gerente de Assuntos Jurídicos Gerente de Comunicação Social Gerente de Biblioteca e Documentação Gerente de Assuntos Acadêmicos Gerente de Logística Administrativa Gerente do Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro Gerente Financeiro Gerente Técnica Gerente Técnico de Infraestrutura

142 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019

Jorge Damião Antônio Eduardo Colturato Ana Lídia Santana Schroeder Fabrício Raveli

Almino Monteiro Álvares Affonso Sérgio Sá Leitão Patrícia Ellen Vahan Agopyan Marcelo Knobel Sandro Roberto Valentini Marco Antonio Zago José Vicente Ruy Martins Altenfelder Silva

Lais Camile C.Barbosa Dolores Maria Stingher Nelson G. Perandrea Viviane Vilela Aparecida G. Guimarães Karina Vieira dos Santos Jacqueline B. Oberhuber Adriana Beretta Helvio Gabriel J. C. Vieira Magaly Pereira de Amorim Nathan Leite de Souza


EQUIPE DO FESTIVAL

Direção e Curadoria Curadoria Produção Executiva Coordenação de Produção Coordenação de Produção Técnica Produção de Filmes e Convidados Projeto Gráfico Coordenação do Catálogo Tradução / Versão Revisão de Texto Financeiro Assessoria de Imprensa Projeção Auditório Simón Bolívar Tradução e Legendagem Eletrônica Receptivo Monitoria

Francisco Cesar Filho e Jurandir Müller Vicky Romano Evelyn Mab Maria Tereza Urias Lucas Reitano Vicky Romano Casa de Cachorro – Suzana Coroneos Daniela Solano Maria Carbajal Silvana Vieira Claudio Mello ATTI Comunicação Base Post Entrelace Produções Daniela Solano, Julia Moraes e Daissy Bedoya Arthuro Alves, Fabi Ribeiro, Flávia Ulhôa, Juanita Solano, Juma Tanaka, Mauro Britto, Renata Adrianna e Suelen Moreira Vinheta Lucas Reitano Fotografia (evento) Marcos Finotti Site Bruno Logatto

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 143


agradecimentos

Adriana Amaral | Agustina Lumi | Alejandra Márquez Abella | Alejandro Israel | Alejandro Sfeir Tonsic | Alfredo Calvino | Ana Moura | Ana Rabelo | Anabella Sosa | André Cesar Geraldo | Andrea Stallard | Andreia Nathan | Bel Berlinek | Bernardo Antonaccio | Beth Sá-Freire | Beto Alves Pereira | Beto Tibiriçá | Cadu Silva | Caio Mello | Camila Cenci | Carla Resende | Carlos Polonio | Carolina Ramírez | Clara Charlo | Claudia Gaensel | Claudia Priscilla | Claudia Rodríguez Valencia | Daniel García | Daniel Queiroz | Denise Janoski | Diogo Leite | Dira Paes | Edgardo Viereck | Eduardo Machuca Valiente | Eduardo Mendes Santos | Eduardo Nunes | Ekaterina Prudkin | Eliane Bandeira | Elias Oliveira | Elsa Turull de Alma | Fátima Fonseca | Fernando Brito | Fernando Carneiro | Francine Barbosa | Gabriel Müller | Gabriel Riveira | Giovana Botti | Gonzalo Velazquez | Gustavo Dibarboure | Heverton Lima | Iana Cosoy Paro | Ignacio Catoggio | Jairo Eduardo Carrillo | Jasely Fernández Garrido | Javier Olarte Triana | Joana Rochadel | João Diogo Urias | João Diogo Urias Filho | Joel Yamaji | Joel Zito Araújo | Jonas Urias | Jorane Castro | José Eduardo Assunção Azevedo | Juan Antonio Rivas | Juan José Campanella | Juanita Hernandez Solano | Julia Maury | Juliana Barreto Tavares | Juliana Psaros | Kelly Lima | Kiko Goifman | Lara Pozzobon | Laura Müller | Leila Tomás | Leonardo Reitano | Lígia Farias | Lis Lopes | Lily van Ghemen | Ludmila Patrício | Ludovico Nery Romano | Luis Siciliano | Luiz Cabral | Luiz Massella | Manuel García | Marcia Sappracone | Marco Larrea | Marcos Antonio Bednarski | Marcus Bastos | Maria Dora Mourão | María Isabel Castañedas | Maria Vasconcelos | Maria Victória Romano | Marilene Cesar | Marina Müller | Mariô Carneiro | Martín Pomeranck | Matías Mateo | Mauricio Alamo | Mauro Braga | Mauro Vedia | Max Alvim | Melissa Rosano | Muriel Cabeza | Mylenne Signé | Oscar Soberanes | Pablo Hadis | Pablo Monti | Pato Pagliari | Patricia Ortega | Paulo Betti | Paulo Schmidt | Priscilla Pomerantzeff | Rafael Antonaccio | Rafael Sampaio | Raúl López Echeverría | Regina Godoy | Reginaldo Roberto Reitano | Renan Rovida | Renata Correa | Renato Ganhito | Renato Nery | Rodrigo Patiño | Rodrigo Urias | Rogério da Costa | Rolando Ignacio Bulacios | Rosa Rodríguez | Santiago Loza | Simón Sebastián Velazquez | Sinai Sganzerla | Tamara Ganhito | Tanya Valette | Tata Amaral | Thadeu Jungle | Theo Müller | Thiago Macêdo Correa | Tobias Tersteegen | Vanessa Riquelme | Vitor Urias | Wilma Pereira dos Santos | Xavi Sala | Yael Steiner

144 14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019


Onde encontrar nossos convidados Dónde encontrar a nuestros invitados

Apfel Rua Bela Cintra, 1343, Jardins. (11) 3062-3727 www.apfel.com.br

Exquisito! Rua Bela Cintra, 532, Consolação. (11) 3854-6522 | 99306-9301 www.exquisito.com.br

Picco Rua Lisboa, 294, Pinheiros. (11) 3081-0066 www.opicco.com.br

Cantina e Pizzaria Piolin Rua Augusta, 311, Consolação. (11) 3256-9356 www.cantinaepizzariapiolin.com.br

Luna di Capri Rua Martinho Prado, 187, Consolação. (11) 3258-7768 | 3258-6673 www.cantinalunadicapri.com.br

Planeta´s Rua Martinho Prado, 212, Bela Vista. (11) 3256-5330 | 3258-9701 www.planetas-sp.com.br

Consulado Mineiro Rua Cônego Eugênio Leite, 504, Pinheiros. (11) 3898-3241 | 3085-2415 www.consuladomineiro.com.br

new kebabel Rua Fernando de Albuquerque, 22, Consolação. (11) 3259-1805 www.facebook.com/newkebabel

Tavares Rua da Consolação, 3212, Jardins. (11) 3064-0970 www.casatavares.com

Este catálogo foi impresso na Gráfica Maistype sobre papel couché fosco 115 g

14º festival de cinema latino-americano de são paulo 2019 145



A linguagem cinematográfica em diversas perspectivas. Exibições e atividades formativas que abrangem da cinematografia clássica aos novos experimentos audiovisuais.

Mais de 35 espaços de exibição no Estado de São Paulo sescsp.org.br


#cinecpfl #cinecpfl

_cinema e reflexão

desde 2003, o instituto cpfl realiza uma série de discussões sobre o mundo contemporâneo através de seu programa cultural. esse programa conta com uma produção audiovisual própria e a parceria das mais importantes mostras de cinema do país. além das sessões gratuitas em sua sede, em campinas, o instituto cpfl possibilita o acesso de milhares de pessoas às sessões de cinema ao ar livre, com o cinesolar e o cine autorama, que chegam a cerca de 80 cidades a cada ano. é a oportunidade, para muitos, de assistir a um filme em tela grande pela primeira vez. o apoio ao festival de cinema latino-americano de são paulo, que recebemos pelo terceiro ano seguido, reforça nosso compromisso de integrar os programas culturais, esportivos e as ações sociais do grupo cpfl em uma única rede, transformando por meio do conhecimento as comunidades onde atua.


SÃO PAULO memorial da américa latina Auditório Simón Bolívar Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664. Portão 13. Barra Funda. Tel. (11) 3823-4600 Auditório da Biblioteca Latino-Americana Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664. Portão 2. Barra Funda. Tel. (11) 3823-4732

cinesesc Rua Augusta, 2075. Cerqueira César. Tel. (11) 3087-0500

CIRCUITO SPCINE Spcine Olido Av. São João, 473. Centro. Tel. (11) 95640-8564 Spcine Paulo Emílio | Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro, 1000. Paraíso. Tel. (11) 99859-3037 Biblioteca Mário de Andrade | Auditório Rubens Borba de Moraes Rua da Consolação, 94. Centro. Tel. (11) 3775-0002/0003

campinas instituto CPFL Sala Umuarama Rua Jorge de Figueiredo Corrêa, 1632. Chácara Primavera. Campinas – SP. Tel. (19) 3756-8000 www.institutocpfl.org.br

14 0 festival de cinema latino-americano de São Paulo 2019

locais de exibição e de atividades


patrocínio

consulados participantes

consulado de cuba em são paulo

apoio

cinetren

corRealização

Realização

Secretaria de Cultura e Economia Criativa


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