Jornal da SBHCI - Especial Salvador - ed.2

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especial Marcelo Queiroga (PB), presidente da SBHCI, e Jadelson Pinheiro de Andrade (BA), presidente da SBC, anunciaram o lançamento da campanha Coração Alerta durante a abertura do Congresso.

LANÇAMENTO DA CAMPANHA CORAÇÃO ALERTA

Reduzir mortes por infarto é uma atitude para todos


MENOR RISCO... * MAIOR CONFIANÇA BioMatrix FlexTM reduziu a taxa de MACE aos 4 anos MACE definido como morte cardiac, IM, TVR clinicamente indicado

RESULTADOS DE 4 ANOS

SES – Stent eluidor de sirolimus BES – Stent eluidor de biolimus

Resultados de 4 anos do estudo LEADERS,

RR 4-anos:

estudo randomizado cabeça-cabeça entre BioMatrix Flex e o stent de polímero durável eluidor de sirolimus em uma Meses

população "mundo real", publicado

Todos os valores de P são para superioridade

no The Lancet em dezembro de 20111:

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Redução do risco relativo de VLST em 80% com BioMatrix FlexTM VLST= trombose de stent muito tardia

SES – Stent eluidor de sirolimus BES – Stent eluidor de biolimus

RR de 1 a 4 anos:

Análise do ponto de referência a partir de 1 ano

Veja a publicação on-line no The Lancet1 Meses Todos os valores de P são para superioridade

Veja apresentação on-line2

Redução de VLST definido, associado com poucos eventos cardíacos

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VLST= trombose de stent muito tardia

Favor de BES

Favor de SES

Morte cardíaca, IM ou ci-TVR ≤12 meses

Baseado nos resultados de MACE do LEADERS, VLST denida e eventos cardíacos associados com trombose de stent definida aos 4 anos.

12-48 meses

Morte cardíaca ou IM

1. Stefanini GG et al., Long-term clinical outcomes of biodegradable polymer biolimus-eluting stents versus durable polymer sirolimus-eluting stents in patients with coronary artery disease (LEADERS): 4-year follow-up of a randomised non-inferiority trial. The Lancet. 2011; 378(9807): 1940-8.

≤12 meses

2. Ischinger T et al., Long-term clinical results from the all-comers LEADERS Trial: 4-year follow-up data, apresentação oral, TCT 2011.

≤12 meses

12-48 meses

TVR clinicamente indicado 12-48 meses

Proporção de risco Todos os valores de P são para superioridade

BioMatrix Flex, Biolimus A9 e BA9 são marcas ou marcas registradas de Biosensors International Group,Ltd. Todas as marcas citadas são de propriedade de seus respectivos proprietários. Não se encontra a venda nos Estados Unidos e em alguns países. © 2012 Biosensors International Group, Ltd. Todos os direitos reservados.

www.biosensors.com

11044-000-PT - Rev.01

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Editoriais

Já posso dizer com convicção que o XXXIV Congresso da SBHCI será lembrado como um dos mais importantes eventos realizados na história de nossa Sociedade.

Reforço o convite para que acompanhem a cobertura on-line pós-evento, onde encontrarão as principais aulas, sessões, casos clínicos, resultados das premiações dos trabalhos de temas livres e do Melhor Caso do Ano.

Marcelo Queiroga presidente da SBHCI

Meus caros amigos,

Estamos caminhando para o encerramento de mais um evento de excelência realizado pela SBHCI. Ainda temos uma vasta programação de conteúdo reservada para esta sexta-feira, mas já posso dizer com convicção que o XXXIV Congresso da SBHCI será lembrado como um dos mais importantes eventos realizados na história de nossa Sociedade. Durante estes dias, promovemos o lançamento de uma campanha que se espalhará por todo o Brasil, a Coração Alerta. Anunciamos as primeiras certificações de Centros de Treinamento em Hemodinâmica obedecendo aos critérios definidos pelo Processo de Certificação desenvolvido em parceria com o IQG. Realizamos, na tarde de ontem, o Fórum de Qualidade Profissional, abrindo espaço para discussões, antes vistas somente em âmbito regional e em reuniões com pequenos grupos de colegas. Na quarta-feira, recebemos os colegas clínicos e, na quinta-feira, os cirurgiões vasculares, em uma sessão conjunta. Mais do que um dia de aprimoramento pessoal e profissional em conteúdo relacionado à cardiologia intervencionista e hemodinâmica, foi a oficialização da aproximação profissional e institucional com o aval e a participação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), todos formando um verdadeiro “heart team”. Por fim, selecionaremos hoje o médico bolsista do Programa Arie Fellow-ship, importante parceria com o Brigham and Women’s Hospital (Harvard Medical School), mais uma iniciativa da SBHCI visando a incentivar a pesquisa em nossa área de atuação. Preciso agradecer a todos os colegas que aqui estiveram, seja participando como congressista ou na elaboração deste grande evento científico. Muito obrigado a todos e preparem-se para um Congresso ainda maior em 2013, em São Paulo (SP), com a participação da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista (SOLACI).

Marcelo Queiroga Presidente da SBHCI

www.sbhci.org.br Rua Beira Rio, 45 – cjs. 71 e 74 – Vila Olímpia CEP 04548-050 – São Paulo – SP Fone: (11) 3849-5034

Equipe Administrativa Norma Cabral: gerência administrativa Aline Ribeiro: departamento científico Eleni Peixinho: financeiro Kelly Peruzi: sócios Roberta Fonseca: eventos Vania Fernandes: secretaria

José Ary Boechat diretor de Comunicação

Prezado colega,

Você está recebendo a segunda edição especial do Jornal da SBHCI, produzida em tempo real pela nossa equipe de Comunicação. Hoje é o último dia de nosso encontro científico, que tem sido um grande momento para compartilhar experiências do dia a dia de nossa área de atuação e rever os amigos. Trazemos, nesta edição, os principais destaques da cerimônia de abertura, entrevistas com alguns dos nossos convidados internacionais sobre temas que estão sendo discutidos aqui em Salvador (BA), além de um convite para estender sua estada na capital baiana, com sugestões de restaurantes que podem proporcionar uma experiência mais próxima com a cultura regional, indo da gastronomia soteropolitana a menus internacionais. Neste ano, nossa equipe se empenhou em trazer novidades e tornar a comunicação do Congresso e da própria SBHCI mais ágil. Tanto o programa oficial quanto os Jornais passam a estar disponíveis em iPad. O Congresso também teve uma ampla cobertura no Portal do evento, além do Facebook e Twitter. Parabéns à equipe do Portal da SBHCI e, aos caros colegas, reforço o convite para que acompanhem a cobertura on-line pós-evento, onde encontrarão as principais aulas, sessões, casos clínicos, resultados das premiações dos trabalhos de temas livres e do Melhor Caso do Ano, que será apresentado na manhã desta sexta-feira. Obrigado por sua presença, esperando reencontrá-lo em São Paulo (SP), no Congresso da SBHCI 2013.

José Ary Boechat Diretor de Comunicação

Gestão 2012-2013 Presidente: Marcelo Queiroga (PB) Diretor Administrativo: Pedro Alves Lemos Neto (SP) Diretor Financeiro: Antônio Luiz Secches (SP) Diretor Científico: Rogério Sarmento-Leite (RS) Diretor de Comunicação: José Ary Boechat (RJ) Diretor de Qualidade Profissional: Hélio Castello (SP) Diretor de Edu­cação Médica Continuada: Samuel Silva da Silva (PR) Diretor de Intervenções Extracardíacas: Antônio Carlos Neves Ferreira (MG) Diretor de Intervenções em Cardiopatias Congênitas: Carlos AC Pedra (SP) Departamento de Enfermagem Presidente: Ivanise M. G. Amorim (SP) Vice-Presidente: Jacqueline Wachleski (RS) Primeira Secretária: Maria Aparecida de Carvalho Campos (SP) Segunda Secretária: Tatiane Bellia (PR) Primeira Tesoureira: Adriana Correia de Lima (MS) Segunda Tesoureira: Rosa Maria Quinzani Almeida Mendes (MG) Coordenadora Científica: Érika Gondim Gurgel Ramalho Lima (CE) Coordenadora de Educação Continuada: Luciana Cristina Lima Correia Lima (RJ) Coordenadora de Titulação: Simone Fantin (RS)

Conselho editorial | SBHCI | www.sbhci.org.br Marcelo Queiroga (PB): presidente José Ary Boechat (RJ): diretor de comunicação Luciana Constant Daher (GO): editora Guilherme Attizzani (SP): editor do Portal da SBHCI Carlos Campos (SP): editor do Portal da SBHCI Equipe técnica | take-a-coffee Comunicação Jornalista responsável: André Ciasca, mtb 31.963, andre@take-a-coffee.com Edição e reportagem: Carla Ciasca, carla@take-a-coffee.com Revisão: Christina G. Domene Tradução: Ruth Gialucca Projeto gráfico e direção de arte: Vagner Simonetti Fotografia e tratamento de imagens: Gis Ciasca | www.gisciasca.com.br Impressão: Gráfica Santa Bárbara | www.grasb.com.br Tiragem: 2.000 exemplares Circulação: Salvador, Bahia fone: (11) 2626.3921 andre@take-a-coffee.com skype: take.a.coffee twitter: @take_a_coffee


GASTRONOMIA

Guia de

Salvador

Indicação do Chef

Uma bela lembrança

O Chez Bernard é um dos restaurantes mais antigos da cidade, fundado em 1964. Especializado na gastronomia francesa, o menu inova com pratos contemporâneos, mas sem perder a tradição. O ambiente recria o clima de um autêntico bistrô francês, com móveis de madeira acolchoados, cortinas vermelhas, quadros franceses e uma encantadora vista para a Baía de Todos os Santos. Em 2012, o restaurante ingressou na Associação da Boa Lembrança, confraria que reúne casas que primam pela boa comida e qualidade dos serviços. Em cada uma delas, é oferecida uma especialidade, que acompanha uma recordação para o cliente levar para casa. No Chez Bernard, quem pedir o tradicional cassoulet – receita clássica que leva feijão branco e carne de porco – é presenteado com um charmoso prato decorativo. “Mais do que um simples souvenir, o Prato da Boa Lembrança é uma peça de arte, digna de ser colecionada”, afirma Daniel Vieira, gerente-executivo da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança.

Localizado em um antigo trapiche abandonado próximo ao Mercado Modelo e ao Elevador Lacerda, o Amado é um restaurante contemporâneo e brasileiro. Composto de vários ambientes, seu estilo é sofisticado e aconchegante. O que se destaca na beleza do local é a paisagem deslumbrante da Baía de Todos os Santos. Quem comanda o restaurante é o chef Edinho Engel, também proprietário do premiado restaurante Manacá, na Praia de Camburi (SP). Edinho foi premiado pela Veja Salvador cinco vezes consecutivas, consequência do cardápio variado composto de peixes e frutos do mar, aves e carnes, massas, risotos, pratos regionais e carta de vinho com mais de 200 rótulos. A sugestão para quem visitar o restaurante durante o Congresso é do próprio chef: carpaccio de pato defumado com mostarda de Cremona trufada e salada de minirrúculas de entrada. Se a preferência é por frutos do mar, a opção certa é lula recheada com camarões e alho-poró ao molho provençal com musseline de mandioquinha e paleta de queixada recheada com pão de ervas, risoto e feijão verde. Como sobremesa, experimente a mousse de coco com baba de moça.

Chez Bernard Rua Gamboa de Cima,11 – Aflitos (71) 3328-1566 www.chezbernard.com.br

Restaurante Amado Av. Lafayete Coutinho, 660 – Comércio (71) 3322-3520 www.amadobahia.com.br

O alquimista da gastronomia O Paraíso Tropical apresenta uma proposta inovadora de gastronomia. A começar pelo fato de que o restaurante possui horta e pomar próprios, de onde saem os ingredientes utilizados na cozinha do chef e agrônomo Beto Pimentel, chamado gentilmente pelos críticos de “alquimista da gastronomia”. Eleito pelo Guia Quatro Rodas e premiado pelo Commanderie Des Cordons Bleus de France, o restaurante não é luxuoso, mas compensa a ausência de sofisticação com a beleza natural das árvores, frutas e pássaros, que proporcionam um clima relaxante.

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Jornal da SBHCI

Para quem vai ao restaurante pela primeira vez, os pratos sugeridos pelo chef são o Dandá de Camarão (camarão cozido e envolvido no creme de aipim batido com maturi, palmito, inhame e temperos especiais) e a Moqueca de Camarão ao Paraíso, servidos em pedra de granito. Paraíso Tropical Rua Edgar Loureiro, 98-B – Cabula (71) 3384-7464 www.restauranteparaisotropical.com.br


Massa com tempero baiano Com ar ou sem ar? A excelente culinária italiana de Alfredo di Lélio pode ser saboreada aqui em Salvador, no Alfredo di Roma. À frente da cozinha está o chef cearense Mairton de Oliveira, que já passou por algumas famosas casas paulistanas especializadas na culinária italiana, como Fasano, Gero e Leopolldo. Além de manter a qualidade e tradição das receitas, ele incorpora novidades ao cardápio para quem quer um algo a mais, como, por exemplo, o cordeiro com ervas e risoto de açafrão. Entretanto, a estrela do cardápio continua sendo o Fettuccine Alfredo. Alfredo di Roma Av. Oceânica, 1964 – Barra (71) 3331-7775 www.alfredodiroma.com.br

Fundado há 40 anos, o Bargaço é um tradicional restaurante especializado em comida baiana e frutos do mar. O ambiente é simples, aconchegante e dá opcão para quem prefere o calor nordestino ou o ar-condicionado de um salão fechado. Quem está sempre por ali, de olho nas feições e olhares da clientela, é o chef Leonel da Rocha. O manda-chuva da cozinha recomenda seu ensopado de peixe, a lagosta ao molho de manteiga (foto) ou a moqueca de camarão. BARGAÇO Rua Antonio da Silva Coelho, quadra 43, lotes 18/19 – Jardim Armação (71) 3231-1000 www.restaurantebargaco.com.br

Arigatô, meu rei

Para quem não dispensa um sushi, mesmo estando na terra do acarajé, o Soho é uma excelente opção, não só por ter seu cardápio eleito, por dez vezes consecutivas, o melhor restaurante japonês da cidade pela Veja Salvador, mas também pela sofisticação do ambiente. Localizado na Bahia Marina, possui uma grande varanda de frente para o Oceano Atlântico. As sugestões da casa são o Teppan yaki (grelhados na chapa, acompanhados de legumes ou risoto), Teppan de frutos do mar e o combinado tradicional. SOHO Restaurante Av. Contorno, 1010 – Pier D, Bahia Marina (71) 3322-4554 www.sohorestaurante.com.br

De costa a costa Comandado pelo chef espanhol Tako Pezanoga Larrea, o Mar na Boca é uma opção para quem prefere um restaurante de pratos variados. A casa está situada em uma região bem charmosa de Salvador, o Corredor da Vitória. Além da comida espanhola tradicional, o cardápio traz interessantes opções da cozinha mediterrânea, como a Minipaella de arroz negro (foto). A sugestão de degustação fica por conta do Miniceviche Mar na Boca, Minipaella de arroz negro, Pimiento del piquillo recheado de peixes e camarões, Gambas al ajillo e, de sobremesa, Leche frita com sorvete de canela. Mar na Boca Restaurante Rua Aloisio de Carvalho, 2 – Corredor da Vitória (71) 3022-8580 www.marnaboca.com.br

Edição Especial

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XXXIV congresso da sbhci

Muito além da hemodinâmica N

Salvador está sendo palco de um congresso científico com conceito inovador, cujo conteúdo retrata as tradicionais questões da hemodinâmica e envolve clínicos e cirurgiões vasculares em debates que trarão benefícios aos nossos pacientes “HEART TEAM”

O Congresso da SBHCI é um dos maiores em relevância

porque esta Sociedade

Jadelson Pinheiro de Andrade (BA) Presidente da SBC

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Jornal da SBHCI

Quanto mais a gente discute as aplicações clínicas dos procedimentos intervencionistas,

científica na cardiologia tem esse perfil.

a quarta-feira pela manhã, 21 de junho, Marcelo Cantarelli (SP) deu as boas-vindas a todos os congressistas, palestrantes e demais convidados e apresentando os colegas para compor a mesa. Além de Marcelo Queiroga (PB), presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), Jadelson Pinheiro de Andrade (BA), presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), e Walter José Gomes (SP), presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), também participaram da abertura do Congresso os colegas J. Eduardo Sousa (SP), Gilson Soares Feitosa (BA), coordenador do Simpósio para Cardiologistas Clínicos, Oscar Mendiz (Argentina), presidente da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista (SOLACI), e Adriano Dias Dourado (BA), presidente do Congresso. Adriano Dias Dourado, o anfitrião do evento científico, relatou brevemente as principais atrações e sessões criadas exclusivamente para esta edição do Congresso. É o caso do Simpósio para Clínicos, que abriu as portas do evento para que cardiologistas de todo o Brasil pudessem atualizar-se e aproximar-se dos conhecimentos inerentes à hemodinâmica e à cardiologia intervencionista, sem que

melhor é para os pacientes.

Por isso convidamos os clínicos, para propiciar uma discussão maior e melhor.

Walter José Gomes (SP) presidente SBHCI


Congressistas e palestrantes movimentaram a área dos pôsteres, onde 100 trabalhos foram expostos e apresentados.

Pela primeira vez, a SBHCI dedicou um dia e uma sala do Congresso para sessões conjuntas com cardiologistas clínicos, que puderam fazer a inscrição gratuitamente.

Nosso Congresso atingiu, nos últimos anos, um grau de qualidade e complexidade como os Congressos mais importantes do mundo.

Fábio Sândoli de Britto Jr. (SP) e Josep Rodés-

Cabau (Canadá) foram os operadores do quarto caso ao vivo, transmitido do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

houvesse custos na inscrição. Dourado também chamou a atenção para a realização do Fórum de Qualidade Profissional. “Fui defensor da realização desta atividade, pois precisamos levar adiante os assuntos que, geralmente, são discutidos nos corredores”, afirmou o presidente do Congresso. A abertura do evento foi marcada pelo anúncio oficial da campanha “Coração Alerta”, cuja coordenação foi feita por Marcelo Cantarelli. O presidente da SBC, Jadelson Pinheiro de Andrade, exaltou a iniciativa da SBHCI na criação da campanha, que tem a SBC como parceira e fomentadora desta ação inédita. “Não podemos mais conviver com índices tão elevados de morte por infarto no Brasil”, afirma Andrade. “Além de participar ativamente desta campanha, estamos agindo junto ao Ministério da Saúde em diversas frentes e nos ativemos especificamente à questão do infarto para que os serviços de saúde disponham de mecanismos capazes de fazer o diagnóstico precoce.” Marcelo Queiroga lembrou que a campanha começou a ser desenvolvida na gestão de Maurício de Rezende Barbosa (MG), presidente da SBHCI nos anos 2010 e 2011, e ressaltou que é missão de todos – clínicos, hemodinamicistas e indústria – o esforço para informar a população. “Nós já sabemos quais são as causas de in-

farto no Brasil”, afirma Queiroga. “Agora, vamos informar ao público e sensibilizar as autoridades em uma cruzada contra mortes causadas por esta doença.” Sem mais prorrogações, o Congresso foi declarado aberto à programação científica, que teve Sigmund Silber (Alemanha) apresentando a aula inaugural, sobre os 35 anos de história da cardiologia intervencionista. Já com um grupo considerável de congressistas, as salas foram ocupadas. O professor Gilson Soares Feitosa comandou a sessão exclusiva para clínicos, que abordou os fundamentos básicos da cardiologia intervencionista. A sessão, que começou com alguns colegas, ganhou corpo durante as discussões e tornou a sala Pituba concentração de boas discussões que, na tarde de ontem, deram lugar ao Fórum de Qualidade Profissional. Também nesta quinta-feira, no período da tarde, os debates tomaram conta da sala Trancoso, onde foi realizada a primeira sessão conjunta com SBHCI, SBC e SBCCV. Os presidentes das três instituições juntaram-se a importantes nomes da cardiologia brasileira, como Amanda G.M.R. Sousa (SP) e Fábio Jatene (SP), para tratar das controvérsias no tratamento da cardiopatia isquêmica dos pontos de vista de clínicos, hemodinamicistas e cirurgiões vasculares, o “heart team”.

É uma iniciativa extremamente louvável porque temos uma relação muito íntima, necessária e diária. É uma questão de

perseverar ou buscar modelos atraentes para manter o interesse deste público.

Luiz Alberto Mtatos (SP) diretor científico SBC

Adriano Dias Dourado (BA) Presidente do Congresso

DESTAQUES DE HOJE MELHOR CASO DO ANO 8h30 - 10h00 Sala Itapuã

SIMPÓSIO SBC 12h30 - 14h00 Sala Pituba

CASOS AO VIVO

CEDARS - SINAI MEDICAL CENTER 14h30 - 16h00 Sala Itapuã

ENCERRAMENTO 16h00 - 16h30 Sala Itapuã

Foi uma oportunidade excelente para os clínicos ouvirem do experts os detalhes do que eles fazem.

Estou satisfeito com o resultado e esta foi a opnião que ouvi

de todos que se manifestaram.

Gilson Soares Feitosa (BA) coordenador do Simpósio para Clínicos

Edição Especial

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cardiopatias adquiridas

via DE ACESSO radial

Sanjit Jolly MASTER OF SCIENCE EM Metodologia de Investigação em Saúde, pela Universidade de McMaster (Canadá), JOLLY COMENTA O ESTUDO RIVAL, DO QUAL É o investigador principal

Henri Justino

professor associado de Pediatria no Baylor College of Medicine (estados unidos) fala sobre técnicas e fraturas de stents no tratamento em crianças Por João Manica (RS)

Quais técnicas das intervenções em adultos podemos adotar para abordar trombose em crianças ? Muitas das técnicas utilizadas para tratar trombose em adultos são também aplicáveis em crianças. Estas incluem trombectomia, angioplastia com balão e implante de stent. Um dos desafios é a falta de sistemas de trombectomia com cateteres pequenos para crianças menores (ex.: bebês prematuros). Outra grande dificuldade é o fato de que qualquer stent implantado vai necessitar de várias reintervenções para aumentá-los à medida que a criança cresce. Por esta razão, casos complexos de trombose que requeiram stents bifurcados têm de ser planejados cuidadosamente, visando a assegurar que os dispositivos sejam implantados de uma forma que a redilatação seja possível no futuro. O senhor acredita que todas as fraturas de stent na coarctação de aorta devem ser tratadas com implante de outro stent ? De fato, esta é uma preocupação. As fraturas de stent podem ser divididas em dois tipos: radiais e longitudinais. A fratura radial não é incomum na coarctação e aparece, mais comumente, com o Stent Genesis (Johnson & Johnson). Nós acreditamos que este stent não deve ser utilizado em coarctações. Além de ser propenso a fratura, não possui a propriedade de ser dilatado além de 18 mm de diâmetro, o que pode não ser suficiente em muitos adultos. Ainda assim, quando estas fraturas são encontradas, não são associadas com desenvolvimento de gradiente. 8

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Jornal da SBHCI

A fratura nestes stents é causada por fraqueza das dobradiças em sigmóide e é, provavelmente, causada pelo movimento repetitivo da aorta durante o ciclo cardíaco. Se houver, de fato, um gradiente novo como um resultado da fratura, deverá ser implantado novo stent. Fraturas longitudinais são potencialmente mais preocupantes porque resultam em perda de integridade da força radial do stent, e os stents são habitualmente colapsados, causando o desenvolvimento de obstrução no stent fraturado. Nestes casos, o mecanismo deve ser procurado nas artérias pulmonares ou no segmento do ventrículo direito para artéria pulmonar. Essas fraturas longitudinais estão quase sempre associadas com compressão extrínseca causada pela aorta ou pelo esterno. Eu tenho visto fraturas de stents em condutos sem evidência de compressão extrínseca, sendo consequência de seu recuo. Neste caso, outro stent é capaz de vencer este recuo. Em recoarctações, especificamente, fraturas longitudinais de stent não são muito comuns na minha experiência, e eu gostaria de me certificar de que não há compressão contra a coluna vertebral ou outras estruturas. Se a fratura estiver associada à recorrência de um gradiente significativo, em seguida, outro stent (ou cirurgia) deve ser considerado. Finalmente, se a fratura, radial ou longitudinal, resulta em lesão da parede da aorta (ex.: formação de pseudoaneurisma, dissecção), o reimplante de stent deve ser fortemente considerado, e com avaliação para utilização de um stent revestido, dependendo do tipo de lesão na parede aórtica.

Por Guilherme Ferragut Attizzani (Estados Unidos), editor do Portal da SBHCI

Benefícios incontestes em termos de redução de desfechos adversos têm sido demonstrados com o uso da via de acesso radial em comparação à via femoral nas intervenções coronárias percutâneas (ICP). Contudo, a minoria das ICPs é realizada por esta via nos Estados Unidos. O senhor poderia comentar este tema? A via de acesso radial é o método mais efetivo para prevenção de complicações da via de acesso femoral. Entretanto, diferentemente de uma nova droga, a via de acesso radial é uma técnica inovadora que requer treinamento e conhecimento dos médicos. Assim sendo, não pode ser implantada “da noite para o dia”. A via de acesso radial já está se tornando rotineira em diversas regiões do mundo. Dados da Inglaterra demonstram que a porcentagem de uso do acesso radial cresceu de 20% para 60% nos últimos cinco anos e, na Suécia, cresceu 70%. Mudanças similares na prática clínica têm ocorrido rapidamente ao redor do mundo. Até mesmo nos Estados Unidos, o acesso radial cresceu de menos de 1% para mais de 10% em menos de quatro anos. Poderia comentar o estudo RIVAL? Foi um estudo internacional multicêntrico randomizado do uso do acesso radial comparado ao acesso femoral para realização de angiografia e ICP em pacientes com síndromes coronárias agudas, com e sem supra de ST. Foram randomizados 7.021 pacientes em 158 hospitais de 32 países (incluindo o Brasil). Trata-se do maior estudo já realizado para responder a questões relacionadas ao acesso vascular otimizado para ICP. O estudo demonstrou taxas similares do desfecho primário combinado de morte, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral ou sangramentos maiores na comparação das vias radial e femoral. Entretanto, o estudo demonstrou redução de mais de 60% de complicações vasculares maiores favorecendo a via radial. Adicionalmente, os pacientes preferem o acesso radial para seu próximo procedimento, além das taxas de sucesso terem sido consideravelmente elevadas e comparáveis entre as vias testadas. Vale a pena destacar que observamos interação significante com benefício do acesso radial na redução do desfecho primário em centros de alto volume de utilização da via radial (tercil mais elevado) e em pacientes com IAM com supra de ST. Tais achados foram replicados recentemente em outro estudo realizado na Itália, chamado RIFLE STEACS trial. Qual a melhor maneira de se implementar o uso rotineiro da via radial? A melhor forma é que os médicos sejam orientados por um “proctor” para seus casos iniciais, caso eles não tenham nenhuma experiência. A equipe de enfermagem deve visitar um centro que realize procedimentos pela via radial para ganhar experiência no preparo adequado, bem como no pós-procedimento. Não é comum que, em um centro, um dos médicos passe a utilizar a via radial enquanto os demais sigam utilizando a via femoral. Uma dica é que quando 3/4 dos médicos “se converterem”, pacientes e enfermeiros começam a questionar por que não utilizar o acesso radial para o próximo caso.


TOMOGRAFIA POR COERÊNCIA óptica

Balões farmacológicos

Bruno Scheller professor de cardiologia intervencionista no Hospital-

Marco Costa

diretor do Centro de Pesquisa e Inovação do Instituto Harrington Heart & Vascular (Estados unidos) COMENTA O status atual dos estudos sobre TOMOGRAFIA POR COERência óptica (OCT) Por Carlos Campos (SP), editor do Portal da SBHCI

Baseados nos resultados do estudo CLIOPCI, já podemos considerar a OCT uma ferramenta para guiar a intervenção coronária percutânea (ICP)? O estudo CLI-OPCI foi o primeiro passo para construir o conceito de ICP guiada por OCT. Infelizmente, o estudo tem limitações metodológicas importantes e ofereceu pouco em termos de nos orientar sobre como utilizar OCT na prática diária. Fiquei surpreso com a diferença de desfechos – particularmente achei excessiva a incidência de mortes no grupo de angiografia –, mas esses são problemas comuns de estudos retrospectivos. Ainda não sabemos como definir os critérios de OCT para guiar ICP.

foi baseado em estudos “retrospectivos” ou patologia (também retrospectivos). O único estudo que utilizou IVUS – ensaio PROSPECT – mostrou que há poucas placas realmente “vulneráveis” após síndromes coronárias agudas. De qualquer forma, há muito já estudado nessa área com OCT. O grupo do Professor Takashi Akasaka (Japão) é pioneiro, mas será importante replicar os resultados por outros grupos. A OCT tem um poder incrível e oferece a oportunidade de realmente estudar aterosclerose. Quais são os principais desafios ? São grandes os desafios. Infelizmente, talvez, a grande questão no Brasil seja econômica, pois nossos médicos são de alta qualidade, acreditam em otimização de procedimentos, têm experiência com imagem, mas foram lentos em utilizar OCT. Acho que, em 2012, todos já saibam das limitações da angiografia. Outra limitação é a dificuldade de demonstrar o valor clínico de um método diagnóstico – não há como tratar um stent com trombose ou reestenose sem imagem detalhada para entender o que deu errado e poder corrigir. Mas provar isso em estudo clínico é complicado. Há ainda limitações logísticas sendo resolvidas, e avanços de software que precisam acontecer – mas isso não é um desafio, é uma melhora.

Como transportar o conhecimento acumulado com o Ultrassom Intravascular (IVUS) para a OCT ? Nosso grupo tem trabalhado nessa direção e espero que, em breve, tenhamos algo que possa guiar o intervencionista – temos um banco de dados enorme com ambos OCT e IVUS. Apresentamos alguns dados no American College of Cardiology (ACC) deste ano e, em breve, o manuscrito será publicado com mais detalhes. Já sabemos que a OCT tem melhor acurácia que o IVUS para medidas de vaso e diferenciação de placa – ou seja, podemos esperar uma chance maior de melhorar os desfechos com uma imaQual a importância da sua reconstrução gem mais avançada e com resolução 20 vezes em 3D para a OCT ? melhor. O problema será determinar os parâEnquanto a reconstrução em 3D for apenas para metros e propor métricas. Isso vai depender de apresentação, o valor clínico será limitado. Mas, estudos prospectivos. quando utilizarmos a informação volumétrica (3D), acredito que poderemos fazer progresso no Como está o estudo da aterosclerose e placa tratamento de doença coronária depois de stents vulnerável pela OCT ? farmacológicos. O futuro será um método único, Primeiramente, é necessário acreditar no concei- que vai proporcionar anatomia e fisiologia vascular to de placa vulnerável, o que precisa ser revisto, pois – digo, um único método, único cateter.

Universidade de Saarland, em Hamburgo (Alemanha) Por Guilherme Ferragut Attizzani (Estados Unidos), editor do Portal da SBHCI

O senhor tem estudado o uso dos balões farmacológicos no tratamento da reestenose intrastent de stents não farmacológicos exaustivamente, tendo demonstrado recentemente resultados sustentados em seguimento de longo prazo (J Am Coll Cardiol Intv. 2012;5:323-330). Trata-se de um conceito verdadeiramente interessante, já que evita a dupla camada de metal, bem como o excesso de exposição a polímeros. O senhor acha que dispomos de dados suficientes para passar a utilizar os balões farmacológicos em detrimento dos stents farmacológicos no tratamento da reestenose intra-stent de stents não farmacológicos? E quanto à reestenose de stents farmacológicos? Para o tratamento da reestenose de stents não farmacológicos (RSNF), nós temos dados consistentes de diversos estudos randomizados com balões eluidores de paclitaxel. No estudo PEPCAD II, o balão farmacológico foi superior ao implante de stents farmacológicos no tratamento da RSNF. Adicionalmente, o mesmo tipo de balão farmacológico (SeQuent Please) mostrou-se benéfico no tratamento da reestenose de stents farmacológicos (Habara Et Al. Jacc Cardiovasc Interv. 2011;4:149-154 e Rittger Et Al. J Am Coll Cardiol. 2012;59:1377-1382). Assim sendo, eu acredito que os balões farmacológicos se tornarão o novo padrão de tratamento, tanto para reestenose de stents farmacológicos quanto não farmacológicos. De quais evidências dispomos para o tratamento das estenoses arteriais dos membros inferiores com balões farmacológicos? Há quatro estudos randomizados positivos para o tratamento de estenoses em artérias dos membros inferiores. Adicionalmente, dados provenientes de registros demonstraram bons resultados para lesões muito longas e difusas em territórios arteriais mais distais dos membros inferiores. Há diversos estudos randomizados em andamento com o intuito de investigar este tema. Eu espero que, em poucos anos, o uso de balão farmacológico passe a ser padrão no tratamento das estenoses arteriais periféricas. Edição Especial

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ACONTECEU NO CONGRESSO RECONHECIMENTO

Justa homenagem

NOVA LITERATURA

A SBHCI homenageou três grandes expoentes da cardiologia nacional como forMa de agradecimento por suas brilhantes CONTRIBUIções em prol do crescimento de nossa área de atuação

À direita, J. Eduardo Sousa (SP), editor do livro. À esquerda, José Ribamar Costa Jr. (SP), um dos investigadores do Estudo DESIRE.

Amanda G. M. R. Sousa (SP)

Jadelson Pinheiro de Andrade (BA) Heitor Ghissoni de Carvalho (BA)

ARIE FELLOWSHIP

Durante o Congresso deste ano, uma comissão da SBHCI realizou entrevistas com os médicos pré-selecionados que se candidataram ao Programa Arie Fellowship, edição 2012. A análise dos candidatos foi feita em parceria com Kevin J. Croce (Estados Unidos), preceptor do Brigham and Women’s Hospital (Harvard Medical School), instituição onde o médico selecionado permanecerá por dois anos como estagiário, participando dos projetos científicos. Em breve, o candidato contemplado será anunciado no Portal da SBHCI e no Jornal da SBHCI. Na foto ao lado, Marcelo Queiroga (PB), presidente da SBHCI, e Julio Flávio Marchini (RS), que concluiu seu pós-Doutorado durante o estágio nos Estados Unidos.

Dez anos de DESIRE J. Eduardo Sousa (SP) e Amanda G.M.R. Sousa (SP) realizam o pré-lançamento do livro “Registro DESIRE: uma década de emprego clínico dos stents farmacológicos no tratamento da Doença Arterial Coronária”. O livro registra dez anos da evolução do estudo realizado com 4.229 pacientes complexos tratados exclusivamente com stents farmacológicos no HCor, em São Paulo (SP). São 450 páginas com análises dos eventos, 180 trabalhos apresentados no Brasil, na América Latina e Estados Unidos, 22 trabalhos manuscritos e a relação de prêmios conquistados pelo estudo. “Temos o follow up de 97% destes pacientes que receberam o stent farmacológico desde maio de 2002, quando foi liberado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até maio de 2012”, afirma J. Eduardo Sousa. Publicado pela Ed. Atheneu, o livro ainda não foi lançado oficialmente, mas os autores disponibilizaram dezenas de unidades para serem distribuídas gratuitamente durante o Congresso.

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LANÇAMENTO DE CAMPANHA

Campanha inédita a sbhci, em conjunto com a sbc, anunciou o lançamento dA campanha “coração alerta”, um projeto que tem a missão de reduzir as mortes por infarto EM TODO O BRASIL Na quarta-feira, dia 20, a SBHCI anunciou o lançamento oficial da campanha “Coração Alerta”, um projeto realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Esta é a primeira vez que a SBHCI desenvolve uma campanha em âmbito nacional cujo objetivo é alertar a população sobre a importância da prevenção, tratamento e redução do risco de morte no infarto agudo do miocárdio. É fato notório e conhecido por todos os cardiologistas que as doenças cardiovasculares respondem por 30% das mortes no País. “As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, em especial o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC)”, afirma Marcelo Queiroga (PB), presidente da SBHCI. Em cálculos rápidos, podemos chegar a números exorbitantes na casa dos 300 mil óbitos, sendo o infarto agudo do miocárdio o agente principal. Algo precisava ser feito! A SBHCI e a SBC assumiram esta missão em nome de todos os cardiologistas brasileiros e para o bem de todos os pacientes que, infelizmente, são diagnosticados tardiamente, ou sequer têm acesso a qualquer tratamento. A campanha “Coração Alerta” vai além dos tra-

dicionais lembretes e informativos sobre cuidar bem da saúde e percorre caminhos inéditos. Tão importante quanto os conhecimentos básicos sobre a manutenção da saúde é convocar a população para agendar uma visita ao cardiologista. Desta forma, passa-se a identificar pacientes com risco de infarto, monitorá-los, preveni-los, diagnosticá-los e encaminhá-los para os procedimentos mais adequados. O resultado será percebido com o aumento de consultas em cardiologistas de todo o Brasil e, por consequência, milhares de vidas salvas graças aos diagnósticos e procedimentos realizados. Para atingir toda a população deste País continental, foi necessário elaborar um planejamento grandioso. A campanha Coração Alerta prevê uma divulgação ampla nos principais meios de comunicação, inicialmente por intermédio do site www.coracaoalerta.com.br, como base de conteúdo para formar e informar o público. “Queremos divulgar a campanha para o maior número de pessoas e fazer com que estejam bem informadas sobre o tratamento adequado do infarto”, afirma Queiroga. A expectativa é que o público entenda como pode prevenir-se, proteger-se e manter-se orientado, tanto para cuidar de si mesmo quanto de seus familiares e amigos.

www.coracaoalerta.com.br

Queremos divulgar a campanha para o maior número de pessoas e fazer com que estejam bem informadas sobre o tratamento adequado.

Marcelo Queiroga (PB) Presidente da SBHCI

Edição Especial

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